Hypancistrus zebra (L46), Quem quer! já se arranja. (ou não)


pandadosmares

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O L46 coloca cerca de 15 ovos, sim não são muitos.

 

Mas existem espécies que apenas colocam 1 por postura, q a desculpa não seja essa.

 

Sim, a reprodução de L46 já é feita à algum tempo, mas em Portugal? Quem o tenha feito que se acuse, que merece parabéns.

 

Pic_564_12.jpg

 

Pic_564_13.jpg

 

Pic_564_14.jpg

 

ao fim de 13 dias já se reconhecem :roll:

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Por acaso cá em Portugal há quem faça a reprodução, mas a titulo particular do L-46. Pois como já disse a Ana, não é comercialmente muito viável.

Lá porque existem espécies que põem 1 ovo e o L-46 põe cerca de 15 isso já o torna economicamente viável?

Realmente não devem estar a contar com as taxas de mortalidade das crias, indivíduos deficientes, taxa de crescimento que é muito lenta (com excelente alimentação), etc.

A reprodução em cativeiro trás muitas vantagens, mas também muitas desvantagens. Basta ver o estado em que se encontram actualmente algumas das espécies criadas em cativeiro, que são altamente susceptíveis a ataques de determinadas doenças ou portadoras de patogénicos resistentes (especialmente por serem criadas praticamente dentro de antibióticos). Para além disso ainda há o problema da consanguinidade que obriga, para que a coisa seja bem feita, a que de vez em quando se recorram aos “selvagens”.

Mais importante ainda e para benefício das populações de pescadores (piabeiros), que dependem para subsistir da captura destas diferentes espécies da Bacia do Amazonas, o que interessa é que se criem os ditos períodos de Defeso, especialmente quando há tão bons resultados, como no caso do Cardinal.

Abraços,

Paulo

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Oi

Há aqui alguém no forum que já teve uma postura com sucesso, eu inclusivé mandei-lhe uma mensagem mas ele não ia vender os pequenitos, acho que eram cinco ou seis.

Quanto à pessoa que diz que costuma ter, a que preços?

Cumps

Cris

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Trash, tal como disse, a pessoa em causa não comercializa também... os poucos indivíduos que consegue que sobrevivam até adultos, são para ele e se “sobrar” alguma vez algum já há montes de amigos à espera…

[]s

Paulo

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Infelizmente continuamos a falar em "economicamente viável", quando deviamos falar em continuação da espécie.

 

No caso do cardinal, os "piabeiros" vendem-nos a 5€, a módica quantia de um saco com 100 peixes nas lojas e afins.

 

Esta é a realidade e não apenas a ilusão, como certos querem dar a intender.

 

 

E ainda falam em bater no ceguinho, só não vê quem não quer....

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Boas,

 

Efectivamente este é apenas um dos muitos peixes que se encontra em perigo de extinção no seu habitat natural.

 

- Melanotaenia Boesmani (Fantástico Peixe)

- Haplochromis obliquidens (Fantástico Ciclideo do Lago Vitória)

- Lepidocephalichthys jonklaasi (Um dos Bótias mais bonitos)

- Scleropages formosus (Uma das espécies de Aroanas)

- Betta miniopinna e Betta persephone (dois tipos de betta)

- Clarias cavernicola (Peixe Gato lindo!!)

- Danio pathirana (Danio Gigante)

- G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] eurystoma (Primo dos Platys viviparo)

- Haplochromis "ruby" (mais um ciclideo africano)

- Haplochromis annectidens (e mais um)

 

Bem isto só para referir alguns.

 

É claro que a ideia dos aquarifilistas é manterem espécies em cativeiro mas, sem que isso represente um perigo para a sua conservação e existência na Natureza.

 

No meu entender é, por isso, de louvar toda e qualquer iniciativa, particular ou empresarial, que permita que continuemos a manter estes e outros peixes, sem os colocarmos em perigo!!

 

É claro que há empresas que ganham muito dinheiro com isto (mas esse é o objectivo de qualquer empresa, certo?), mas que mal é que tem que eu, ou alguém, tente criar algum destes peixes e que, depois, os venda, ofereça, troque ou simplesmente os mantenha?!

 

Nesta perspectiva, não me parece que a questão do "economicamente viavel" se coloque, pois se vamos pensar apenas na vertente do negócio, então mais vale acabarmos com este hobbie, sob pena de "matarmos" tudo que é peixes por esse mundo fora!

 

Acreditem, e algumas pessoas já me conhecem, se estou neste hobbie é pelo prazer que me dá, e quando tenho "excedentes" sejam plantas ou peixes, não os vendo!!! OFEREÇO-OS!!!!!!!

 

Abraços,

 

JNC

 

 

 

 

 

 

-

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Claro que quem cria peixes para alimentar o hobby da aquariofilia tem que ter lucro, pois não trabalham para aquecer…

E realmente os “iludidos” nem sabem que o são… Com que então os Piabeiros vendem SACOS de cardinal às lojas e afins :wink::roll::wink: … Realmente temos gente muito entendida no assunto, não haja duvida… A Realidade é que os Cardinais bem como as outras espécies de peixes capturadas na Bacia do Amazonas, são vendidas em bacias (chamadas pelos locais de Caçapas), podendo cada bacia dependendo da espécie e do seu tamanho levar de algumas dezenas a 1000 peixes. Nenhum Piabeiro que se preze e que quer comer, anda a vender peixinhos os saquinhos de 100… Vendendo cada Piabeiro por semana dezenas de Caçapas (para não dizer mesmo centenas na época alta). Um Piabeiro estabelecido consegue viver e ter as suas coisas vendendo o peixe ao preço a que vende. Para além disso actualmente um organismo oficial (do qual eu não digo o nome senão ficam a saber tanto como eu :) ) criou a “Casa do Peixe” em que tabelou +/- o preço do peixe a fim de proteger os Piabeiros mais “ignorantes” da depredação dos “atravessadores”, pois é nestas instalações que o Piabeiro deve vender os seus peixes caso contrario corre o risco de ser ludibriado.

Como já foi dito o peixe desde que é capturado até que chega ao aquariofilista, já passou por muitas mãos, cada uma como comerciante que é deve ganhar a sua parte, mas quem leva grande fatia do bolo, como as pessoas entendidas sabem, são as companhias aéreas. Felizmente nunca vi nenhum Piabeiro estabelecido (e já vi muitos :) ) a morrer de fome ou a viver mal (evoluindo muitos destes mais tarde ou mais cedo para atravessadores).

 

JNC (intrust). Concordo plenamente contigo quando dizes que o principal objectivo da aquariofilia é manter as espécies que possui em cativeiro e dentro das suas possibilidades reproduzi-las. E claro que é de louvar qualquer tentativa de manter e reproduzir as espécies que mantemos nos nossos aquários.

Mas claro que também concordo que qualquer Empresa (que se digne a chamar como tal) tem por finalidade e até por obrigação ganhar dinheiro.

A Liberdade caracteriza-se por isso mesmo de nós fazermos o que queremos, vender, oferecer, etc.

Mas quer se queira quer não, para ter por agora muitas das espécies que mantemos nos aquários, algumas ainda têm que ser capturadas na natureza. Agora as autoridades oficiais devem criar mecanismos de protecção das espécies, como por exemplo um período de defeso, como o que foi criado com sucesso para os Cardinais.

Sou o primeiro a defender que a captura do L-46 já devia estar proibida, de preferência até os stocks se restabelecerem e no caso de a captura voltar a ser permitida depois disto, que o seja com regras (Defeso, cotas, etc.)

[]s

Paulo

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A informação que indiquei, foi com base nas pessoas que lá vivem, como sabemos existem sempre aqueles que se acham "mais espertos" e não respeitam as regras impostas.

 

Como é óbvio, e nunca esteve em causa, negócio é negócio, mas em todos os casos irá sempre existir predadores ao mm.

 

No que toca a ilusões e a conhecimentos, a questão fulcral é, conseguem arranjar ou não?, visto que como sabem existem várias pessoas interessadas no mm.

 

Ao contrário das adversidades que colocam, são bem vindas as soluções. :wink: e com isso um Happy end :!:

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Pandadosmares, quando te dei essa informação, foi porque já vivi lá, vou lá frequentemente e conheço razoavelmente bem toda aquela zona e o meio de comercialização dos peixes ornamentais. Claro que há predadores e sempre haverá, mas felizmente as autoridades brasileiras já prestam mais atenção a isso, caçando os bio-piratas (infelizmente para nossa vergonha alguns deles portugueses) e fechando empresas que comercializam espécies proibidas (também conheci algumas).

Por que acham que não se pescam nem vendem aos exportadores Cardinais de Maio a Agosto? Porque os Piabeiros não os querem pescam? Ou porque os atravessadores e exportadores não os compram? Claro que não… O que se passa é que a fiscalização é muito apertada nessa altura e os exportadores se querem ter peixe para oferecer têm que ter peixe em stock. Por isso é que a pesar da captura estar proibida, os exportadores continuam a mandar peixe para o exterior, mas o peixe que durante estes meses está na natureza está à vontade para se reproduzir.

[]s

Paulo

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OI!

Conforme o Pandadosmares referiu o que interessa agora é soluções, nalguns exportadores que eu contactei tinham em stock, mas poucos, logo não está proíbida a sua venda, por enquanto, e lógico que se eu adquirir 3 ou 4 exemplares não são para pôr na frigideira é para cuidar deles e se conseguir ajudar à sua não captura em selvagem conseguindo que eles procriassem em aquário, senão também me contento só com a sua beleza durante longos anos, espero!

Cumps

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Boa Tarde,

 

Eles (vocês para quem for) têm o mesmo direito que eu e que todos nós em ganhar a vida e esta actividade é tão digna como qualquer outra.

 

Apenas me "irrita" esta tradicional postura de Português, que só transmite inveja e maldicência, que tenta pôr abaixo alguém que tem o objectivo de fazer algo de novo, desmoralizando e desincentivando.

 

Insisto como disse o Pandadosmares que essa do "economicamente viavel" é treta!!! E só se aplica àqueles que, e não acho que seja o caso de nenhuma das pessoas que manifestou intresse neste fantástico peixe, querem efectivamente fazer concorrência.

 

E mesmo para esses, sim senhor, porque não?!

 

Se conseguirem criar 10 peixes por ano e se o mercado pagar por eles o preço que estabelecerem! Porque não, pergunto outravez?! Pelo menos não estamos a espoliar o rio Xingu dos poucos que ainda restam!!!!

 

Estas são as leis de qualquer mercado oferta e procura. Um desiquilibrio em qualquer destas duas variáveis, reflecte-se, obviamente, na variavel preço. E depois, perguntam? Depois, o mercado está lá!! Para dizer se o preço compensa ou não o esforço, sem que isso se reflicta em "Economicamente Viavel".

 

Mas nos negócios e nos mercados há, ou pelo menos deverá sempre existir e tento que isso aconteça em qualquer situação em que envolvo, uma coisa que se chama ÉTICA!

 

Esta traduz-se em muitas coisas, nomeadamente na não Bio-Pirataria, e para mim, qualquer tentativa de reproduzir em cativeiro espécies "Não Economicamente Viaveis" é pura Ética.

 

Ética em defesa da Natureza, ética em defesa dos "piabeiros", ética contra a especulação e maningâncias dos "atravessadores", enfim, ética a favor deste hobbie que tantos amamos.

 

Mas como infelizmente existem sempre os prevaricadores (veja-se ontem no jogo de Futebol) é necessário criar regras e leis e quem controle e aplique essas leis e regras, e por isso os meus Parabéns ao Governo Federal Brasileiro (no caso vertente).

 

Por isso meus amigos, acho que a atitude de quem já aqui manifestou que pretende tentar a reprodução destes bichinhos em cativeiro, é de louvar e peço, a todos, que participem da melhor forma que puderem e dentro da Lei e da Ética, para que se consiga manter este peixe no Hobbie, sem colocar em causa a sua continuidade na Natureza.

 

Um bem haja a todos e contem comigo no que necessitarem.

 

Abraços,

 

JNC

Ex intrust

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olá a todos!

 

Não quero desvalorizar a vossa conversa, mas tendo em conta o topic, a minha sugstão é a seguinte: Alguém está interessado em estudar/criar um sistema que permita a importação de peixes da bacia do amazonas? isto implica, por exemplo, contactar fornecedores do outro lado do atlântico, estudar a legalidade do processo etc. etc.

Sobretudo ver se é economicamente viavel, já que a única coisa que realmente pretendo é adquir as especies que quero a preços mais baixos (obviamente não recorrendo à Bio-piratia).

Isto talvez pudesse ser conseguido se houver um número razoável de interessados para diluir os custos de transportes e obviamente porque os potenciais fornecedores não vão vender meia dúzia de "bichinhos".

 

Já há pessoal a tentar fazer o mesmo para água salgada. cheers

 

já agora:

Mas como infelizmente existem sempre os prevaricadores (veja-se ontem no jogo de Futebol) é necessário...

não misturem pela amor de deus!!! :roll::lol::lol:

 

Os interessados enviem mp, para se combinar algo!

 

Abraço

-=[ ToOnz ]=-

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Atenção, como já anterirmente foi referido encontro-me a verificar a possibilidade de arranjar os bichinhos aqui falados de outros países que não o Brasil.

 

Mas estas coisas normalmente levam tempo.

 

Vou mantendo todos ao corrente.

 

De qualquer forma todas as hipóteses são válidas, qq coisa já sabem....

 

Que tal um levantamento? Quem quer que se acuse, façamos as coisas á vista de modo a que os próximos saibam como.

 

Obrigado a todos cheers

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Que tal um levantamento? Quem quer que se acuse, façamos as coisas á vista de modo a que os próximos saibam como.

 

tens toda a razão, podes contar comigo cheers

 

Abraço

-=[ ToOnz ]=-

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Zix,

Estou habilitada a responder à sua pergunta, em relação ao peixe da assinatura do PauloSR. Posso-lhe dizer que este espécime é único, pois trata-se de uma mutação que aconteceu na natureza num L-81 (sim… este espécime é selvagem) que foi sugestivamente denominado de L-81 HighFin.

L273-2.jpg
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olá!

 

Eu não faço ideia da burocracia que envolve a importação de especies animais (nomeadamente ictiologicas), mas compreendo que esteja muito bem regulamentada para evitar abusos e desastres ecologicos. Por isso é de prever barreiras legais no Brasil e Portugal.

 

Concordo perfeitamente, qualquer negocio tem de ter lucro e não tenho absolutamente nada contra importadores ou lojas (bem algumas lojas... :P). O que eu quero tentar é precisamente cortar com os intermediários gerando um beneficio para as pessoas que apoiarem, sendo este beneficio o nosso lucro.

Vou investigar e ver se é viável, se não fôr continuo a adquirir como normalmente o faço.

 

De qualquer das maneiras tenho que agradecer toda a informação que tem posto à disposição das pessoas aqui no forúm, acho isso muito simpatico da sua parte!

 

Abraço,

-=[ ToOnz ]=-

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Oi!

Mantenho a minha ideia inicial a um preço competitivo compro uns 4, mas se o preço descer posso comprar mais.

Volto a repetir que alguém aqui do fórum já fez criação desta espécie.

Cumps

Cris

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Caros esta é a Legislação em vigor para a CEE

 

http://europa.eu.int

 

Naturalmente pode faltar qq coisa, mas se alguém quiser esclarecer, é bem vindo.

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As noticias que têm aparecido sobre os preços não são agradáveis...

 

o importante é não se ficar excessivamente entusiasmado com a ideia, pq o bichinho que nós queremos é um autentico "Luxo".

 

Mas a pesquisa continua...

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Boa Noite,

 

Após alguns dias de defeso :wink: estou hoje em condições de dar mais algumas informações a todos os interessados... Boas :? e Más :cry: !!!!

 

Quais é que querem primeiro???

 

Ok, as boas! :)

 

Estive ao telefone algumas horas para o Brazil (como vos disse tenho algumas boas relações por lá) nomeadamente com o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), com a SBI (Sociedade Brasileira de Ictiologia) e a ainda com o Dr. Ricardo Santana da Universade Federal da Paraíba!!

 

Com isto, consegui muitas mais informações sobre o L-46 e outros peixes, bem como sobre aquilo que se passa realmente por lá!!

 

Ok, já sei, onde é que estão as boas notícias??!! 8)

 

O L-46 não está, não esteve e não parece que venha a estar em risco de extinção!!!

 

Para quem tiver paciência :D deixo, no fim do post, uma listagem geral dos peixes Brasileiros em vias de extinção, gentilmente cedida pelo Dr. Ricardo Santana!! :)

 

O que acontece e como já foi dito pela Srª DªAna_Lima_Pereira é que foi instituída (sim!!! Já foi instituída e está neste momento a decorrer!!!) uma época de defeso (entre Maio e Agosto), mas que abrange não só o L-46, como muitas outras espécies de peixes!!!

 

A sua exportação não está proíbida, está sim, limitada aos stocks existentes nos exportadores, pelo menos durante esta época de defeso!

 

Ok, já sei, onde estão então as más notícias?!! :cry:

 

Pois, elas existem!!

 

Como sabem, já foi referido aqui neste tópico, ao contrário de outros peixes que são apanhados "ao magote" o L-46 é capturado individualmente, por mergulhadores experientes em zonas do Rio Xingu muito complicadas, pois são zonas profundas e com correntes muito fortes!

 

Segundo informações que obtive junto do IBAMA, posteriormente confirmadas quer pela SBI, quer pelo Dr. R. Santana, o L-46 só existe no Rio Xingu (já todos sabíamos) mas, neste, só ocorre em três locais específicos.

 

Ora, neste momento (e isto também tem ajudado a repovoar o Rio Xingu com mais L-46) duas dessas zonas são praticamente impraticáveis para a captura do L-46!

 

Em virtude da construção do aproveitamento hidrico de Belo Monte (o maior do Xingu), as profunidades médias nestes locais passou dos cerca de 9-12 metros, para entre 20-25 metros, o que dificult ainda mais a captura destes peixes!!!

 

É esta, uma das razões, pelas quais o preço do peixe é tão elevado!!! Digo uma delas, porque não é a principal, pois neste momento, cada L-46 vivo é pago ao pescador a aproximadamente € 3!!!

 

Por fim, informo que tenho em vista duas possibilidades de importar alguns peixes menos comuns, entre os quais os L-46 (Atenção: para já não passam de possibilidades e vou-vos mantendo ao corrente), de duas origens distintas, com preços FOB entre os €38 e os €50 cada um!!

 

Aqui fica a lista de peixes em vias de Extinção:

 

Abraços,

 

JNC

 

CLASSE ELASMOBRANCHII

FAM. RHINCODONTIDAE

Rhincodon typus (Smith, 1828) [1, 3, 4]

FAM. CETORHINIDAE

Cetorhinus maximus (Gunnerus, 1765) [1, 3, 4, 5]

FAM. GINGLYMOSTOMATIDAE

Ginglymostoma cirratum (Bonnaterre, 1788) [3]

FAM. ODONTASPIDIDAE

Carcharias taurus Rafinesque, 1810 [3, 5]

FAM. LAMNIDAE

Carcharodon carcharias (Linnaeus, 1758) [1, 3, 4, 5]

FAM. MEGACHASMIDAE

Megachasma pelagios Taylor, Compagno & Struhsaker, 1983 [1]

FAM. TRIAKIDAE

Galeorhinus galeus (Linnaeus, 1758) [1, 4]

Mustelus fasciatus (Garman, 1913) [1]

FAM. CARCHARHINIDAE

Carcharhinus limbatus (Valenciennes, 1839) [3, 4, 5]

Carcharhinus maou (Valenciennes, 1839) [3]

Carcharhinus limbatus (Lesson, 1830) [3, 5]

Carcharhinus obscurus (LeSueur, 1818) [3, 5]

Carcharhinus plumbeus (Nardo, 1827) [3, 5]

Carcharhinus signatus (Poey, 1868) [3]

Prionace glauca (Linnaeus, 1758) [3]

FAM. SQUATINIDAE

Squatina guggenheim Marini, 1936 [1, 3, 4]

FAM. PRISTIDAE

Pristis pectinata Latham, 1794 [1, 3, 4, 5]

Pristis perotteti Müller & Henle, 1841 [1, 3, 4, 5]

FAM. RHINOBATIDAE

Rhinobatos horkelii (Müller & Henle, 1841) [1, 3, 4]

FAM. POTAMOTRYGONIDAE

Potamotrygon henlei (Castelnau, 1855) [1]

Potamotrygon leopoldi Castex & Castello, 1970 [1]

FAM. MOBULIDAE

Manta birostris (Donndorf, 1798) [3]

Mobula hypostoma (Bancroft, 1831) [3]

CLASSE ACTINOPTERYGII (=OSTEICHTHYES)

FAM. OSTEOGLOSSIDAE

Arapaima gigas (Cuvier, 1829) [1, 5]

FAM. CLUPEIDAE

Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1879) [3, 4]

FAM. ANOSTOMIDAE

Leporinus garmani Borodin, 1929 [1]

FAM. CRENUCHIDAE

Characidium alipioi Travassos, 1955 [4]

Characidium fasciatum Reinhardt, 1866 [1]

Characidium grajahuensis Travassos, 1944 [1, 4]

Characidium lagosantensis Travassos, 1947 [1, 2]

Characidium lauroi Travassos, 1949 [4]

FAM. CHARACIDAE

Brycon bahiensis Günther, 1864 [1]

Brycon devillei (Castelnau, 1855) [1]

Brycon erythrura Fowler, 1941 [1]

Brycon lundii Reinhardt, 1874 [1]

Brycon orbignyanus (Valenciennes, 1849) [2]

Catabasis acuminatus Eigenmann & Norris, 1900 [1, 3]

Cheirodon parahybae Eigenmann & Eigenmann, 1915 [4]

Colossoma macropomum Cuvier, 1818 [1]

Compsura heterura Eigenmann, 1915 [1]

Coptobrycon bilineatus (Ellis, 1911) [3]

Glandulocauda melanogenys Eigenmann, 1911 [1, 3]

Glandulocauda melanopleura Eigenmann, 1911 [1]

Hemigrammus brevis Ellis, 1911 [1]

Henochilus wheatlandii Garman, 1890 [1]

Hyphessobrycon duragenys Ellis, 1911 [3]

Hyphessobrycon flammeus Myers, 1924 [1, 4]

Hyphessobrycon melanopleurus Ellis, 1911 [3]

Hyphessobrycon parvellus Ellis, 1911 [1]

Hysteronotus megalostomus Eigenmann, 1922 [1]

Mimagoniates lateralis (Nichols, 1913) [1, 3]

Mimagoniates sylvicola Menezes & Weitzman, 1990 [1]

Moenkhausia doceana (Steindachner, 1876) [1]

Moojenichthys myersi (Ribeiro, 1956) [1]

Myleus altipinnis (Valenciennes, 1849) [1]

Nematocharax venustus Weitzman, Menezes & Britski, 1986 [1]

Oligobrycon microstomus Eigenmann, 1915 [1, 3]

Oligosarcus solitarius Menezes, 1987 [1]

Rachoviscus crassiceps Myers, 1926 [1, 3]

Rachoviscus graciliceps Weitzman & Cruz, 1981 [1]

Spintherobolus papilliferus Eigenmann, 1911 [1, 3]

Stygichthyss typhlops Brittan & Böhlke, 1965 [5]

Tetragonopterus gibbosus Steindachner, 1876 [1]

Thrissobrycon pectinifer Böhlke, 1953 [1]

FAM. AUCHENIPTERIDAE

Asterophysus batrachus Kner, 1858 [1]

Trachelyopterus leopardinus (Borodin, 1927) [1]

FAM. PIMELODIDAE

Acentronichthys leptos Eigenmann & Eigenmann, 1889 [4]

Bagropsis reinhardti Lütken, 1875 [1]

Chasmocranus truncatorostris Borodin, 1927 [4]

Duopalatinus emarginatus (Valenciennes, 1840) [1]

Heptapterus multiradiatus Ihering, 1907 [3]

Lophiosilurus alexandri Steindachner, 1876 [1]

Microglanis nigripinnis Bizerril & Peres-Neto, 1992 [4]

Paulicea luetkeni (Steindachner, 1875) [2]

Phreatobius cisternarum Goeldi, 1905 [1, 5]

Pimelodella kronei (Ribeiro, 1907) [1, 3, 5]

Pimelodella meeki Eigenmann, 1910 [3]

Steindachneridion amblyura (Eigenmann, 1888) [1]

Steindachneridion doceana (Eigenmann & Eigenmann, 1889) [1]

Steindachneridion parahybae (Steindachner, 1876) [1, 3, 4]

Steindachneriodion scripta (Ribeiro, 1918) [1]

FAM. AGENEIOSIDAE

Ageneiosus piperatus (Eigenmann, 1912) [1]

Tetranematichthys quadrifilis (Kner, 1857) [1]

FAM. ASPREDINIDAE

Dysichthys iheringi (Boulenger, 1891 [4]

FAM. TRICHOMYCTERIDAE

Hemodietus passareli Ribeiro, 1944 [4]

Ituglanis parahybae (Eigenmann, 1917) [3]

Listrura nematopteryx Pinna, 1988 [4]

Trichogenes longipinnis Britski & Ortega, 1983 [1, 3]

Trichomycterus paolensis (Eigenmann, 1918) [3]

Trichomycterus albinotatus Costa, 1992 [4]

Trichomycterus auroguttatus Costa, 1992 [4]

Trichomycterus goeldi Boulenger, 1869 [4]

Trichomycterus mimonha Costa, 1992 [4]

Trichomycterus mirissumba Costa, 1992 [4]

Trichomycterus paquequerensis (Ribeiro, 1943) [4]

Trichomycterus trigutatus (Eigenmann, 1918) [4]

Trichomycterus vermiculatus (Eigenmann, 1917) [4]

Trichomycterus travassoi (Ribeiro, 1949) [4]

FAM. LORICARIIDAE

Hemipsilichthys garbei Ihering, 1911 [4]

Kronichthys heylandi (Boulenger, 1900 [4]

Neoplecostomus paranensis Langeani, 1990 [3]

Neoplecostomus ribeirensis Langeani, 1990 [3]

Neoplecostomus varipictus Bizerril, 1995 [4]

Pareiorhinas rudolphis (Ribeiro, 1911) [4]

Pogonopomoides parahybae (Steindachner, 1876) [4]

Pseudotocinclus tietensis (Ihering, 1907) [3]

Rhinelepis aspera Agassiz, 1829 [4]

Rineloricaria pentamaculata Langeani & Araújo, 1994 [3]

Upsilodus victori Ribeiro, 1924 [4]

FAM. RIVULIDAE

Campellolebias brucei Vaz-Ferreira & Sierra, 1989 [1, 5]

Campellolebias chrysolineatus Costa, Lacerda & Campello Brasil, 1989 [1]

Campellolebias dorsimaculatus Costa, Lacerda & Campello Brasil, 1989 [1, 3]

Cynolebias adloffi Ahl, 1922 [1]

Cynolebias bokermani Carvalho & Cruz, 1987 [1]

Cynolebias carvalhoi Myers, 1947 [1]

Cynolebias constanciae Myers, 1942 [1, 5]

Cynolebias myersi Carvalho, 1971 [1]

Cynolebias whitei Myers, 1942 [1]

Cynolebias wolterstorffi Ahl, 1924 [1]

Leptolebias aureoguttatus (Myers, 1952) [1, 3]

Leptolebias citripinnis (Costa, Lacerda & Tanizaki, 1988) [1, 4]

Leptolebias cruzi (Costa, 1988) [1, 4]

Leptolebias fluminensis (Faria & Muller, 1937) [1, 4]

Leptolebias fractifasciatus (Costa, 1988) [4]

Leptolebias marmoratus (Ladiges, 1934) [1, 4]

Leptolebias minimus (Myers, 1942) [4]

Leptolebias nanus (Cruz & Peixoto, 1983) [4]

Leptolebias sandrii (Faria & Muller, 1937) [1, 4]

Rivulus depressus Costa, 1991 [1]

Simpsonichthys constanceae Myers, 1942 [4]

Simpsonichthys whitei Myers, 1942 [4]

FAM. POECILIIDAE

Phalloptychus eigenmanni Henn, 1916 [1]

Phallotorhynus fasciolatus Henn, 1916 [1]

Phallotorhynus jucundus Ihering, 1930 [3]

FAM. SYNGNATHIDAE

Hippocampus erectus Perry, 1810 [3, 4, 5]

Hippocampus reidi Ginsburg, 1933 [3, 4, 5]

FAM. HOLOCENTRIDAE

Plectrypops retrospinnis (Guichenot, 1853) [3]

FAM. SERRANIDAE

Epinephelus itajara (Lichtenstein, 1822) [1, 3, 5]

FAM. GRAMMATIDAE

Gramma brasiliensis Sazima, Gasparini & Moura, 1998 [3]

FAM. LUTJANIDAE

Lutjanus analis (Cuvier in Cuvier & Valenciennes, 1828) [5]

FAM. HAEMULIDAE

Anisotremus moricandi (Ranzani, 1842) [5]

FAM. CHAETODONTIDAE

Chaetodon sedentarius Poey, 1860 [3]

FAM. POMACANTHIDAE

Centropyge autantonotus Burgess, 1974 [3]

Holacanthus ciliaris (Linnaeus, 1758) [3]

Holacanthus tricolor (Bloch, 1795) [3]

FAM. POMACENTRIDAE

Stegastes sanctipauli Lubbock & Edwards, 1981 [5]

FAM. GOBIIDAE

Elacatinus figaro Sazima, Moura & Rosa, 1997 [3]

FAM. MICRODESMIDAE

Ptereleotris helenae (Randall, 1968) [3]

FAM. SCOMBRIDAE

Thunnus maccoyii (Castelnau, 1872) [4]

Thunnus obesus (Lowe, 1839) [4]

FAM. BALISTIDAE

Balistes vetula (Linnaeus, 1758) [3]

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