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MELANOCHROMIS JOANJOHNSONAE

 

 

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Nome da Espécie: Melanochromis Joanjohnsonae

 

Espécie descoberta por Johnson em 1974 que lhe atribuiu o nome de Labidochromis Joanjohnsonae este ciclídeo acabou sendo catalogado em 1982 por Lewis como Melanochromis com base na sua morfologia com este género. No entanto, a sua similitude com o género Labidochromis, nomeadamente a coloração muito idêntica das fêmeas com os Labidochromis Textiles levou A.D. Konings a concluir que estas duas espécies estarão de facto relacionadas entre si.

 

Etimologia: [Melanos = Negro] + [Chromis = Pescado]. O termo JoanJohnsonae foi atribuído em homenagem a Johnson.

 

Ordem: Perciformes

 

Família: Cichlidae

 

Subfamília: Pseudocrenilabrinae

 

Classe: Actinopterygii

 

Género: Melanochromis

 

Espécie: Joanjohnsonae

 

Outras designações da espécie: "Pérola de Kiloma"; Labidochromis Exasperatus; Labidochromis Caeruleus Likomae; Labidochromis Textilis; Melanochromis Exasperatus.

 

Biótopo: África, Lago Malawi. Como Mbuna encontram-se mais facilmente em locais rochosos e pouco frequente em zonas abertas.

 

Clima: Tropical, temperatura entre 24-26ºC

 

Ambiente: Água doce e com um intervalo de profundidades entre 1-5m; PH 7.0-8.5; GH 8-20; DH 10-15

 

Morfologia: Os machos apresentam uma coloração azul brilhante com bandas verticais escuras e nem sempre muito visíveis e com a barbatana dorsal marcada de negro (à semelhança do Labidochromis Caeruleus). As fêmeas apresentam um fundo de cor azul claro onde se sobrepõe um amarelo-alaranjado marcado pelas riscas longitudinais. Quando alevins, ambos os sexos apresentam uma cor alaranjada.

 

Tamanho Máximo: 10 cm

 

Manutenção: Espécie que deve ser mantida em aquários superiores a 200 litros em ambiente rochoso igual a outros Mbunas e por forma a ressalvar a sua territorialidade. É aconselhável manter um macho com duas ou mesmo três fêmeas.

 

Comportamento: Esta espécie é a menos agressiva do género Melanochromis, no entanto, e tendo em consideração o seu carácter de Mbuna, não é muito tolerante para com outros ciclídeos.

 

Alimentação: Omnívora e o mais variada possível. Não esquecer de ministrar Spirulina, Artémia e Larva de Mosquito Vermelho (muito apreciada por esta espécie e pelos demais Mbunas).

 

Reprodução: Espécie altamente prolífera (o tempo mínimo de duplicação da população é inferior a 15 meses). O acasalamento é em T (próprio dos Mbuna's) em que a fêmea deposita os ovos em local já preparado e o macho os fecunda. Posteriormente os ovos são recolhidos pela fêmea que os incubará (incubação bocal) num período de 21 a 30 dias.

 

Marco D'Oliveira Monteiro

 

 

 

Bibliografia:

 

Johnson, D. S., New cichlids from Lake Malawi, 1974;

 

http://www.fishbase.org/

Editado por Marco Monteiro

Marco D'Oliveira Monteiro

APC #195

 

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