Recommended Posts

Publicado

Caros amigos em tempos tive bastantes Guppies e foram morrendo, uma das causa que observei foi que a "espinha dorsal" ao longo dos tempos ia ficando curva, tipo "marreco" ou corcunda e os peixes não movimentavam a cauda como de costume e mais tarde morriam. Alguem sabe me dizer as causa dessa doença? E a cura?

 

Um abraço

Cumprimentos

 

 

Alberto Santos

Publicado:

normalmente essa corcunda é uma caracteristica recessiva que aparece muito devido a cruzamentos entre irmãos.

 

eu tenho cá duas assim, mas andam bem

"Dá um peixe a um homem, e a fome lhe matarás. Ensina-lhe aquariofilia e à fome o matarás" biggrin

 

o meu aquário

Publicado:

Boas, os meus por vezes ficam também tipo "marrecos" e depois ficam muito magrinhos, e um nadar atabalhoado e lento, depois acabam por morrer.

Por incrivel que pareça nunca consegui safar nenhum...

E isto acontece tanto em adultos como em bébés.

 

Penso que nada tem a haver com cruzamentos de irmãos...

Anti-Canon lol

Publicado:

OI

Pois aqui há uns tempos comprei uns guppys e uma das guppys femeas ficou gravida e quando nasceram os guppys um deles, macho, vinha meio torcido, mas ele lá anda .

Se é da consanguinidade não sei porque os guppys que comprei eram vários, não sei se será essa a causa principal....Alguém sabe dizer????

Fiquem Bem

Isa

  • 2 semanas depois...
Publicado:

Olá a todos,

 

Salvo melhor opinião o nome da “ doença “ descrita é endogamia.

Para comprova-lo era necessário confirmar uns quantos detalhes mais mas aparentemente essa é a opinião dos restantes colegas.

Se assim for todos os peixes desse grupo só têm uma solução... serem impedidos de voltarem a reproduzirem-se e eventualmente em último caso a eutanásia de forma piedosa ou não.

Com as minhas melhores saudações

 

Miguel Andrade

 

http://www.viviparos.com

Publicado:

Oi MIguel

Explica aí como se faz para evitar que os guppys se reproduzam????

Os meus passam a vida atras das femeas, é mesmo só comer e femear......as ditas estão sempre prenhas.

Dizes tu acabar com essa deformidade????Matando todos?????Ou só o disforme?????

Grata

Isa

Publicado:

Olá Isa e restantes amigos,

 

Há de facto formas de inibirmos a fertilidade nestes peixes mas o mais seguro e que vos proponho é a separação dos sexos em aquários distintos, o que para alguns de vós não é viável pela falta de espaço.

Quanto à eutanásia peço-vos que considerem apenas métodos mais humanos, isto é, métodos que não façam os peixes sofrer ou que reduzam o seu sofrimento a escassos segundos.

Não vos vou agora dar ideias mas podemos abordar esse assunto se necessário.

Neste caso em particular, Isa, eu aconselho a extermínio dos animais deformados, contudo e dadas as circunstâncias, era preferível acabar com todos, garantindo-se assim que o problema não “ contaminasse “ outros animais descendentes destes.

Apenas quando estamos a falar de espécies extintas na natureza com um número de efectivos já muito baixo em cativeiro é que a gestão de metapopulações nos obriga a temos que usar todos os reprodutores disponíveis, o que implica de facto o recurso a animais aparentemente saudáveis mas que transportam nos seus genes demasiada consanguinidade.

Os ovovivíparos mais vulgares são felizmente tão abundantes que podemos descartar esse esforço por muito sentimentalismo que nos una aos nossos estimados peixinhos.

Com as minhas melhores saudações

 

Miguel Andrade

 

http://www.viviparos.com

Publicado:

OI MIguel

POis neste momento optei por separar o guppy deformado e depois se verá.....

Mas tu falas em exterminar todos os descendentes daquelas fêmeas, e logo daí as proprias fêmeas e os machos, ou entendi mal??????

Quer dizer limpar o áqua, pura e simplesmente????????????

Isa

Publicado:

Olá Isa e restantes amigos,

 

A acção a tomar fica ao teu critério.

Pessoalmente nestes casos não penso duas vezes quando se trata de uma espécie prolífica e fácil de encontrar.

Ao permitirmos a reprodução dos indivíduos ( assim como dos seus parentes e descendentes ) sempre que aparecem sinais fortes de endogamia, estamos a multiplicar o problema, ainda que parte da sua filiação no início possa revelar-se aparentemente “ normal “.

Este tipo de patologia é quase impossível de “ curar “ e transmite-se de pais para filhos.

No máximo dilui-se em populações muito numerosas o que não é em rigor o caso dos grupos que qualquer aquariofilista pode ter, ( ainda que tivesse uma numerosa colónia da espécie num lago de jardim ).

Fica ao critério de cada um de nós acabar com o problema de saúde desses peixes ou deixar expandir esta anomalia, em maior ou menor grau.

Qualquer peixe afectado por este problema congénito transmite-o aos restantes através da procriação, mesmo que o faça com outros geneticamente mais variados ( “ saudáveis “ ).

Reconheço que não é fácil encarar o “ extermínio “ de muitos ou até de todos os nossos estimados peixes, mas há formas e formas de o conseguir.

Aconselho-vos a verem a situação como se se tratasse de uma metamorfose anormal e pouco desejável para a espécie como a da ficção do vampirismo entre os humanos.

Tal como os vampiros “ contagiam “ as suas vítimas após lhes sugarem sangue, estes peixes transmitem o seu problema genético aos seus descendentes pela reprodução.

Em teoria o vampirismo acabaria consigo próprio quando terminassem os seres humanos “ não vampiros “... e na endogamia é praticamente o mesmo.

Com as minhas melhores saudações

 

Miguel Andrade

 

http://www.viviparos.com