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Escrevo este topico pois esstou com urgencia em resolver este caso senao faria uma pesquisa. A minha pergunta é simples: Qual é o nº de femeas para cada macho platy e vice versa. Obrigado

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Julgo que casal seja suficiente, mas se quiseres dar um pouco de descanso ás femeas, 1 macho para 2 femeas. Porque senao os machos vão andar todos atrás da mesma femea e acabam por a stressar.

"Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar..."

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Olá !

 

Há bem pouco tempo atrás defendia essa teoria de 3 fêmeas para um macho ou 2 fêmeas ou seja o que for. Neste momento penso que cada caso é um caso que deve ser avaliado e agir em conformidade.

 

Num aquário de 1 metro muito plantado. 5 machos ou até mais para uma fêmea não chegarão para a stressar. A mesma quantidade de peixes e a mesma proporção machos/fêmeas num aquário "nú" de 20 litros serão altamente prejudiciais à fêmea. Sendo assim, penso que a quantidade de machos para fêmeas deve ser decidida por cada um de nós avaliando o estado de stress das fêmeas (isto se o stress for provocado pelo macho, claro).

 

No entanto, regra geral, nos vivíparos, quanto mais fêmeas para machos menos stress terão as "meninas".

 

Tomás

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Olá José Feijó,

 

Mais uma vez aconselho vivamente a pesquisa porque o tema foi aqui debatido.

Para evitar esse trabalho cá vai algo como o que escrevi anteriormente num tópico parecido :

Na natureza há mais machos ou fêmeas ?

Os números de machos e fêmeas variam consideravelmente de população para população, em todo o caso verifica-se quase sempre uma tendência muito maior para que o número de fêmeas seja superior ao dos machos.

Em muitas espécies os machos coloridos são mais atractivos para os sucessos no acasalamento mas... também são mais evidentes e difíceis de se dissimular do que as suas parceiras, o que é razão mais do que óbvia para serem mais capturados pelos predadores.

Nas águas de origem, as estirpes de selvagens de Platy não são excepção a esta regra, embora o dimorfismo sexual através do colorido não seja tão evidente como nos machos Guppys.

Todos os machos desta sub-família apresentam uma natural menor resistência às temperaturas extremas, à fome e aos agentes infecto-contagiosos.

Em situações de sobrepopulação os machos são mais penalizados do que as fêmeas e verificam-se mais frequentemente entre o sexo masculino as consequências da competitividade pelo espaço e pelos recursos.

Em condições adversas os machos sofrem mais profundamente os danos visíveis no tamanho, no tempo em que atingem a maturidade sexual e na longevidade.

Os machos nunca crescem visivelmente após atingirem a maturidade sexual enquanto que as fêmeas continuam a crescer durante toda a sua existência ( só que isso nem sempre é muito claro à vista desarmada ). O seu crescimento é no entanto mais lento e se começarem a procriar cedo crescem mais lentamente porque gastam muitas energias na reprodução.

Nas regiões mais frias da sua distribuição geográfica, os machos que nascem no início da estação e se tornam sexualmente maduros em cerca de 3 meses acabam por não resistir o suficiente para sobreviverem ao Inverno seguinte. Os machos nascidos no final da estação reprodutiva acabam por atingir a maturidade sexual mais tarde mas podem ainda estar activos até ao fim da estação seguinte.

Em situações ideais e sem uma pressão muito grande por parte dos predadores, os Platys podem atingir numa estação densidades de 400.000 peixes por hectare.

Em aquário não há estações de reprodução nem Inverno, pois a maior parte dos criadores mantêm estes peixes a uma temperatura constante durante todo o ano.

Muitos dos machos Platys vendidos podem inclusivamente ser fêmeas antigas às quais foi aplicada uma técnica de mudança de sexo, induzida por métodos hormonais, conhecida dos « produtores industriais » pouco escrupulosos. Desta forma aproveitam-se de uma tendência natural da espécie a fim de se livrarem das fêmeas que já produziram pelo menos cinco ninhadas de peixes, vendendo-as como machos de grandes dimensões.

E em Aquário qual será a proporção certa entre os sexos ?

Sabemos todos que para assegurar a maior percentagem possível de ovos fertilizados, nas espécies que libertam as suas células reprodutivas na água é necessário de facto juntar vários machos por cada fêmea madura.

Na natureza, muitos Ciprinídeos apresentam esse padrão que é fácil de observar nos nossos rios de finais de Fevereiro até ao início do Verão.

Algumas raras espécies de Poeciliíneos possuem, nomeadamente entre os machos das populações mantidas em aquário, casos de infertilidade masculina, pelo que, depender de apenas um único macho é arriscarmo-nos a não vermos satisfeitos os nossos desejos de reprodução da espécie em aquário.

O que acontece habitualmente é que uma só fertilização com sucesso pode dar origem a várias gestações, pelo que muitas vezes não percebemos que determinado macho é infértil uma vez que a fêmea continua a ser mãe à custa dos invólucros com células reprodutivas inseminadas por outros machos anteriormente, ( as quais podem ser conservadas no seu corpo por muitos meses ).

Assim mesmo, é comum ter sempre mais fêmeas do que machos porque nalguns casos evitam-se dessa forma lutas mais frequentes entre os competidores nas espécies agressivas. A razão mais válida será porém imitarmos a natureza sempre que possível e evitar que as fêmeas sejam molestadas continuamente pelo ardor sexual dos machos destas espécies.

Quem já criou ovovivíparos de curta longevidade sabe perfeitamente o que estou a dizer, pois as fêmeas são constantemente “ massacradas “ pelos seus pretendentes.

Já tive a amarga experiência de ver fêmeas de certas espécies saltarem para fora do aquário pelas mais insuspeitáveis ranhuras porque estavam de facto a ser autenticamente molestadas por uma grande quantidade de machos. Isto pode acontecer nomeadamente em aquários com pouca vegetação e com certas espécies sexualmente muito activas.

Com Platys nunca tive semelhante experiência nos longos anos em que reproduzi esta espécie durante 12 gerações, contudo, precavendo algum “ stress “ às fêmeas sou de opinião que é de se evitar uma tal proporção de machos por cada parceira.

As opiniões são o que são e eu apenas procurei transmitir a minha experiência com algumas justificações que penso que podem ajudar a compreender a minha prática habitual em relação às questões que neste tópico foram tratadas.

Colocar igual número de machos e fêmeas ou mais machos do que fêmeas pode ser tão mau como colocar apenas um macho para 5 fêmeas, até porque, no caso de as mesmas serem virgens todas as crias descenderiam de um pai apenas o que seria fatal ao fim de poucas gerações.

Com as minhas melhores saudações

 

Miguel Andrade

 

http://www.viviparos.com

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Agradeço desde já pelo meu pai as preciosas informações de que nos deram a conhecer. Realmente se tivéssemos mais tempo teriamos feito uma pesquisa mas estavamos de férias num sitio em que os peixes eram todos muito baratos :) e pensamos na possibilidade de comprar platys. Além disso tinhamos acesso reduzido À Internet. Obrigado mais uma vez.

 

 

P.S.Acabámos por não comprar platys mas para a próxima já sabemos :) .

Pedro Feijó

 

"Tristes tempos os nossos em que é mais fácil destruir um átomo do que um preconceito"

Einstein

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Já foi quase tudo dito mas quero partilhar apenas que realmente cada caso é um caso. Já tive platies machos que tudo o que era fêmea servia, e já tive outros completamente monógamos, com preferências por fêmeas azuis. Num caso, quando a fêmea morreu, só quando adquiri outra parecida é que voltou a interessar-se, porque nas outras nem tocava... ainda há quem diga que os peixes não têm personalidade... :)

Elsa Oliveira
elsapoliveira@gmail.com

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boa noite eu tenho um aquario com 1 metro e antes de ontem komprei 3 gupys femeas e 1 macho e tava a ver eles e o macho nao largava 1 das femeas sempre a tras, a noite quando xegai a tal femea tinha morrido:(