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Fala-se muito em overcrowding pra controlar agressão. Mas eu tenho ideia que isso "estupidifica" um bocado os peixes.

 

Eu gosto da ideia de cada peixe conhecer bem todos os outros e, no caso de peixes territoriais, de cada um ter o seu território e de conhecer os territórios dos outros.

 

No que respeita à experiência com o óscar, vou ter que adiá-la pra Janeiro porque ainda não tenho o aquário maior e vou tar for por 15 dias.

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Nao entendo o porque de essa tecnica estupidificar os peixes apenas ficam com mais individuos abaixo na hierarquia para chatear. E o overcrowding nao é por 30000 peixes num aquario, é por mais uns quantos, atendendo a que o volume ideal minimo para um casal de oscars é de 400l dá para ter uma ideia.

 

A ideia do territorio é muito complicada pois em reprodução cheguei a ter um casal a ocupar 1.7 m de um aquario de 2 m e 15 peixes nos restantes 30 cm. Se nao tiveres decoração nenhuma nao existem territorios mas o aquario fica horrivel.

 

E depois é a tal sorte, tive ciclideos a viver em harmonia 3 anos e de repente em um dia acordou mal disposto e matou outro sem razao aparente.

 

Boa sorte

A cavalo da do não se olha o dente

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Isto do estupidificar é um bocado o que se passa também com as galinhas. No campo têm muito mais espaço (e tempo) pra usar a "inteligência" que têm do que no aviário.

 

Eu nunca tive um aquário com muitos peixes e por isso esta ideia é um bocado baseada no que se vê em alguns aquários públicos ou lojas, o que acaba não sendo um bom ponto de partida pra tirar conclusões.

 

Mas tenho curiosidade em saber que vidas levam um conjunto de meia dúzia de ciclídeos e um conjunto de 20. Suspeito que a vida dos 1os não seja menos stressante que a dos 2os. Mas alguém nota por exemplo, menos demonstrações de interesse pelo que os rodeia quando são muitos?

 

Actualmente, como tenho um aquário no meu local de trabalho, passo muitas horas frente a um conjunto de 13 ciclídeos africanos de águas abertas. E dou por mim muitas vezes a pensar que seria excelente que o aquário fosse suficientemente grande pra eles não terem que olhar pras fuças uns dos outros se não tivesses vontade disso. Mas isto já devo ser eu a extrapolar pros peixes as minhas próprias ambições, hehehe.

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Boas,

 

Os ciclideos do tipo do oscar vivem em casal e os africanos grande parte em aglomerados, alem de que os grandes ciclideos americanos sao bastante mais inteligentes que os seus primos africanos.

 

É claro que se tiveres um oscar sozinho num aquario ele sera mais interactivo contigo e te prestara mais atenção do que se o tivesses com + 10 ciclideos, excepto na hora da comida, regra este gajos pensam todos com a barriga.

 

Ver se consigo por aqui umas fotos para veres os meus meninos.

A cavalo da do não se olha o dente

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Tenho desenvolvimentos...

 

Eu tenho um aqua de 80 cm com Julidochromis Marlieri / Multifasciatus / Ocellatus.

 

Em termos de agressividade os Ocellatus (1M, 2F) são os mais dominadores, distribuindo "dentada" a quem se aproximar.. se estiver num dia mau segue-os até onde lhe apetecer.

Os J. Marlieiri eram 2 (desconheço o sexo). Existia alguma agressividade entre os 2.

Os Multifasciatus são 3. Não fazem mal a uma mosca.

 

Recentemente adicionei mais 2 J. Marleiri na tentativa de conseguir establecer um casal. O que acontece é que o aquário animou :lol:

Todos os alementos apresentam sinais de quererem reclamar o seu espaço, incluindo os Multi que reclamam agora para si conchas que era pertença da familia Ocellatus.

 

O aumento da população aumentou-me a luta pelos territórios mas diminiu a violência "gratuita". Existe sim, mas para defender territórios que antigamente eram reclamados pelos Ocellatus. O aumento da população neste caso resultou bem :)

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Ainda bem :lol:

 

Agora a técnica de adicionar peixes pra controlar agressão parece-me que pode ser dividida em 2:

 

- Introduzir poucos peixes destinados a resolver principalmente um problema específico.

 

- Manter o aquário com muitos peixes pra de uma forma geral distribuir agressão.

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Ainda bem :)

 

Agora a técnica de adicionar peixes pra controlar agressão parece-me que pode ser dividida em 2:

 

Para mim, e por experiencia não necessita de ser assim.

 

Tenho um aquário de M'bunas de 240 litros e/ou por inexperiencia e por viver numa zona onde não há lojas que comercializem estes peixes, não me permitindo trocas destes. Juntei numa comunidade variada de 14 peixes apenas duas femêas. Como tenho um Metriaclima Esterae já com 4 ou 5 anos. não há a minima hipótese de haver brigas.Este, sempre que algum dos outros tenta discutir um território com outro ou entra em picardia, ele imediatamente se vai meter entre os dois acabando logo com a briga.

 

Não é nada de epectacular, mas pelo seu temperamento, para mim é uma mascote.

 

Pic_3873_1.jpg

 

A meu ver, se conseguirem ter um dominante, é uma boa forma de resolver os problemas de agressividade.

 

Por outro lado, qualquer que seja a dimensão do aquário, o essencial é conseguir no layout fazer "tocas", territórios para todos os habitantes

Abraços

Zé Néo

 

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Pois, dessa ainda não me tinha lembrado e parece ser uma das melhores soluções.

 

Mas essa tendência pra temperamento de cão pastor tem a ver com a espécie ou também varia muito de peixe pra peixe em cada espécie? Provavlemente as duas...

 

Mas acho que era útil identificar espécies boas candidatas a cão pastor.

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A meu ver, se conseguirem ter um dominante, é uma boa forma de resolver os problemas de agressividade.

 

É uma alternativa mas depende muito do peixe dominante, se for um Oscar nao ha problema porque não é um peixe demasiadamente agressivo mas se for um Citrinellum já não dá... tens de arranjar maneira de o teu peixe maior e dominante ser de uma espécie relativamente pacifica e tolerante :?

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pois...

porque ( verdade de lapalisse ) se for dominante e agressivo, ficamos com o mesmo problema.....

quanto a fazer tocas e delimitar territorio, isso é vivavel, se o peixe ou o casal não considerar o aqua nos seus 99% como seu territorio. E ha muitos casos assim. :D