Arquimedes Publicado: Novembro 15, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 15, 2005 Tens razão, tou a começar a gostar... Mas não tenho calhaus tão grandes. E em relação às tonalidades, nem os calhaus grandes são tão escuros nem os pequenos são tão claros. Têm todos mais ou menos as mesmas tonalidades, com pouca variação. Ou seja, passo a passo: 1º Esferovite em baixo, cobrindo o fundo praticamente todo 2º Calhaus grandes principais e rochas maiores 3º Camada de calhau escuro com 1 a 5 cms de diametro (deve ajudar à sobrevivência de alevins caso apareçam) 4º Plásticos pra conter as praias de areia 5º Areia 6º Calhau escuro pra cobrir os plásticos e delimitar as praias Tenho uma quantidade de rocha que posso dividir nas seguintes categorias: - Calhaus cinza escuros - Lajes de rochas de várias tonalidades, não polida. Algumas parecidas com xistos, outras mármores em bruto e outras alvenaria em bruto; - Rocha vulcânica vermelha, extremamente porosa. Mas não consigo que aquilo pare de largar poeira vermelha. Em princípio não penso usar a menos que descubra como tratar aquilo. - Rochas calcárias brancas. Reagiram ao vinagre e por isso penso que podem servir pra ajudar a manter o PH alto. Pela experiência nas 2 montagens que fiz antes, as lages ficam bem juntas e dão altura, mas chocam com as formas arredondadas e polidas do calhau. Vou tentar no lado esquerdo colocar lages e à direita manter os calhaus grandes. Mas é díficil que não fique uma salganhada. Devido a esta montagem toda, não é possível fazer grandes alterações depois de montado. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Nuno Antunes Publicado: Novembro 15, 2005 Share Publicado: Novembro 15, 2005 As lages que tens chegam para as duas áreas que definiste? Se sim, então ou colocas os outros calhaus no centro (destoam menos) ou então não colocas os grandes e fazes monticulos com os pequenos para protegeres os alevins. Agora é uma questão de acertares as ideias... eu quero é ver fotos disso depois, com e sem o plasma a funcionar. Citar Nuno Antunes Mantenho: Tropheus brichardi ujiji "Katonga" Tropheus moorii Lufubu Apistogramma hongsloi Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 15, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 15, 2005 As lages chegam pros 2 lados e algumas são bastante grandes. Mas não é fácil fazer a transição pros calhaus. Talvez as plantas possam ajudar a integrar mais isto. Quando começar a montar isto (como o aquário foi enviado 4ª feira passada, esta semana ainda espero recebê-lo), vou pondo fotos aqui ainda antes de o encher, só com as rochas principais pra poderes dar uma opinião. Obrigadão. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
antonio silva Publicado: Novembro 15, 2005 Share Publicado: Novembro 15, 2005 Boas, Em primeiro lugar é com satisfação que assisto ao evoluir de um aquário povoado de "Utakas"/ Haplos, para quem já se esqueceu ou desconhece (sim, porque há quem pense que o lago Malawi é apenas um amontuado de calhaus e os unicos habitantes são os M´bunas) as zonas arenosas são predominantes e embora sejam menos povoadas, a coloração e comportamento dos ciclideos que habitam zonas intermédias e arenosas de águas abertas , são no minimo tão interessantes como os populares M´bunas... Quanto á decoração do aquário sou da opinião que se deve recriar o mais possivel o habitat das espécies de Ciclideos em questão, assim sendo, amontoados de pedras em exagero além de ser anti-natural "rouba" o espaço de natação , esse sim , muito importantes para os "utakas"... Para além do mais apenas em casos excepcionais algum destes ciclideos presta alguma atenção ás rochas. Por isso areia com fartura e muito pouca pedra :D Quanto á população tenho algumas das espécies que referes e por experiencia própria desaconselho ter mais de um uma espécie do mesmo género , quando as femeas são muito parecidas o risco de hibridização é muito elevado: Já fui presenteado por 2 vezes com hibridos de Protomelas sp. "taiwan reef" x Protomelas Taeniolatus "nemalanje" , o macho Protomelas Taeniolatus sp. "taiwan reef" mesmo tendo femeas da sua espécie á disposição engraça mais com as P. Nemalanje Embora eu seja apreciador do género "Protomelas" aconselhava-te a variar mais nos generos , por exemplo, uns trios de Otopharinx, Cyrtocara, Lethrinops iriam dar ainda mais vida a esse aquário Para finalizar relembro que a alimentação das Protomelas é basicamente composta por materias vegetais. Citar Cumps António Silva APC#128 Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 16, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 16, 2005 Duplicado Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 16, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 16, 2005 Obrigado Nuno e António por toda essa ajuda. Pois, eu tenho-os alimentado principalmente com dois tipos de comida, mas obviamente toda a gente come das duas. E entretanto, tenho praqui um pequeno grupo de Otopharinx, sim. Em relação à hibridação, apesar de eu não pretender fazer criação, é possível que isso aconteça e alguns sobrevivam, principalmente se parte do fundo que delimita a praias for de calhaus de 1 a 5 cms, o que proporciona excelentes abrigos pra gente pequena. De qualquer forma o máximo que poderá acontecer é eu separá-los pra um aqua de mestiços e mesmo que dê alguns, dificilmente irão sair da ilha. Com o rebentamento do aquário, morreram 5 peixes mas não vou fazer mais aquisições até que a comunidade de habitantes "peça". Já reparei que são peixes que ocupam mesmo a totalidade do aquário de cima a baixo. E na 2ª montagem, com areia, o comportamento deles mudou totalmente. Entretanto, há certas alturas em que eles precisam de abrigos. Até no lago que improvisei no meio da sala isso acontece. Por isso talvez a ocupação de uns 30 cms em ambos os extremos com rochas mais elevadas possa ser conveniente? Bom, isto o melhor é mesmo ir colocando fotos. Amanhã de qualquer forma já tiro fotos às rochas, calhau e areia que tenho por aqui. Espero que o aquário não passe por nenhum ciclo, uma vez que os dois filtros já estão ciclados, parte das rochas também e vou usar a água do lago onde os peixes estão actualmente. Antes de ter instalado o lago na sala, tinha-os em duas caixas de esferovite com um total de 90 litros e tinha que fazer 4 TPA's por dia. Se alguém quiser participar da montagem, na altura ligo uma webcam e através de MSN pode ir dando uma ajuda em tempo real. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 16, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 16, 2005 Aqui vão umas fotos do material que tenho pra decoração: Calhau, areia escura e areia clara. ...........................A.............................B..............................C............... Lago na sala com pedras... e mais pedras. Não posso usar parte das vermelhas porque não param de largar pó. ...........................D.............................E..............................F............... ...........................G.............................H..............................I............... ...........................J.............................K..............................L............... Só experimentei a areia escura, mas não gostei, pralém de não dever ser nada parecido com o que eles têm no ambiente deles. E não contrastava nada com as rochas e calhaus. Dava um aspecto sujo. Como a ideia base de ter um plasma auto-estereoscópico atrás, pralém de causar grandes restrições em toda a zona central, tem o seu quê de estapafurdio, quero tentar compensar com um tipo de decoração de aspecto natural e sóbrio, sem grandes contrastes. Para integrar mais o plasma, estava a pensar em colocar um fundo preto nos extremos de cada lado do plasma. Penso que por um lado, realça as imagens do plasma quando estiver ligado e torna-o impercéptível quando estiver desligado. Ainda andei a ver areias mais pro branco mas pareceu-me que ia resultar num contraste demasiado agressivo. Pelo que vi de fotos do lago mesmo, fiquei com a ideia que a areia era bastante fina e de cor castanho clara, mais próxima da areia do Sahara que arranjei numa praia artificial a uns kms daqui. No que respeita a rochas, gostaria de usar as rochas brancas que actualmente estão no lago, uma vez que irão ajudar a manter o PH alto. Mas ou faço qualquer coisa de jeito com elas ou as escondo atrás e debaixo de calhaus escuros. Talvez se as colocar no canto esquerdo junto a uma piscina de areia possam ficar bem. As maiores piscinas de areia vão ficar ao centro mas não penso que seja boa ideia colocar lá as rochas brancas, uma vez que torna o aquário demasiado simétrico: claro ao centro, escuro nos extremos. Em relação ao resto das rochas das fotos, talvez o melhor seja não pensar nelas e tentar usar só pequenas construções de calhaus redondos grandes que estão no lago também - Foto "D". Excepção talvez às lajes cinza da foto "F" que são bastante grandes, também são cinza e em conjunto formam um recorte bonito que pode ir para o canto direito e podem proporcionar abrigo sossegado a quem dele precisar. Aliás o maior peixe que tenho (e um dos mais bonitos) um macho adulto Copadichromis borleyi red kadango faz umas semanas que está detrás da mesma rocha no lago. Nem sai pra comer, tenho alimentá-lo lá, porque leva pancada do macho Protomelas nemalange red empress que é ligeiramente mais pequeno. Bom, mas de resto, é jogar com o calhau miudo da foto "A" pra delimitar as praias e parte das vezes, fazer a transição das construções de calhau grande prá areia clara. O que acham? Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 22, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 22, 2005 Nem vos passa pela cabeça o que é fazer aquariofilia rodeado de água por todos os lados! O aquário já chegou Madeira no dia 11 (3 ou 4 dias de barco até aqui). Entretanto ainda não foi entregue. Já pedi para me repararem o outro aquário que se partiu devido ao desnível no chão e durante a última semana têm dito todos os dias que estão cá de manhã, não aparecem e dizem que estão cá à tarde e voltam a não aparecer. Pra mandar vir uns peixes de Lisboa, tive que ir à Direcção Regional de Veterinária pra obter licença para os levantar no aeroporto - "Porque é que não comprou os peixes cá?", "Que peixes são?", "Ciclídeos? Que peixes são esses?"; "Porquê de África?","Para onde vão?", "Quais os tamanhos?", "Que tamanho tem o aquário para onde vão?"; "Once vai estar o aquário para podermos ir realizar uma inspecção?"; "Quantos litros vai haver por cm de peixe nesse aquário?"... só faltava ter um holofote apontado à cara. Surreal mas interessante. Quem diz que é preciso muita paciência pra se dedicar aos peixes nem deve estar a pensar nestas coisas. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Bruno Nogueira Publicado: Novembro 22, 2005 Share Publicado: Novembro 22, 2005 Esse testemunho é incrivel! Não esmoreças! Estás a construir um projecto muito interessante, que embora não me tenha manifestado até aqui, tenho acompanhado com muita curiosidade. Força! Citar Bruno Nogueira Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 22, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 22, 2005 Obrigadão Nesta altura só penso mesmo em tirar os peixes do lago. Aqueles desgraçados são os meus herois . Parte deles é selvagem. Num curto espaço de tempo vieram de África pra Amsterdão, de Amsterdão pra Lisboa, de Lisboa pró Funchal, estiverem 15 dias num museu num aquário não ciclado a ver passar continuamente o mesmo programa de "TV" de 15 minutos todos os dias, a seguir mudaram-se, foram felizes por umas horas, foi tudo parar ao meio do chão... viveram uns dias em duas caixas de esferovite comigo a fazer 4 TPA's por dia... e lá estão no lago agora. Ah, e no Museu não estão a ver bem o que é fazer TPA's de 30% num aquário de 840 litros com um balde de água de 10 litros, todas as noites pra cima e pra baixo às escuras num percurso de mais de 100 metros. Selvagens não são os peixes, sou eu que os fiz passar por isto tudo. Os peixes já estão há tantas semanas no lago que os mais pequeninos que só tinham 2 cms já devem ter tido tempo de ter feito a tropa. Por outro lado a coisa má'linda que por lá anda (e o maior também), um macho Copadichromis Borley Red Kadango, nunca mais o vi. É nitidamente um animal selvagem e tá lá por trás de uma rocha. Toda a gente come à superfície menos ele. Tenho que ir alimentá-lo ao lugar. O macho Red Empress empurrou-o pra lá nos primeiros minutos de coabitação e nunca mais o deixou sair. Nos tempos em que viveram no aquário, não houve problemas. Tinham muitas distrações, acho. Depois nas caixas, separei-os. Quando se voltaram a ver no lago, foi um Texas! Espero que esta semana já os possa mudar... mas já não digo nada Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 23, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 23, 2005 Não houve hipótese de reparar o aquário de 840 litros que rachou... não conseguiram descolar os vidros. Teve que ser partido aos bocados pra ir pro lixo. Entretanto, o transitário finalmente marcou a data de entrega para o dia 24 (amanhã) à hora de almoço. Se alguém quiser ajudar/ver a montagem, vou ver se instalo um software pra fazer webcast e assim podem dar ideias à medida que eu vou montando o aquário. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 24, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 24, 2005 Boas. A partir das 16:00 vou iniciar a montagem do aquário. Quem quiser ver a ajudar ao vivo pode ir ao site http://nelsons.superihost.com Tem video e chat online. Depois de fazer login, clicar em Ardeus (tem uma seta verde com a letra V - video) Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 24, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 24, 2005 1ªs imagens (só no fim de semana é que tou a pensar colocar o plasma) Sugestões? Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 25, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 25, 2005 Bom isto do ponto de vista dos peixes, nah deve tar mal: - montes de areia pra pastar e se exibir; - espaço pra nadar; - sugestão de locais pra criar territórios (4 praias); - esconderijos à esquerda e à direita, prós momentos de reflexão; - Zonas de calhau miudo pra aumentar as hipóteses de sobrevivência de futuros alevins. Mas pra mim nah tá apelativo. E as praias parece que têm todas a mesma largura. Como é que raio concilio os interesses dos peixes, com os meus e com o plasma? Semi-plantado? A ideia que me ocorre é apostar nos fetos de java à esquerda, uma vez que devido ao amontoado de rochas tenho onde os prender, vallisnerias à direita, à frente e atrás da laje larga e anubias nas divisórias entre as praias. Nota: Foi uma experiência estranha montar o aquário com uma camera apontada. Mas valeu pela ajuda e sugestões que recebi. Obrigado Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 25, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 25, 2005 Novo arranjo à esquerda Parece que tá difícil fugir à simetria. Eu bem tento... Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 26, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 26, 2005 Aqui vai mais uma foto, já com o plasma. Não vou ligar o plasma durante os próximos tempos para lhes dar tempo de se adaptarem. Assim quando o ligar, vou poder ver melhor o efeito que tem sobre eles. Fiz só um teste de 1 minuto, mas eles assustaram-se e fugiram todos pra um canto. Estou a pensar cobrir o fundo de cada lado do plasma com qualquer coisa preta. Mais uma vez, grandes ou pequenas sugestões pra decoração que não impliquem andar com a areia de um lado pro outro, serão benvindas Entretanto o Red Kadango que tinha passado um mês atrás de um rocha, ocupa agora o topo da hierarquia local. Realmente este pessoal só raramente procura esconderijos e nah quer saber de rochas pra nada, regra geral. Também ainda ninguém reclamou território nenhum, se bem que as raras, lentas e pouco motivadas perseguições ocorrem quase sempre da esquerda pra direita. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 26, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 26, 2005 Mais umas fotos mais próximas: Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Just_me Publicado: Novembro 26, 2005 Share Publicado: Novembro 26, 2005 A mim parece-me que as misturas de cor de pedra e textura estão mal conseguidas...e portanto bastante artificial. do lado direito de quem vê, pedras grandes muito texturadas de um preto acastanhado atrás que depois mudam para a frente numas pedras que parecem pedra pomes roladas e para a esquerda em pedras completamnete lisas e toalmente pretas. á frente voltas a ter novamente pedras pretas roladas e pequenas, mas tudo por grupos... o mesmo aconece do lado direito com pedras brancas pretas texturadas, pretas lisas... para mim uma grande salganhada de pedras, e acho que esse é o grande problema. tentaunoformizar mais as pedras, tirar dai alguns tipos de pedras e fazer uma harmonização das pedras e vais gostar muito mais do resultado. Citar Tantas plantas, tantos peixes, tantas possibilidades... tão poucos aquários! - Me Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Novembro 26, 2005 Autor Share Publicado: Novembro 26, 2005 Tou a ver... obrigado... fez-se um bocado de luz :D Eu tou com demasiados elementos: - Areia - Calhau pequeno rolado cinza, - Calhaus grandes rolados cinza, - Calhau poroso rolado, mais acastanhado e escuro, - Lajes grandes de alvenaria acastanhadas escuras, - Rocha calcária quase branca Acho que tens razão. No que respeita a textura, os 3 primeiros jogam bem juntos. Os 3 últimos mais o 1º também... tirando o problema do choque de formas arredondadas e lajes. Isto fica mais bonito com as texturas irregulares e porosas do que com as lisas. Se fosse para seguir com os calhaus redondos e lisos, não tou a ver que material usaria pra subir nos extremos esquerdo e direito. E tenho que subir. Num aquário com 70 cms de altura, tem que se subir. Por isso parece que o melhor é ir por: - Areia - Lajes de alvenaria - Rocha calcária branca Mas não chega. Não chega por causa da zona central. Na zona central, não posso subir quase nada, por isso lajes não dá. Talvez blocos do mesmo material mais rasteiros, orientados na horizontal em vez da vertical, emergindo da areia? Algo como o que se passa do lado esquerdo à frente nesta foto: (clicar pra ampliar) Tenho ainda a seguinte situação: o calhau pequeno rolado que está principalmente nos extremos. Mantê-lo? Retirá-lo e substitui-lo simplesmente por areia? Tenho um avermelhado muito poroso e irregular, mas não dá pra usar, porque os peixes arranham-se todos. Por outro lado, substitui-lo por areia, retira possibilidades de sobrevivência a eventuais alevins. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Dezembro 2, 2005 Autor Share Publicado: Dezembro 2, 2005 Bom, não tou a conseguir chegar lá. Já substituí uma parte dos calhaus centrais e acho que o lado esquerdo, não tando bom, não ficou pior. Os peixes ajudaram cobrindo as rochas vermelhas centrais de areia. Cada vez mais acho que isto vai ficar melhor com algumas plantas. Isto sem rochas em altura, com um deserto ao centro e sem plantas, fica muito "seco". Parecem poucos peixes (são 13 + 1 pleco) mas enchem o aquário. Eles usam mesmo toda a água que podem pra nadar e não querem mesmo saber de obstáculos nem de grutas. O espaço do lado direito atrás das lajes é mesmo espaço perdido, porque nem passam lá. O estabelecimento de hierarquias em ambiente de espaço aberto é muito diferente do que eu conhecia noutros ciclídeos. Às vezes fazem-me lembrar um grupo de moscar a pairar. Nadam livremente, envolvem-se numa zaragata, continuam... Entretanto o Red Kandango está a fazer um jogo de pressão psicológica impressionante com o Red Empress. Após uma curta fase de perseguição declarada, há dias que simplesmente o acompanha lentamente, forçando-o a avançar e desviar. E o Red Empress tenta a todo o custo salvar a face, evitando fugas e "arranjando desculpas" pra lhe sair da frente, como perseguir um peixe que eu sei que não lhe interessa nada. Entretanto, o plasma já está colocado no lugar ao centro e de cada lado coloquei umas cartolinas pretas brilhantes. Só se sabe que tem um plasma atrás se estiver ligado. Só o liguei por umas 2 horas porque tive que fazer uma demonstração e tirando os 3 Otopharynx juvenis, toda a gente ficou dividida pelos 2 extremos do aquário. Acho que só em Janeiro é que vou fazer a experiência de os deixar 8 horas por dia com TV, durante 2 semanas. Uma diversão que encontrei foi fugir com o rato dos otopharynx que o tentavam comer, hehehe. Devido à necessidade de espaço aberto, acho que a disposição das plantas tem que manter uma grande área livre. Por outro lado, acho ruim que eles se vejam o tempo todo. Se há um casal que quer tar sossegado na praia do extremo direito (a preferida até ao momento), vem logo alguém atrapalhar. Por isso estou a pensar criar uma única zona protegida do lado direito com uma meia lua de vallisnerias. Como o aquário tem 60 cms de profundidade e 70 de altura, continua a haver espaço pra circular em volta das plantas. Mais uma vez, sugestões são benvindas Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Dezembro 3, 2005 Autor Share Publicado: Dezembro 3, 2005 Consegui uns fetos de java e uma anubias Como consequência, talvez devido a isto ter sido considerado pelos peixes como uma redecoração, a agressividade e a vontade de reproduzir aumentaram. Não demonstram o mínimo interesse em andar próximo das plantas. Haja espaço pra nadar e areia pra sifonar... Os fetos são lentos a crescer por isso não sei daqui a quanto tempo aquela área vai ficar mais composta. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Dezembro 7, 2005 Autor Share Publicado: Dezembro 7, 2005 Já com as Vallisnerias normais e gigantes (direita) e anubias (centro) Agora é esperar 2 anos prós fetos do lado esquerdo crescerem... entretanto as rochas cálcárias da esquerda que eram brancas, já não o são; têm uma camada de algas amareladas em cima e estão mais integradas. As Vallisnerias ajudaram a reduzir um bocado as perseguições sem fim. Quando chegam próximo, a perseguição termina. É considerada zona de paz. As femeas também se refugiam no centro do circulo das Vallisnerias quando a pressão aumenta. Até ao momento não têm implicado deamsiado com as plantas. Uma dentada ou outra nas vallisnerias que ainda não faz mossa e que espero que não se torne um hábito. Entretanto, encomendei 3 Aulonocaras baenchi benga pequenos (não tenho Aulonocaras nenhums neste momento), 2 Protomelas taiwan reef pequenos (o macho anda meio tristonho e assim como assim, no que respeita a Protomelas e hidridação, está tudo perdido mesmo) e uma femea adulta Copadichromis red kadango. Com sorte no início de Janeiro já cá estão. Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Bruno Nogueira Publicado: Dezembro 8, 2005 Share Publicado: Dezembro 8, 2005 As vallisnérias resultaram aí muito bem, está a ficar com ar bastante composto. Fica bem Citar Bruno Nogueira Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Arquimedes Publicado: Dezembro 8, 2005 Autor Share Publicado: Dezembro 8, 2005 Mas no geral, acho que a opinião dos peixes acerca das plantas parece-me negativa, apesar das plantas terem ajudado a que eles não estejam sempre vendo o focinho uns dos outros e as perseguições terminarem mais cedo. Como é que eles se conseguem reproduzir quando há sempre alguém a interromper? Citar Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Bruno Nogueira Publicado: Dezembro 8, 2005 Share Publicado: Dezembro 8, 2005 Não faço a minima ideia, o meu comentário referia-se apenas à parte estética. Em geral posso partilhar contigo alguma da informação que disponho sobre o assunto. A fonte é o "Back to Nature": Ao que parece as espécies desse grupo (Haplochromis), em cativeiro, necessitam de se ambientar bastante bem ou talvez precisem que os individuos amadureçam como adultos. Não há grande coisa que se possa fazer para acelerar o processo com excepção de lhes fornecer uma alimentação variada e criar-lhes as condições ideais para que desenvolvam o seu comportamento natural. Em comunidade, como é o caso, uma única femea é suficiente para proporcionar condições, no entanto é preciso ter cautela para que o macho não passe a vida a direccionar a sua agressividade para ela. Caso a situação se manifeste há que adicionar mais femeas para distribuir a agressividade. Enfim o livro não diz grande coisa sobre o assunto, mas é o que tenho e pode ser que ajude. Fica bem Citar Bruno Nogueira Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Recommended Posts
Join the conversation
You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.