HCFreitas Publicado: Agosto 8, 2005 Publicado: Agosto 8, 2005 Resposta a Hugo RSF: 1.Tens razão no que diz respeito ás minhas intenções: estou muito inclinado para usar água da torneira. Mas não sou estúpido. Se o teste de cobre der valores inaceitáveis, obviamente que não utilizarei água da torneira. E nas trocas de água, farei sempre testes prévios. 2. A minha frase é clara e refere-se a SILICATOS e não a fosfatos. evidentemente, os fosfatos são para reduzir ao máximo possível. 3. Se o randy farley - uma autoridade na matéria - faz um artigo cujo tópico único é a possibilidade de utilização de água da torneira, porquê tanto fundamentalismo? 4. Por último, eu percebo as vantagens da osmose inversa e recomendo-a vivamente. A opção é minha e o risco também. Darei conta dos resultados futuros.
Diogo Lopes Publicado: Agosto 8, 2005 Publicado: Agosto 8, 2005 Olá, Se o randy farley - uma autoridade na matéria - faz um artigo cujo tópico único é a possibilidade de utilização de água da torneira, porquê tanto fundamentalismo? De facto não sei se a água da torneira onde o Randy mora é boa ou má, mas o que te posso dizer com base na minha experiência (trabalhei numa empresa de tratamento de águas e fizémos muitos testes por esse país fora) é que a água em Portugal é das melhores da Europa. De facto em Lisboa e com um medidor de TDS conseguem-se valores próximos de 50 ppm de sólidos dissolvidos o que de facto é espantoso! Já um pouco mais a norte entrando na zona do Oeste a água é de facto muito dura e com valores próximos dos 500 e por vezes até chegando a 700 e 800 (certo Alexandre?). Outro problema em relação ao uso da água da torneira é que não podemos controlar a quantidade de quimicos presentes na água. Aqui e também com conhecimento de causa posso dizer-te que por vezes, grandes quantidades de cloro e outros elementos são colocados na água. Assim, na maior parte dos dias não terás problemas, mas um dia podes destruir tudo o que construis-te para trás! O meu conselho vai para não utilizares, mas como é óbvio tu é que sabes o que melhor se adequa ao teu caso. Não sou fundamentalista (a expressão que usaste) e até já usei neste novo projecto água da torneira, mas quando tiver corais mais exigentes, garanto-te que não o vou fazer! Espero que esta resposta fundamentada com factos te faça mudar de ideia... Abraço, Diogo
HCFreitas Publicado: Agosto 9, 2005 Publicado: Agosto 9, 2005 Concordo com o que foi dito pelo Diogo Lopes. No entanto, penso que existem formas alternativas de lidar com o cloro (repouso, adição de removedores de cloro, etc.). Mesmo a osmose inversa -aqui tenho dúvidas- não retirará todos os químicos presentes na água (retira o cloro???). Vou entrar num campo em que sou quase ignorante, mas julgo que os sólidos dissolvidos não serão todos maus, porventura na sua maioria serão minerais (cálcio, sódio, potássio, magnésio, etc.) que não produzem reacções químicas adversas que afectem os habitantes do aquário. Que proporção de minerais incluem esses 500 ou 600 ppm de sólidos dissolvidos? Também incluem, eventualmente, nutrientes/poluentes, como os nitratos e fosfatos, mas é isso que tenho andado a procurar controlar. A água da torneira também tem que ser consumida pelas pessoas, portanto, muitos dos elementos potencialmente perigosos não podem ser adicionados à água nos procedimentos de tratamento.
HCFreitas Publicado: Agosto 9, 2005 Publicado: Agosto 9, 2005 Esqueci-me de dizer, e isto é importante, que também vou começar por experimentar com corais menos exigentes, o que também pesa na minha decisão.
Diogo Lopes Publicado: Agosto 9, 2005 Publicado: Agosto 9, 2005 Olá, A água da torneira também tem que ser consumida pelas pessoas, portanto, muitos dos elementos potencialmente perigosos não podem ser adicionados à água nos procedimentos de tratamento. Não sei responder às questões que levantaste anteriormente, mas penso que a maioria serão prejudiciais a um aquário de recife. De qualquer forma e pegando na frase que cito, o que é importante é que de facto o nosso nível de exigência e necessidade é francamente menor que o dos corais... Abraço, Diogo
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