Rui Fernandes16 Publicado Julho 10, 2005 Publicado Julho 10, 2005 Boas :D Tenho num aqua de 50cm 2 casais de platis... Tenho-os á 2 meses...e ainda não se reproduziram...hoje comprei outro macho!!! As femeas platis tambem ganham o ponto gravitico certo? A VITÓRIA É PARA QUEM ACREDITA MAIS TEMPO NELA!!!!
MotarSolitario Publicado: Julho 10, 2005 Publicado: Julho 10, 2005 tenta colocar musgo de java pois os platys tem tendencia para comer os alevins. assim sempre se podem esconder algums. quanto ao nº de maxos tenta ter uma porporçao de 2ou 3 femeas para cada maxo.
Rui Fernandes16 Publicado: Julho 12, 2005 Autor Publicado: Julho 12, 2005 Boas...pessoal até agora nada de gravidez...! É mesmo esquisito, porque dizem que os platis se reproduzem tanto quantos os gupys,ou pelo menos quase -Tenho 2 casais. -Temperatura do aqua=28.2cº -Kh=4 -Ph=7.5 -Aqua bem plantado com anubias,cabombas,elodeas,echinodorus,... -Dimensões do aqua=50x30x30 Hoje á tarde vou á sohal,será que devo comprar outra femea? Nota:Eu de vez em quando vejo um macho atrás de uma femea,mas não passa disso... OBRIGADO PELA ATENÇÃO A VITÓRIA É PARA QUEM ACREDITA MAIS TEMPO NELA!!!!
Cyprinodon Publicado: Julho 12, 2005 Publicado: Julho 12, 2005 Olá Rui, Esse assunto já aqui foi várias vezes debatido anteriormente. Era bom que se fizessem mais pesquisas. Entretanto vou voltar a referir o que anteriormente já escrevi sobre o assunto. Os ovovivíparos têm fama de serem fáceis de reproduzir e muito prolíficos com base na experiência com algumas das poucas espécies que o nosso famigerado mercado nos proporciona. Nem sempre é assim, há de facto espécies tão ou mais difíceis de reproduzir como os ovíparos e os ovulíparos que exigem maiores cuidados. Embora se leia habitualmente que para a espécie tal da sub-família Poeciliinae o tempo de gestação seja de tantos dias, isso só é metade da verdade. De facto, em condições “ ideais “ de alimentação e de meio ambiente os peixes “ cumprem “ esses prazos ( mais ou menos ). As espécies mais resistentes e habituadas ao longo de incontáveis gerações ao cativeiro como o Guppy também não fogem muito dessas estimativas independentemente do que eu disse atrás, contudo, infelizmente nem sempre é assim. Se por motivos de stress ou de alguma incompatibilidade com o meio, como valores incorrectos dos parâmetros físico-químicos, a maioria das fêmeas de poecilídeos ( como o Platy ) podem fazer uma “ guerra de nervos “ e adiarem os partos por bastante tempo ( nalgumas espécies para lá dos 9 meses ). Tal como certas (G a m b ú s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] abortam no Outono para não serem surpreendidas pelas baixas temperaturas do Inverno em gestação, outras espécies podem adiar a vindas das suas crias ao mundo devido a súbitas alterações no seu meio ambiente que aconselham um parto noutra altura mais propícia à sobrevivência das crias. Para quando ?... só as progenitoras podem decidir com base em mecanismos que a natureza dotou as suas antecessoras à muitas gerações atrás. Como ultrapassar este dilema ? Tentarmos criar as “ melhores condições “ físico-químicas na água onde vivem, dar-lhes alimentação estimulante ( alimento vivo, por exemplo ), controlar a temperatura ( isto implica por vezes variações térmicas diárias e temperaturas mais baixas no Inverno ), dar-lhes muito espaço e vegetação abundante e... depois de todo este esforço rezar para que não tenha faltado nada, para que a futura mãe não esteja a retardar o parto por motivos de saúde e para que quando voltarmos a olhar para o aquário no dia seguinte eles estejam lá... uma nova geração de Platys. Como tenho escrito em várias mensagens... Nunca usem as chamadas " maternidades " com estes peixes por favor... Estas caixas de tortura apenas funcionam com algumas espécies e têm a desvantagem de causar partos prematuros ou muito prolongados, stress às fêmeas com consequências graves na imunidade, poluição da água através dos alimentos não consumidos ( alimentos não vivos ) e aumentam o canibalismo e a agressividade. O ideal é um aquário muito bem plantado com escapatórias suficientes para se salvar uma boa parte da ninhada. Não interessa salvar TODOS os recém nascidos porque em breve teremos um aquário superlotado com peixes demasiado aparentados para os deixarmos reproduzirem-se entre si. ( A consanguinidade deteriora rapidamente uma população pequena ). Desta forma evitam-se os males da ditas " maternidades " acima apontados, criamos uma atmosfera harmoniosa e natural para os nossos amados peixes e em certas espécies podemos mesmo acabar com os actos desesperados de canibalismo em pouco tempo se os adultos conviverem com crias no mesmo espaço ( mesmo que eventualmente consigam comer algum recém nascido ). Se não for nada disto é porque de facto já nasceram algumas crias nesse aquário mas forma infelizmente comidas pelos outros peixes. Quanto à dita “ mancha de gravidez “... atenção porque ela só é evidente em exemplares selvagens ( mesmo nalguns machos ), sendo por vezes muito difícil de observar em variedades cultivadas devido ao seu padrão cromático. Com as minhas melhores saudações Miguel Andrade http://www.viviparos.com
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