Pedras pretas – 60P


C Mocho

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43 minutes ago, C Mocho said:

acho que a próxima montagem vou usar apenas madeiras e musgos! LOL (Não, não tenho coragem, mas seria interessante!).

Falta-te coragem homem? Com essa idade? Já não devias ter os tintins no sítio!?!?!? Força nisso! Eu apoio e vou dando uns conselhos!

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há 5 minutos, JoseCarlosMarques disse:

Com essa idade? Já não devias ter os tintins no sítio!?!?!?

LOLOL... É por isso mesmo, com esta idade, a fábrica de origem já fechou e também já não há peças de substituição. Ainda por cima, se falamos de tintins, ainda mais resguardo é preciso! LOL

Com esta idade José Carlos, a vida já nos ensinou que nunca devemos ter medo de dar passos em frente, mas também já nos permite ter consciência de algumas das nossas limitações... Por enquanto, ainda não tenho coragem... (está melhor assim?)

Mas vais ficar surpreendido com aquilo que eu ando a "tramar". 😝

Um abraço,

Carlos

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há 2 horas, C Mocho disse:

Sinto a falta de uns tronquitos, acho que a próxima montagem vou usar apenas madeiras e musgos! LOL (Não, não tenho coragem, mas seria interessante!)

Bem, se bem que se afastou do meu esboço inicial, a minha ideia no 80p era ir para a Crenata com apontamentos de acicularis e Eleocharis Parvula, um apontamento de Fetos nos troncos e musgo nos troncos, muito musgo. Aliás, a escolha do meu fundo preto recaída sobre uma escolha dramática em que tinha pensado em troncos cobertos de musgo e tudo o resto que referi... Verde é preto e as sombras dentro do aquário. Acabei, por sugestão de uma pessoa, comprar um tronco que me tramou todo o layout. 

Mas, francamente, posso dizer-te que o uso de musgo é muito trabalhoso...Como poderão existir pessoas a ler e a querer gritar comigo porque têm tufos de musgos (como eu também já tive) que têm musgo este cresce sem fazerem nada e que não dá trabalho nenhum... é verdade para eles. Mas se o quiseres manter são, sim são (o musgo, tal como as plantas vai apodrece do por baixo, ficando sucessivamente fraco.) tens de o manter sobre a tesoura.

Então, tem de existir um trabalho de poda. Assim como um jardineiro que corta e dá forma aos arbustos. Principalmente na altura de podar tornar-se trabalhoso não tanto pelo corte em si mas pela aspiração do que foi cortado. Mesmo com o filtro desligado o musgo espalha-se por todo o lado.  Depois... de pensares que está tudo aspirado... não está, e no próprio dia verificas que está ali, acolá e, no outro dia e depois e depois... No entanto, dependendo de onde se encontram no layout e do seu estado conferem uma beleza diferente daquelas que encontramos nas plantas. 

Em relação ao teu layout, tu próprio disseste, anteriormente e muito bem, que qualquer coisa menos bem a nível de colocação de hardscape já não irias mudar e que estavas a divertir-te e enriquecer com algumas plantas e experiências de ferts. Aquilo que mostra-tes e escreveste agora espelha o que já tinhas dito anteriormente... Por isso não me vou repetir muito . Apenas referir que gosto do teu trabalho. 

Estás satisfeito e quando isso deixar de acontecer (esperamos em breve) vais partir para outro layout. 

 

Editado por Arlindo

Arlindo
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há 12 minutos, Arlindo disse:

tens de o manter sobre a tesoura.

Sim, sim. Esse é que é o problema. Manter um tufo de musgo bonito é razoavelmente fácil para todos nós... Mantê-lo bonito, no sítio que nós pretendemos e com o tamanho adequado é que não é tão fácil assim... Eu nunca consegui controlá-lo como  queria. Consegui tê-lo bonito, mas era ele quem mandava, e eu seguia-o!... Por isso é que disse que "não tenho" coragem, mas tenho sim... não sei ainda  é se estou mesmo para aí virado! 😉

Decididamente, tenho vontade de ter umas madeiritas no aquário! Mas entretanto, este ainda tem umas "coisinhas" para me ensinar... Breve, em termos geológicos será! Para o JoseCarlosMarques vai demorar uma eternidade!... LOL

O que eu acho interessante nos aquários plantados, não é o controlo total de tudo, é a capacidade de adaptação que temos de ter para que tudo flua de modo "natural". A flora e a fauna têm de estar em harmonia. Fazer um desenho é porreiro, imaginar um layout é porreiro, mas é muito mais interessante ir vendo uma montagem evoluir e amadurecer de forma controlada, sem contudo ser excessivamente obsessiva. Vê-la crescer e ganhar corpo.

Eu já disse anteriormente que não considero um aquário um "quadro", para mim é uma "escultura", mas é uma "escultura viva". Se eu procurasse algo inerte e definitivo, trabalharia com barro ou com plasticina, podendo igualmente produzir resultados esteticamente soberbos!... Mas depois aqui, temos os peixinhos, os camarões, caracóis... e as algas! 😏

Creio que as primeiras plantas que alguma tive dentro de um aquário foram talvez as Bacopa e as Elodea (agora Eregia)... Não imaginas as horas, os dias, que eu me perdia a ver o efeito da luz (que nessa altura era naturalmente insuficiente para os padrões atuais e as plantas iam definhando aos poucos)... Os peixes brilhavam mais, as pedras tinham outra cor. Nessa altura eu era um miúdo de 10 ou 11 anos e o aquário estava em cima da escrivaninha... Que prazer eu tinha ao fazer os TPC! (às vezes até me esquecia que tinha de fazer os TPC...)!

Também não é jardinagem, isso é muito redutor. Não consigo conceber um aquário sem pensar na fauna!... É um equilíbrio, é um microcosmos em constante evolução!

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Um abraço,

Carlos

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Pois, se não crescem é porque não crescem... Quando crescem é esta tristeza:

large.2020-11-13-60P.jpg

      

large.2020-11-14-60P.jpg

Dá dó, eu sei, mas daqui a um mês já deve estar tudo na mesma (ou talvez não, se eu conseguir refrear mais um pouco o crescimento. 😏

Editado por C Mocho
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Um abraço,

Carlos

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há 12 minutos, JoseCarlosMarques disse:

Não percebi. Não gostaste do resultado? Olha que está bem bonito!

Obrigado pelo teu apoio José Carlos, mas efetivamente gosto muito mais do “antes” do que do “depois”… Eu sei que de vez em quando é inevitável passar por esta fase e depois recomeça tudo a compor-se outra vez, mas prefiro de longe um aspeto mais despenteado. Assim, como está agora, parece que as plantas são de plástico! LOL

Um abraço,

Carlos

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4 minutes ago, C Mocho said:

Obrigado pelo teu apoio José Carlos, mas efetivamente gosto muito mais do “antes” do que do “depois”… Eu sei que de vez em quando é inevitável passar por esta fase e depois recomeça tudo a compor-se outra vez, mas prefiro de longe um aspeto mais despenteado. Assim, como está agora, parece que as plantas são de plástico! LOL

Ah! Ok. Ok. Eu partilho a tua opinião! Prefiro o antes que o depois, claro. Não percebi foi que te estavas a referir à "tristeza" no depois. Pensei que estavas descontente com o crescimento das plantas 🙂 .

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Boas,

 

bem, que tesourada C. Mocho... realmente o antes é muito mais apelativo, mas de vez em quando sabe bem dar uma tesourada valente nas plantas.

 

Como deixaste a lateral direita mais elevada do que a esquerda, provavelmente vais ter a mesma questão no crescimento das rotalas. Não querias que crescessem equiparadas?

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há 15 minutos, Diogo81 disse:

Não querias que crescessem equiparadas?

Não Diogo, não queria. Como tenho um elemento central muito forte, pretendo desde o início manter uma assimetria evidente. Isso é algo que está patente desde a montagem do hardscape, mesmo sem plantas, a elevação do solo à direita é bem maior do que à esquerda. O que eu tentei foi criar essa assimetria, mesmo colocando as mesmas variedades de plantas de ambos os lados (não nos mesmos locais evidentemente).

Com efeito, recentemente ainda tentei enfatizar mais essa assimetria colocando pela primeira vez uma variedade apenas de um lado (cyperus, à direita), mas não obtive o resultado que queria e acabei por cortá-lo ao mesmo nível da rotala, pelo que agora já não se vê. Ainda lá está, mas possivelmente vai acabar por definhar com falta de luz.

Um abraço,

Carlos

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há 3 horas, C Mocho disse:

Obrigado pelo teu apoio José Carlos, mas efetivamente gosto muito mais do “antes” do que do “depois”… Eu sei que de vez em quando é inevitável passar por esta fase e depois recomeça tudo a compor-se outra vez, mas prefiro de longe um aspeto mais despenteado. Assim, como está agora, parece que as plantas são de plástico! LOL

Tens uns truques que podes fazer mas, terias de cortar um pouco mais para ficares mais ou menos com a altura do corte atual.... Não, não estou a falar da poda invertida nem tão pouco divertida mas da poda"entre molhos" (sim... Estou eu a inventar... 🤣🤣😂😂👌👌

Eu sei é que, tal como eu... não sei se te vais dar ao trabalho. Resulta com plantas de caule. Quanto a ser saudável é questionável mas, como a parte de baixo destas tende a apodrecer, chega a um ponto que tens de as replantar de novo. 

Fica aqui um vídeo.. Também já vi a equipa da Green Aqua utilizar este método. 

 

Editado por Arlindo

Arlindo
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há 15 minutos, Arlindo disse:

Eu sei é que, tal como eu... não sei se te vais dar ao trabalho.

LOL... leste lá atrás aquela parte em que eu assumo que sou um calão?

Sim, fica mais bonito, mas isto dentro de duas semanas já não se nota quase nada, e depois os caules crescerão todos com um ritmo mais uniforme, pois todos apanham mais ou menos a mesma quantidade de luz. Este método, como ele diz, é bastante útil para um aquário num espaço de exposição (ou talvez para tirar uma foto)... Cá em casa, teremos de esperar que cresça!

A poda invertida, mais tarde ou mais cedo terá de acontecer, mas por enquanto ainda não é necessária! Há plantas muito mais exigentes, as rotalas até são bastante tolerantes.

Obrigado pelo vídeo... 😉

Um abraço,

Carlos

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9 hours ago, Arlindo said:

Fica aqui um vídeo.. Também já vi a equipa da Green Aqua utilizar este método.

Que trabalheira que isso ia dar... sou mais adepto do estilo "Mocho". Quando se arruma a casa, deita-se o lixo todo fora, para depois voltar a acumular tralha. Eheh.

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Boas,

Pode ser uma trabalheira, mas tem as suas vantagens. Primeiro ficas com um aquário com muito melhor aspecto do que simplesmente acabado de podar e depois através da poda invertida consegues aumentar a densidade do plantado de uma forma muito mais rápida.

Em plantas como as rotalas h’ra e wallichi, ou até qualquer planta de caule, a poda invertida dá para esconder o desbaste que as plantas sofrem depois de uma sessão de corte, e manter um aquário colorido (já que a parte superior das plantas tem muito melhor aspecto que a inferior)


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há 13 minutos, Diogo81 disse:

Pode ser uma trabalheira, mas tem as suas vantagens.

Claro que tem vantagens, mas tem também momentos próprios. Possivelmente não estamos a chamar "poda invertida" ao mesmo tipo de operação! Para mim, "poda invertida" é arrancar os caules, ou cortá-los rente ao substrato, e depois replantar as pontas que resultaram dessa poda radical. Aproveitar as pontas cortadas para aumentar a densidade de plantação é coisa que sempre faço, no início da maioria das montagens... depois, quando a densidade já é suficiente deixo de o fazer... mas a isso eu não chamo "poda invertida".

Neste momento, ainda não considero a poda invertida necessária ou adequada para este meu aquário. Por enquanto, a parte inferior dos caules apresenta folhas saudáveis, apenas não têm a cor intensa que as pontas apresentavam, mas isso é natural, pois não estavam tão expostas à luz como as zonas superiores. Quanto à densidade, é suficiente para a moita se mover como um todo sempre que eu toco em alguma zona... mais densidade do que esta, suponho que iria impedir totalmente a pouca penetração luminosa que ainda consegue lá entrar (e que já é mínima), envelhecendo assim o conjunto de forma mais prematura. Se a planta tiver luz suficiente, ela se densificará naturalmente, criando não apenas uma, mas duas ou mais brotações.

O que eu não gosto mesmo é de ver as moitas podadas com efeito de topiaria, mas sei que é uma fase pela qual tenho de passar. Dentro de uma semana, já os novos rebentos estarão a despontar e a nova cor a aparecer, dentro de 15 dias já se nota muito menos e passadas 3 semanas não se nota absolutamente nada... o pior é que com o ritmo de crescimento que aqui tenho, daqui a 4 semanas está perfeito, mas já a precisar de uma nova poda! Vou tentar agora tentar controlar este crescimento para ver se consigo passar a podar com menos frequência. Mas o passo entre o mínimo necessário e a subnutrição é ténue.

Um abraço,

Carlos

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há 1 hora, C Mocho disse:

O que eu não gosto mesmo é de ver as moitas podadas com efeito de topiaria, mas sei que é uma fase pela qual tenho de passar. Dentro de uma semana, já os novos rebentos estarão a despontar e a nova cor a aparecer, dentro de 15 dias já se nota muito menos e passadas 3 semanas não se nota absolutamente nada... o pior é que com o ritmo de crescimento que aqui tenho, daqui a 4 semanas está perfeito, mas já a precisar de uma nova poda! Vou tentar agora tentar controlar este crescimento para ver se consigo passar a podar com menos frequência. Mas o passo entre o mínimo necessário e a subnutrição é ténue.

Não podia concordar mais, e aí entra aquele que será um dos aspectos mais importantes no meio disto tudo... ter paciência para deixar as coisas acontecer naturalmente e não cair na tentação de acelerar resultados.

 

Em relação ao controlar o crescimento, aí de facto o desafio será imenso, porque como tu dizes, o encontrar o equilíbrio certo entre dar às plantas somente o que necessitam para crescerem de forma saudável, e deixar as ditas passar fome, abrindo assim a porta ao alguedo, isso é que é difícil. Diria que a única solução é ir diminuindo de forma gradual a fertilização até veres alguma deficiência nas plantas, e aí é só ajustar (o que será muito mais difícil do que soa).

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  • 1 ano depois...
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