ReisJ Publicado Agosto 6, 2016 Publicado Agosto 6, 2016 (editado) Esta espécie de ciclídeo sul americano também aparece referida como Crenicara punctulatum em diversas referências e sites. É um ciclídeo cuja comercialização é pouco frequente. Podem ser encontradas populações selvagens numa vasta área geográfica da bacia amazónica (incluindo Peru, Brazil, Colombia e Equador) e no rio Essequibo, na Guiana, situado entre o rio Orinoco e o Amazonas. Atinge um comprimento máximo de 12 cm, é omnívoro e prefere águas moles e ligeiramente ácidas e temperaturas de 23 a 27ºC. É, todavia, uma espécie descrita como bastante adaptável, sendo que em águas duras a taxa de eclosão e a sobrevivência dos alevins é prejudicada. Ocupa o fundo e o meio do aquário. Tem um comportamento pacífico, podendo ser tímido, e uma característica que partilha com algumas (poucas) outras espécies de ciclídeos de água doce e com muitos dos peixes de recifes marinhos: é uma espécie protogínica, em que inicialmente todos os alevins são fêmeas. Um estudo publicado por Carruth em 2000 descreve como a fêmea dominante de um grupo de fêmeas juvenis se torna sequencialmente num macho, desenvolvendo gónadas masculinas funcionais na maturidade, por influência da organização hierárquica. Esta mudança de sexo foi confirmada através do estudo histológico dos orgãos reprodutores. Fêmeas em isolamento também se transformam em machos. O macho é polígamo, acasalando com várias fêmeas. Os ovos são colocados sobre o substrato, uma pedra lisa ou folha larga, à semelhança de tantos outros ciclídeos sul americanos. São de coloração discreta, com um padrão de xadrez semelhante aos Dicrossus, mas este torna-se mais ténue na maturidade. As barbatanas ventrais das fêmeas são laranja vivo, enquanto que isto não sucede nos machos, que têm o corpo mais colorido e a barbatana dorsal mais longa e ponteaguda. Editado Agosto 10, 2016 por ReisJ
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