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Efectuar a quarentena a peixes recentemente adquiridos é um bom hábito.
A quarentena trata apenas de manter os peixes isolados num outro aquário pelo período de tempo necessário até se ter a certeza que não são portadores de qualquer doença.

Para que serve?
A Quarentena serve para evitar a introdução de novas doenças num sistema estável, e ser capaz de observar melhor os novos peixes para eventuais sinais de doença. Um aquário de quarentena pode também desdobrar-se em aquário hospital para peixes doentes.
Estes aquários hospital são bons pois baixam o custo do uso de medicamentos e mantêm os peixes doentes separados dos saudáveis. A quarentena é provavelmente mais importante para aquários de água salgada e de recife de coral por causa da dificuldade do tratamento das doenças, ou nos peixes de água doce apanhados no meio natural porque estes provavelmente não estão isentos de doenças.

Montar um aquário de quarentena ou hospital:

DEVE TER:
-Bomba de circulação – A circulação do oxigénio é um factor essencial para a sobrevivência dos peixes. As hipóteses de sobrevivência de um peixe doente aumentam bastante se estiverem num aquário bem oxigenado.
-Filtro : de esponja é o ideal - ou de lã de vidro num aquário já estabelecido, de maneira a que não se tenha de estar permanentemente a começar a filtragem biológica do aquário de quarentena .
-Termóstato e Termómetro, (para peixes de água quente).
-Rede para apanhar os peixes.
-Sifão para as TPA's

NÃO DEVE TER
-Substrato: por questões de higiene e facilitar o controle de várias doenças.
-Filtragem Química - carvão activado ou resinas retiram, a maior parte das medicações, inutilizando o tratamento.
-Plantas vivas: não teriam condições de sobreviver seja pelas medicações, ou pela falta de luz, nutrientes etc., e morrendo, comprometeriam a qualidade da água e a saúde dos peixes.
-Troncos, Rochas, e qualquer coisa que altere parâmetros químicos da água.

Num aquário hospital, deve-se efectuar mudanças de água frequentes (inclusive todos os dias). Se possível, efectuar a quarentena a todos os peixes recém adquiridos por um período de cerca de 3 semanas. Durante esse tempo, aclimatar gradualmente os peixes aos parâmetros do aquário a que se destinam: dureza, pH, salinidade, temperatura, etc. Observar e tratar quaisquer sinais de doença.

Nota:

*Não se deve medicamentar peixes em quarentena "apenas para prevenir"
*Tratar apenas doenças evidentes e perfeitamente identificadas.Tratar os peixes de quarentena com um conjunto de medicamentos terá apenas como fim peixes enfraquecidos e bactérias resistentes a antibióticos.
*Nunca usar Carvão Activado pois este neutraliza a acção dos medicamentos.
*Se não se mantiver o aquário montado, deve-se usar água envelhecida para enchê-lo.
Assim: Água envelhecida + Filtro estabelecido = Aquário estabelecido.

Uma vez terminada a quarentena, se se tratou de alguma doença particularmente séria, é bom desinfectar o aquário e restabelecer o filtro biológico.
Lixívia ou água bastante salgada (para água doce) funcionam bem. No entanto deve-se certificar se todos os traços de lixívia são eliminados (bem lavados).
Depois de desinfectar todo o aquário e acessórios com lixívia, o Aquário deverá ser lavado com agua para retirar a lixivia, e após isso, deverá ser cheio de agua durante pelo menos 48H e adicionar 3x mais de condicionador de agua do que a dose recomendada na embalagem. Isto irá garantir que todo o cloro da lixivia será eliminado.


Se não se decidir pela quarentena, não se deve adicionar água armazenada ao aquário que tem os peixes recém adquiridos.

Fontes:

http://www.ciclideos.com/o-aquario-hospital-a48.html
http://arcadenoe.sapo.pt/article.php?id=518
http://ecoanimalblog.wordpress.com/2010/05/18/o-famigerado-aquario-hospital/
http://peixevirtual.blogspot.pt/2012/10/aquario-hospital.html

 

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Anomalias que pudemos detectar nos nossos peixes:

 

- Barbatanas presas (as barbatanas estão dispostas anormalmente perto do corpo).

- O peixe recusa a sua comida habitual por mais de 2 dias.

- Existem pontos visíveis, lesões, ou manchas brancas no peixe.

- O peixe vem respirar à superfície da água.

- O peixe flutua, afunda-se, gira, ou nada de lado.

- O peixe oscila (move-se de um lado para o outro sem progredir para a frente)

- Um peixe normalmente activo encontra-se parado.

- Um peixe normalmente parado encontra-se muito activo.

- Um peixe incha de repente, e não é por ter ovos ou alevins.

- O peixe esfrega-se contra as decorações do aquário.

 

 

Sinais Clínicos Externos Bactérias Fungos Vírus Parasitas Deficiências Nutricionais

1. Hemorragias (olhos, tronco, nadadeiras, boca, abdômen) X X X

2. Lesões corporais (necroses, úlceras e furúnculos) X X X X

3. Manchas despigmentadas (descoloridas) pelo corpo X X

4. Abdômen inchado ou comprimido (barriga seca) X X X X

5. Olhos saltados e córnea opaca (catarata) X X X X

6. Coloração anormal (escurecimento ou palidez) X X X X

7. Excessiva produção de muco no corpo e nas brânquias X

8. Anemia (palidez das brânquias) X X X X

9. Áreas necrosadas e deformidades nas brânquias X X X X

10. Pontos brancos, amarelos ou pretos no corpo (cistos) X

11. Nadadeiras desfiadas ou necrosadas (podridão ou erosão) X X X

12. Deformidades corporais X

 

Alterações de Comportamento Bactérias Fungos Vírus Parasitas Deficiências Nutricionais

1. Perdas de apetite X X X X X

2. Letargia (natação vagarosa ou peixe fica parado) X X X X X

3. Peixes estagnados/parados na superfície da água (asfixia) X X X X

4. Peixes raspam o corpo em alguma superfície (prurido) X

 

Sinais Clínicos Internos Bactérias Fungos Vírus Parasitas Deficiências Nutricionais

 

1. Órgãos internos (fígado, baço e rins) hemorrágicos X X

2. Fluído claro ou opaco na cavidade abdominal X X X X

3. Fluído amarelado ou sanguinolento no intestino X X

4. Lesões (tipo úlcera no fígado) X X X

5. Hiperplasia (aumento de tamanho) de órgãos internos X X

6. Fígado de cor anormal, aspecto friável e margens espessas X X

7. Baço de tamanho aumentado e com margens espessas X

8. Cistos brancos no fígado X

 

Material aconselhado:

 

- Testes da qualidade de água: pH, amónia, nitritos, nitratos

- Sal de Marinho. Não utilizar a maioria dos sais de mesa pois possuem aditivos para evitar a sua agregação. (Kosher ou sal gema são bons)

- Verde de Malaquite

- Azul de Metileno

- Comida com antibióticos

- Remédio com cobre para tratamento de parasitas

- Remédios comerciais, eSHa, JBL, Sera, Flagyl, etc

 

 

Produtos e Tratamentos usados na Prevenção e Controle de Parasitos, Fungos e Bactérias

 

Sal Comum (NaCl)

 

Tratamento:

Banhos 5 min - 30 g/L

Banhos 30-60 min - 2-10g/L

Banhos prolongados para peixes de água fria: 2 a 3gr por cada 100 litros.

 

"1 litro de água do mar contém à volta de 33-34 gramas de sal (cloreto de sódio). Uma colher de sopa cheia de sal marinho grosso equivale a 17 gramas de sal. Ou seja, 2 colheres de sopa de sal num litro de água é a mesma quantidade de sal que existe num litro de água do mar. A Artemia salina, por exemplo, é um crustáceo aquático que vive tanto em zonas costeiras como em zonas de estuário (onde há variações muito grandes de salinidade).

Por outro lado, se adicionarmos 1 litro de água do mar a 100 litros de água doce temos uma salinidade de 1%, algo que quase todas as espécies de peixes toleram bem.

Para efeitos terapêuticos a dose mínima começa entre 1,5 a 2% (menos do que isso não faz nada e mais só deve ser usado em casos em que os peixes o tolerem).

Há muita gente que usa uma salinidade de 1,5% de forma regular, preventiva. O sal, como é altamente solúvel, sai com as trocas de água." José Guilherme 

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Organismo Alvo:

Parasitos/Bact. Externas

 

"Certos peixes não vão tolerar altos níveis de NaCl na água, como por exemplo peixes de couro (sentem ardor e irritação na pele), de casca e muitos de escamas: os tetras em geral (como Neon, Mato-Grossos, do Congo, Pinguins, Hasemanias, Rodóstomus, etc), os peixes gato, Coridoras, Bótias, Lábeos, Otos, Comedores de Algas, Rásboras, Barbos em geral, Discos, Acarás Bandeira, Danios, Piranhas, Pacus. 

Peixes de águas doce e mole, como Neons, sofrerão com aumento de salinidade: o seu metabolismo será afetado, os rins serão sobrecarregados, os peixes gastarão mais energia para viver nesse meio, e assim, viverão menos. Já peixes como Bettas, Tricogasters, Carpas e Kinguios mostram-se mais resistentes ao Cloreto de Sódio, durante os tratamentos, mas dependendo do grau e tipo da doença, o sal sozinho não os salva da morte. Por exemplo, um Betta pode resistir cerca quatro dias em águas de salinidade 11,88 g\L, mas pode tolerar bem, e por mais tempo, meios aquáticos com 6-7g\L de sal."

 

Parte de um artigo escrito por Katsuzo Koike

 

 

Permanganato de Potássio

 

Tratamento:

Banhos 20-30 min - 10g/m3 (ppm)

Indefinido - 2g/m3 (ppm)

Organismo Alvo:

Parasitos/Bact. Externas

 

Tratamento:

Tópico - Solução 0.2% ou seja 2gr para 1000 L

Organismo Alvo:

Fungos

 

https://wattleydiscus.com/raising-discus-babies-preventing-the-30-day-syndrome-with-potassium-permanganate/

 

Azul de Metileno

Tratamento:

Indefinido - 2-3 g/m3 (ppm)

Azul metileno em pó de preferência comprado na farmácia, 10g de AM para 1L de água destilada, e do resultado (sempre bem sacudido mesmo antes de usar), 2,5 ml para 50L de água. Sendo usado em aquário, tem de se ter em atenção o seu uso cuidado, porque dá cabo da colónia de bactérias no filtro.

Organismo Alvo:

Fungos/Parasitas Externos

 

Fluvermal

 

Tratamento:

1 comprimido por cada 50 litros de água, e repetir ao fim de 8 dias. Com TPA a seguir a cada tratamento de 50% a 60%.

Sobre a dose do medicamento há quem refira que não é conveniente fazer a segunda dosagem após os 8 dias, por considerarem excessivo. Por outro lado á quem defenda fazê-lo dizendo que a segunda dosagem é para matar os parasitas que estavam em ovos durante a primeira aplicação.

 

Princípio activo: flubendazol

Organismo Alvo:
Bula do Infarmed: Indicações: Tratamento das parasitoses causadas por: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis (oxiúros), Ancylostoma duodenale. Necator americanus, Taenia saginata. V. Introdução (1.4.1.).

 

Fluvermal é uitlizado contra parasitas internos e externos tipo minhoca, dacty, tenias, ...não para bactérias.

 

O Fluvermal é fatal para as melanoides tuberculatus (Caracóis tuberculatas) e para os caracóis Physa

 

 

Formalina:

Tratamento:

Banhos de 30-60 min - 150-250mL/m3

Banhos de 24 hr - 25-30 mL/m3

Banho ovos 20 min - 600mL/m3

Indefinido - 15-25 mL/m3

Organismo Alvo:

Fungos e Parasitas Externos

 

Sulfato de Cobre

Tratamento:

Indefinido - TA/100=g /m3

 

Organismo Alvo:

Parasitas Externos

 

Triclorfom

Tratamento:

Indefinido - 0,13 a 0,25 g IA/m3

Banhos Prolongados - 1 a 2,5 g IA/m3

Banhos de 1 a 3 min - 10 g IA/L

Organismo Alvo:

Lernaea, Angulus e Ergasilus

 

Oxitetraciclina ou Clorohidrato de Tetraciclina

Tratamento:

Na Ração 10 a 14 dias - 250 a 1800 g/ton

Banhos Prolongados - 20 g/m3

Organismo Alvo:

Bactérias Sistêmicas e Externas

 

Verde Malaquita

Tratamento:

Indefinido - 0,10 mg/L (ppm)

Banho de 30-60 min - 1-2 mg/L (ppm)

Organismo Alvo:

Fungos/Parasitas/Bactérias

 

Tratamento:

Tópico - Solução 1%

Organismo Alvo:

Fungos

 

Importante: As dosagens e produtos acima devem ser indicadas por um técnico responsável após identificação do problema. Outros produtos químicos são usados em piscicultura como no transporte, manuseio e pesagem de peixes onde são utilizados anestésicos que reduzem sua atividade e metabolismo com objetivo de minimizar os ferimentos, o consumo de oxigênio e a excreção de metabólitos tóxicos. A Benzocaína é um dos produtos mais efetivos e pode ser usada nas concentrações de 40 a 80 g/m3 para manuseio e pesagem. Quando colocados em água limpa a recuperação é rápida (1-2 minutos). No transporte a benzocaína pode ser usada em concentrações de 10 mg/l (ou 10 g/m3).

O uso indiscriminado de anestésicos deve ser evitado, pois algumas espécies mais sensíveis podem não tolerar as doses acima apresentadas. Por outro lado, quanto maior a temperatura da água mais rápido o efeito do anestésico. Em geral quanto maior a temperatura menor a dose necessária para sedar os peixes e também menos duradouro o efeito da sedação.

 

Fontes:

http://www.snatural.com.br

 

 

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O stress enfraquece o sistema imunitário dos peixes, levando a um aumento da susceptibilidade à doença. Na realidade, as doenças e agentes patogénicos estão quase sempre presentes nos aquários, mas o sistema imunitário de um peixe saudável irá evitar que estes se tornem um problema.


Alguns dos factores de stress mais comuns são:

- Fraca qualidade de água:amónia e nitritos presentes, ou nitratos muito altos.
-Descuido nasTPA's
-Filtro sem o caudal adequado para o seu aquário (deve ser 5 a 8 vezes o volume do aqua/hora)
- Filtros entupidos ou sem manutenção, deixam a água suja e facilitam a aparição de doenças.
- Variações bruscas da temperatura da água.
- Incompatibilidade de espécies no aquário
-Superpopulação: Peixes a mais no aquário.
- O aquário ser pequeno demais para o peixe (um peixe de 30 cm num aquário de 40 litros)
- A água ser quente ou fria demais para a espécie (peixe-vermelho vs. Peixes tropicais)
- pH errado para a espécie (Discus vs. Ciclídeos Africanos)
- Flutuações de pH superiores a 0.2 unidades por dia
- Protecções ou abrigos insuficientes
- Dureza errada da água para a espécie (Discus vs. Ciclídeos Africanos)
- Oxigénio insuficiente na água
- Nutrição insuficiente do peixe (comida errada, comida não variada).

Cuidados simples como estes ajudam a manter o aquário e os seus habitantes saudáveis.


Na compra de novos peixes tenha atenção a estas características:

- Peixes magros
- Peixes sem apetite
- Natação irregular
- Apáticos e sem brilho
- Barbatanas roídas, fechadas, de cor opaca, ou manchas esbranquiçadas
- Manchas, ou pontos brancos sobre a pele
- Escamas eriçadas
- Abdômen muito distendido, ou volumoso
- Deformidades na coluna
- Olhos opacos e esbranquiçados

Estas são características a evitar, faça uma boa compra, informe-se sobre a espécie e as suas necessidades. :study:

Fontes:
http://aquariofiliabr.blogspot.pt/2007/04/doenas-em-peixes-ornamentais.html
http://www.aquarios.org/2012/03/02/como-evitar-doencas-nos-peixes/http://guppy.petbh.com.br/prevencao.html
 
 

The Manual of Fish Health
Dr. Chris Andrews, Adrian Exell and Dr. Neville Carrington.
New Jersey: Tetra Press, 1988
Este é um livro excelente, e recomendo-o a todos os que se interessam por este tipo de assunto.

Handbook of Fish Diseases
Dieter Untergasser
Translation by Howard H. Hirchhorn
T.F.H. Publications, Inc., 1989

 

 

Contributo de Elaine Thompson
Tradução de Gonçalo Nunes

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Doenças, Causas, Sintomas e Tratamento

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ACIDOSE:

pH 5,5 ou menor.


Sintomas: eriçamento das escamas e barbatanas fechadas, o peixe nada em círculos, depois começa a tremer e finalmente morre.

Tratamento:

Correcção gradual do Ph.



ALCALOSE:

 

pH 8 ou maior, principalmente em água mole, o bicarbonato de cálcio presente na água transforma-se em carbonato de cálcio insolúvel que ataca as guelras e barbatanas.
Sintomas: Barbatanas esfiadas e a pele opaca.

 

Tratamento:

Correcção gradual do Ph.



ÂNUS AVERMELHADO:

Inflamação dos intestinos .
Sintomas: o peixe apresenta falta de apetite, emagrecimento e saída de mucosidade (catarro) pelo ânus; é causada por má alimentação, como alimentos secos de má qualidade, com excesso de gordura ou proteínas, excesso de alimentação com tubifex.

 

Tratamento:

Deixar o peixe uma semana sem comer e reiniciar a alimentação de forma correta, veja aqui como proceder.



Argulose ou piolho d\"água:

Causada por um crustáceo parasita (Argulus Foliaceus)
Sintomas:Manchas vermelhas na pele dos peixes, onde o crustáceo aplicou seu ferrão.

 

Tratamento:

Retirar o peixe e tocar o parasita com algodão com água salgada, também pode ser usado banhos com permanganato de potássio 1 g / 100 litros de água, durante 10 a 30 minutos, repetindo novamente uma semana depois. É necessário desinfetar o aquário antes de colocar os peixes novamente.
Remoção manual com pinça cirúrgica


APODRECIMENTO DAS BARBATANAS/ NADADEIRAS

 

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Fotos de Vera Santos

 

Causada por Pseudomonas fluorescens e Aeromonas liquefasciens
As barbatanas dos peixes ficam brancas e desaparecem. A putrefacção segue-se regra geral a uma ferida ou lesão. Pode também ser causada por má qualidade de água.

 

Tratamento:

Primeiro, tratar a água e remover peixes que gostam de mordiscar as barbatanas de outros. Mudar parte da água (cerca de 25%) e adicionar uma colher de chá de sal para melhor sanar a ferida. Se o problema era má qualidade de água ou outro peixe no aquário, isto deve chegar. As feridas devem começar a sarar dentro de dois dias.

Bactérias
Se por outro lado piorar, verificar primeiro se isso é causado por fungos ou bactérias. A putrefacção por meio de fungos dá um aspecto de haver tufos de algodão nas barbatanas seguindo-se geralmente a uma lesão. É visto com frequência em ciclídeos Africanos ou peixe que se aleijaram de encontro a decorações do aquário. A putrefacção por meio de bactérias, dá também um aspecto branco às barbatanas mas sem o aspecto de algodão como nos fungos (à excepção da infecção provocada pela bactéria Columnaris), e pode ser contagiosa. Torna-se então necessário retirar os peixes do aquário e tratá-los.
Tratamento com antibióticos num aquário de quarentena. Isto é muito traumatizante para os peixes, e nem sempre dá resultado, por isso deve-se certificar bem o que se está a fazer antes de o tentar. Se o peixe está a comer a melhor aposta é usar antibióticos na comida. A Tetra fabrica um com bons resultados - comprar o que indica tratamento de infecções bacterianas e seguir o que está indicado no rótulo.

Lesões
Ciclídeos e outros peixes agressivos podem apresentar lesões que são sérias o suficiente para sangrarem após uma luta. Outros peixes podem ir de encontro a decorações do aquário, aos vidros, ou pedras.

 

Tratamento:

Os peixes maiores podem ser apanhados e as suas feridas esfregadas com mercurocromo (disponível nas farmácias) ou Betadine (antibiótico à base de iodo também disponível nas farmácias)de forma a evitar infecções. Deve-se certificar que estes químicos não entram em contacto com os olhos ou brânquias. Para peixes muito pequenos, colocá-los num aquário separado com Azul de Metileno (não muito forte - pálido) e 1 colher de chá de sal para 4 litros. Se se quiser manter os peixes no aquário adicionar apenas o sal, uma vez que o Azul de Metileno irá danificar o filtro biológico.
Observar os peixes de forma a certificar-se que as lesões estão a sarar bem, e repetir a dose com mercurocromo caso se justifique. Se posteriormente surgir a putrefacção das barbatanas ou uma infestação por fungos, ler a informação acima dada sobre putrefacção das barbatanas.

Ver também : Infecção bacteriana das barbatanas, mais abaixo.

AVITAMINOSE E HIPOVITAMINOSES:

Falta total ou deficiência de vitaminas.

Sintomas: Furos sobre os opérculos, guelras inflamadas, feridas avermelhadas pelo corpo, lábios feridos e em geral atacados por fungos. É causada por uma alimentação deficiente e pouco variada.

 

Tratamento:

Utilize sempre os melhores alimentos e varie o cardápio, oferecendo também alimentos vivos. Administre um complexo vitamínico, tipo o eSHa Minaroll ou eSHa Optima.

BARRIGA INCHADA:

 

Pode ser sintoma de Ascite Infecciosa ou Hidropsia,
Sintomas: hipertrofia (aumento) dos órgãos internos, gases, prisão de ventre, etc. Pode ser causada por uma alimentação deficiente e pouco variada.

 

Tratamento:

Deixe o peixe afectado 1 dia ou 2 sem comer e reinicie a alimentação de forma correta, utilize sempre os melhores alimentos e varie o cardápio, oferecendo também alimentos vivos. Porém se for Ascite não há nada a fazer, pois ela não tem cura. Veja também Hidropsia.

BRANQUITE inflamação das brânquias:

 

Sintomas: brânquias inflamadas, indiferença geral, apatia, e às vezes manchas brancas sobre o corpo.

 

Tratamento:

Transfira o peixe para o aquário hospital e aumente a aeração, diminua a quantidade de alimentos vivos.

CATARATA VERMINÓTICA

É causada pela larva de um verme, o Hemistomum spathaceum, cujo adulto é parasita de pássaros aquáticos e cujos ovos saem com suas fezes, caindo na água onde eclodem e as larvas vão infestar o peixe. Não há transmissão de peixe a peixe, porque o verme precisa de uma ave como hospedeiro intermediário, para que se torne infestante.

 

Tratamento:

Sulfamerazina-sódio, 1 g por litro de água 2 a 3 semanas; Fuadin, 5 ml para 100 litros de água; tártaro emético, 150 mg para 100 1 de água.



CHOQUE

É um acidente comum em peixes quando são transferidos de aquários com diferentes temperaturas (choque térmico). Quando intenso, pode ser fatal.
Sintomas: aceleração dos movimentos respiratórios, o peixe nada com as nadadeiras/barbatanas dobradas e esconde-se pelos cantos ou tocas. Quando se assusta, foge apavorado.

 

Tratamento:

Isolar o peixe , deixá-lo bem quieto, dar-lhe um abrigo e pouca iluminação.



COCCIDEOSE OU EIMERIOSE.

É causada por um parasita, um coccídeo, a Eimeria cyprini.
Sintomas: olho fundo, fezes amarelas, o doente nada de cabeça inclinada para baixo.

 

Tratamento:

Banho rápido numa solução de sal, 20 g para 5 litros de água.



COLORAÇÃO PRETA

Pode ser uma doença intestinal (quando a cor não é a normal do peixe). Quando a região que fica preta é a cauda, podemos suspeitar de uma Mylosomose, principalmente quando vem acompanhada dos sintomas dessa doença.



CONGESTÃO OU INFLAMAÇÃO DAS BARBATANAS.

As causas são, em geral, temperatura inadequada, ou superalimentação.
Tratamento:

Banhos de permanganato de potássio, 1 g para 100 litros de água ou de água salgada, 1 g de sal para 1 litro de água, durante 3 min.



CONSTIPAÇÃO OU PRISÃO DE VENTRE.

Sintomas: perda de apetite, apatia, gases saindo do ânus, fezes duras e compridas como filamentos pendurados no peixe; barriga grande.
Causas: defeitos de alimentação, principalmente quando dados alimentos secos e enquitréias. Prevenção: Alimentação variada e com alimentos vivos como minhocas, larvas de mosquitos etc., evita o seu aparecimento.

 

Tratamento:

Laxante natural; Deixar o peixe jejuar alguns dias e depois dar-lhe os alimentos vivos já mencionados.

Dar óleo de rícino ou outro laxante especial vendido no comércio, como o agar-agar, sal de Epson etc. Podemos dá-los por via oral (boca), embebidos em alimentos secos ou sob a forma de clister, por via anal. Deixar o peixe jejuar alguns dias e depois dar-lhe os alimentos vivos já mencionados, exceto minhocas brancas, porque provocam constipação.

 

COSTÍA / COSTIOSE.

Causado pelo Costia necatrix/Costia sp.
Localiza-se principalmente sobre as nadadeiras/barbatanas moles que ficam opacas ou turvas.
Sintomas:Há entumescimento dos tecidos e hemorragias. O peixe passa a nadar aos balanços, e fica cada vez mais fraco. Não é comum em peixes tropicais. O parasita morre em 30 a 50 min quando fora do peixe, em água acima de 30° C. Quanto maior, mais resistente é o peixe, embora possa morrer, se não for tratado. Podem se coçar em locais duros como pedras e cascalho, normalmente apresentando aspecto apático e ficando no fundo do aquário. Um brilho cinza-azulado pode ser visto nos flancos do animal. Inicialmente, o peixe perde o apetite. Causa forte turvação na pele (manchas esbranquiçadas)

 

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Tratamento:

Uma boa alimentação e formalina, 0,85 a 2 ml de uma solução a 40% para 10 litros de água, banhos repetidos de 2 em 2 dias; sal comum, 10 a 15 g para 1 litro de água, banho de 15 a 30 min, de 2 em 2 dias até à cura, mas mudando o peixe de aquário; Tripaflavina, 1 g para 100 litros de água, banhos de 2 em 2 dias cura a doença em 10 dias; Hidrocloreto de quinino 1,3 a 1,6 para 51 de água em aquário sem planta e banho prolongado até à cura.
-Sera Costapur


DACTILOGIROSE/ Parasitas das Guelras

Causada pelo Dactylogirus, verme parasita típico das guelras.
Sintomas:O peixe boqueja, as guelras aumentam, ficam pálidas, salientes e com as bordas engrossadas, forçando os opérculos a ficarem entreabertos. O parasita se fixa no peixe por meio de um disco especial e introduz sua tromba para sugar-lhe o sangue. Reproduz-se por ovos. Quando a infestação é grande, pode haver destruição do tecido branquial e ruptura de vasos, com a morte por asfixia ou hemorragia.

 

Tratamento:

a)Esha 2000 e Esha Exit ou equivalentes.
b) Banho de sal comum, 10 a 15 g /litro de água.

c) Azul metileno 2 mg / 1 L de água + Formalina (40%) 2 ml / 10 L de água, banhos de 30 a 45 minutos, retire o peixe ao apresentar sinais de angústia.
Usar areação durante o tratamento. Após 3 dias, trocar metade da água.



DEFORMAÇÕES DOS MAXILARES

São provocadas, em geral, pelo Mylosoma cerebralis, como na milosomose.

DESCAMAÇÃO

Pode ser sintoma de tuberculose.



DIPLOSTOMÍASE.

Causada pelo verme Neodiplostomum cuticola,
O quisto contém o verme que vive enrolado e com movimentos muito lentos. Para que infeste um peixe, é preciso que complete seu ciclo evolutivo: um pássaro aquático serve de hospedeiro para o parasita que se localiza no seu intestino. Ao defecar, lança os ovos do verme na água, onde eclodem e as larvas infestam caramujos/caracóis, passando deles para os peixes. Quando o peixe é comido por uma ave aquática, recomeça o ciclo evolutivo. Para evitar a doença, basta não ter caramujos/caracóis no aquário.

 

Tratamento:

Ácido pícrico, 1 g para 1001 de água. Usar 2 a 7 ml para 1 litro de água, para banho de 1 hora. Caso o peixe apresente algum problema, retira-lo imediatamente do banho.

 

Fontes:

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Publicado:

DOENÇA DO ALGODÃO; FUNGO BUCAL; MOFO DOS PEIXES; LIMO DOS PEIXES

 

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Muito contagiosa (a mortalidade é de 100% para os peixes sem tratamento), causada pela bactéria Flexibacter columnaris; ataca peixes marinhos e de água doce.

Sintomas: formações, linhas ou manchas branco-azuladas em volta dos lábios dos peixes, os quais ficam inchados, as partes atacadas necrosadas e depois com as lesões com aspecto de maceradas; perda de apetite; os movimentos vão se tornando lentos, toda a parte frontal da cabeça é atacada e o peixe morre. O nome popular "mofo dos peixes" está errado, pois é uma doença por bactéria e não por fungo. O corpo do animal fica revestido por uma camada que parece limo.

 

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Tratamento:

 

a) Terramicina (ou aureomicina) 500 mg /40-50 litros de água, em banho de 24 a 48 horas.

 

b)Tripaflavina 2 mg /25 L de água em banhos de 24 horas

 

c) mertiolato (tintura) pincelar o local afectado pode curar a doença com uma só aplicação.

 

d) 10.000 a 25.000 U.I. de penicilina por litro de água, repetindo a dose, se preciso, ou 50.000 U.I. curam em 4 a 5 dias.

 

e) verde-brilhante (VERDE MALAQUITA) dissolvido em álcool etílico.

 

Este produto é bastante eficaz no controle de muitos patógenos e parasitas, no entanto seu uso é importante no controle de fungos como a Saprolegnia (e também no controle do Ictio).

 

f) Phenoxethol, sulfamidas, cloromicetina ou acromicina também curam.

 

g) eSHa exit e Esha 2000

 

h) Sera Omnipur e Sera Baktopur

 

 

DOENÇA DO NEON OU PLISTOFOROSE.

 

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É causada pelo Plistophora hyphessohryconis . Ataca principalmente os neons tetra e outros peixes como os danios rerio's, etc.
Sintomas: perda de apetite, nada sem parar, inclusive à noite; fica muito agoniado, nada em posição anormal (oblíqua); apresenta descoloração, como nos casos do neon tetra e do cardinal, nos quais começa como manchas que se estendem até atingir sua faixa fosforescente; fica separado do cardume; emagrece, ficando desbarrigado; há endurecimento e destruição dos tecidos. Ataca os rins.

 

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Não há tratamento especifico. Tentar banho em uma solução de 2,5 g de euflavina ou 2 g de azul de metileno para 100 litros de água, durante 15 dias. Pode ser tentado também o formaldeído. A cura é difícil.

 



DOENÇA DAS BORBULHAS

Causas: super aeração da água ou aumento da sua pressão gasosa sobre o peixe, fazendo com que os gases que seriam por ele eliminados, se acumulem debaixo da pele, podendo até matá-lo. Uma boa aeração ou a troca, mesmo que parcial, da água, resolvem o problema.

 



DOENÇA DOS NÓS

É um nome dado a várias doenças que apresentam os mesmos sintomas, mas causas diferentes.
Sintomas: quistos ou nós na pele, confundidos, às vezes, com os do Ichthyophthirius ou com bolhas ou bolsas provocadas por processos ocorridos no interior dos músculos. Esse grupo de doenças é produzido por esporozoários, parasitas protozoários em forma de amebas, que se reproduzem enquistando no hospedeiro e produzindo centenas ou milhares de esporos de 4 a 20 micra. São encontrados nos órgãos dos peixes, mas raramente na pele, onde são confundidos com os do Ichthyophthirius, mas que não podem ser curados com azul de metileno ou quinino, como ele. Entre os desse grupo temos o Alburnus lucidus; Glugea anomala; Henneguya sp; Leucistus rutilus; Myxolobus dispor; M. exiguus e M. oviformis. Dificilmente atacam um aquário.

Não há tratamento.

 



Fungos/ Doenças Fúngicas Micose

Maiores causadoras de doenças em peixes ornamentais, maioria ataca a pele, peixes debilitados, com stress, por muita manipulação são seriamente sujeitos a adquirir fungo, nas infecções causadas.
Sintomas::Formações brancas, tipo algodão sobre a pele, com filamentos compridos e salientes, muitas vezes em consequência de lesões anteriores.

Tratamento: JBL Fungol, Sera mycopur e Sera Costapur

 



DOENÇA DOS PONTOS DAS NADADEIRAS DOS LABIRINTÍDEOS

É causada pelo Pseudomonas fluorescens.
Sintomas: pontos corroídos, às vezes vermelhos cor de sangue na pele e pontos vermelhos claros na pele e nadadeiras. É em geral acompanhada por uma infestação por fungos. Essa bactéria vive livre, sendo uma das mais comuns em aquários.
Sintoma principal: presença de uma camada de pó brilhante sobre todo o corpo, nadadeiras/barbatanas, cauda e guelras, onde causa hemorragias e onde deixa seus filamentos. Começa provocando certa irritação e dificuldade respiratória, inclusive aceleração dos movimentos respiratórios. Perda de apetite, movimentos lentos, nadadeiras/barbatanas permanecem dobradas, vem a perda do equilíbrio e o peixe morre. Quando o parasita penetra no cérebro, há descoordenação de movimentos. Podem aparecer úlceras na pele, com cistos do parasita. Os cistos são como que grãos cinza esbranquiçados ou laranjas contendo o parasita e encontrados entre os tecidos, parecendo pedrinhas ou areia. Devem ser retirados com uma pinça. Essa doença pode se espalhar rapidamente. Em geral surgem doenças secundárias.

 

Tratamento:

Sulfato de cobre, 1 g para 1 litro de água e colocar 1 ml dessa solução para cada 2 litro de água do aquário. Repetir a dose 48 horas depois, se não houver melhora acentuada. Antes da aplicação, isolar o doente em outro aquário. Acriflavina dá bons resultados. Elevar a água a 28° C facilita a saída dos parasitas para a água, onde são liquidados.
-Sera Baktopur Direct

 



DOENÇAS DA BEXIGA NATATÓRIA.

Sintomas: anormalidades no nadar, pois o peixe fica com a cabeça caída para baixo e para a frente, não consegue ficar nivelado e tem dificuldade para subir à tona, permanecendo às vezes no fundo ou então na superfície, de barriga para cima.
Sua causa em geral é alimentar, devido a uma alimentação deficiente e não variada. Basta que seja corrigida a alimentação para os sintomas desaparecerem. Pode ter outras causas como uma paralisia da própria bexiga natatória, por mudança brusca ou acentuada da temperatura. Neste caso; baixamos o nível da água a no máximo 3 vezes a altura do peixe na sua posição normal, pois sendo obrigado a permanecer no fundo, deixa de absorver ar, aumentando suas probabilidades de cura, já bem grandes. Degeneração da bexiga natatória, sintoma de doença infecciosa como a ascite (pelo Ichthyophonus) são outras de suas causas. Os distúrbios do equilíbrio podem ter outras causas como produção de gases intestinais (mesmo tratamento que para a constipação). Não é mortal e o peixe pode viver muito tempo. Boa alimentação e controle da temperatura previnem a doença.

Não há tratamento específico mas é muitas vezes utilizada a ervilha cozida.
Devemos diferenciar entre falhas causadas por má manutenção, anormalidades devido à má alimentação e degeneração devido a anomalias genéticas. Finalmente, em casos de envolvimento aparece como efeito colateral de um caso de hidropisia. Devemos tentar resolver a causa da queixa principal, na esperança de eliminar o inchaço ou retenção de líquidos é a solução da obstrução da bexiga.
Entre as soluções disponíveis seria a de alimentos em pequenas quantidades, com os pedaços do tamanho de ervilhas cozidas e sem pele da boca. Isso serve de alimentos ricos em fibra laxante e, portanto, tendem a liberar a área detidos. A poucos dias de jejum completo também pode ajudar a liberar a obstrução gastrointestinal.

 


DOENÇAS DA PELE.

A pele do peixe tem uma camada exterior, a epiderme, que secreta um muco viscoso cobrindo todo o corpo do peixe, como uma verdadeira película protetora contra bactérias, fungos etc e que aumenta muito quando a pele fica irritada por picadas, ferimentos etc. A sua diminuição pode ser sintoma de anormalidade. A derme, camada inferior da pele, é formada por feixes de tecidos bastante vascularizados. As escamas são nela fixadas por ligamentos e cobertas por células epiteliais. Quando alguma bactéria penetra no alvéolo onde se fixa a escama e provoca uma inflamação, há logo a produção de exudato (líquido) que causa uma pressão forçando o eriçamento das escamas. Sob a derme estão as células gordurosas, enquanto entre ela e a epiderme, ficam os cromatóforos ou células pigmentares que dão as cores aos peixes. Os peixes com saúde têm sua cor normal. Uma palidez ou descoloração podem significar alteração passageira, mimetismo, doença ou um choque, que ocorre em geral quando um peixe tropical, p. ex. é colocado em aquário com água fria ou sofre mudanças bruscas de temperatura.

 



DOENÇA DO DISCO LOUCO

Causado por um protozoário: Mixobolus cerbralis

Pode permanecer inactivo por muito tempo no aquário e multiplicar se através de esporos, contaminando os outros peixes.
Sintomas:O animal entra em estado de loucura, corre desesperadamente pelo aquário batendo em troncos, pedras, no vidro ou em qualquer coisa que esteja à sua frente e, em seguida, gira desordenadamente, como se houvesse um eixo imaginário. Há registro de casos em que a crise é tão violenta que o animal chega a sair do aquário. Após o ataque o peixe se recolhe a um canto, ofegante e leva algum tempo para se recuperar.
Comportamento errático, coloração preta, espasmos, tremuras, rodopios.

 

Tratamento:

5 gramas de sal para cada litro de água, por um período de 15 dias, fazendo TPAs diárias de 20% a 30% (dependendo do tamanho do aquário) em aquário hospital, repondo o Sal Grosso perdido, aumentando a temperatura em torno de 30º (observando, caso o peixe aquente) e arejando bem o aquário.
Podendo usar em conjunto com o tratamento acima o Tetraciclina (250mg para cada 50 litros durante 5 dias) ou a Furazolidona, um anti-helmíntico vendido comercialmente como Giarlan (200mg/50 litros durante 10 dias).

 

Infestações parasitárias (protozoários, vermes, etc.)  Nome da doença:Doença de buraco na cabeça  Outros nomes:Hexamita sp. Infecção; Octomitus sp. Infecção; Erosão da cabeça e da linha lateral  Caus. agente:Spironucleus sp.  

 

Os sintomas incluem cor escura do corpo, emagrecimento e excrementos viscosos e brancos. Em infecções avançadas, pode ocorrer a formação de manchas avermelhadas ou pálidas na pele e uma infecção bacteriana secundária. Os excrementos dos peixes infectados são uma secreção de limo esbranquiçada causada por irritação ou lesão da parede intestinal.  

Tratamentos:O uso de Metronidazol para tratamento tem resultados superiores ao uso de Dimetridazol. Dose de metronidazol: 400-600 mg / 100 litros por 3 dias Depois disso, a água do aquário pode ser completamente trocada ou 50% da água combinada com filtração de carbono por pelo menos 24-48 horas. Na comida: misture 1 g com 100 g de comida e continue dando essa mistura por 3-5. Também pode ser misturado diretamente na água do aquário quando o peixe estiver sem apetite. 

Obs: Eficaz por 3 dias, mas deve ser retirado do aquário pois pode causar danos aos rins e outros órgãos internos. 

O controle de infecções bacterianas secundárias pode ser obtido com o uso de drogas antibacterianas, como Nitrofurazona (Dose: 10-15 mg / 100 l por tempo ilimitado (ou conforme as instruções)) ou Nifurpirinol (Dose: 250-500 mg / 100 l por 3 dias.  Profilaxia:   

Observações:Estes três flagelados que causam esta doença não são facilmente distinguidos, Spironucleus é comum entre peixes tropicais, Hexamita está associado a peixes de água fria e Octomitus foi encontrado em Symphysodon discus . 

Os 'buracos' na cabeça são o acúmulo de problemas (más condições hídricas, dieta desequilibrada e os próprios parasitas) que afetam o órgão da linha lateral. Isso resulta como um orifício do qual pontos semelhantes a vermes de tecido podre se projetam no revestimento lateral na área da cabeça. Os sintomas desse orifício só podem ser encontrados em espécies adultas.

 


EMAGRECIMENTO/Síndrome do Emagrecimento Crónico.

 

Causada por:Vermes nematelmintos ou por Protozoários
Sintomas:o peixe emagrece muito, não sendo por fome.

 

Tratamento: Para Vermes nematelmintos: Sera Omnipur e Sera Mycopur,
Para Protozoários: Flagyl ou Sera Flagellol ou Sera Baktopur direct.

 



ENVENENAMENTO OU INTOXICAÇÃO.

Causas: ingestão de alimentos estragados, águas poluídas e outras de ordens química ou biológica. Não é doença mas pode ser mortal, se o peixe não for removido do aquário contaminado e colocado em outro com água limpa, nova e de boa qualidade (vêr intoxicações).



ESCAMAS ERIÇADAS.

Pode ser em todo o corpo ou em apenas algumas partes. Quando é generalizada, encontramos pontos vermelhos ou equimoses pelo corpo e nadadeiras/barbatanas. As escamas podem ficar dilaceradas e até mesmo cair, se o peixe sofrer alguma fricção. Elas ficam eriçadas devido à pressão dos líquidos contidos nos tecidos, bastando fazermos uma pressão sobre uma escama, para que debaixo dela saia esse líquido. Podem ser sintoma de várias doenças como hidropsia pelo Vibrio piscium e muito contagiosa ou pelo Bacterium lepidorthosae (lepidortose).
Sintomas: curso lento; levantamento das escamas 3 a 4 semanas depois da contaminação; movimentos lentos; respiração acelerada; cauda fica paralisada; doente fica só perto da superfície e morre em poucos dias. Quando a infecção é aguda, nem há eriçamento das escamas, mas as manchas na pele da barriga, sempre aparecem. Nos aquários, ocorre principalmente nos laberintídeos e com mais frequência, nos betas e peixes paraiso. Embora contagiosa, não provoca epizootias. Não há tratamento eficaz e o doente deve ser sacrificado, o aquário bem desinfetado e trocada toda a água.

Tratamento:

Tentar com tripaflavina, 1 ml para 201 de água, banhos de 24 a 48 horas. Desinfetar o aquário com permanganato de potássio a 2%.

 

EXOFTALMIA, OLHOS SALTADOS OU POP-EYE.

 

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Fotos de Vera Santos

 

Mais comum nos peixes de água salgada do que nos de água doce.
Pode ser uma simples inflamação, podendo o peixe curar-se; uma hemorragia dos capilares, por pressão interna de gás; uma hidropsia etc. Em geral devemos sacrificar o doente. Pode ser consequência de tuberculose ou infecção pelo Pseudomonas punctatus, embora nem sempre ele seja encontrado nas lesões.
Sintomas: 1 ou 2 olhos aumentados, parecendo que vão saltar das órbitas. Os escalares são muito sujeitos a ela.

Tratamento:

O mais simples é com o banho de sal durante 36 horas e depois aplicação de um colírio como o Argirol a 5 % . Não há tratamento específico. Baixar a temperatura da água diminui a pressão.

 



FERIDAS OU FERIMENTOS

Quando no olho ou na retina, podem ser causados por picadas de outros peixes, crustáceos, parasitas ou mesmo ulcerações. Nas feridas das nadadeiras, pele e brânquias, notamos a pele rosada. A cauda em geral é a mais atingida. Podem ser causadas também por crustáceos das guelras, piolhos ou doenças dos órgãos internos, como a ictiofonose, por ex. Quarentena: 3 a 8 dias, embora não haja contágio.

Tratamento:

3 a 8 dias. Separar o doente e colocá-lo em água nova com permanganato de potássio a 2%, dar pouca alimentação ou pincelar o ferimento com tintura de iodo, mertiolato etc.

 



DESTRUIÇÃO TRAUMÁTICA DAS NADADEIRAS

É causada em geral por brigas, pontas de pedras ou manuseio inadequado. Nos bettas há regeneração dos tecidos, enquanto que nos outros peixes, uma cicatrização.

Tratamento:

Isolar o doente e coloca-lo em uma solução de azul de metileno a 5 % , na dose de 2 gotas para 5 litros de água, até à cura; 2 a 5 gotas de mercúrio cromo a 5 % para 5 litros de água do aquário, ou pincelar as lesões com mercúrio cromo a 2%.

 


FLUKES.

Vêr girodactilose.

 



FUNGOS NOS OLHOS.

É muito perigosa, porque eles podem penetrar no cérebro, com fatais consequências.

Tratamento :

É diferente dos usados para as outras fungoses e, para isso, pegamos um cotonete com algodão na ponta, molhado com uma solução de nitrato de prata a 1 % e o aplicamos sobre o olho infestado. Fazemos depois um segundo toque, mas com uma solução a 1 % de bicromato de potássio, para evitar uma reinfestação e colocamos o doente em um banho de bicromato de potássio, 1 g para 30 litros de água, até à cura. Durante esse tempo, repetir o tratamento local.



FUNGO BUCAL.

Vêr doença do algodão.

 

FURUNCULOSE

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Causada por: Aeromonas salmonicida
Doença de carácter infeccioso. As úlceras aparecem nas zonas mais ricas
em vasos capilares. O agente etiológico causador é uma bactéria gram-negativa, imóvel e não produtora de esporos que, inserindo-se no peixe e destrói o tecido em redor do ponto de infecção.
Sintomas:No início, surgem manchas vermelhas, dando a impressão de ferimentos, depois há o aparecimento de bolhas de pus e sangue. A seguir, essas bolhas abrem-se, havendo formação de úlceras (o pus libertado pode contaminar os outros peixes). A sintomatologia apresenta também escaras do tipo ulceroso no corpo dos peixes, iniciando-se, geralmente, no pedúnculo caudal, podendo, no entanto, ter início em outras partes do corpo.

 

Tratamento:
a) Terramicina 500 mg /50 L de água por 24 horas, repetindo-se o banho dentro de 5 dias, até controlar.

 



GIMNODACTILOSE.

Muito contagiosa, produzida pelo Gymnodactylus
Sintomas Corridas súbitas e rápidas e paradas também bruscas.

Tratamento: banho de ácido acético glacial, 1 parte para 500 partes de água, banho de 20 segundos, 2 dias seguidos ou formaldeído, 4 gotas em 1 litro de água, durante 5 min, bem como banho de permanganato de potássio, 3 g para 1 litro de água.

Fontes:

 

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GIRODACTILOSE

SEM FOTO 

Causa: Gyrodactylus,
Sintomas:O peixe vai ficando cada vez mais pálido, a pele produz mais mucosidade e com manchas ou pontos hemorrágicos também nas nadadeiras/barbatanas. Mesmo quando as guelras não são afetadas, há respiração acelerada. O peixe fica triste, cansado, com os movimentos cada vez mais lentos, permanece na superfície e morre.

 

Tratamento:

a) Formalina 40% 2 ml/10 L de água em banho de 30 min (o parasita morre em menos de20 min) .
b) Boa aeração durante o banho.
c) Azul de metileno 5% 1 gota /litro de água.
d) Sal comum 10 a 15 g / litro de água em banho de 20 min.


HEXAMITOSE(Buraco na Cabeça)

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Doença causado por um protozoário Hexamita, que causa no inicio, os mesmos sintomas dos "vermes" (spironucleose).
Sintomas:Perda de apetite, escurecimento das cores, emagrecimento, fezes esbranquiçadas, etc.
Um sintoma digamos "mais típico" dessa doença é que geralmente (há exceções) os Discos ate chegam a abocanhar os grão de ração, como se fossem comer. Ms logo em seguida "cospem" ele novamente. Não confundir isso como hábito dos Discos em fazer isso, pois nesse caso ele cospe e depois come; e no caso da doença ele só fica cuspindo e jamais, ou dificilmente comendo.
A Hezamitose, se não tratada a tempo, evolui de forma rápida e causa após algum tempo, o que lhe confere o nome popular, de "buraco na cabeça" dos Discos.
Isso na verdade é uma erupção que aparece normalmente na parte superior frontal do corpo, causando (além da erupção em sim), vermelhidão, secreções e até hemorragias no local.
Dependendo do adiantamento desse sintoma, a reversão é bastante difícil e normalmente deixa sequelas. 

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Foto autorizada de Alexandre Metsger. 

O Tratamento rápido e bem feito é eficaz se feito a tempo com SERA Baktopur Direct ou o Sera Med Professional - FLAGELLOL .

 

a) Metronidazol (Flagyl / 400mg) é melhor medicamento para tratar Hexamita/Spironucleus e Cryptobia iubilans
Este medicamento também é eficaz contra as bactérias anaeróbicas.
Tenha a certeza que o medicamento está bem dissolvido antes de o administrar.
Dose: Banho longo = 500-750 mg/100 L por dois ou três dias seguido de uma mudança de agua.
Também pode ser combinado com sucesso ao Nifurpirinol para tratar infecções bacterianas secundarias.

Na comida: 500 mg-1g/100 g de comida de peixe durante cinco dias (principalmente para os Pterophyllum e Symphysodon discus criados em aquário) ou 250mg /100 g de alimento em pasta ou vivo, 2 vezes ao dia, por 10 dias.
Sempre que o peixe tolerar temperaturas mais altas, a mesma deve sempre ser lentamente aumentada até 32°C ou o mais próximo possível disso (o máximo tolerado pela espécie), pois com temperaturas menores que 31°C dificilmente qualquer tratamento funcionará.

Antissépticos e/ou de antibióticos (mercúrio-cromo, Rifocina spray ®, Povidine ®, Betadine ®, Permanganato de Potássio) são quase sempre necessários nestes casos

HIDRA DE ÁGUA DOCE.

É um pequeno animal medindo 2 cm de comprimento, cujo corpo é formado por um verdadeiro saco com um orifício único, que serve de boca e ânus e pelo qual entram os alimentos ingeridos e saem os excrementos. Sua multiplicação é muito rápida, infestando todo o aquário, com grande rapidez. Como ataca e come peixes pequenos, deve ser combatida. Para impedir sua entrada no aquário devemos examinar rigorosamente todas as plantas antes de serem nele colocadas, lavá-las com água corrente e depois mergulha-las em uma solução de permanganato de potássio ou azul de metileno. Os Trichogasters são grandes devoradores de Hidras.


HIDROPSIA.

 

Causada pelo Aeromonas punctatus, comum nos ciprinideos, mas relativamente rara nos outros peixes de aquário, principalmente tropicais, muito resistentes a ela.

A mortalidade dos doentes é de 30 a 40%.

A Hidropsia não é uma doença, mas um conjunto de sintomas e sinais que surgem no decorrer de certas doenças. Ocorre quando há retenção de líquidos na cavidade abdominal, músculos e pele dos peixes, com consequências para todos os seus orgãos. Quando isto ocorre, o nivel de proteínas do sangue diminui muito, o sangue se dilui, fica aquoso. Ocorre insuficência dos rins e do coração do peixe. Ele não consegue eliminar água de seu organismo. Incha. As escamas, que estão presas a ele só por uma parte, se levantam, eriçam. Sobrevem lesões nas guelras, intestinos, etc. "A degeneração do coração e dos rins é causada por toxinas que podem ser de origem fermentativa, tumoral ou parasitária". Muita gente considera a hidropsia como uma doença, por isto vemos vários autores, cada um apontando uma causa. Mas ela não tem só uma causa, porque não é uma doença. É uma síndrome.

A causa mais comum apontada é uma bactéria, a Pseudomonas puntacta. É uma causa importante da hidropsia infecciosa. Mas também na tuberculose, na lepidortose, em algumas viroses e até em aquários com excesso de nitratos pode ocorrer a hidropsia. Há casos em que não é possivel encontrar um agente causador. Há outras situações que em certos aspectos podem simular a hidropsia: problemas ovarianos em fêmeas e tumores malignos e benignos em certas localizações, a oclusão intestinal, gases, constipação intestinal, etc. Em quase todas as situações a alimentação errada, como dar sempre o mesmo alimento, principalmente não vitaminados, podem causar o aumento do volume do peixe ou mesmo levar a uma situação mais grave, pois com alimentação errada o peixe tem sua imunidade diminuída. Mesmo no caso da infecção por P. puntacta, esta só ocorre se o organismo estiver debilitado pelas condições de vida dele. Em todos os casos de aumento global do volume do peixe, parecendo inchado, ele deve ser imediatamente removido para um aquário hospital.

 

 

Sintomas: Produz deformações, úlceras, ascite (barriga d\"água) etc. Na forma generalizada, os doentes ficam muito inchados (edemaciados) e, por isso, suas escamas ficam muito eriçadas, chegando a formar um ângulo de 90° em relação ao corpo ou então sob a forma localizada, com os mesmos sintomas, mas localizados apenas em algumas partes do corpo.

 

Prevenção

- Quarentena
A prevenção para todas as doenças é a mesma. E para todas elas a prevenção é o mais importante. Devemos sempre pensar na saúde como um equilibrio entre o hospedeiro (peixe), agente agressor (físico, químico, biológico) e o meio (água). O aquário é um sistema fechado, tem poder de autodepuração limitado. À medida que esta capacidade vai se esgotando, as condições da água vão piorando. Numa progressão, digamos, exponencial em relação ao tempo. Até que de repente o sistema entra em colapso. A água é um solvente universal em nosso planeta. Assim, qualquer agente patogênico (que cause doença) se difunde nela com rapidez, e os peixes vivem nesse ambiente em contato direto com esses agentes. Os peixes têm um sistema imunológico que os defende de muitas agressões, mas não de todas, e principalmente não durante todo o tempo. Eles produzem excreções como fezes, urina, amônia, e nadam num meio em que isto tudo está dissolvido. À medida em que o nivel desses poluentes vai crescendo, os problemas vão aumentando. Por isto é tão importante evitar a superpopulação, fazer trocas parciais de água, a boa filtragem, a sifonação do fundo, o controle dos parâmetros fisico-químicos, etc. Pelo mesmo motivo há gente que considera inadequada a formula de 1 cm de peixe para l litro de água, pois 1 cm de um paulistinha não tem o mesmo significado de 1 cm de um acará ou de um kinguio. Melhor seria se o cálculo fosse feito pela relação peso do peixe/litro de agua, tipo 1 g de peixe para 3 ou mais litros de água. Os três fatores mais importantes na prevenção de doenças são:

  • Desinfecção e quarentena para peixes e plantas novas
  • Composição da água do áquario
  • Alimentação

A Quarentena é essencial pois, por melhor que pareça um peixe recém-adquirido, não se pode saber se ele é portador de algum agente patogênico incubado. Há muitas doenças que só se manifestam com o tempo e o período de 3 ou 4 semanas, em geral, é o suficiente para o aparecimento delas. Levar um agente patogênico para um sistema fechado é igual a doença futura, talvez uma epidemia. Por que não prevenir isto? É muito mais barato e menos estressante para um bom aquarista e principalmente para seus peixes,prevenir uma epidemia do que combatê-la.

- Condições da Água
A temperatura da água deve ser a mais constante possível, e apropriada para as espécies co-habitantes, embora qualquer peixe resista às variações naturais, lentas e graduais da temperatura, até um certo limite. A iluminação adequada em aquários plantados é também necessária à "saúde" da água. Várias espécies de peixes necessitam de quantidades diferentes de claridade, pelo que devemos dar condições de eles escolherem, com cavernas, troncos, etc. Aqueles de hábitos mais noturnos não estão bem adaptados a viverem todo o dia sob intensa luminosidade. Dureza e pH devem ser compatíveis com os peixes, daí a necessidade de se estudar as características e necessidades de cada um para saber quais poderão ficar juntos. Por exemplo, neon e molinésia não fazem um bom par no aquário pois se um estiver nas condições de água que lhe são propícias, o outro estará em más condições. Um dos dois ficará doente algum dia. Acará Bandeira gosta de agua morna, não deve ficar com Tanictis, por exemplo, de agua fria. Peixes de agua mole não se sentem bem na água que estiver boa para peixes de água dura, etc. Peixe em condições inadequadas para as quais sua espécie está adaptada, é peixe que certamente ficará doente, ou no minimo morrerá mais cedo.

- Alimentação
A dieta deve ser balanceada, vitaminada e variada. Aí entra um fator muito importante: as vitaminas sofrem intensamente a influência do calor e também da luz e umidade. Por isto, não podemos nos preocupar unicamente com a data de validade de um alimento ou de um medicamento. (Os medicamentos, principalmente;portanto cuidado ao comprar um remédio na farmácia e o balconista lhe disser "pode levar, ainda não venceu". Procure pelo que estiver há menos tempo na prateleira. É mais seguro). O mais importante é a data de fabricação. O prazo de validade teria importância se o medicamento, vitaminas, etc, fosse conservado em temperatura, em geral, de no máximo 30°C. Ocorre que num país como o nosso, onde na maior parte das cidades a temperatura no verão ultrapassa os 40°C à sombra, qualquer vitamina que tenha sido fabricada há pelo menos um verão, está alterada. A não ser que tenha sido armazenada em ambiente com controle de temperatura. Além disso, a ração deve ser variada. Não adianta dar sempre a mesma ração. Por melhor que seja, ela não será completa. O peixe, como nós e as plantas, precisa de "elementos-traços", que dificilmente estarão incluídos numa só. Compre sempre ração em recipientes menores, de acordo com a quantidade de peixes. Não tire todo o lacre, só abra um pedaço. Mantenha fechado em lugar seco, arejado e sem incidência de sol. Dê sempre o mínimo de comida necessária de cada vez, aumentando a frequência até a quantidade total para o dia. Não dê quantidade que os peixes não consigam consumir de imediato. Exceto, é claro, alimentos de fundo e nesse caso, nunca dê se ainda houver resíduos do anterior. Sempre que possivel, ofereça alimentos vivos, tomando cuidado com cada tipo de alimento pois muitos deles podem trazer bactérias ou outros patógenos. Ironicamente, o maior problema que a boa prevenção produz, é sobre o aquarista. Ele fica com pouca experiência no tratamento de doenças.

 

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Tratamento:

Cura quase impossível. isolar o peixe, filtro de esponja ou apenas pedra porosa a burbulhar, temperatura na ordem dos 24-25 graus e baixar a coluna de água para diminuir a pressão, uma colher de sal marinho por cada 40 litros, bactopur direct , (terramicina também pode ser utilizada, mas cuidado pois esta pode tornar-se tóxica na presença de luz), fazer trocas de água após o tratamento mas vigiar a qualidade da mesma, caso haja necessidade iniciar segundo tratamento imediatamente e deixar o peixe tranquilo. Desinfectar o aquário.

Tentar com injeções de cloromicetina, 0,1 mg para 10g de peso vivo; streptomicina, 1 mg para 50g de peso vivo, sulfaminas, Phenoxethol, 10 a 20 ml de uma solução a 1% por litro, colocada aos poucos, por 24 horas. Período de incubação: 4 a 8 dias.
Podemos sempre aplicar tratamentos de acção bacteriostática, geralmente com Acriflavina (sera mycopur) ou Verde de Malaquite (sera costapur). A adição de antibióticos (sera baktopur direct) ao alimento dos peixes mais doentes pode ser uma grande ajuda.

O início imediato do tratamento é essencial. Quanto mais cedo se iniciar, melhores as chances de o peixe reagir. À medida que o tempo passa, as condições do peixe pioram, suas defesas diminuem, seus órgãos caminham para o colapso, ficando o tratamento cada vez mais dificil. Durante o tratamento, o peixe deve ser colocado no aquário hospital, tanto para o tratamento em si como para proteção dos outros. A água deve ter os parâmetros adequados para a espécie, evitando-se porém águas muito ácidas para melhor ação dos antibióticos, no caso de usá-los. Eles em geral não funcionam bem em meio ácido. Deve ser oferecida alimentação variada, vitaminada e de preferência com alto teor de vitaminas A e D. A água deve ter boa aeração. Não pode ter filtração, ou pelo menos nenhuma filtração química. A hidropsia, principalmente as infecciosas, tem difícil cura, mas está provado não ser impossivel. Como em qualquer doença, quanto antes se iniciar o tratamento, mais possivel se faz a cura. Como voce vai saber se seu peixe vai se curar? Só tentando. Se você ler que a cura é impossivel, não acredite. Tente. Há inúmeros relatos de sucesso. Nenhum sucesso em quem não tentou.

Contra a inchação do peixe, em si, para ajudá-lo a eliminar água, pode-se tentar o uso do sal grosso - sem iodo. Evitar seu uso em peixes tipo cascudos, limpa-vidros, etc. O uso de 1 colher, das de sopa, cheia de sal para 10 litros de agua é recomendado por alguns autores. Vamos nos referir ao tratamento da hidropsia por bactérias. O uso de antibióticos é importante porque, matando os germes, basicamente causadores da doença ou simples oportunistas (que se aproveitam das condições debilitadas do peixe), o doente terá melhores condições de se recuperar. Vários antibióticos são usados. Há aquaristas que relatam bons resultados com o uso de Aureomicina (clorotetraciclina) na dose de 250 mg para cada 20 L de água durante 3 dias, renovando-se a solução após este prazo, até o restabelecimento do peixe. A Terramicina (oxitetraciclina) também é usada na dose de 50 mg por litro de água em banhos de 24 a 72 horas, renovando-se a solução se estiver dando resultado. A Cloromicetina (cloranfenicol) também é usada na mesma dosagem e tempo que a Terramicina. Há autores que referem bons resultados mesmo com o uso de 5 a 10 mg por litro de água.

Hoje usamos antibióticos mais potentes para o combate à Pseudomonas em humanos. Na verdade não são mais potentes, mas sim diferentes, pois a bacteria adquire resistencia facilmente. Nas que atacam no aquário,porém, não é de se esperar que esta resistência tenha ocorrido com frequência pois aí o uso de antibióticos não é abusivo como nos humanos. Um desses é o Ciprofloxacino. Não sei da experiência em peixes, mas correlacionando ao uso da Aureomicina, seria possivel usar 500 mg para 40 L de água, também até a cura, com troca da solução em 2 ou 3 dias. Não conheço muitos estudos sobre a toxicidade dos antibióticos sobre os peixes - só sobre bactérias e sobre humanos - mas autores que fazem referências a bons resultados com o uso da Aureomicina, dizem que após a cura, os peixes procriaram.

 

 

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ÍCTIO, ICTIOFITIRIOSE OU PONTO BRANCO.

 

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É a mais temida pelos aquaristas, a mais comum e perigosa, liquidando todos os peixes, se não for combatida a tempo.
A doença dos pontos brancos é causada por um protozoário (Ichthyopthirius multifiliis) com um ciclo de vida o qual inclui uma forma nadante livre. Este protozoário desenvolve-se no peixe à destaca-se deste e vai ligar-se ao areão ou ao vidro do aquário e reproduz-se envolvendo-se numa matéria gelatinosa muito rapidamente dando origem a muitos parasitas que se colam depois ao corpo de outros peixes. Esta matéria gelatinosa protege os novos cistos até que estejam prontos para se libertarem e voltar a atacar os peixes. Se estes parasitas não encontram um hospedeiro, morrem passados cerca de 3 dias (dependendo da temperatura da água, se esta estiver acima dos 28º a matera gelatinosa não solidifica e assim o parasita não se reproduz.
Assim, para a cura, o medicamento tem de ser administrado directamente no aquário de forma a matar os parasitas. Se os peixes são retirados para um aquário de quarentena os parasitas que se encontram no aquário principal escapam ao tratamento - a menos que todos os peixes sejam removidos por um período de cerca de uma semana em água doce e de 3 semanas em água salgada. Num aquário de recife de coral, em que os invertebrados são sensíveis a este tipo de tratamento, remover os peixes é a única opção. Pensa-se que estes protozoários se encontram na forma dormente na maioria dos aquários. Sendo activados quando ocorrem flutuações de temperatura.

 

Sintomas:grande número de pontinhos brancos e redondos do tamanho da cabeça de alfinete (0,5 a 1 mm de diâmetro) no corpo e nadadeiras, ficando o peixe todo salpicado de branco; muita coceira causada pelos parasitas; o peixe se esfrega em tudo o que encontra, para se coçar (pedras, cama etc),movimentos diminuídos; fecham as nadadeiras; ficam parados e deitados no fundo. Pode apresentar uma placa que em poucos dias se desprende, vai ao fundo, se rompe e solta centenas de parasitas que vão infestar outros peixes.

 

Tratamento:

a) Elevar a temperatura do aquário para 30º durante 18 a 20 dias, para se quebrar o ciclo de vida do parasita.
b) Aplicar um parasiticida de ação rápida( Esha Exit, JBL Punktol, Sera Costapur).
c) Sal grosso (15g /10 litros) por uma semana (Não usar em coridoras e peixes de
couro).
d) Desligar as luzes do aquário durante o tratamento.
e) As formas encistadas (no hospedeiro e no substrato) são resistentes à maioria dos remédios .Os tomitos são vulneráveis à temperaturas acima de 29 ºC e a remédios a base de cobre.

f) Verde-brilhante (VERDE MALAQUITA) dissolvido em álcool etílico.

Este produto é bastante eficaz no controle de muitos patógenos e parasitas, no entanto seu uso é importante no controle do Ictio (e no controle de fungos como a Saprolegnia).

Transferir os peixes para um aquario hospital.

ICTIOFONOSE.

 

Causada por Ichthyophonus hoferi, parasita medindo 5 a 20 micra de diãmetro.
Transmite-se por esporos, através de alimentos contaminados por esse germe que se desenvolve no estômago e intestinos, sendo eliminados pelas fezes. Alguns perfuram a parede do intestino e são levados pelo sangue para diversos órgãos como coração, fígado etc, onde ficam sob a forma de pequenos nódulos pardos ou pretos. Quando eles se rompem, os órgãos são atacados e o peixe morre. Ela só aparece quando o parasita é levado por alimentos, materiais ou peixes contaminados, mas as más condições da água facilitam sua difusão. Os peixes a transmitem uns aos outros através de feridas e abcessos ou pela ingestão de peixes mortos por ela. No estômago, o quisto se rompe, soltando as larvas infestantes.
Sintomas: os primeiros são difíceis de serem identificados, são muito variados e podem ser perda de apetite; entorpecimento; olhos saltados, nadadeiras dobradas; peixe escondido a maior parte do tempo; vem instabilidade para nadar e movimentos estranhos; fica no fundo, com a barriga inchada e ou corpo todo inchado (edemaciado); pele e escamas ficam como que vidradas; o doente vira sobre o seu eixo e fica balançando; formam-se, às vezes, placas ou ulcerações na pele; emagrecimento; pele desbota; nadadeiras perdem pedaços; boca sempre aberta. O doente às vezes só morre após 6 meses. O peixe deve ser sacrificado, porque não há cura.

 

Tratamento:

Tentar Phenoxethol, solução a 1 % , na dose de 10 % da solução para 1 litro de água do aquário. Para adultos, usar 30 ml por litro.

O para-chlorophenoxethol é mais eficiente nas doses de 1 ml para 1 litro de água destilada, sendo usada 0,1 % desta, na solução em que adicionamos 50 ml por litro, mas aos poucos, durante 24 horas. Após 100 horas nessa solução, os parasitas, em todos os seus estágios, ficam completamente degenerados.

ICTIOZOOSE.

Infecto-contagiosa por vírus, ataca os peixes de água doce e às vezes os marinhos. A mortalidade de doentes é acima de 90%. Como uma causa predisponente, temos o "stress" por temperatura, com água abaixo de 15° C.
Sintomas: inflamação nas bases das nadadeiras, principalmente peitorais. O doente nada devagar e descontrolado, dando voltas e ficando à superfície da água e até com parte do corpo de fora. Fica também no fundo, virando de lado. Morre em poucas horas. Outro sintoma é que a boca e estômago ficam cheios de barro. Não há tratamento especifico, podendo ser usados antibióticos para combater invasões secundárias por bactérias ou fungos.

INFLAMAÇÃO DO ESTÔMAGO (GASTRITE).

É provocada, em geral, por muito sal nos alimentos. Não ocorre quando são dados alimentos vivos. Sintoma principal: avermelhamento da mucosa estomacal. Tratamento: o mesmo que para a enterite.

INFLAMAÇÃO INTESTINAL (ENTERITE).

 

Prende-se geralmente a problemas de alimentação, quando os peixes recebem somente alimentos secos ou vivos. Variar a alimentação evita esse distúrbio. Sintomas: não podem ser vistos externamente, exceto alguns gerais como perda de apetite, escurecimento da cor etc, mas que podem significar outras doenças. Na necrópsia, vemos os intestinos vermelhos, inflamados, veias bem visíveis e as paredes engrossadas, enquanto que os órgãos ficam aumentados, às vezes 1,5 vezes o seu tamanho. Pode aparecer um líquido sanguíneo nos intestinos, expelido quando fazemos pressão sobre a barriga do peixe. Fezes amarelas ou vermelhas, podem significar enterite.
Sintomas: não podem ser vistos externamente, exceto alguns gerais como perda de apetite, escurecimento da cor etc, mas que podem significar outras doenças.

 

Tratamento:

Suspender a alimentação por 5 ou 6 dias e depois, aos poucos e devagar, dar ao doente outro tipo de alimentação, voltando à normal, bem variada, logo que não houver sangue nas fezes.

 

INFECÇÃO BACTERIANA DAS BARBATANAS

 

Causada por Haemophilus piscium, Aeromonas salmonicida, Aeromonas hydrophila
Muito comum devido a água poluída, debilidade orgânica do peixe, falhas na filtragem ou ausência desta.
A actividade das bactérias é gradual, logo a partir do início da infecção, mas descontínua, dependendo também da eficácia das defesas orgânicas dos Peixes. Depois passamos à fase mais aguda, que corresponde a mais ‘stress’ e ao exaurir do sistema imunitário. Mesmo a iluminação parece ter uma certa influência na actividade bacteriana: de facto as infecções mais graves são observadas em aquários bem iluminados. Por outro lado, os Peixes escuros (como as Moli negras e alguns Ciclídeos – os Escalares por ex:), são particularmente sensíveis a esta doença. Associadas às lesões provocadas por esta doença, podem ocorrer infecções secundárias, como Fungos, que complicam e agravam toda a sintomatologia, podendo levar o Peixe à morte.
Sintomas:Necrose das Barbatanas e da Cauda, Manchas ensanguentadas e equimoses, pequenos pontos de sangue na pele, barbatanas e/ou guelras.

 

Tratamento:

Kanamicina, Acriflavina (sera mycopur) e sera ectopur, radiação Ultra Violeta, Nifurpirinol (sera baktopur direct) ou Verde de Malaquite (sera costapur)

INTOXICAÇÕES POR METAIS.

 

Objetos, pedras com traços de cobre, alumínio, zinco etc. em contacto com a água, produzem sais tóxicos para os peixes.
Sintomas: olhos embaciados, dificuldade respiratória, inquietação ou excitação e depois o doente fica balançando na água e acaba morrendo deitado no fundo ou na superfície, mas sem nenhuma reacção.

 

O tratamento leva de 20 minutos a vários dias. Fazer testes de cobre, NO2 etc e verificar se não foi feita alguma pulverização, mesmo com "spray", perto do aquário.
Trocar a água, manter o peixe em água de boa qualidade e uma boa aeração é o indicado, além de verificarmos a causa da intoxicação, para combatê-la.


INTOXICAÇÃO POR NITRITOS ( NH3 ).

Causa: Superpopulação, água não estabilizada e excesso de alimentos são as suas causas.
Sintomas: olhos embaciados; dificuldades respiratórias; doente inquieto, fica balançando na água e morre deitado no fundo ou na superfície, mas sem qualquer reação.

 

Tratamento de 20 min a alguns dias. Trocar a água e manter o peixe em água nova bem estabilizada.

INTOXICAÇÃO POR SUBSTANCIAS QUÍMICAS

como desinfetantes, detergentes, inseticidas, resíduos diversos, fumaças de cigarros e charutos etc. Sintomas e tratamento: os mesmos de intoxicação por nitritos.



LEPIDORTOSE.

É infecto-contagiosa, produzida pelo Bacterium lepidorthosae, pelo Vibro anguillarum

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Sintomas: perda de escamas por todo o corpo e mais no dorso; movimentos cada vez mais lentos; respiração acelerada e a cauda vai ficando paralisada. O doente fica na superfície, perde a noção de fuga e morre em mais de 80% dos casos, quando não há tratamento. Os peixes sadios são portadores e a transmissão é direta ou indireta, pela água contaminada. Dura 3 a 4 semanas.

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Tratamento: sulfanilamida, cloromicetina e phenoxethol. Retirar os doentes e mortos e desinfetar o aquário.
 

LEARNEA OU VERME ÂNCORA

 

 
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Fotos cedidas por © Ricardo (Azol)

 

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Fotos cedidas por © Ricardo (Azol)

 

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Fotos cedidas por © Ricardo (Azol)

 

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Fotos cedidas por © Ricardo (Azol)

 

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Fotos cedidas por © Ricardo (Azol)

 

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Fotos cedidas por © Ricardo (Azol)

 

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Fotos cedidas por © Ricardo (Azol)

 

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Fotos cedidas por © Ricardo (Azol)

 

Causada por : Lernaea sp
A Lernea é um importante ectoparasita que acomete a maioria das espécies de peixes, ou seja não tem especificidade pelo seu hospedeiro. É verdade que peixes de couro como corydoras e ciprinideos como as carpas koi e os kinguios são mais susceptíveis.
Sintomas: Pode ocorrer oclusão temporária, ou permanente da circulação pela fixação do parasita. O tecido branquial pode ainda sofrer necrose e desintegração local, ou difusa;
No local de fixação surge uma lesão que permanece mesmo depois do desprendimento do parasita. Há irritação local e inflamação.

 

Tratamento:

 

Remoção manual dos vermes um por um com pinça cirúrgica. Caso as lesões sejam mais profundas é necessário um banho com solução de Permanganato de Potássio para desinfectar com a ajuda de um pincel pequeno para facilitar(1g para 500ml de água destilada). estas feridas podem demorar a cicatrizar

 

Anti-parasítários que podem eliminar as larvas, temos o sera protazol.

 

Usando o Sera Bactopur, usar em conjunto um antiparasitário da mesma marca com por exemplo o Sera Argulol, neste caso considero que este é superior ao Protazol da Sera.

 

Atenção á qualidade da água, não pode haver amónia, tem mesmo que estar zerada, para o uso eficaz dos medicamentos.

 

Os medicamentos, em especial o bactopur, rebenta com as bactérias nitrificantes.

 

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http://www.pet-centar.rs/BinaryLibrary/2b752ceb-b541-420f-a5b4-24f12feb3b0f/Resized_4033379a-7de3-4d1e-aed1-e6daef135f33/600_600.jpg

Outra coisa importante se houver restos de outros medicamentos na água, têm de trocar a água toda, doutra forma os peixes não vão resistir. Trata-se de uma doença muito contagiosa.

 

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LIMO DOS PEIXES.

Ver doença do algodão.

LINFOCISTOSE

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Causada por Lymphocyctis
É contagiosa, produzida por um vírus de localização cutânea. Ataca a pele e nadadeiras/ barbatanas, sendo em geral de evolução benigna. Ataca os peixes marinhos e alguns de água doce (macropodos). Em alguns desaparece em 6 ou 7 meses. A reacção da pele produz crostas brancas semelhantes a placas em forma de 5 a 20 nódulos característicos, de cor creme, lisos ou rugosos, de 10 a 20 mm de diâmetro sobre as nadadeiras/barbatanas e as bordas dos opérculos branquiais e depois sobre todo o corpo. Em geral ocorre uma infecção bacteriana secundária, prejudicando ainda mais o paciente. É mais comum no verão e a quarentena só é indicada em caso positivo da doença. Os sadios podem ser portadores do vírus. Incubação: 40 a 50 dias e o tratamento deve ser feito por várias semanas, até à cura. A infecção secundária, quando aparece, pode ser controlada pelos raios ultravioleta. Aparar as nadadeiras afectadas, com uma tesoura bem afiada e pincelar as partes contaminadas e os locais dos cortes, com tintura de iodo, 1 parte para 3 de água. O peixe paraíso e outros são mais atacados. Separar os doentes e desinfectar o aquário.

 

Não há tratamento específico.

OODINOSE (Doença do Veludo)

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Foto de autor desconhecido 

Causada por Oodinium pillularis (Piscinoodinium)
O contágio é directo, por uma forma flagelada infectante de seu ciclo de vida que pode deslocar-se activamente a procura de um novo hospedeiro.
Sintomas:Aumento da produção de muco e distúrbios natatórios.
Quando a parasitose se torna mais intensa, surgem manchas brilhantes acastanhadas na superfície do corpo assemelhando-se ao veludo. Neste estágio os peixes já apresentam disfunção respiratória, congestão hiperplasia branquial. Estágios agônicos com peixes indo ao fundo com o ventre para cima e nados em rodopio sucedem a fase de disfunção respiratória e nenhum tratamento pode reverter o quadro.
É extremamente perigosa para os peixes pequenos, principalmente para os caracídeos (Neon, Rodóstomus, etc.), podendo "devastar" um aquário em menos de 6
horas.

 

Tratamento:

a) esha Exit, sera ectopur Sera Mycopur, sera omnipur
b) Banhos demorados de tripaflavina.
c) Azul de metileno 2 gotas 5% / 5 L de água , durante 5 dias.
d) Elevação da temperatura a 30º C e escurecimento total do ambiente.
e) Retirar as plantas e todos os objetos do aquário.

f) Metronidazole - Dose: 1-1,5 g/100 L durante 5 dias (Também pode ser utilizado em peixes sensíveis ao Sulfato de Cobre)

g) FMC, produto de DAJANAPET.CZ, à base de Formol, Verde de Malaquite e Azul-de-metileno.

PARASITAS INTERNOS:

 

São em geral transmitidos por alimentos vivos. Ocorrem raramente em aquários com um bom manejo, porque os vermes necessitam de mais de um hospedeiro para completar o seu ciclo evolutivo e não os encontram. Quando ocorre uma infestação, é porque os ovos ou larvas infestantes foram introduzidos nos aquário por materiais, alimentos ou animais vivos, como tubifex, camarões, larvas de mosquitos etc. Como exemplos, temos o Cucullanus elegans transmitido pelo Cyclops e o Clinostomum complanatum, pelos caramujos. Este último forma quistos debaixo da pele e deve ser retirado com uma pinça, após uma incisão com bisturi, sendo o local desinfetado com mercúrio cromo. Outro verme é o Paramercis crassa, que vive nos órgãos internos do peixe, mas que provoca uma inchação generalizada na sua região dorsal. Semelhante a fezes vermelhas. trata-se de um nematóide extremamente contagioso e comum em guppies, principalmente aqueles criados em grandes tanques.

 

Tratamento: Phenoxyethanol, solução a 1 % , na dose de 10 ml por litro de água. Para adultos, 30 ml por litro. O tratamento só dá resultados, se os órgãos internos não estiverem muito danificados.
-Sera Omnipur e Sera Mycopur

 

Quilodonelose:
 
Causas:

É um parasita ciliado e de forma oval que produz opacidade branco-azulada, alimenta-se de células epidérmicas destruídas e de células do epitélio branquial dos peixes. É transmissível por contágio direto, sua multiplicação é rápida e ataca somente peixes debilitados.

 

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Foto de autor desconhecido 

Sintomas:

- Nado e respiração com dificuldade
- Coceira para se livrar dos parasitas

 

Tratamento:

Banho de tripaflavina por 24 horas (com esta medicação, o parasita morre em 10 horas). Elevar a temperatura da água para 28ºC.

TRICODINIASE

 

Causada por Trichodina domerguei
Muito comum nos aquários, que só ataca os peixes quando eles se encontram em precárias condições de saúde, portanto quando debilitados. Sintomas: extrema irritação e coceira , produzindo hiperemia pelo ato de se coçar.

Tratamento:
a) Banho de tripaflavina : 10 mg/litro de água/ 24 horas (com esta medicação, o parasita
morre em 10 horas).
b) Elevar a temperatura da água para 28ºC.
c) Tratar as causas que levaram à debilidade (stress, deficiência na alimentação, água
com parâmetros inadequados , etc).


TRIPANOPLASMOSE

 

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Foto de autor desconhecido 

Causada por Trypanoplasma sp.
Estes protozoários parasitam o peixe através da corrente sanguínea do animal e são transmitidos de um peixe a outro pelas picadas das sanguessugas.
Sintomas:. Os peixes atacados apresentam um estado letárgico, isto é, ficam sem movimentos, enfraquecem,
apresentam anemia e olhos fundos. Ficam em posição oblíqua, apoiando a cabeça no fundo do aquário. Morrem de inanição.

 

Tratamento:

Esta doença geralmente é incurável, passa mais pela prevenção pois as sanguessugas que transportam este parasita vem muitas vezes com as plantas.


TETRAHYMENA

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Foto de autor desconhecido 

Causada pelo protozoário Tetrahymena
Sintomas: Pontos da membrana mucosa endurecidos, esbranquiçados e claramente limitados(tipo madeixas); pequenos pontos esbranquiçados na pele; perda de apetite e inércia, secreção de muco(nos peixes de água salgada).
Os peixes coçam-se e batem de vez em quando com as barbatanas.

 

Tratamento:

Com Sera Costapur, consegue eliminar eficazmente os agentes patogénicos se respeitar as instruções de utilização. Em casos extremos, com um PH elevado, perto de 8,0 ou com forte filtragem biológica, deve utilizar a dose normal durante 3 dias seguidos.

TUBERCULOSE

 

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Foto cedida por © Vera Santos

 

A tuberculose encaixa-se na parte de doenças graves, ela devasta um aquário se não identificada no começo. É conhecida como “Barriga-Seca”.
Sintomas: o peixe fica magro, com o abdómen retraído, não se alimenta direito, as nadadeiras/barbatanas ficam destruídas, a coluna deforma-se , o peixe nada desequilibrado.

 

Não possui cura, o melhor a fazer é sacrificar o animal o quanto antes e fazer uma TPA no aqua, junto com sal, pois é uma doença que se espalha rápido e facilmente.

 

As formas de tratamento mais empregadas são:

Tópico: aplicação do terapêutico diretamente nos locais de infecção; evite contato direto dos produtos com as brânquias.

Injeção : principalmente de antibióticos em peixes de grande valor, como reprodutores, peixes ornamentais, etc..

Ração Medicada : geralmente com antibióticos

Banhos Rápidos : consiste na exposição dos peixes a uma elevada concentração do terapêutico porém de curta duração (segundos a minutos)

Banhos prolongados ou fluxo contínuo: os peixes são submetidos a uma baixa concentração do terapêutico por períodos mais longos (minutos a horas)

Tratamento por tempo indefinido : os peixes ficam expostos a uma baixa concentração terapêutica por tempo indeterminado.

 

Observações:

1. Larvas e alevinos são mais sensíveis a produtos químicos que peixes adultos
2. Quanto maior a temperatura da água, maior a toxidade de um certo produto químico aos peixes
3. Quanto melhores forem as condições da qualidade de água (oxigénio dissolvido, pH, gás carbônico e baixas concentrações de metabólicos como a amônia e nitrito) mais facilmente um tratamento com produtos químicos será tolerado pelos peixes.

 

 

Fontes:

 

  • 1 mês depois...
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Purigen é o primeiro adsorvente sintético, diferente de outros produtos para a filtração tradicionais. Não é uma mistura de intercambiadores de iões ou adsorventes, contém um polímero sintético macro-poroso especial que remove impurezas solúveis ou insolúveis da água numa proporção e capacidade que excede a de outros produtos em mais de um 500%.

Purigen elimina amoníaco, nitratos, nitritosmediante a remoção de detritos orgânicos nitrogenados que liberariam estes perigosos compostos na água. O seu impacto sobre os elementos pouco concentrados é mínimo e eleva sensívelmente o potencial redox, que indica uma água mais cristalina.

Este produto tem além disso a vantagem de eliminar rapidamente a sujidade e ser facilmente regenerado tratando-o com clorouma vez esgotado. Uma bolsa de 100 ml de Purigen trata até 400 litros de água durante seis meses. É apto para o uso em aquário marinho ou de água doce.

Filtro qu?mico sint?tico para aqu?rios Purigen



INSTRUÇÕES: enxaguar antes de usar e colocá-lo numa bolsa de malha fina dentro do aquário. O resultado será melhor se se coloca num lugar de grande circulação de água, como um filtro. Quando Purigen está esgotado, as suas partículas adquirem uma cor castanha escura ou preto.

REGENERAÇÃO: submergi-lo numa diluição de lixivia em água a 50% durante 24 horas num recipiente não metálico, num sítio bem ventilado e fora do alcance das crianças. Enxaguar bem e depois cobrir durante 8 horas com uma solução de Prime (2 colheres por copo de água) ou outro declorador. Enxaguar novamente. Para aquários de água doce voltar a submergir durante 4 horas numa solução que contenha 1 colher de Acidbuffer por cada copo de água. Para aquários de água salgada não faz falta usar nada para tapar. A cor original e a sua completa actividade devem estar restaurados e Purigen pode voltar a ser utilizado no aquário.

PRECAUÇÃO: alguns tipos de sedimento ou iodo podem saturar este produto dificultando a sua regeneração. Não usar Purigen se tem um certo odor a cloro. Em caso de dúvida pôr o produto numa pequena quantidade de água e medir o cloro residual com um teste de cloro.



APRESENTAÇÃO
AQUÁRIO
100 ml 400 litros
250 ml 1125 litros
1 litro 4000 litros

 

Consulta nossa gama de produtos de Seachem

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Para o tratamento de infecções da epiderme e contra o apodrecimento das barbatanas.

Eficaz contra: Aeromonas, Pseudomonas, Columnaris, etc.
Indicado para peixes de água doce, deve ser usado como aditivo na água do aquário.
100ml de produto dão para 400l de água.

 

 

 

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- Eficaz não só contra todos os parasitas que causam a doença do ponto branco mas como também contra todos ciliados (ectoparasitas).
- Também eficaz contra, por exemplo, Trichodina, Chilodonella, Cryptocaryon, Brooklynella, Glossatella.
- Com nova combinação de ingredientes activos.
- Não contém cobre, sem reações adversas conhecidas em peixes.
- Indicado para alguns invertebrados (camarões de água doce não apresentam quaisquer problemas).

 

 

 

 

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Ingrediente ativo: Diflubenzuron, altamente eficaz
Também eficaz contra: vivíparos e ovíparos,gill vermes, vermes de pele, (vermes âncora não são vermes,crustáceos,).
Não apresentou efeitos colaterais em peixes.
Não deve ser usada simultaneamente com condicionadores de água, o carbono activo, sal e UV.
Modo de uso: 10 ml por 40 litros de água, permitem uma semana para entrar em vigor.

 

 

 

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Películas esbranquiçadas, semelhantes a algodão são um sintoma de uma infecção fúngica.
• Infestação visível com fungos é um sinal de uma infecção secundária causada por uma lesão de pele.
• Cobertura: 750 l de água do aquário. Dosagem: Dia 1 - 10 ml por 80 litros de água (componente 1) e Dia 7-10 ml por 80 litros de água (Componente 2); no caso de tratamento repetido 200 ml são suficientes para um aquário de 250 litros.

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  • Medication for aquarium fish to treat intestinal flagellates of the genus Hexamita (hole-in-head disease), Spironucleus und Protoopalina.
  • For fresh and saltwater fish
  • The hole-in-head disease is caused by flagellates but also acerbated by mineral deficiency. Therefore harden the soft water
  • JBL Online Hospital: gives you access to identify fish diseases
  • Contents: 1 packet Spirohexol Plus 250. For max. 500 l aquariums. For repeated use for max. 250 l. 10 ml/50 l water. Remains in the water: 7 days. Then 50 % water change. On the 8th day the treatment can be repeated.

 

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Um remédio contra vermes das guelras (Dactylogyrus), vermes da pele (Gyrodactylus) e ténias (Cestodae) em peixes de aquário das categorias do tipo carpa, pargo, peixe-gato e peixinho-ligeiro em água doce ou salgada.

• Não é tolerado por invertebrados.
• Cobertura: 500 l de água do tanque. Dosagem: 10 ml/50 l de água; no caso de tratamento repetido 100 ml são suficientes para um tanque de 250 litros.

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Sera Baktopur Direct é indicado no tratamento contra bactérias internas ou externas, própio para peixes de água doce e salgada. As doenças bacterianas internas dos peixes ornamentais podem ser reconhecidas através de ventres inchados com escamas eriçadas e olhos salientes. Outras indicações são a natação nervosa e irregular, coloração escura, falta de apetite e finalmente uma apatia total. Mesmo que reconheça a doença tarde, o tratamento com Sera Baktopur Direct ajudará e protegerá os peixes que ainda não foram infectados. Esta embalagem contém 24 pastilhas.

Alguns sintomas associados ás bacterioses:
Aparecimento de zonas com equimoses ou inchadas na pele, hemorragias na parte anal, inflamações nas extremidades das barbatanas, escamas eriçadas, hidropisia ventral (reconhecível por pontos salientes e subcutâneos), exoftalmia (olhos salientes), grande separação das escamas, falta de apetite, manchas brancas ou cinzentas na parte superior da cabeça e barbatanas, natação nervosa no fundo do aquário, destruição ou barbatanas roídas.

DICAS:
No caso da doença já estiver num estado muito avançado, recomendamos que utilize Sera Baktopur Direct mergulhando os peixes por um período de tempo em um recipiente. Ou seja, dissolva uma pastilha de Sera Baktopur Direct num recipiente (por exemplo uma pequena bacia plástica), cheio com 2 litros de água do própio aquário. Logo após mantenha aí os peixes doentes durante 30 minutos e em seguida ponha-os novamente no aquário com uma dosagem normal. Para aumentar a resistência ás doenças, utilize o complexo vitamínico Sera Fishtamin.

OBS:
Sera Baktopur Direct não é tolerado por invertebrados em aquários de água salgada. Por esta razão os peixes doentes só devem ser tratados em aquários de quarentena.

Composição Do Produto:
>> Agente De Ligação = 1,0g
>> Nifurpirinol = 27,6mg

 

 

 

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SERA omnipur combate as doenças mais frequentes dos peixes ornamentais nos aquários de água doce: infecções bacterianas, putrefacção das barbatanas, micoses (Saprolegnia, Achlya) véu cutâneo, (Costia, Chilodonella) Trichodina, Oodinium, nas brânquias e na pele (Dactylogyrus ou Gyrodactylus), feridas e chagas externas.


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Sera Costapur é indicado no tratamento contra o ichthyophthirius multifiliis (Íctio ou doença dos pontos brancos).

Trata também outros tipos de parasitas em aquários de água doce e salgada. Damos abaixo um quadro dos sintomas possíveis para alguns tipos de parasitoses:

Ichthyophthirius (ICTIO): No estágio primário, a doença se manifesta por convulsões dos peixes ou os mesmos "esfregam-se" continuamente nas rochas ou cascalhos. No estágio avançado, os peixes encontram-se total ou parcialmente encobertos por pontos (pintas) brancos. A doença é extremamente contagiosa.

Chilodonella: Todo o corpo do peixe é tomado por uma película branco azulada fazendo com que haja excesso de secreção mucosa. Em estágio avançado a pele do peixe se decompõe em placas causando em seguida a morte. As guelras são mais frequentemente afetadas, produzindo uma respiração agitada, como se fosse um sintoma de anoxia.

Trichodina: Os sintomas apresentam-se de forma a causar descoloração da pele do peixe e aréas vermelhas, que são hemorragias causadas pelos "dentes" do parasita.

Costia: O peixe apresenta o corpo com aspecto esbranquiçado ou nebuloso, falta de apetite e presença de ramificações vermelhas nas nadadeiras.

Composição Do Produto:
>> Oxalato De Malaquita Verde = 0,18g
>> Solução De Formaldeído = 5,89g
>> Água Destilada

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Combate eficazmente os fungos (p. ex. Saprolegnia) nos peixes e nas crias, na água doce. O acondicionador de água também pode ser utilizado no caso de ferimentos externos e contra vermes da pele, das guelras e das escamas.

Os invertebrados não toleram este produto.

A aplicação adicional do produto de manutenção sera ectopur reforça o tratamento eficaz.
Temperaturas de água demasiado baixas promovem a proliferação de fungos.

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  • Pedro Bernardo changed the title to FAQ - Doenças: Prevenção, Sintomas, Causas e possíveis tratamentos!
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DOENÇAS MAIS COMUNS EM DISCUS : DIAGNÓSTICO SIMPLIFICADO E TRATAMENTO

Autoria de Rui Ferreira de Almeida (Médico Veterinário)

 

Introdução

Como a maior parte dos aquariofilistas não possui um microscópio em casa , a observação cuidadosa dos Discus permite com algum treino diagnosticar presuntivamente a maioria das doenças nestes peixes , até porque são peixes resistentes, ao contrário da ideia que tem grande parte dos aquariofilistas . Os Discus “pedem “ a nossa ajuda manifestando alterações de comportamento e do aspecto físico muito exuberantes nesta espécie.

O tratamento empírico é o mais comum , mas deve ser alicerçado num conhecimento mínimo das doenças e da fisiologia do peixe. Este conhecimento pode ser obtido em muitas publicações e artigos dos quais recomendamos a leitura no final .
 

Prevenção

A prevenção das doenças é infinitamente mais fácil e mais económico do que o seu tratamento. As medidas mais importantes par esta prevenção são :

- Manter uma excelente qualidade de água e parâmetros físico-químicos adequados á espécie em questão , neste caso os Discus . Mas para além da espécie a proveniência também é fundamental . Por exemplo, é sabido que os Discus selvagens , são maís sensíveis à quantidade de matéria orgânica presente na água , e preferem águas mais quentes , mais moles, mais ácidas e mais escuras ( turfadas ). Pelo contrário, os Discus criados em cativeiro até desovam em águas mais duras com frequência. Sabemos também que os Discus selvagens são mais susceptíveis aos parasitas flagelados intestinais.

- Administrar uma dieta rica e variada . Nos períodos de adaptação e de convalescença devemos recorrer a alimentos mais energéticos como larvas de mosquito vermelha e preta, minhocas da terra cortadas em pedaços( se tivermos acesso são excelentes do ponto de vista nutritivo ) ciclopeeze, e misturas à base de coração de boi ou de aves. A junção de vitaminas( Zoe da Kentmarine ou Fishvitamins da Sera ), atractivos à base de extracto de alho ( Garlic da Kentmarine ), e acidos gordos mega ( Zoecon da Kentmarine ) , aumenta a palatibilidade da comida e ajudam a restabelecer a imunidade . Também nas lojas de produtos naturais podemos encontrar o glucamano que é um excelente imuno-estimulante.

- Fazer quarentena : Este assunto foi exaustivamente debatido no artigo do ultimo numero da revista ,nunca sendo demais enfatizar a importância da quarentena para evitar a propagação de doenças ( identificando Discus doentes ou portadores, conter a infecção e fazer um tratamento mais eficaz , mais seguro e mais económico)e facilitar a aclimatização ( num ambiente menos competitivo ) dos discus novos. Os Discus selvagens estão frequentemente parasitados com flagelados e cestodos intestinais e no meu entender , devem ser sempre sujeitos a um tratamento preventivo com metronidazol e prazinquantel .

- Tentar manter 6 a 8 peixes jovens juntos porque sendo peixes de cardume ,os Discus sentem-se muito melhor ,mais seguros o que faz com que comam melhor e o seu sistema imunitário esteja nas melhores condições.
 

Regras Gerais do Tratamento

Os tratamentos aconselhados neste texto, são aqueles que eu utilizo, após três anos de prática e muitos Discus tratados e observações feitas das reacções e resultados da aplicação de vários medicamentos, doses e esquemas de tratamento propostos por vários autores e Médicos veterinários .

Não posso assumir qualquer responsabilidade por reacções adversas que venham a ocorrer resultantes do uso dos medicamentos e esquemas de tratamentos aqui mencionados . A decisão final do tratamento cabe sempre ao aquariofilista e para a tomar deve basear-se não apenas neste texto, mas também em mais informação obtida na literatura disponível e nos conselhos de profissionais qualificados nesta área .

Gostaria também de alertar que os tratamentos aqui mencionados são destinados aos Discus e portanto se existirem outros peixes no mesmo aquário durante os tratamentos ,terão que ser observadas as reacções particulares das espécies em questão. No entanto sempre que se justifique irei alertar par possíveis reacções adversas de determinadas espécies a certas drogas que estão descritas na literatura ou que eu infelizmente já tive a má experiência de as constatar.

Antes de medicar :
 

1- Confirmar o diagnostico ,tanto quanto possível e eliminar ou corrigir possíveis causas não infecciosas.

2- Sifonar o tanque, limpar os filtros mecânicos, e fazer uma mudança de água de cerca de 30%, mas sem perturbar o filtro biológico. A matéria orgânica presente no filtro ou no fundo e paredes do aquário poderão inactivar os medicamentos.

3- Remover , caso existam carvão activado ou quaisquer outras resinas filtrantes. Deixe de aplicar quaisquer outros condicionadores do tipo protectores do muco ou removedores de metais pesados

4- Faça um registo do inicio da doença , sintomas e tratamentos efectuados. Isto poderá ser muito útil no futuro ou no imediato se existirem mais pessoas a cuidarem do mesmo aquário.

5- Se existirem invertebrados como caracóis presentes , temos que ter o cuidado de os remover porque quando morrem podem poluir o aquário tornando-se perigoso par os peixes. Se não conseguirmos devemos evitar estes medicamentos , nomeadamente à base de cobre e flubendazol.

6- Desligar a lampada de UV’s se existir porque pode inactivar certos medicamentos.

7- Durante o tratamento alimentar os peixes, mas com pouca quantidade, para não sobrecarregar o filtro biológico num momento tão crítico.

8- Rever os cálculos da quantidade de medicamento a usar e se tivermos duvidas pedir a ajuda de um amigo, ou usar metade da dose e apenas num peixe só inicialmente.

9- Fazer mudanças de água entre os tratamentos, vigiar a amónia e os nitritos se os medicamentos forem potencialmente tóxicos para o filtro biológico , e reforçar as doses de acordo com o esquema de tratamento. Não esquecer que para além de erros de diagnóstico , a maioria dos falhanços no tratamento de doenças de peixes resulta de doses mal calculadas e concentrações inconstantes de medicamentos , ou duração de tratamentos excessivamente curtos.

10- Aumentar o arejamento ( bomba de ar extra ou cabeça motorizada com venturi)
 

Após o tratamento:

1- Fazer mudanças de água ( cerca de 30% diariamente )

2- Usar carvão activado 2 dias para remover o resto de medicamento

3- Assim que tivermos a certeza que o filtro biológico está de boa saúde ( amónia e nitritos a zero ), podemos reassumir o esquema normal de mudanças de água.

4- Observar os peixes para verificar alguma recaída e alimentá-los com uma comida mais rica.
 

Sintomas e Tratamento

A observação dos Discus é uma arte que se aprende com a prática . Os primeiros sinais de stress são geralmente : barbatanas fechadas ( particularmente a dorsal ) , barbatanas peitorais coladas ao corpo, escurecimento, esconder ou ficar parado ou deitado num canto do aquário . Quando isto se verifica devemos entrar em alerta vermelho, eliminar possíveis causas não infecciosas , fazendo testes à água e verificar falhas no equipamento ( termostatos, filtros etc. )
 

Falta de apetite e perda de peso.

A falta de apetite poderá ser devido a :

A) Causas não infecciosas

- causas externas : novo ambiente , competição de outros peixes mais activos ou dominantes, comida inadequada

- parametros da água incorrectos : temperatura baixa, presença de compostos toxicos ( amonia, nitritos, metais pesados, nitratos), concentração baixa de oxigénio dissolvido

- tumores, malformações genéticas

Todos sabemos que quando um Discus novo entra no aquário pode estar até 2 semanas sem comer até se ambientar . Se o peixe recém adquirido estiver em bom estado, isto é , gordo e saudável , isto não é grave. No entanto se o peixe estiver magro, e apresentar fezes esbranquiçadas ou se for um peixe selvagem, devemos sempre desparasitá-lo contra flagelados e céstodos intestinais,com metronidazol e prazinquantel na água ou na comida se estiverem a comer, porque temos que assumir à partida que ele é portador de parasitas. Se não o fizermos, mesmo que o peixe recomece a comer nunca vai engordar . Evidentemente que qualquer peixe recém adquirido deve passar por um período de quarentena . Se for um peixe selvagem podemos baixar o pH para valores próximos de 6 par além de subirmos a temperatura para 30 a 32º C. Também é mais fácil colocar o peixe a comer num aquário sem competição ,embora por vezes um dos truques que uso, é colocar com o peixe novo que apesar de desparasitado, e depois de oferecer todas as iguarias ( larva de mosquito, coração de boi ou de aves, minhocas da terra quando é possível , com atractivos à base de extracto de alho e vitaminas e ácidos gordos) e de colocar a temperatura e o pH em valores óptimos, insiste em não comer, junto com 4 ou 5 Discus comilões de tamanho parecido.

B) causas infecciosas

- Flagelados . Estão geralmente associados a outros sintomas como fezes esbranquiçadas e gelatinosas, “ cospem a comida “, nos casos crónicos buracos na cabeça e no órgão da linha lateral

- Ténias . Vermes achatados segmentados

- Nematodos. Vermes redondos como a Capillaria .

- Bactérias

- Parasitas das guelras e da pele( vermes ,protozoários ) . Nos últimos estágios da infecção os peixes param de comer.

A alimentação forçada com seringa é muito stressante e, na minha opinião, não tem lugar no tratamento dos Discus.
 

Lesões da Pele

A observação cuidadosa das alterações da pele dos Discus é um dos melhores métodos para detectar problemas de saúde .

Pequenos arranhões podem ser apenas resultado de apanha com a rede, ou de pequenas escaramuças como expressão da dominância . Não têm significado e desaparecem ao fim de alguns dias.

Os sinais mais importantes são :

- Escurecimento persistente

- Manchas de descoloração

- Pontos e máculas brancas

- Aumento da secreção de muco ( neste caso é útil observar o peixe obliquamente porque se torna mais fácil observar o filme viscoso com laivos de branco na pele do peixe )

- Altos, escoriações e feridas abertas ( tumores, traumatismos, infecções )

- Escamas levantadas

- “Buracos “ na cabeça por carência nutricional e/ou flagelados intestinais

Também nestas lesões é importante distinguir as causas não infecciosas das infecciosas .

A) causas não infecciosas

Nas causas não infecciosas a acidose ( pH abaixo de 5 ) e a intoxicação por amónia ou nitritos são uma das causas mais comuns de aumento da produção de muco , e feridas ulceradas. Na prática é como se fosse uma queimadura provocada por ácido . Claro que neste casos existem outros sintomas como a respiração acelerada ( branquias cheias de muco ), opacidade da córnea ( olho branco e ulcerado ), natação anormal, e barbatanas fechadas e que tendem a apodrecer. A acidose é comum porque os entusiastas dos Discus tendem a manter os peixes , sobretudo no intuito de os reproduzir , em águas muito moles, usando água de osmose, sem poder tampão nenhum . Basta falhar uma mudanças de água para que a acumulação de fenóis , de nitratos, e de CO2 provoque uma queda brusca de pH . Para o evitar e sabendo que, para os ovos não sofrerem choques osmóticos e rebentarem, a conductividade deve estar entre 50 e 180 mS o ideal será estarmos perto do limite superior , isto é , entre 140 e 180 mS ( entre 4 e 5º dH na escala alemã – 1dH = 33 mS para quem não tem medidor de condutividade ). Claro que isto só interessa nos casais em reprodução ,porque os peixes jovens crescem melhor em águas mais duras, com 250 a 350 mS ( 7 a 10º dH).

As feridas por traumatismos devido a objectos com arestas na decoração e a “arranques e choques “ contra os mesmos provocados por sustos devido a sombras podem ser minimizadas colocando sempre um fundo escuro exterior ou interior no vidro traseiro . Também certos peixes com “ ventosas “ ( Plecostomos ) podem produzir feridas circulares no flanco dos peixes , para sugarem o muco .

Estas feridas traumáticas, quando removemos a causa ,geralmente curam-se espontaneamente ou recorrendo a uma concentração baixa de azul de metileno ou de acriflavina . O uso de antibióticos raramente é necessário e apenas se justifica nos casos mais graves quando as feridas infectam.

Na maioria dos casos os tumores não são tratáveis.

B) causas infecciosas

- Gyrodactilus – Escurecimento, comichão (esfregam-se nos objectos). Tem uma evolução mais lenta.

 

- Protozoários : Ictyobodo (Costia), Tichodina, Chilodonella – Escurecimento, pontos brancos de vários tamanhos, aumento da produção de muco, manchas brancas, comichão ,barbatanas fechadas e perda de peso nos casos avançados . Frequente quando existe sobrepopulação, má qualidade de água, excesso de matéria orgânica e faltas de eletricidade com o filtro muito tempo parado ,baixa de temperatura e diminuição da concentração de oxigénio dissolvido.

 

- Infecções bacterianas – Escurecimento, manchas brancas, comichão, barbatanas fechadas, parados num canto no fundo do aquário. È frequente após o transporte ou quando existem más condições de água , nomeadamente excesso de matéria orgânica devido á falta de sifonagem, falta de limpeza dos filtros mecânicos e excesso de comida .

 

- Praga dos Discus – Grandes manchas formando um padrão reticular . Os Discus apresentam uma espécie de rede de muco viscoso e esbranquiçado em algumas zonas. Por baixo a pele está muitas vezes ulcerada e os olhos estão opacos. Quase todos os peixes no mesmo aquário apresentam estes aspecto e além disso exibem dificuldades respiratórias . É difícil de tratar e a mortalidade é geralmente muito elevada. È extremamente contagiosa e de evolução rápida. O uso de acriflavina + verde malaquite + kanamicina foi o que me deu melhores resultados. Nos casos desesperados faço banhos curtos com permanganato de potássio.

 

Em muitos casos não é fácil distinguir uma infecção por protozoários de uma infecção bacteriana sem a ajuda de um microscópio. Além disso elas , coexistem na maioria dos casos , o que é facilmente verificável pelo apodrecimento das barbatanas ( bactérias ) . Por esta razão eu aconselho a fazer nos casos mais suaves um tratamento com acriflavina e verde malaquite e nos casos mais graves um tratamento com formalina e verde malaquite e um antibiótico como o nifurpinol. Se suspeitamos de Gyrodactilus devemos tratar com banhos de formalina ou então com prazinquantel. Antes devemos sempre fazer uma sifonagem do fundo, aumentar o arejamento, limpar os filtros mecânicos e fazer uma mudança de água.

Lesões do Olho
 

Córnea enevoada, arranhada, coberto por uma espécie de algodão. – Agressões por outros peixes, transporte, ataques de pânico com choques, objectos ponteagudos, acidose com ou sem infecção bacteriana ou fúngica secundária. Na maioria dos casos , o uso de sal ou de uma baixa dose de acriflavina ou azul de metileno e a melhoria da qualidade da água resolve o problema permitindo uma recuperação total . Nos casos mais graves teremos que recorrer a um antibiótico.

“Popeye”( olho saliente ) – Doenças crónicas , má qualidade de água, infecções bacterianas .

Cataratas – idade , trauma, sequela de infecções

 

Lesões das Barbatanas

Apodrecimento das barbatanas – Geralmente resulta de uma causa física ou de má qualidade da água, o que abre caminho a uma infecção bacteriana secundária . Neste caso o uso de sal ou de uma baixa dose de acriflavina ou azul de metileno e a melhoria da qualidade da água resolve o problema. Nos casos mais graves devemos recorrer aos antibioticos.

Manchas ou pontos brancos – Infecção por protozoários .

Barbatanas fechadas ou coladas ao corpo – É muitas vezes o primeiro sinal de que os Discus estão doentes ou em stress.
 

Respiração Anormal

Respiração acelerada, à superfície tentando apanhar o ar , um dos opérculos fechado( mais frequente nos vermes das guelras ), excesso de muco nas guelras que parecem sair do opérculo( mais frequente nas infecções por protozoários ,bactérias , acidose ou intoxicação por amonia ou cloramina ). Devemos ter em conta que os peixes quando se alimentam ou estão excitados respiram mais depressa. Também os peixes jovens respiram com maior frequência que os adultos.

 

Causas não infecciosas:

- Falta de oxigénio – Falta de arejamento ( reduzido movimento de água à superficie ), excesso de matéria orgânica( filtros mecânicos impactados, excesso de comida , falta de sifonagem ) , supercrescimento bacteriano ( má qualidade de água , medicamentos com excipientes açucarados , resíduos de medicamentos que se agarram aos vidros e ao fundo formando um “filme” favorável ao crescimento bacteriano ), temperatura muito elevada. A baixa concentração de oxigénio dissolvido nos aquários de Discus é frequente devido a serem usados geralmente aquários altos com pouca circulação e temperaturas elevadas . O teste de quantidade de Oxigénio dissolvido é infelizmente muito pouco usado e deveria ser um “must” nestes aquários. A concentração de oxigénio dissolvido deveria estar sempre acima de 7 mg/litro.

 

- Amónia - Aquário não maturado, filtro biológico destruído por antibióticos ou desinfectantes como permanganato de potássio ou azul de metileno , paragem do filtro

 

- Cloramina na água da torneira, queda de pH, formalina em dose excessiva ou sem aumento do arejamento

 

Causas infecciosas
 

- Dactylogyrus ( vermes das guelras ) – Nos peixes adultos raramente provoca problemas , mas nos peixes jovens é frequentemente mortal. O tratamento de eleição é com prazinquantel na água.
 

- Protozoários – Formalina + verde malaquite
 

- Bactérias - acriflavina , sal ou antibióticos.

 

Natação Anormal

- Cabeça para baixo, deitados de lado no fundo do aquário. – má qualidade da água, reacções adversas a medicamentos, obstrução intestinal , infecção da bexiga natatória, estado terminal de doenças infecciosas.

- Arranques súbitos - má qualidade da água, parasitas na pele, choques eléctricos( material mal isolado ) ,reacções adversas a medicamentos.

As acumulações de gazes intestinais , devido a indigestões por comida inadequada ou mal descongelada, podem perturbar o funcionamento da bexiga natatória .Devemos parar a alimentação e adicionar 2 colheres de chá de Sulfato de Magnésio por 40 litros de água. Geralmente isto resolve a situação em poucos dias.

No caso de infecções da bexiga natatória o uso de antibióticos e de metronidazol pode resolver alguns casos . Noutros as lesões poderão ser permanentes comprometendo o equilíbrio do peixe.

 

Medicamentos da Minha Preferência Para Tratar Discus

Metronidazol - Flagyl ou Metronidazol da Seachem para flagelados intestinais – 250 mg ( 1 comp. de flagyl )/ 40 lt de água duas vezes por dia durante 3 a 6 dias ; 1 gr por 100 gr de comida durante uma semana. Nos casos desesperados uso o dobro da dose na água.

 

Prazinquantel - Droncit . Não usar as especialidades farmacêuticas que contenham associações com outros medicamentos ,geralmente designados por “plus”. 2mg /l de água . Repetir passado uma semana.

 

Formalina + Verde malaquite - Costapur da Sera ; Paraguarg da Seachem. Para Protozoários externos. Aumentar sempre o arejamento

 

Acriflavina + Azul de Metileno - Bactopur - Para infecções bacterianas simples

 

Acriflavina + Verde Malaquite - Omnipur da Sera - Para infecções bacterianas simples e para protiozoários externos quando existem espécies no mesmo aquário com sensibilidade à formalina : Tetras , Peixes gato sem escamas ( Botias ,Corydoras) , Escalares Altum.

 

Nifurpinol - Bactopur direct da Sera – Para infecções bacterianas

 

Kanamicina - Seachem - Para infecções bacterianas

 

Permanganato de Potássio - Farmácia ( comp de 500 mg ) - Em banho prolongado no aquario na dose de 2 mg por litro .Em banho curto ( 20 mg por litro durante 1 minuto apenas ) como ultimo recurso em casos desesperados que não cedem aos outros tratamentos

 

Sal marinho - 2 colheres de chá para 50 litros de água ( 2 gr por 10 litros ) - Para infecções bacterianas simples.

 

Sulfato de Magnésio - Para impactações intestinais. 2 colheres de chá por quarenta litros de água.

 

Garlic da Kent Marine ou da Seachem ( atractivo, estimula o sistema imunitário )

 

Na maioria dos casos, utilizo princípios activos puros e faço as misturas das soluções ,porque os consigo obter como Médico Veterinário e posso receitá-los e dispensá-los duma forma legal . No entanto, os medicamentos que listei são, na sua maioria, formulados para peixes, portanto de fácil obtenção em lojas de aquariofilia. Já os experimentei todos, com bons resultados. Quando a formalina é usada devemos ter atenção à concentração de oxigénio dissolvido e devemos aumentar o arejamento. Se temos dúvidas em relação á sensibilidade de alguma espécie de peixe que tenhamos junto com os Discus , devemos usar apenas metade da dose.

Autoria de Rui Ferreira de Almeida (Médico Veterinário)

Localização original do artigo no Forúm:

 

 

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Protozoína de tratamento de água de Protozin Waterlife 250mL 

Protozoacida de tratamento de White Spot (pontos brancos) e fungos. 

O PROTOZIN é utilizado para o controlo de todas as infecções causadas por protozoários e fungos, como o Whitespot, o Fungo, a Neon Tetra Disease, o Velvet, a Costíase e a Tricodiníase. Você precisará de 4 aplicativos separados para concluir o curso do tratamento. Ao adicionar o tratamento nos dias 1, 2 e 3, o produto combina com segurança em força e não sobrecarrega os animais já estressados com uma fórmula de forte impacto. A dose final no dia 6 é uma medida preventiva para tentar assegurar que o organismo não volte a ocorrer. As propriedades do PROTOZIN são altamente eficazes no tratamento de todos os seus organismos alvo. Protozin é o nosso tratamento de doenças mais vendido em todo o mundo.

Não use quando Mormyrids Africano (por exemplo, elefante longnose), piranha, raios, esturjão / sterlets, caracóis, camarões ou espécies relacionadas estão presentes.

Apropriado para aquários tropicais de água doce e água fria

Modo de usar:

Agite bem o frasco antes de usar 

5mL para cada dose de 50L, nos dias 1, 2, 3 e 6 

Não exagere ou use em simultâneo com outros tratamentos. 

Espere pelo menos 48 horas para mudar os tratamentos. 

Não use dentro de 4 dias de usar Myxazin

Disponível em:

100ml (curso de 4 dias para 250 litros) 

250ml (curso de 4 dias para 625 litros)

500ml Professional (curso de 4 dias para 3712 litros)

Dicas do Reino do Aquário

Deixe a filtragem biológica em funcionamento. 

Desligue os esterilizadores UV, ozonizadores e remova o zeólito e o carbono antes de usar.

 

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MYXAZIN reduz a contagem de bactérias nocivas na água do aquário, tratando Fin Rot, Body Rot, úlceras, podridão de barbatanas, feridas e outras infecções bacterianas. 

O MYXAZIN também ajudará a controlar a doença dos olhos (popeyes), os olhos nublados e os fungos na boca. MYXAZIN deve ser usado diariamente até que os sintomas desapareçam (normalmente, isso seria entre 3 e 5 aplicações). O MYXAZIN também pode ser usado para esterilizar redes e alimentos vivos como Daphnia e Tubifex. O MYXAZIN é leve em peixes, altamente biodegradável e eficaz contra uma ampla gama de problemas de saúde de peixes.

Adequado para aquários de água doce e água fria tropicais e peixes apenas aquários marinhos

Modo de usar:
Agite bem o frasco antes de usar 
5mL para cada 50L, dose diária durante 5 dias 
Não exagere ou use em simultâneo com outros tratamentos. 
Espere pelo menos 48 horas para mudar os tratamentos. 
Não use no prazo de 4 dias de uso de protozin ou Cuprazin.

Disponível em: 
100ml (5 dias de curso para 200 litros)
250ml (5 dias de curso para 500 litros) 
500ml Professional (curso de 5 dias para 3000 litros)

Dicas do Reino do Aquário
Deixe a filtragem biológica em funcionamento. 
Desligue os esterilizadores UV, ozonizadores e remova o zeólito e o carbono antes de usar.

Por favor, consulte o site da Waterlife para instruções de uso e dosagem - As instruções não estão completamente listadas nas garrafas

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Aquapex Doctor 112 Desinfetante universal para a água do aquário

Desinfetante para a água do aquário, de largo espectro de ação, indicado para combater as doenças mais comuns dos peixes ornamentais, tais como infeções bacterianas, fungos, ectoparasitas da pele e guelras, apodrecimento da boca e barbatanas, feridas, etc.

Para uso exclusivo em aquários de água doce

Modo de usar:
Para uma ótima eficácia recomendamos:
-caso use carvão retire-o do filtro até conclusão do tratamento
-durante o tratamento fornecer aos peixes pequenas quantidades de alimento certificando-se de que é completamente consumido
-aumentar a oxigenação da água com uma bomba de ar
-aumentar a temperatura da água até 28ºC
-após 3 dias renovar 1/3 da água do aquário e aplicar uma nova dose de Doctor 112. Repetir este procedimento até ao 6º dia.
-no 9º dia sem renovar a água adicione metade da dose de Doctor 112
- ao 12º dia lavar o filtro e ligar a luz
-reduzir gradualmente a temperatura até aos 25ºC

Composição:
solução de formaldeído; azul de metileno; verde malaquite

Tamanho:
1720 -100ml
1722 -1l

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Argulose ( Piolho da carpa)

O que é a argulose, ou o piolho de peixe ? 

 

A argulose é uma doença ectoparasitária que ocorre com certa freqüência em pisciculturas ornamentais, pincipalmente na criação de kingyos e carpas. Causada pelo Argulus sp., vulgarmente conhecido como piolho de peixe, a argulose já foi diagnosticada em diversos lagos ornamentais. A sua ocorrência em lagos é muito maior do que em aquários. Isto serve de alerta para proprietários de lagos ornamentais, pois o Argulus sp. deve constar na lista de doenças que merecem cuidados preventivos para evitar a sua introdução no ambiente aquático do lago. 



Phylum Arthropoda 

• Subphylum Crustacea 

•Class Maxillopoda 

•Subclass Branchiura 

•Order Argulidea 

•Argulus sp. 

 

 

Considerações gerais sobre a doença e o parasita: 

 

A argulose acomete todas as espécies de peixes de água doce. Ciprinideos como carpas e kinguios são peixes com uma notável predisposição. Espécies nativas como alguns carás, joaninhas e traíras freqüentemente são encontrados em seus ambientes naturais apresentando também este parasita. O Argulus sp. apresenta adulto apresenta entre 5 a 8mm podendo ser visualizado macroscopicamente (sem auxilio de lupa, ou microscópico). Isto facilita o diagnóstico e triagem de peixes durante a comercialização. 

 

Uma característica particular do Argulus é a modificação de sua segunda maxila em duas estruturas circulares na porção ventral de seu corpo capazes de realizar sucção. Esta sucção torna-se essencial para a fixação do parasita em seu hospedeiro. A sobrevivência do parasita depende de sua habilidade em obter alimento. O Argulus alimenta-se de células da epiderme e fluidos contendo células sanguineas. Para isso possui uma estrutura em forma de estilete que auxilia na desfoliação da pele e penetração para injetar uma toxina que impede a cicatrização do local. O local de fixação é uma área que sofre de irritação e avermelhamento da pele. As lesões nestes locais consistem em portas de entradas para infecções bacterianas. 

 

 

Ciclo de vida: o ciclo de vida do Argulus é muito interessante. As áreas preferências de fixação da fêmea parasita são as regiões onde a pele é mais tenra e possui menor quantidade de escamas. A nadadeiras caudal e o a região anterior-dorsal são áreas que atendem estas condições. A duração do ciclo entre o desde o ovo e a forma parasitária é de aproximadamente 3 a 4 semanas. O tempo de duração do ciclo varia de acordo com a temperatura da água. Em geral, o parasitismo é detectado em temperatutas acima de 18°C. A fêmea no momento da postura abandona o hospedeiro e nada a procura de plantas aquáticas para depositar seus ovos. As larvas infectantes são capazes de nadar e infectar novos peixes dando continuidade ao ciclo de vida. 

Podemos perceber que o ambiente de lagos ornamentais pode ser muito propenso a perpetuação do ciclo de vida do Argulus sp. 

 

 

Sinais clínicos: os sinais clínicos incluem uma severa irritação cutânea com avermelhamento e descamação nos locais de fixação dos parasitas. Infestações mais intensas apresentam inclusive ulcerações na pele que podem ser seguidas de infecção fúngica, ou bacteriana. 

 

 

Prevenção: a prevenção da argulose deve ser realizada desde o processo de criação dos peixes nas pisciculturas. Ainda na criação uma orientação técnica capacitada pode elaborar um programa sanitário de manejo preventivo para estas doenças ectoparasitárias. 

 

No comércio, os lojistas devem observar muito bem os peixes que adquire. Os fornecedores de peixes ornamentais, principalmente de kinguios e carpas coloridas devem fornecer garantias de que seus peixes não contenham estes parasitas. Se ele não oferece esta garantia então devemos cobrar. 

 

Muito falada, mas pouco colocada em prática seria a realização de quarentena para estes peixes. Ela é fundamental quando houver dúvidas sobre a idoneidade dos fornecedores. Não tenho dúvidas que estas medidas citadas acima contribuem para a melhoria da qualidade dos peixes ornamentais comercializados. Se cada um de nós fizer a sua parte bem feita o aquarismo só tem a ganhar. 

 

 

Tratamento: os tratamentos existentes para a argulose são semelhantes ao da lerneose. O mecanismo de ação dos princípios ativos atuam de forma semelhante, tanto para os parasitas do gênero Lernaea, como para Argulus. 

 

O tratamento medicamentoso é indispensável mesmo com a remoção dos parasitas adultos, pois as formas intermediárias do ciclo de vida estão presentes no meio ambiente. Em lagos ornamentais esta situação é agravada quando existir uma grande quantidade de plantas aquáticas, pois são locais onde as fêmeas depositam os ovos. 

 

Sera Cyprinopur é o tratamento indicado para o combate da Argulose (piolho de peixe) e outros crustáceos ectoparasitas.

 

Rotocolo Terapêutico: Administre por 3 dias consecutivos SERA Cyprinopur 100 ml para cada 2.000 litros de água para lagos ornamentais, ou 1ml para cada 20 litros em aquários. Após o tratamento é conveniente aplicar esta dosagem prescrita uma vez por semana nas próximas 3 semanas para prevenir o aparecimento da doença novamente. 

 

 

Para complementar o tratamento medicamentoso é interessante administrar sobre a ração, ou alimento liofilizado (6 a 7 gotas) SeraFishtamin, pois assim estaremos aumentando o suporte vitamínico e auxiliando na recuperação dos peixes. 

 

 

Para maiores informações gostaria de lembrar vocês que a Seção de Doenças do Aquaforum está disponível para os usuários cadastrados postarem suas dúvidas e apresentarem seus problemas. Poderemos avaliar cada caso em particular e passar orientações técnicas personalizadas.

 

 

Autor: Médico Veterinário Dr. Rodrigo G. Mabilia

 

 

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