Projeto Outono


Nuno Prazeres

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Epah isso é maravilhoso, é disso que se espera de um ambiente como o teu, água de boa qualidade, parâmetros estáveis e apropriados e sem falar da boa alimentação. não seria de estranhar que até os lápis já andam para aí a desovar à maluca, só falta mesmo os cardinais darem assus a sua graça.

 

muitos parabéns pelo feito

 

 

Eu acho que aqueles apistos desovariam num copo de água se fosse necessário. :)

 

Parabéns Nuno, mais uma vez estás a conseguir um aquário espetacular.

Devias começar a considerar o proximo passo: arranjar uma estufa onde possas recriar uma coisa dessas mas numa escala mais engraçada. Penso que com um lago com uns 10.000 ou 20.000 litros ias conseguir coisas fascinantes.

Imagina no dinheiro que ias poupar com luz e aquecimento solar. Era só vantagens! :)

Tira mais umas fotografias ao geral, acho fascinante ver o realismo do teu aquário.

Obrigado pela partilha!

rui

 

Tenho que jogar no euromilhões para fazer essa excentricidade :)

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Atualização:

 

A fêmea de apisto anda a mudar de local onde se fixa o que só pode significar que já tem crias recém nascidas.

 

Outro assunto:

 

As folhas de carvalho são magníficas para quem quer recriar um ambiente deste género mas têm para mim um problema: falta-lhes o aspeto tropical.

 

Por esse motivo decidi arriscar noutras espécie e introduzi também nespereira e palmeira.

 

Mais recentemente encontrei uma abacateira e, sabendo que é uma árvore muito utilizada para estes efeitos no Brasil, trouxe uma boa quantidade de folhas.

 

O aspeto é convincentemente tropical e têm uma cor excelente.

 

Folha d abacateira

 

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Nuno qual é a proporção que estas a usar de cada folha, falto por alto em percentagem.

Qual o tempo de cura que estas a usar para as folhas de nespereira ?

Tenho onde conseguir folhas de bananeira também é aceitável ?

Nespereira tenho que aproveitar essa época la no quintal do meu pai e apanhar algumas e por para secar.

 

Quando a essa nova folha essa cor promete.

 

Abraço

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Eu acho que as folhas que secam naturalmente na arvore ficam diferentes das apanhadas verdes, por isso para imitarmos o projecto Outono teremos que esperar pelo Outono.

Também reparei que fala-se dos carvalhos como se fosse uma especie, mas há cerca de 600 especies de carvalhos.

Quem vier para os lados de Londres sugiro a visita aos jardins Kew, onde há uma bela colecção de carvalhos. Para alem disso tem umas estufas com uns lagos com nenufares gigantes.

Uma especie com grande potencial é o castanheiro, que tem umas folhas grandes e bonitas. O jardim botanico da ajuda e o da cidade universitaria também têm uma colecção muito boa.

Um abraço

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Rui estavá mesmo a pensar nisso, não podemos aproveitar as folhas que vao caindo da árvore? até ao outono faltam uns bons longos meses. e por ca está escasso de folhas.

já agora como podemos conservar essas folhas de outono para essas alturas de maior calor?

 

Imitar esse projecto é algo impossível o ecossistema que o Nuno criou vai ficar na memória algo difícil de se conseguir de um dia para outro. muita paciência e dedicação .

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Nuno qual é a proporção que estas a usar de cada folha, falto por alto em percentagem.

Qual o tempo de cura que estas a usar para as folhas de nespereira ?

 

Tenho onde conseguir folhas de bananeira também é aceitável ?

Nespereira tenho que aproveitar essa época la no quintal do meu pai e apanhar algumas e por para secar.

 

Quando a essa nova folha essa cor promete.

 

Abraço

 

A proporção já não sei bem mas visualmente ainda tenho demasiadas folhas de carvalho.

 

As nespereiras vão largando folhas e se o chão for minimamente limpo, há sempre grande quantidade para apanhar.

 

 

Eu acho que as folhas que secam naturalmente na arvore ficam diferentes das apanhadas verdes, por isso para imitarmos o projecto Outono teremos que esperar pelo Outono.

Também reparei que fala-se dos carvalhos como se fosse uma especie, mas há cerca de 600 especies de carvalhos.

Quem vier para os lados de Londres sugiro a visita aos jardins Kew, onde há uma bela colecção de carvalhos. Para alem disso tem umas estufas com uns lagos com nenufares gigantes.

Uma especie com grande potencial é o castanheiro, que tem umas folhas grandes e bonitas. O jardim botanico da ajuda e o da cidade universitaria também têm uma colecção muito boa.

Um abraço

 

 

Concordo plenamente, as folhas que secam normalmente na árvore são as que ficam com melhor aspeto.

 

Quanto aos carvalhos, como referi no início do post estou a usar folhas de 3 espécies do género Quercus.

 

Talvez seja a altura de voltar aqui a referir o que tenho de folhagem com o rigor possível:

 

Sobreiro - Quercus suber - 2

Azinheira - Quercus rotundifolia - 1

Carvalho-roble - Quercus robur - 1

Amieiro - Aldus glutinosa - 2

Nespereira - Eriobotrya japonica - 3

Palmeira-leque - Washingtonia robusta - 3

Abacateira - Persea americana - 3

Amendoeira-da-praia - Terminalia catappa - 3

 

A "tropicalidade aparente" das folhas varia muito. As de carvalho-roble têm lóbulos o que as torna de facto muito distantes da perceção de folha tropical.

 

O número de 1 a 3 representa a minha perceção de adequação visual da espécie respetiva para efeitos de fazer parte dum biótopo tropical. O máximo é 3 e o mínimo 1.

 

Claro que este fator pode e deve ser irrelevante para muita gente. Como é óbvio, a minha qualificação é absolutamente subjetiva e suscetível de crítica.

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Atualização:

 

Os alevins da primeira fêmea devem começar a nadar entre hoje e à manhã.

 

A segunda tem inequivocamente ovos.

 

O macho anda a patrulhar o território que fica entre as duas.

 

Os neons cardinais já nem se sproximam.

 

Entretanto morreu-me um cardinal. Causas desconhecidas mas não elinino a hipótese de ter sido o macho de apistogramma. Os ataques dele são de longe os mais agressivos que vi em ciclídeos anões. Não que sejam insistentes mas pela contundência e explosão repentina deles.

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Com grande pena minha, informo que tudo aponta para a primeira desova ter sido perdida.

 

Ontem a fêmea comportava-se de maneira completamente diferente. Perdeu a agressividade e super territoralidade. Deixou de estar fixada num local onde se escondia nas folhas e mudou mesmo a sua cor base.

 

Já me aconteceu várias vezes as primeiras posturas serem perdidas admito que por falta de experiência das fêmeas.

 

Vamos ver se com a outra acontece algo diferente.

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bem Nuno isso realmente foi uma pena, não terá sido devido à poda? visto que as fêmeas são inexperientes virem tanta movimentação não a terá deixado intimidada levando a a dar um fim a postura?

 

se tudo correr bem

a segunda femea dará novidades em breve.

 

 

abraço

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  • 2 semanas depois...

Mestre Nuno!!!!

 

Actualizacoes do nosso menino? Ja ha nuvens de seres alevinicos ai a nadar ou não?

 

 

Cumps,

Ricardo

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Razões de trabalho têm-me afastado do fórum.

 

Penso que tive 4 desovas - duas cada fêmea. Nas 3 primeiras não vi alevins. Apenas deduzi que lá estavam devido ao comportamento da respetiva fêmea.

 

Nesta última já me foi possível ver hoje cerca de 30 alevins ainda com o saco vitelino grande em cima duma folha que a mãe guarda com afinco.

 

A ver vamos se se perdem ou é desta que chegam a nadar e crescer.

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Posso estar a dizer besteira porque nunca tive um sitema como o teu nem mantive apistogrammas sem ser em casal

 

Mas não será possivel que o insucesso das posturas se deva a rivalidades entre as femeas o que provoca stress?

  • Votar + 1

Guilherme Martins

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Quanto à perda sucessiva das desovas tenho várias teorias :)

 

facto: as fêmeas parecem-me ir perdendo o interesse à medida que a coisa avança o que pode ser explicado por alguma inexperiência ou, eventualmente, por os alevins estarem a morrer progressivamente por algum motivo que desconheço.

 

O stress de haver outra fêmea no tanque não me parece explicar o problema. Elas agora toleram-se muito melhor e uma ocupa o lado direito e a outra o esquerdo raramente se aventurando fora da sua zona mesmo entre desovas. O macho anda de um território para o outro ficando mais tempo naquele onde a desova está mais desenvolvida.

 

Ou seja: em termos de comportamentos não há nada de estranho a não ser uma certa negligência progressiva das fêmeas que nunca encontrei noutras espécies de Apistogramma.

 

Eu só por uma vez pude ver alevins. Estavam sobre uma folha e eram muito menos do que esperaria: cerca de 20.

Mesmo perante um cardinal perto da desova a agressividade da fêmea era no mínimo reduzida. Ameaça mudando para amarelo e inclinando a cabeça para baixo mas só mesmo se o cardinal se aproximasse a 1 cm ou menos ela atacava. O macho não. Se estiver por perto, corre os cardinais todos à bruta.

 

Pode acontecer que, quando os alevins começam a nadar, seja dizimados pelos cardinais. Não me espantaria nada.

 

Enfim... Não tenho grande ideia sobre as origens desta espécie de Apisto. São A. cf. pertensis e não A. pertensis. Podem vir de águas muito mais ácidas. Há casos de espécies pouco tolerantes a pH fora do seu ótimo. Isso pode explicar o facto dos alevins não chegarem a sobreviver até à natação livre. Morrem aos poucos e isso também sustenta a perda de interesse progressiva das fêmeas.

 

Atualmente tenho a água a 6.40. Vou fazer um esforço para baixar para menos de 6.0. A dureza medida em TDS está nos 27.

 

Prevejo no próximo fim de semana fazer uma valente TPA que coloque os TDS a 20. Isso permitirá igualmente baixar mais o pH.

 

Quem sabe se assim não coloco os parâmetros no alvo.

 

Da alimentação seguramente que não é. Comem apenas comida viva há mais de 3 semanas: larvas de mosquito, daphnias com spirulina ou fermento (depende) e cyclops que apareceram recentemente em maior número na cultura. O macho até está a ganhar escamas brilhantes no corpo quando só tinha na cabeça.

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Pronto... fui deitar o olho ao aquário e dei com isto...

 

 

Vamos ver o que se irá passar a seguir. Esta desova é da fêmea alfa e é muito mais numerosa do que a da outra.

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Boas Mestre Nuno,

 

Estamos com o mesmo problema, os meus Cf. Pertensis têm tido exactamente as mesmas dificuldades que reportas, até este momento 3 posturas confirmadas com alevins, uma média de uns trinta por postura. Todas as posturas perdidas.

 

A fêmea começa por fazer a respectiva defesa da prole mas depois do nada parece que perde o interesse, e volta as conversações com o macho. A postura que se aguentou mais durou cerca de uma semana e meia.

 

Considerei inicialmente que se tratasse de uma questão de espaço, visto este casal estar em minha casa num aquário mais pequeno. Tratei de preparar um aquário para os acolher na minha bateria. Mas agora começo a questionar-me se se trata de uma deficiência de espaço mesmo ou não, atendendo ao que reportas, e sendo o teu espaço bem maior que o meu.

 

Acho que temos mesmo uma 'espécie quebra-cabeças', temos de 'definir um plano' para obter sucesso com esta gente! :P

 

 

Abraço

Ricardo

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Desconhecia este tópico, tenho que dar felicitações, muito bom esforço e dedicação.

Depois de muito tempo sem actualizar um post sobre as expedições de ivan Mikolji pelos rios da Venezuela, por falta de tempo.

Por tua causa tenho de retomar o vicio, e passar horas a ver aquelas filmagens. biggrin.png' alt=':biggn:'>

Agradecia que continuasses por muitos anos com este tópico, e peço aos moderadores que coloquem esta experiencial como inamovível ou que lhe dêem uma relevância especial. Estes posts não se deviam perder no meio de muita coisa.

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Obrigado. Vi muitos desses vídeos da Venezuela e foram uma das muitas inspirações para este projeto.

 

Quanto ao tópico, não me parece que mereça grande destaque.

Neste Fórum há tanta coisa bem melhor. Aquários deslumbrantes, reproduções altamente difíceis, informação científica de excelência, etc...

 

Tanta coisa que me deixa a boca aberta... :)

 

 

Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk

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Nuno, eu sei que existe e conheço alguns bem únicos por terras lusas, o problema é daqui a xx anos. Queres tirar duvidas de alguma coisa e tens a noção que existe tal projecto, mas é difícil encontrar. Uma secção para estes exemplos como o teu, não ficaria nada mal neste fórum.

Desculpa o alargar deste tema.

E venham mais videos..

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Também não há necessidade dessa modéstia toda Nuno!

 

É realismo. Basta ver um ou outro tópico dos aquascapers mais arrojados para perceber que é outro planeta...

 

Nuno, eu sei que existe e conheço alguns bem únicos por terras lusas, o problema é daqui a xx anos. Queres tirar duvidas de alguma coisa e tens a noção que existe tal projecto, mas é difícil encontrar. Uma secção para estes exemplos como o teu, não ficaria nada mal neste fórum.

Desculpa o alargar deste tema.

E venham mais videos..

 

Recnheço que o meu projeto não é propriamente vulgar mas, bem vistas as coisas, os criadores de apistos há muito que usam estes esquemas de leito de folhas quer em baterias e aquários de crescimento. O meu tem apenas a escala como parâmetro mais diferenciador.

 

Um update recente. Vou finalmente introduzir Dicrossus filamentosus. Já estão encomendados.

 

Se continuar o problema reprodutivo dos A. cf. pertensis, estaria capaz de os retirar de lá e oferecê-los a algum criador que aceite o desafio de fazer vingar as desovas.

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Ontem vi na Amazon palha à venda. Segundo o vendedor aquilo é um espetaculo para as algas dos lagos.

Pensei logo no te aquario, primeiro porque poderia fazer sentido, quando a amazonia inunda deve alagar muitas zonas que estavam com erva/palha. Depois como vem da Amazon é quase da Amazonia :)

Abraços!

Rui

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