Invasão de Diatomacias

[Poseidon]

Eu tenho um grande problema o meu areão está a ser invadido por

 

diatomacias ja as aspirei um cento de vezes mas nada elas sempre

 

voltam!!!!

 

Eu ja tou a ficar com dores de cabeças por causa delas!!!

 

Tambem tenho filamentosas que me invadem as rochas incomodando as anemonas e corais.

 

O que posso fazer?

 

 

Cmpts

[Diogo Lopes]

Olá Poseidon,

 

Quanto às diatomáceas não te sei ajudar, mas em relação às algas cabelo o remédio é bastante simples!

 

Eu tinha algas em todo o lado, mas desde que tenho os 2 Zebrassomas e as 2 Salárias, nem vê-las. A única coisa que é importante é não dar quase comida aos peixes, porque senão eles preferem a mais fácil de arranjar - a que tu dás!!!

 

Um abraço,

Diogo

[Marco Madeira]

Oi...

tens é de apurar a causa!! O que te causa isso? Qual a água que usas na reposição? Tens macroalgas? tens equipa de limpeza? usas kalk? o teu escumador está a funcionar bem? Excesso de peixes?

Pode ser tanta coisa... tenta apurar a causa do teu problema...

[Poseidon]

Oi....

 

No meu aquario eu uso é agua do furo mas ja fiz testes e o que ela tem é

 

um pouco de fosfatos, só tenho uma macroalga que veio com a rocha

 

viva mas ta-se a desenvolver, a unica equipa de limpeza que eu tenho é

 

um turbo da nossa costa, um camarao das poças tb da nossa costa, uma

 

fire worm (penso que seja assim que se chama) que veio na tua muda de

 

green star polyp e so não tenho mais turbos porque eu tenho um Coris

 

gaimard que os comeu. Kalk é não uso por enquanto. O meu escumador

 

esta a funcionar optimamente. E o que tenho de peixes no aquario é: um

 

Forcipiger flavissimus, um acanthurus lineatus, um gobie as riscas, um

 

coris gaimard, um pseudocheilinus hexataenia e estava a pensra comprar

 

uma salaria devido as filamentosas.

 

 

Cmpts :D

[Marco Madeira]

Oi...

Já disseste tudo... fosfatos na água de reposição, não tens macroalgas, não usas kalk que precepita fosfatos.

Para o aquario que tens e para a idade que ele tem já tens muitos peixes e alguns deles irão ficar enormes para o teu aquario (mas isso é outra questão)...

Outra coisa que notei na tua ficha é pouca movimentação. Tenta melhorar, porue a seguir a este ataque vais sofrer um de cyano quase de certeza.

 

Para resolveres a questão tenta fazer o que te disse:

 

Osmose + Macroalgas + equipa de limpeza + kalk + melhorar movimentação + cuidado com excesso de alimentação.

 

Já agora que tamanho tem cada um dos peixes...

[Visitante]

viva

 

concordo plenamente com o que o marco disse , eu tambem tive esse problema ate agora e a minha soluçao foi tambem o aumento da equipa de limpeza neste momento 8 camaroes da nossa costa 4 deles no aqua desde a sua montagem a utilizaçao de agua de garrafao 7fontes e + uma bomba com filtragem por chemi-pure e de momento os resultados sao muito bons.

 

e a intruduçao de um zebrasoma scopas .

 

luis

[Poseidon]

Se eu aumentar a luz do meu aquario será que diminui o crescimento das algas filamentosas e das diatomacias?

 

 

Cumpts.

[Visitante]

viva poseidon

 

eu acho que nao , penso que e o oposto quanto menos luz houver menor e o aparecimento de diactomacias e algas filamentosas.

 

pelo menos comigo foi assim , porque quando eu montei o refugio pus uma lampada forte e começou a haver um aparecimento exagerado de diactomacias , agora mudei para um lampada + fraca e elas desapareceram por completo.

 

 

fica bem

 

luis

[Visitante]

Caro Poseidon

 

Sugiro a análise da água a nível de silicatos e o eventual controle dos mesmos com resinas anti silicatos. Convém não esquecer que mesmo as melhores membranas das osmoses inversas rapidamente perdem o seu poder de remoção de silicatos.

 

Abraço

 

Pedro Figueira

[Poseidon]

Viva,

 

Ja resolvi o problema a muito tempo.

 

Era a areia que era feita a base de silica e na altura nao precebia nada de agua salgada, mas depois substitui por areia de coral e fico tudo optimo.

 

Obrigado na mesma pela a ajuda.

 

Cumpts

[Domingos Leitão]

Ola

 

A titulo de curiosidade deixo-vos aqui excertos de um trabalho que realizei na faculdade sobre Diatomáceas.

 

Sistemática

Sendo organismos unicelulares, as diatomáceas pertencem ao Reino Protista. Dentro deste, e devido ao número elevado de espécies (cerca de 37067, com cerca de 10000 ainda existentes), justificam, hoje em dia, o seu enquadramento numa divisão própria, a divisão BacillariopHyta, constituindo o maior grupo de Algas.

 

 

 

São normalmente divididas em 2 classes principais:

 As Centrales, ou CentrobacillariopHyceae, geralmente com simetria radial, e

 

 

 As Penales, ou PennatibacillariopHyceae, geralmente com simetria bilateral.

 

 

 

Morfologia

As Diatomáceas segregam um esqueleto único, a frústula, que é constituída por uma camada dupla de sílica polimerizada (SiO2 • H2O) muito fina e material orgânico. A frústula divide-se em 2 valvas (o seu nome deriva da palavra grega Diatomos, que significa dividido em dois), em que uma delas, a epiteca, se sobrepõe à outra, a hipoteca, como se tratasse de uma Caixa de Petri.

 

O tamanho médio das diatomáceas é de 30 a 90 micrometros, mas em tamanhos extremos vai de 1 a 2000micrometros. Muitos espécimens são ligeiramente assimétricos, mas acabam por se ajustar a uma ou à outra classe.

 

Imagem com Pennales simétricas e assimétricas

 

 

Ecologia

Podem ocupar um número variado de habitates. São extremamente abundantes em ecossistemas marinhos e fluviais, encontrando-se livres (modo de vida planctónico) ou fixas (modo de vida bentónico) a algas, rochas, moluscos, crustáceos, tartarugas e inclusive em baleias, que chegam a ter grandes camadas de diatomáceas incrustadas na sua pele. Podem também ser encontradas em solos e em musgos húmidos.

 

Estima-se que 20 a 25% da fixação orgânica de carbono no planeta é executada pelas diatomáceas. Isto somente é possível devido à presença de clorofila.

As diatomáceas são uma fonte alimentar de grande importância para os microorganismos marinhos, e são uma fonte importante de oxigénio, chegando as algas unicelulares marinhas a produzir 50 a 70% do oxigénio atmosférico.

Os membros das 2 classes podem ser encontrados em qualquer ambiente, no entanto as Centrales tendem a predominar em ambientes marinhos e as Pennales em ambientes fluviais.

O papel ecológico principal é talvez o de serem o constituinte principal do pláncton. O pláncton alimenta os pequenos animais que por sua vez são comidos por animais maiores. As algas marinhas são portanto a base da cadeia alimentar marinha, e tornam-se assim num interveniente importantíssimo para a existência da Pesca.

As diatomáceas somente conseguem segregar paredes novas durante a divisão celular (reprodução assexuada), após esta divisão a epiteca e a hipoteca separam-se, e tornam-se ambas em epitecas (valvas superiores) de novas valvas que são formadas entre elas, isto conduz a um decréscimo no tamanho médio da população, este decréscimo é combatido por outro tipo de reprodução, a reprodução sexuada, que fornece um novo conjunto de organismos com valvas maiores.

A maioria das diatomáceas são autotróficas, isto é, produzem os seus nutrientes orgânicos a partir de materiais inorgânicos através da fotossíntese, mas também, existem algumas heterotróficas.

O raphe é o que permite às Pennales terem movimento, enquanto que as Centrales são sedentárias. As Centrales têm uma maior razão superfície/volume logo flutuam com maior facilidade.

Existem algumas espécies que não têm frústulas.

 

Metabolismo da Sílica

A sílica é um elemento essencial no desenvolvimento das diatomáceas. A fisiologia do metabolismo da sílica é bem conhecido graças à facilidade de manipulação de culturas de diatomáceas em laboratório. A sílica é absorvida sob a forma de Si(OH)4, (ou H4SiO4) geralmente as células que estão em crescimento absorvem o ácido silícico mais depressa com a presença de luz do que na ausência desta.

As diatomáceas parecem ganhar uma vantagem ecológica e evolutiva, graças à sua capacidade de segregação de paredes celulares a partir de silicatos. Estas paredes requerem muito menos energia metabólica na sua síntese (10 vezes menos), que a síntese de paredes de celulose ou de outros materiais.

Os silicatos têm uma adsorsão altíssima, o que significa que os nutrientes ficam facilmente fixados nestes. Esta alta adsorsão ajuda as diatomáceas a competir pela alimentação, especialmente quando esta se encontra em concentrações reduzidas (BOTANY, 1995).

 

O trabalho incidia sobre diatomáceas fósseis, dai não ter inserido modos e locais de ocorrências das mesmas em vida, mas somente em fósseis, assim como a sua importancia económica em Portugal.

 

Quem quiser o resto do trabalho que avise

 

Fotos tiradas por mim (Atenção: Estas estão fossilizadas)

[Marco Madeira]

Interessante...

Podes me mandar o trab inteiro ??

[Domingos Leitão]

claro manda-me o teu email por mp sff ou adiciona-me ao messenger assim passo-te online

 

abraço

[Brian Schaff]

Boas,

 

Se possível também gostaria de ler o trabalho que me parece bastante interessante.

 

Contacto

brian@zmail.pt

 

Obrigado,

[Domingos Leitão]

ja foi por email

 

qq coisa avisa-me

 

abraços

[Brian Schaff]

Boas,

 

Em relação às diatomáceas, os cerites são uma boa opção, eles comem bastante bem as diatomáceas!

 

Um abraço,

 

Brian