rogamo Publicado Novembro 14, 2009 Publicado Novembro 14, 2009 Olá a todos Não podia de deixar de criar este tópico para partilhar as coisas que vão acontecendo no mundo da aquariofilia. E acho que é precisamente por isso que existem estes fóruns, para aprender e partilhar experiências. Mas vamos ao assunto. No dia 31 de Outubro tirei o meu macho beta do pé dos filhos pois eles começaram a nadar na horizontal. Foi o que eu li em diversos tópicos, “ Cuidado, tirar o pai do pé dos filhos mal eles comecem a nadar porque senão ele come-os. E assim fiz. Coloquei o macho, com alguma água do aqua onde eles nasceram, num caixa de plástico de 10L. Hoje, para minha surpresa, e ao fim de 14 dias, vejo no aqua do pai uns 6 ou 7 alevinos da ninhada. Agora a nota curiosa, eu, por não saber da existência deles, nunca os alimentei, mas eles estão bem vivos. Como é que eles se alimentaram? Só encontro uma solução para isso, um pouco de musgo de java que tenho no habitat do pai. Será? O macho nada ao pé deles e parece que não tem qualquer intenção de os comer, senão, em 14 dias já os tinha comido. Por estes 2 motivos não quis deixar de postar este comentário. Tanta dificuldade nos primeiros dias dos alevinos com criação de artéria, infusórios caseiros, etc. e, parece-me que basta musgo de java para eles sobreviverem. Aqui fica para o raciocínio dos criadores com prática, e não só. Quebra-se o mito do pai comer os filhos após eles começarem a nadar, ou, cada caso é um caso? Bom fim-de-semana a todos Rogério Amorim
António Lourenço Publicado: Novembro 15, 2009 Publicado: Novembro 15, 2009 (editado) Olá É possivel manter um casal com os alevins por tempo indeterminado. Desde que se mantenha eles num aquario espaçoso, com refugios, bem plantado, etc. Neste forum há fotos documentadas de um criador que os cria assim. Na altura achava que não era possivel, mas depois de ver as fotos e ao "vivo", vi que era bem possivel. Agora coloca-se várias questões. É fácil ? Não, depende principalmente do layout do aquario e da agressividade de cada individuo.E da experiencia do criador. Consegue-se um grande número de alevins cheguem à idade adulta ? nestas condições não, mas também à medida que se tem mais experiencia deixa de ser esse o objectivo principal nas criação de bettas splendens Consegue-se "proteger"as barbatanas durante o crescimento? não Agora que é interessante ver um casal "em paz" e ver montes de pequenos bettas ao pé deles, é :D.gif' class='bbc_emoticon' alt=':medieval_mace:' /> Agora em relação à alimentação dos alevins, a mortalidade que às vezes se fala não é devido à alimentação mas devido à qualidade da agua (está relacionado com a alimentação) e ao ar na formação do labirinto. O musgo faz com que apareça micro organismos que vão criar uma fonte de alimentação aos pequenos alevins.Eu nos meus aquarios de reprodução coloco sempre plantas e um filtro de esponja que favorece, igulamente, o aparecimento de alimentação. Cumpr. António Editado Novembro 15, 2009 por António Lourenço
rogamo Publicado: Novembro 16, 2009 Autor Publicado: Novembro 16, 2009 OláÉ possivel manter um casal com os alevins por tempo indeterminado. Desde que se mantenha eles num aquario espaçoso, com refugios, bem plantado, etc. Neste forum há fotos documentadas de um criador que os cria assim. Na altura achava que não era possivel, mas depois de ver as fotos e ao "vivo", vi que era bem possivel. Agora coloca-se várias questões. É fácil ? Não, depende principalmente do layout do aquario e da agressividade de cada individuo.E da experiencia do criador. Consegue-se um grande número de alevins cheguem à idade adulta ? nestas condições não, mas também à medida que se tem mais experiencia deixa de ser esse o objectivo principal nas criação de bettas splendens Consegue-se "proteger"as barbatanas durante o crescimento? não Agora que é interessante ver um casal "em paz" e ver montes de pequenos bettas ao pé deles, é .gif' class='bbc_emoticon' alt=':)' /> Agora em relação à alimentação dos alevins, a mortalidade que às vezes se fala não é devido à alimentação mas devido à qualidade da agua (está relacionado com a alimentação) e ao ar na formação do labirinto. O musgo faz com que apareça micro organismos que vão criar uma fonte de alimentação aos pequenos alevins.Eu nos meus aquarios de reprodução coloco sempre plantas e um filtro de esponja que favorece, igulamente, o aparecimento de alimentação. Cumpr. António Boas... Afinal o mito matêm-se. Dos sete, esta manhã consegui salvar três. Os outros quatro foram papados pelo papá. Quanto à alimentação, o musgo de java é que os manteve alimentados por 14 dias. Mais uma coisa que eu aprendi para não me preocupar com infusórios etc, nos primeiros dias, embora a alimentação que eu dou aos alevinos seja à base de microvermes, e parece que eles gostam. Cumprimentos Rogério Amorim
Rúben Ferreira Publicado: Novembro 16, 2009 Publicado: Novembro 16, 2009 Olá! De facto antes de ter tentado fazer criação de bettas procurei imenso pela internet e na maioria dos casos todos falavam deste método de procriação, em que os paissão retirados, mas encontrei um ou outro caso curioso que na altura me despertou bastante a atenção. No Brasil alguns criadores optam por fazer a criação em recipientes grandes onde são colocados um macho e duas ou três fêmeas. Esse recipiente é densamente plantado e deixado na rua. Quando se dá a desova, eles deixam ficar os pais e deixam a natureza trabalhar. Como está na rua, fica propicio para a criação de larvas de mosquito dentro do recipiente que vai ser a alimentação principal dos pais bem como outros "bixos" que possam surgir. Para os filhotes tem quantidades intermináveis de infusórios e como são densamente plantados tem esconderijos para o caso de necessitarem, se esconder dos pais. Ao que percebi quando em vez colocam um pouco de alimento na água para variar um pouco a alimentação e também para quando possa haver escassez de alimento. Se bem me recordo a taxa de sobrevivência é algo reduzida, no entanto poupa imenso trabalho ao criador, que apenas tem de ir verificando se as condições se mantêm, para que os bettas continuem a viver e a procriar e quando for altura, retirar os bettas maiores para um novo lar. (Como é óbvio isto é no Brasil, cá seria impossível, principalmente por causa da temperatura) Mas não deixava de ser interessante. No entanto para mim, o nosso método de criação é bastante mais motivador, pois podemos acompanhar melhor o crescimento dos bettas. Quando se começou a notar as primeiras barbatanas, os primeiros reflexos de cor, quando foi que o primeiro macho começou a abrir as guelras aos outros, etc..... A minha mascote
rogamo Publicado: Novembro 20, 2009 Autor Publicado: Novembro 20, 2009 Olá! De facto antes de ter tentado fazer criação de bettas procurei imenso pela internet e na maioria dos casos todos falavam deste método de procriação, em que os paissão retirados, mas encontrei um ou outro caso curioso que na altura me despertou bastante a atenção. No Brasil alguns criadores optam por fazer a criação em recipientes grandes onde são colocados um macho e duas ou três fêmeas. Esse recipiente é densamente plantado e deixado na rua. Quando se dá a desova, eles deixam ficar os pais e deixam a natureza trabalhar. Como está na rua, fica propicio para a criação de larvas de mosquito dentro do recipiente que vai ser a alimentação principal dos pais bem como outros "bixos" que possam surgir. Para os filhotes tem quantidades intermináveis de infusórios e como são densamente plantados tem esconderijos para o caso de necessitarem, se esconder dos pais. Ao que percebi quando em vez colocam um pouco de alimento na água para variar um pouco a alimentação e também para quando possa haver escassez de alimento. Se bem me recordo a taxa de sobrevivência é algo reduzida, no entanto poupa imenso trabalho ao criador, que apenas tem de ir verificando se as condições se mantêm, para que os bettas continuem a viver e a procriar e quando for altura, retirar os bettas maiores para um novo lar. (Como é óbvio isto é no Brasil, cá seria impossível, principalmente por causa da temperatura) Mas não deixava de ser interessante. No entanto para mim, o nosso método de criação é bastante mais motivador, pois podemos acompanhar melhor o crescimento dos bettas. Quando se começou a notar as primeiras barbatanas, os primeiros reflexos de cor, quando foi que o primeiro macho começou a abrir as guelras aos outros, etc..... Olá... Graças a voçês já aprendi umas coisa. As outras, vou improvisando. Também temos de ser criativos e não estar a contar sempre com a ajuda dos outros. Os meus já têm quinze dias, só com duas baixas, e estou encantado por os ver crescer. Já começam a ficar rosadinhos. Amanhã posto uma foto. Bom fim de semana Rogério Amorim
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