Apistogramma Hippolytae - Kullander 1982

[Ricardo A. Silva]

APISTOGRAMMA HIPPOLYTAE

"América do Sul: bacia do rio Amazonas, no meio de drenagem do Rio Negro (próximo a bocas de rios e Urubaxi Daraã), e do Lago de Manacapuru, no Brasil."

 

O Apistogramma Hippolytae, a par dos outros pequenos anões,são relativamente fáceis de reproduzir, no entanto, têm alguns requisitos, apara haver sucesso.

 

O mais importante será um aquário no minimo 60x30x30, um aquário bem plantado e com esconderijos. O Musgo de Java será importante, para criar microorganismos importantes para os alevins.

 

A qualidade da água, no meu ver, penso ser o factor mais importante, pois com a água que existe a sair de certas zonas geográficas em Portugal, na minha sai a 7.5, o melhor é filtrar a água com Turfa e carvão activado para retirar o máximo de cloro, isto para ter uma água com um ph a rondar os 5.5.

 

As mudanças de água devem ser o máximo semelhantes á água que está no aquário em questões de temperatura e ph, pois estes pequenos recentem choques térmicos e de ph.

 

Depois que formarem casal, a fêmea "fecha" a entrada do esconderijo. O macho nada próximo para manter a segurança. Qualquer peixe que chege perto da caverna, irá ser afastando pela significativa agressividade deste pequenote.

 

Pões até 150 /200 ovos. Enquanto a fêmea não abandona o esconderijo, o macho paira por perto, mantendo sempre a segurança até nascerem os pequenos, em que, se tivermos atenção notamos perfeitamente o nervosismo do macho, nadará mais depressa e a agressividade para os outros aumenta.

A fêmea ao fim de 5/8 dias, sai do esconderijo com uma nuvem de alevins, já sem saco vitelino, sendo que, obrigatóiamente terão de ser alimentados pela nossa mão.

Se existirem microorganismos no Musgo de Java, podemos oferecer comida 2 vezes ao dia, caso contrário, umas 5 vezes será o suficiente e no meu ver, Artémia recem eclodida será o alimento mais proteico neste momento de tanta necessidade.

 

 

Por fim, as condições que acho necessárias não idiais.

 

Ph - 5.5

Condutividade - 130 ppm's

Kh - < 2

Gh - < 4

Temperatura 28º C

 

O registo fotográfico não é o melhor, tentarei colocar fotos melhores assim que possivel....

 

 

 

 

 

[vasconcelos]

Esta muito bom o teu post, e ajudas a divulgar especies menos conhecidas do publico em geral.

Mas sabes o que eles adoravam? Um leito de folhas, o resto esta perfeito, PH bem acido e aguas escuras.

Parabens pela aquisicao.

Cumps.

[Ricardo A. Silva]

O aquário onde estão ainda é recente, estou a espera de receber as folhas

[Ricardo A. Silva]

Aqui fica mais uma...

 

[Ricardo A. Silva]

[Ricardo Fonseca]

O aquário onde estão ainda é recente, estou a espera de receber as folhas :D

 

 

Boas... tens sempre as folhas, trocos e galhos de Quercus. Uso com bastante sucesso!

[Francisco P.]

Boas,

 

Então e novidades?

 

O layout já está mais composto (folhas secas, etc)?

 

 

Boas... tens sempre as folhas, trocos e galhos de Quercus. Uso com bastante sucesso!

 

Sobreiro e Azinheiras são Quercus certo? Estava a pensar utilizar uns troncos ou de sobreiro ou de azinheira mas tenho receio que apodreçam rapidamente.

 

Qual a vossa experiência com este tipo de troncos?

Editado Dezembro 22, 2009 por Francisco P.

[Ricardo A. Silva]

Boas,

 

Tenho tido sucesso sem as folhas, porém, condutividade quase 0.

 

Os troncos de Videira servem perfeitamente e encontras em vários locais.

[João Lopes]

Boas,

 

Então e novidades?

 

O layout já está mais composto (folhas secas, etc)?

 

 

 

 

Sobreiro e Azinheiras são Quercus certo? Estava a pensar utilizar uns troncos ou de sobreiro ou de azinheira mas tenho receio que apodreçam rapidamente.

 

Qual a vossa experiência com este tipo de troncos?

 

 

Certo!

 

Sobreiro - Quercus suber

Azinheira - Quercus ilex