Miguel Figueiredo Publicado Março 13, 2009 Share Publicado Março 13, 2009 (editado) 1- Introdução Esta é segunda versão da lista de peixes interessantes para aquários de água fria e lagos de jardim e que podem ser mantidos de inverno em Portugal, pelo menos em regiões de clima ameno. Este inverno (2008/2009) apresentou temperaturas muito mais baixas do que é normal, portanto, as espécies que resistiram irão provavelmente sobreviver a qualquer inverno. Continuarei a manter registo destas espécies, se alguém tiver experiencias que queira partilhar com peixes mantidos no exterior durante o inverno por favor faça reply indicando: Espécie, zona do país, ano(s) em que foi mantida Opcionalmente, seria útil conhecer a profundidade e capacidade do lago. Obrigado. 2- Peixes que já existem na natureza em Portugal [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] É viviparo parecido com um guppy fêmea mas bastante agressivo. Está espalhado de norte a sul do país. Quando faz mais frio tem a estratégia de se enterrar no fundo ficando em estado de semi-hibernação. Chanchito (Australoheros facetum) Um bonito e interessante ciclideo americano, espalhado pelos rios e barragens a sul do Tejo mas que também se encontra em alguns lagos artificiais, incluindo o parque da cidade do Portoe o Campo Grande em Lisboa. Na ultima década o seu número tem decrescido bastante em Portugal devido à competição com a Perca do Sol. Perca do sol (Lepomis gibbosus) É um peixe muito bonito mas tornou-se praga terrivel em Portugal, estando espalhada por todo o país e fazendo decrescer ou desaparecer as populações de outros peixes. Achigã (Micropterus salmoides) Apenas para apreciadores de "monster fish". O Achigã é um dos peixes mais incriveis que eu já mantive, como uma boca GIGANTE e uma fome INESGOTÁVEL. Se pensa que o oscar é glutão, experimente manter um Achigã. À semelhança do oscar, o Achigã é esperto, reconhece o dono e pode ser treinado a saltar fora de água, para apanhar comida. O Achigã é certamente uma das especies mais fascinantes ao dispor do aquariofilista mas precisará de espaço (aquário com 600 litros ou lago com 5000 litros) e só pode ser mantido com outros peixes DUROS e que tenham mais de metade do seu tamanho, para assegurar que não lhe cabem na boca... Verdemã (Existem provavelmente 3 especies nos rios portugueses: Cobitis marrocana, Cobitis calderoni e Cobitis paludica) O verdemã é um detritivoro pacífico que ocupa um nicho ecológico semelhante aos dos corydoras. É uma excelente adição para lago ou para aquario. Pimpão (Existem 2 especies em Portugal: Carassius auratus, Carassius carassius) É o vulgar peixe vermelho de aquário, mas com coloração natural. Esgana-gata (Gasterosteus aculeatus) É um bonito peixe de aspecto pré-histórico e, com 3 espinhos na barbatana dorsal, não será facilmente ingerido por um gato... daí o seu nome. O esgana-gata é um peixe interessante porque constroi um ninho tubular com restos de plantas, muito parecido com o de um pássaro. Na construção utiliza uma cola produzida por uma glandula especial. Esta extraordinaria façanha levou a que o esgana-gata se tornasse num dos peixes mais estudados em laboratório. Caboz de água doce (Salaria Fluviatilis) É um interessante peixe que guarda ovos e crias à maneira dos ciclideos mas que é muito dificil de encontrar. O Aquário Vasco da Gama mantem e reproduz um grupo destes peixes. Fundulus heteroclitus É um killie adaptado a águas salgadas ou salobras mas que também aceita água doce, desde que seja dura. É um peixe cinzento escuro que apenas fica bonito na primavera, altura em que os machos ficam negros, de pintas brancas e barbatanas amarelas. Gobio gobio É um peixe discreto mas muito adaptável e que se dará bem na maior parte dos lagos. 3- Espécies "tropicais" de água fria 3.1- Killies Aphanius mento Ref: Miguel Figueiredo tem mantido a especie ao longo de vários anos Aphanius sophiae Ref: Miguel Figueiredo, década de 2000. Aphanius danfordii Ref: Miguel Figueiredo, este inverno. Aphanius iberus Ref: É uma espécie nativa da peninsula iberica, como o seu nome indica, embora não existindo em territorio português (que se saiba) Fundulus cingulatus Ref: Miguel Figueiredo, década de 2000 e Alberto Gil: tem mantido a especie durante vários anos. Jordanella floridae Ref: Pedro Castelo, decada de 2000. Austrolebias nigripinnis Ref: Miguel Figueiredo, década de 2000 Austrolebias alexandri Ref:Miguel Figueiredo, década de 2000 3.2- Viviparos Heterandria formosa Ref:Miguel Figueiredo, este inverno. Ameca spledens Não confirmado. Ref. Miguel Andrade, década de 2000 mas morreram no inverno de 2008/2009. Phalocerus caudomaculatus Ref:Miguel Figueiredo tem mantido a espécie no exterior, há dois anos. Xenotoca eiseni Ref. Miguel Andrade, este inverno. 3.3- Ciclideos Gymnogeophagus meridionalis Ref. Alberto Gil, Miguel Figueiredo e outros têm mantido a especie há varios anos. Herichthys cyanoguttatus Não confirmado Aequidens portalegrense Não confirmado Gymnogeophagus Rhabdotus Não confirmado 3.4- Barbos Barbus semifasciolatus (Barbo doirado) Ref: Miguel Figueiredo, década de 90. Puntius conchonius (Barbo rosado) Ref: Alberto Gil, este inverno Puntius padamya "Odessa" Ref: Ricardo Fonseca, este inverno 3.5-Anabantideos Macropodus opercularis (Peixe do paraiso) Ref: Miguel Figueiredo, década de 90. Betta splendens Não confirmado. 3.6-Peixes Arco-Iris Bedotia madagascariensis Não confirmado. Ref: Miguel Figueiredo, colocou peixes no exterior no principio de Fevereiro e que sobreviveram depois. Inverno de 2005/0006. 3.7-Peixes-gato Corydoras paleatus Ref: Miguel Figueiredo década de 90. 3.8-Outros Danio rerio (Zebra) Não confirmado. Tanichthys albonubes (Neon chinês) Ref: Várias, incluindo Miguel Figueiredo, década de 90 e Ricardo Fonseca este inverno. Umbra krameri Ref: Miguel Figueiredo, década de 2000 e Alberto Gil que tem mantido esta especie durante vários anos. Gyrinocheilus aymonieri (CAE) Ref: ccdsantos Mogurnda adspersa Ref: Alberto Gil, década de 2000 Miguel Editado Março 14, 2009 por Miguel Figueiredo 2 Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Ricardo Fonseca Publicado: Março 13, 2009 Share Publicado: Março 13, 2009 Uma pequena correcção e uma informação suplementar: O barbo odessa foi recentemente re-descrito (ou descrito, porque a anterior descrição verificou-se que não correspondia à forma "odessa") como Puntius padamya. OS Tanichthys albonubes sobreviveram-me este inverno com o lago a gelar nas camadas superficiais duas vezes. Cumprimentos Ricardo Fonseca (APC #5 APK #272) http://aquaraf.blogspot.com Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Miguel Figueiredo Publicado: Março 13, 2009 Autor Share Publicado: Março 13, 2009 Incluído. Miguel Uma pequena correcção e uma informação suplementar: O barbo odessa foi recentemente re-descrito (ou descrito, porque a anterior descrição verificou-se que não correspondia à forma "odessa") como Puntius padamya. OS Tanichthys albonubes sobreviveram-me este inverno com o lago a gelar nas camadas superficiais duas vezes. Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
severum Publicado: Março 14, 2009 Share Publicado: Março 14, 2009 Podes colocar os Puntius conchonius (Barbo rosado) como confirmados. Tenho para lá bastantes nos meus lagos Os Odessa também suportaram um Inverno. No segundo Inverno desapareceram Talvez seja por ser uma zona mais fria Abraço Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
carlosribeiro Publicado: Março 14, 2009 Share Publicado: Março 14, 2009 O esgana-gata, alguém sabe onde arranjar? Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Miguel Figueiredo Publicado: Março 14, 2009 Autor Share Publicado: Março 14, 2009 Já inclui. O RAF também tem o lago numa zona fria, o lago dele chegou a ter por duas vezes uma crosta de gelo. Haverá outros factores envolvidos. Vê o caso do Miguel Andrade: Achas que Aphanius e Fundulus morreriam com frio? Nah. Uma vez que não parece ter sido obra de predadores só resta uma coisa: Doenças. O inverno é uma estação propícia a doenças, especialmente em animais sem aquecimento interno, como os peixes. O sistema imunitário fica muito menos eficaz. Mesmo nós, animais de sangue quente, temos mais problemas com doenças infecciosas de inverno. Por algum motivo se eleva as temperaturas dos aquários para trinta graus quando os peixes estão doentes: Por um lado muitos dos parasitas não suportam essas temperaturas, por outro, a metabolismo aumenta, assim como a eficácia do sistema imunitário. A sobrevivencia dos peixes no inverno pode estar ligada a um conjunto de factores, incluindo a carga bacteriana da água, a fauna microbiana e a própria configuração do lago: além da profundidade, pode ser importante que nos peixes consigam, pontuamente, elevar bastante a sua temperatura. Lagos com "praias" ou zonas de água muito baixa junto à margem vão possibililizar que os peixes desfrutem aí de temperaturas 4 ou 5 graus mais altas durante a tarde, se fizer sol. Isso pode ser o suficiente para permitir ao sistema imunitario manter-se activo. Um problema de resistencia a doenças, principalmente num sistema tão aberto e exposto como um lago, só se consegue combater de uma forma: diversidade genética. Infelizmente é precisamente aquilo que os nossos peixes não têm. Com diversidade genética, uma doença, seja de verão ou de inverno, muito raramente conseguirá destruir uma espécie. Miguel Podes colocar os Puntius conchonius (Barbo rosado) como confirmados. Tenho para lá bastantes nos meus lagos :D Os Odessa também suportaram um Inverno. No segundo Inverno desapareceram :D Talvez seja por ser uma zona mais fria Abraço Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Ricardo Fonseca Publicado: Março 15, 2009 Share Publicado: Março 15, 2009 OK... adiciono um relatório suplementar. Depois de hoje ter dedicado a manhã ao jardim (tirei uns largos Kg de biomassa que se acumulou durante o inverno... tanta daninha!!! Mesmo assim a relva aguentou bem e após um corte valente ficou como nova), dediquei uns minutos a olhar para o lago, limpar uns limos e, pela primeira vez, dar comida aos peixes. - Babos odessa, além de vários juvenis, pelo menos 5 adultos sobreviveram ao inverno e comeram que nem desalmados; - Corydora paleatus... vi um (o que demonstra a prbabilidade de terem aguentado todos), enorme e lindo... que peixe fantástico que nada tem a ver o que costumamos ter nos aquários; - Néon chinês... são às dezenas, magritos, mas resitiram; - G. meridionalis... apareceram pela primeira vez, curiosos com a movimentação a que já não estavam habituados, lindos, cheios de vermelho e azul e... grandes. Pelo menos um casal e mais um exemplar safaram-se; - Amecas, ainda a minha grande dúvida, mas vi uma... uma fêmea... atendendo a que mais de metade do lado está coberta de salvinias e algas (uma grande manutenção torna-se necessária) é possível que os outros também lá andem por debaixo das plantas como tanto gostam. Cumps Cumprimentos Ricardo Fonseca (APC #5 APK #272) http://aquaraf.blogspot.com Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Diogo C. J. Publicado: Março 15, 2009 Share Publicado: Março 15, 2009 Boas, Estou a montar um tanque (daqueles pré-feitos) com as medidas 129x86x45, ou seja +- 500l brutos. A fauna incluirá, pelo menos: G. Meridionalis (tenho cá uns, vindos do Alberto Gil, que estão a crescer num aquário) (G a m b u s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] (principalmente para criarem e desse modo fornecerem alimento aos Meriodionalis) O tanque vai ser bem plantado... Gostava de saber se poderia manter mais alguma espécie... talvez uns killis ou uma espécie de fundo... Fiquem bem, Diogo C. J. http://an-outromundo.blogspot.com/ O meu novo blog, ainda muuuito modesto.... Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Ricardo Fonseca Publicado: Março 15, 2009 Share Publicado: Março 15, 2009 Boas, Estou a montar um tanque (daqueles pré-feitos) com as medidas 129x86x45, ou seja +- 500l brutos. A fauna incluirá, pelo menos: G. Meridionalis (tenho cá uns, vindos do Alberto Gil, que estão a crescer num aquário) (G a m b u s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] (principalmente para criarem e desse modo fornecerem alimento aos Meriodionalis) O tanque vai ser bem plantado... Gostava de saber se poderia manter mais alguma espécie... talvez uns killis ou uma espécie de fundo... Bom... desde já duas notas: com essa profundidade não vai ser fácil os meridionalis aguentarem-se, o meu lago tem praticamente 1 metro de profundidade na zona mais finda; os meridionalis são, sobretudo, insectívoros, pelo que acho que as (G a m b u s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] vão mais competir pelo alimento do que fornecer alimento. Cumps Cumprimentos Ricardo Fonseca (APC #5 APK #272) http://aquaraf.blogspot.com Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Miguel Figueiredo Publicado: Março 16, 2009 Autor Share Publicado: Março 16, 2009 Viva Ricardo, - Corydora paleatus... vi um (o que demonstra a prbabilidade de terem aguentado todos), enorme e lindo... que peixe fantástico que nada tem a ver o que costumamos ter nos aquários; Sim os paleatus não terão qualquer problema com o nosso inverno, podem ser encontrados em climas semelhantes, na Argentina. Mantive-os 2 anos no lago de jardim, têm comportamento muito interessantes de verão, quanto, de vez em quando vêm "em serie" à superficie, engolir bolhas. À partida, todos os peixes argentinos irão aguentar o clima português, fazendo uma consulta rápida à fishbase encontram-se varias especies de corys nativas da argentina: Corydoras aeneus Corydoras aurofrenatus Corydoras carlae Corydoras ellisae Corydoras hastatus Corydoras longipinnis Corydoras micracanthus Corydoras polystictus Corydoras undulatus Claro que, para conseguirmos manter estes peixes de inverno, a estirpe deverá ser mesmo originaria da Argentina ou do Uruguai e não do Brasil, como frequentemente acontece. E esta é a lista de ciclideos argentinos: Apistogramma borellii Apistogramma commbrae Apistogramma pleurotaenia Apistogramma trifasciata Astronotus crassipinnis Astronotus ocellatus Australoheros facetus Australoheros kaaygua Australoheros minuano Australoheros scitulus Australoheros tembe Bujurquina vittata Chaetobranchopsis australis Cichlasoma bimaculatum Cichlasoma dimerus Cichlasoma portalegrense Crenicichla celidochilus Crenicichla gaucho Crenicichla iguassuensis Crenicichla lacustris Crenicichla lepidota Crenicichla minuano Crenicichla missioneira Crenicichla niederleinii Crenicichla scottii Crenicichla semifasciata Crenicichla tendybaguassu Crenicichla vittata Crenicichla yaha Gymnogeophagus australis Gymnogeophagus balzanii Gymnogeophagus che Gymnogeophagus gymnogenys Gymnogeophagus meridionalis Gymnogeophagus rhabdotus Laetacara dorsigera A lista seguinte é ultra-interessante, são quase 100 os loricarideos que existem na Argentina, ou seja, há quase 100 loricarideos qye poderiam suportar o clima Português! De tudo um pouco: Ancistrus, Farlowellas, Hypostomus, Loricaria, etc, etc. Assim que os aquariofilistas portugueses conseguirem obter estas especies... a biodiversidade dos nossos lagos de jardim será consideravelmente aumentada... e passaremos a ter menos algas Ancistrus cirrhosus,Ancistrus gymnorhynchus,Ancistrus hoplogenys,Ancistrus piriformis,Ancistrus taunayi Brochiloricaria chauliodon Epactionotus aky,Epactionotus yasi Farlowella amazonum,Farlowella hahni,Farlowella knerii,Farlowella oxyrryncha Hemiancistrus fuliginosus Hisonotus hungy,Hisonotus maculipinnis,Hisonotus paulinus Hypoptopoma gulare,Hypoptopoma inexspectatum Hypostomus alatus,Hypostomus albopunctatus,Hypostomus auroguttatus,Hypostomus borellii,Hypostomus boulengeri,Hypostomus cochliodon,Hypostomus commersoni,Hypostomus cordovae,Hypostomus derbyi,Hypostomus itacua,Hypostomus laplatae,Hypostomus luteomaculatus,Hypostomus microstomus,Hypostomus myersi,Hypostomus paranensis,Hypostomus paulinus,Hypostomus piratatu,Hypostomus plecostomus,Hypostomus punctatus,Hypostomus regani,Hypostomus robinii,Hypostomus roseopunctatus,Hypostomus ternetzi,Hypostomus uruguayensis,Hypostomus variostictus Ixinandria steinbachi Lamontichthys filamentosus Loricaria apeltogaster,Loricaria cataphracta,Loricaria holmbergi,Loricaria simillima,Loricaria tucumanensis Loricariichthys anus,Loricariichthys edentatus,Loricariichthys labialis,Loricariichthys melanocheilus,Loricariichthys platymetopon,Loricariichthys rostratus Megalancistrus parananus Otocinclus flexilis,Otocinclus vittatus Paraloricaria agastor,Paraloricaria commersonoides,Paraloricaria vetula Peckoltia vittata Pseudohemiodon devincenzii,Pseudohemiodon laticeps,Pseudohemiodon platycephalus Pterygoplichthys anisitsi,Pterygoplichthys multiradiatus Rhinelepis aspera,Rhinelepis strigosa Ricola macrops Rineloricaria catamarcensis,Rineloricaria felipponei,Rineloricaria isaaci,Rineloricaria lima,Rineloricaria microlepidogaster,Rineloricaria misionera,Rineloricaria pareiacantha,Rineloricaria parva,Rineloricaria phoxocephala,Rineloricaria thrissoceps Spatuloricaria evansii,Spatuloricaria nudiventris Sturisoma barbatum,Sturisoma robustum Não incluo a lista de caracideos... não haveria espaço, mas aqui vai uma lista especial... as RAIAS DE AGUA DOCE que poderão suportar o nosso clima! Potamotrygon brachyura Potamotrygon castexi Potamotrygon falkneri Potamotrygon hystrix Potamotrygon motoro Potamotrygon schuhmacheri Seria realmente interessante manter raias em lago, em Portugal. Miguel Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
severum Publicado: Março 16, 2009 Share Publicado: Março 16, 2009 Bom... desde já duas notas: com essa profundidade não vai ser fácil os meridionalis aguentarem-se, o meu lago tem praticamente 1 metro de profundidade na zona mais finda; os meridionalis são, sobretudo, insectívoros, pelo que acho que as (G a m b u s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] vão mais competir pelo alimento do que fornecer alimento. Cumps Desculpa Ricardo. Eu sei que a profundidade é pequena e seria desejável uma maior, mas eles devem aguentar Quanto às (G a m b u s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] concordo a 100%. Vão retirar alimento aos Meridionalis. Abraço Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
severum Publicado: Março 16, 2009 Share Publicado: Março 16, 2009 Não incluo a lista de caracideos... não haveria espaço, mas aqui vai uma lista especial... as RAIAS DE AGUA DOCE que poderão suportar o nosso clima! Potamotrygon brachyura Potamotrygon castexi Potamotrygon falkneri Potamotrygon hystrix Potamotrygon motoro Potamotrygon schuhmacheri Seria realmente interessante manter raias em lago, em Portugal. Miguel Estás a puxar por mim, não é? Vamos lá apanhá-las? O grande problema é conseguir condições no Uruguai para manter as bichas até ao transporte para cá. Esse é o maior problema com que me estou a deparar no momento Sim, porque o assunto não ficou esquecido. Está em andamento. Para transporte de ciclideos, caracideos, etc... a coisa está mais que estudada e não há problemas. Agora para raias as condições ainda não estão asseguradas Abraço Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
RCorreia Publicado: Março 16, 2009 Share Publicado: Março 16, 2009 A manutenção de especies de aquário em lagos, é um assunto que desde ja alguns anos me desperta algum interesse. Falamos frequentemente na profundidade que deverão ter os lagos para que haja um gradiente de temperatura, e no fundo os peixes possam encontrar temperaturas mais quentes do que as de superficie, ....mas na realidade qual sera a profundidade necessaria para que isso aconteça???? Aconsellha-se frequentemente uma profundidade maior do que 1 metro, e em alguns sites, nomeademente de koi, 1,5 a 2 metros de profundidade, mas qual sera na realidade a diferença de temperatura num lago com essas caracteristicas. Depois, de ter visto pela primeira vez o post, do Alberto Gil sobre as suas experiências nos seus lagos (dentro e fora da estufa), e de ter constatado que o seu lago exterior não teria mais de 60 cm de profundidade........ correcto???? ......... decidi em 2 pequenos lagos de PVC que tenho na zona de Castelo Branco medir a temperatura em profundidade durante a noite e durante o dia, e registei os seguintes valores: Dia 01/01/2009 (tanque enterrado no solo com 1000 litros e uma profundidade de 60 cm) Noite temperatura atmosferica : 11,1º C Temperatura da água á superfice : 9,5º C Temperatura da água no fundo : 7,2º C Dia temperatura atmosferica : 14,5º C Temperatura da água á superfice : 11,6º C Temperatura da água no fundo : 10,5º C Neste tanque apenas por la habitam umas (G a m b u s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b], que logicamente durante a noite estavam todas á superficie. A cerca de 15 cm de profundidade a temperatura começava a cair a pique para o valor minimo registado de 7,2º C , ou seja 2,3º C de diferença Dia 01/01/2009 (tanque de 400 litros e uma profundidade 40 cm, que não esta entarrado no solo) Noite temperatura atmosferica : 11,1º C Temperatura da água á superfice : 10,5º C Temperatura da água no fundo : 9,5º C Dia temperatura atmosferica : 14,5º C Temperatura da água á superfice : 11,5º C Temperatura da água no fundo : 11,4º C O tanque que não estava enterrado , e talvez por ser preto e absorver melhor o calor proveniente do sol, mantinha uma temperatura mais estavel do que o tanque maior e mais profundo. lembro-me de há anos ter pesquisado sobre como varia a temperatura em profundidade num lago ou barragem, e deparei-me com uns graficos de umas barragens/lagos na america do norte, em que a temperatura so a apartir dos 3 ou 5 metros, salvo erro, se tornava superior á temperatura de superficie. Mas infelizmente ja não consigo encontrar o link desses mesmos graficos. Lagos com "praias" ou zonas de água muito baixa junto à margem vão possibililizar que os peixes desfrutem aí de temperaturas 4 ou 5 graus mais altas durante a tarde, se fizer sol. Isso pode ser o suficiente para permitir ao sistema imunitario manter-se activo. Miguel, aquilo que dizes, é perfeitamente observavel nas nossas barragens com o Achigã. Durante o Inverno eles mantem-se a profundidades maiores durante a amanhã e a tarde, mas é frequente verem-se alguns exemplares activos á superficie, para usufruirem das temperaturas mais quentes durante as horas em que o sol se encontra mais alto. Alguem tem feito medições das temperaturas dos lagos em profundidade? P.S. E se for relevante conheço tambem alguem que manteve Neons chineses em lago com sucesso durante varios invernos, em Castelo Branco cumps, Rui Correia Rui Correia Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
severum Publicado: Março 16, 2009 Share Publicado: Março 16, 2009 Depois, de ter visto pela primeira vez o post, do Alberto Gil sobre as suas experiências nos seus lagos (dentro e fora da estufa), e de ter constatado que o seu lago exterior não teria mais de 60 cm de profundidade........ correcto???? Rui nos meus lagos exteriores a profundidade, dependendo das zonas, rondará 1m. Muito interessante esse trabalho de leituras de temperatura Também já li nalguns sitios que a água do rio Amazonas e afluentes não tem a temperatura constante que todos nós costumamos ter nos aquários. Os peixes de fundo, por exemplo as raias , não estão sujeitos às mesmas temperaturas que as arowanas. Isto porque as temperaturas no fundo, normalmente, são mais baixas, quer por causa de correntes, quer por outros fenómenos ligados às profundidades. Abraço Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Miguel Figueiredo Publicado: Março 16, 2009 Autor Share Publicado: Março 16, 2009 Estás a puxar por mim, não é? Vamos lá apanhá-las? O problema de ir lá buscá-las é o preço. Mas é uma possibilidade... Há um conhecido argentino que se especializou em ser guia de aquariofilistas europeus malucos... Quanto as raias... se fossem crias, penso que aguentariam a viagem, por exemplo em sacos respiráveis. Um peixe normal chega a aguentar duas semanas num saco respirável. Sabes se os espigões costumam furar os sacos? Miguel Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Miguel Figueiredo Publicado: Março 16, 2009 Autor Share Publicado: Março 16, 2009 Falamos frequentemente na profundidade que deverão ter os lagos para que haja um gradiente de temperatura, e no fundo os peixes possam encontrar temperaturas mais quentes do que as de superficie, ....mas na realidade qual sera a profundidade necessaria para que isso aconteça?? Viva, Em lagos costuma-se apontar um efeito de buffer de 1º C por cada 20 cm de água. Por exemplo, num lago com 60 cm iria ter 3 C de buffer: com uma temperatura do ar variando diariamente entre 5 e 15 C o lago iria apresentar uma temperatura da água entre 8 e 12 C. É claro que existem muitos mais factores: Se o lago receber directamente do sol irá, durante o dia, aquecer mais, por vezes até muito mais que a temperatura do ar, pelo menos nas camadas superficiais - e os peixes vão aproveitar esse calor. Porém, se existirem bombas a fazer circular a água então deixará existir estratificação térmica e o efeito de buffer será bastante menor. Se a memória não me falha, em tempos o Gil conseguiu subir uns 5 ou 6 graus a temperatura de um lago simplesmente colocando-lhe uma folha de plástico transparente por cima. É claro, que isto é pouco estético mas... de inverno quem é vai ao jardim? Uma folha de plastico transparente, das que se usam nas estufas, pode ser muito útil nos meses mais frios, de Dezembro, Janeiro e Fevereiro. Tapar o lago com uma folha de plástico é uma técnica simples e, em vez de se ter a água a 12 C, passa-se a ter a água a 17 C... Em zonas mais frias, como aí por Castelo Branco, isto pode dar jeito, para se conseguir manter certas especies. Miguel Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
severum Publicado: Março 16, 2009 Share Publicado: Março 16, 2009 O problema de ir lá buscá-las é o preço. Mas é uma possibilidade... Há um conhecido argentino que se especializou em ser guia de aquariofilistas europeus malucos... Quanto as raias... se fossem crias, penso que aguentariam a viagem, por exemplo em sacos respiráveis. Um peixe normal chega a aguentar duas semanas num saco respirável. Sabes se os espigões costumam furar os sacos? Miguel Sim, furam os sacos Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
severum Publicado: Março 16, 2009 Share Publicado: Março 16, 2009 Viva, Em lagos costuma-se apontar um efeito de buffer de 1º C por cada 20 cm de água. Por exemplo, num lago com 60 cm iria ter 3 C de buffer: com uma temperatura do ar variando diariamente entre 5 e 15 C o lago iria apresentar uma temperatura da água entre 8 e 12 C. É claro que existem muitos mais factores: Se o lago receber directamente do sol irá, durante o dia, aquecer mais, por vezes até muito mais que a temperatura do ar, pelo menos nas camadas superficiais - e os peixes vão aproveitar esse calor. Porém, se existirem bombas a fazer circular a água então deixará existir estratificação térmica e o efeito de buffer será bastante menor. Se a memória não me falha, em tempos o Gil conseguiu subir uns 5 ou 6 graus a temperatura de um lago simplesmente colocando-lhe uma folha de plástico transparente por cima. É claro, que isto é pouco estético mas... de inverno quem é vai ao jardim? Uma folha de plastico transparente, das que se usam nas estufas, pode ser muito útil nos meses mais frios, de Dezembro, Janeiro e Fevereiro. Tapar o lago com uma folha de plástico é uma técnica simples e, em vez de se ter a água a 12 C, passa-se a ter a água a 17 C... Em zonas mais frias, como aí por Castelo Branco, isto pode dar jeito, para se conseguir manter certas especies. Miguel É verdade. O que tu te lembras. Já nem eu me lembrava dessa experiência Aguentei muitos peixes, durante o Inverno, recorrendo a esse método. Aliás, foi com esses testes que me decidi a fazer a estufa Abraço Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Miguel Figueiredo Publicado: Março 16, 2009 Autor Share Publicado: Março 16, 2009 Sim, furam os sacos Então coloca-se uma coisa qualquer em borracha no espigão... Por exemplo, um preservativo O local certo para fazer essas experiencias é, é claro, o terreno... Tive dificuldades dessas com os synodontis, no Malawi... Têm um espinho terrivel na dorsal que, além de furar dedos, é optimo para furar sacos. Cheguei a pensar espetar-lhes umas rolhas... Porém, a sorte é que os synodontis quase não precisam de água. Ñeste caso o truque é saco triplo grande, muito ar e muito pouca água: assim o contacto do dorso com a superficie do saco é reduzido. Sobre as raiazinhas... o preservativo era brincadeira mas uma possibilidade mais séria será enfiar a cauda num simples tubo de silicone cirúrgica, comprovadamente anti-alérgica e depois coloca-se no saco respirável. Após esvaziarem os intestinos, aposto que aguentarão facilmente uma semana. Raias com menos de 15 cm, claro! Miguel Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Ricardo Fonseca Publicado: Março 17, 2009 Share Publicado: Março 17, 2009 Laetacara dorsigera Em relação a esta espécie, eu em Novembro tentei, infelizmente sem sucesso, obter uma população argentina. Os exemplares que tinha eram stock de aquário e não sobreviveram ao Inverno... foram as únicas baixas confirmadas que tive no lago... desta forma deixo o alerta para que não experimentem com esta espécie se não tiverem identificação segura de se tratar de uma população austral. # Apistogramma borellii - Quero ver se testo esta espécie no próximo inverno, conto introduzi-la no lago durante a Primavera/Verão de 2009 # Apistogramma commbrae - O Gil mantém esta espécie em lago... por falar nisso tenho que lhe cravar um casal # Apistogramma pleurotaenia - Esta espécie ninguém vai encontrar já que é uma descrição muito antiga e sem qualquer confirmação recente de captura # Apistogramma trifasciata - Esta tenho as minhas dúvidas que aguente o rigor do nosso Inverno (talvez no Algarve aguente) a não ser que se encontre no mercado - eu nunca vi - uma população do Rio de La Plata. Cumprimentos Ricardo Fonseca (APC #5 APK #272) http://aquaraf.blogspot.com Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
RCorreia Publicado: Março 17, 2009 Share Publicado: Março 17, 2009 Sim, furam os sacos Foram algumas as vezes que recebi P.motoro, vindas da venezuela, e não sei se foi sorte ou não, mas nunca houve um saco que viesse furado, e os bichos ja tinham cerca 30 cm, comprimento TL. Os sacos onde vinham, tinham uma superficie de base muito maior permitindo que o peixe pudesse descrever um ligeiro circulo dentro do mesmo. Mas a ideia de uma proteção de silicone não é nada de descartar..... Rui nos meus lagos exteriores a profundidade, dependendo das zonas, rondará 1m. ...pareceu-me mesmo não ter mais de 60 cm, em umas fotos em que estavas a limpar o lago exterior....sorry Muito interessante esse trabalho de leituras de temperatura ... este fim de semana devo la voltar, e volto a fazer umas medições, nos dois tanques....... queria inclusivamente fazer medições no inicio da noite, e de manhã cedo, para perceber o quanto pode a temperatura variar durante a noite. Tenho ainda outro lago, que durante muitos anos foi uma barragem de rega, o volume total, sinceramente não sei, mas em area, deve ter uns 11 x 9 metros, e toda a sua impermeabilização é feita, pelas propriedades da argila. Queria tambem la fazer algumas medições, pois é nele que penso fazer algumas esperiencias com ciclideos..... Miguel a ideia do plastico, sobre o lago, é muito boa..... mas torna-se um bocado complicada em lagos grandes, e por isso me interessar tanto a questão da temperatura Investiguei de novo um pouco, nos antigos apontamentos de hidrologia e na informação disponivel na internet sobre a estratificação termica num lago, sobre qual seria efectivamente a profundidade á qual a temperatura durante o inverno aumenta em relação á temperatura de superficie, mas pelo que entendi,... este mesmo valor varia, segundo o formato do lago, vegetação, profundidade, vento, etc. Variação da temperatura segundo a profundidade, nas varias estações do ano Basicamente os lagos sofrem um ciclo de estratificação tèrmica ao longo do ano, e passam por dois periodos, um na primavera e outro no verão, em que devido á acção do vento, e á mudança de temperatura/densidade da água, as varias camadas se misturam, e a temperatura distribui-se em profundidade, de uma forma homogenea. Se quiserem perceber melhor o ciclo, aqui esta um bom link http://faculty.gvsu.edu/videticp/stratification.htm Os dados que registei no meu pequeno lago, são contraditorios, e comparando com os do grafico, levaria-me a querer, que no dia 01/01/2009, eu me encontrava no verão ....... Acho que posso concluir, que devido á pequena escala de um lago ornamental, o seu ciclo em vez de ser anual, possa mesmo ser diario e o lago ou tanque possa passar pelas varias estratificações em apenas 24 h A temperatura pode tambem variar consoante a presença ou não de vegetação nas margens como podemos ver nesta imagem. Porque diminui a ação do vento sobre a superficie, impedindo assim o arrefecimento da camada superior. "The depth of a waterbody is another critical factor in wether or not is it likely to stratify. This factor determines the proportional depth that wind mixing can influence. In shallow lakes (less than about 3 - 3,5 meters deep) wind forces are usually strong enough to mix the water from the top to bottom and thereby thwart stratification. Deeper lakes are still influenced by wind mixing at the surface, but this mixing force is often unable to penetrate to the lower levels." No Inverno devemos desligar todas as bombas que tenhamos no lago e diminuir ao máximo, a acção do vento para que haja uma maior estratificação térmica, nos dias mais frios e de maior vento. cumps, Rui Correia Rui Correia Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
severum Publicado: Março 17, 2009 Share Publicado: Março 17, 2009 Foram algumas as vezes que recebi P.motoro, vindas da venezuela, e não sei se foi sorte ou não, mas nunca houve um saco que viesse furado, e os bichos ja tinham cerca 30 cm, comprimento TL. Os sacos onde vinham, tinham uma superficie de base muito maior permitindo que o peixe pudesse descrever um ligeiro circulo dentro do mesmo. Mas a ideia de uma proteção de silicone não é nada de descartar..... Que é feito dessas meninas? Ainda as tens? A mim já me aconteceram os 2 casos. O que vale é que vêm sempre em mais que um saco e a coisa correu bem. Mas por mais que uma vez os sacos interiores vieram furados. Abraço Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
Miguel Figueiredo Publicado: Março 17, 2009 Autor Share Publicado: Março 17, 2009 Rui, O gráfico apresentado da temperatura da água sugere fortemente um clima MUITO MAIS FRIO que o nosso, esta estabilização nos 6-7 C, no nosso clima deverá estar pelo menos nos 11-12 C, talvez mesmo em 15-16 C, para algumas barragens do sul. Isso pode ser comprovado por redução ao absurdo: segundo o gráfico, os lagos do rift teriam temperaturas de 6-7 C a partir de determinada profundidade De facto, penso que a temperatura nestes lagos estabiliza acima dos 20 C, mesmo a centenas de metros de profundidade. Se o vento é ou não factor significativo, dependerá da zona onde o lago está - penso que de inverno não vai depender tanto da vegetação superficial: em geral os nénufares perdem as folhas de inverno e os jacintos de água praticamente desaparecem. Suspeito que nos nossos lagos, protegidos entre as paredes dos quintais, o vento pode não ser um factor importante... excepto no caso do Gil, cujos lagos estão mesmo no topo de uma colina. Eu sou defensor de NÃO USAR bombas em lagos, mesmo de Verão. Quando, durante a tarde, a superficie atinge os 33 C lá no fundo ainda estão 26... para quê andar a agitar o lago? Para o aquecer ainda mais? Uma agitação é inevitável: a das bolhas de O2 das oxigenadoras, porém, esta é uma circulação muito mais lenta que a de uma bomba. No referente a medições de temperatura: o Miguel Andrade tem dados ultra-interessantes sobre o lago dele. Creio que podes contactá-lo através do seu site: http://www.viviparos.com Miguel Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
RCorreia Publicado: Março 17, 2009 Share Publicado: Março 17, 2009 Que é feito dessas meninas? Ainda as tens? Não, estas raias foram importadas, pela empresa, na qual eu estava a trabalhar na altura, limitei-me a recebe-las e a tratar delas. Vinham embaladas individualmente, e em muito boas condições, não só da propria água, como tambem apresentavam uma boa condição fisica..... Não me consigo recordar se vinham 2 ou 4 raias por cada caixa de esferovite. O gráfico apresentado da temperatura da água sugere fortemente um clima MUITO MAIS FRIO que o nosso, esta estabilização nos 6-7 C, no nosso clima deverá estar pelo menos nos 11-12 C, talvez mesmo em 15-16 C, para algumas barragens do sul. Sim Miguel, este grafico sugere um lago, localizado numa zona de clima temperado, no caso dos lagos do rift africano, a escala da temperatura seria diferente, nunca descendo a valores tão baixos...... mas o grafico continua a ilustrar perfeitamente o comportamento da temperatura, nas varias estações do ano, apenas talvez a linha do equador seja a excepção. Quanto á questão do vento, eu penso que bastara uma pequena ondulação num pequeno lago para provocar a movimentação da camada superficial , e mesmo provocar o seu arrefecimento, ... a meu ver a propria tecnica do Gil em usar um plastico, o pode comprovar, diminui assim a acção do vento e produz um efeito de estufa. Todo o 1ºC que possamos ganhar é ja uma vitoria. Eu sou defensor de NÃO USAR bombas em lagos, mesmo de Verão. Quando, durante a tarde, a superficie atinge os 33 C lá no fundo ainda estão 26... para quê andar a agitar o lago? Para o aquecer ainda mais? Uma agitação é inevitável: a das bolhas de O2 das oxigenadoras, porém, esta é uma circulação muito mais lenta que a de uma bomba. De verão é realmente contraproducente, se o agitarmos, estamos a retirar a unica oportunidade de os peixes poderem escolher as temperaturas mais frescas do fundo. A Bomba vai fazer com que todo o lago e mesmo em profundidade, esteje há mesma temperatura, ... os tais 33ºC No referente a medições de temperatura: o Miguel Andrade tem dados ultra-interessantes sobre o lago dele. Creio que podes contactá-lo através do seu site: http://www.viviparos.com sim, estive a ver o site, e fiquei impressionado com a quantidade e qualidade da informação.... com temperatura minimas suportadas e minimas letais de algumas especies viviparos cumps, Rui Correia Rui Correia Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
marco_nsa Publicado: Março 18, 2009 Share Publicado: Março 18, 2009 Olá Alguém sabe onde se pode arranjar esgana-gata? Link to comment Partilhar nas redes sociais More sharing options...
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