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À entrada da sua toca :

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De noite:

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Nome Científico: Hypancistrus sp.( L-201)

 

Nome Comum: L-201

 

Distribuição Geográfica e/ou Localização Típica: Rio Orinoco e Rio Casiquiare (Venezuela)

 

Tamanho: 10 - 12 cm

 

Dimorfismo Sexual: O primeiro raio da barbatana peitoral do macho está rodeada de “odontodes” (algo semelhante a pequenos “picos”) bem desenvolvidos, ao contrario da fêmea.

 

Temperatura: 27—32°C

 

pH: 5,5—7,0

 

Outros Parâmetros da Água: A água ideal para manter estes peixes de modo a simular o melhor possível o seu ambiente natural, deve ser bem oxigenada e macia…e claro com corrente!!!

 

”Decoração”: O aquário deve ser decorado com areia e “montes” de rochas (de preferência arredondadas), com as quais se simulam algumas cavernas onde os peixes se abrigarão e criarão o seu território. Outra grande diferença é que deve ser disponibilizada muita corrente, e deverão ser mantidos em aquários no mínimo com 80 - 100 litros. (eu tenho o meu num aquário 240 litros só com troncos, e ele tem-se adaptado muito bem a este tipo decoração, sem as rochas/cavernas que caracterizam o seu habitat normal).

 

Alimentação: Apesar de se poder dizer que é Omnívoro, é preferencialmente carnívoro (algo que aliás se pode ver pelo seu aparelho bocal). Deve-lhe ser fornecida uma dieta variada (aliás como a todos os animais), na qual pode estar: Larvas de mosquito (blood worms e blackworm) e Artémia salina, de preferência esterilizadas (por exemplo por Raios Gama); Camarão descascado; Peixe; Mexilhão, Amêijoas; de vez em quando Ervilhas descascadas e esmagadas, Couve Lombarda (o meu come sem problemas, como poderão ver na foto, e é bem mais nutritiva do que a alface), batata , pepino; Bem como pastilhas de ração ESPECIALMENTE concebidas para Loricarideos.

 

Compatibilidade: São peixes tímidos, mas territoriais especialmente para com os da mesma espécie e da mesma família. De dia ficam na sua toca, mas quando lhes cheira a comida, saem logo cá para fora e perdem a timidez toda! Devido ao facto de serem territoriais, já presenciei algumas disputas por comida entre ele e outro Loricarideo, sendo sempre o Inspector que leva a melhor. Pode-se dizer que são fracos competidores por comida em relação a peixes com portes diferentes, muito maiores que eles como o meu caso dos Pangasius Sutchi. Por isso mesmo e a fim de evitar algumas mazelas, devemos ter em conta os “companheiros” que colocamos com eles no aquário e/ou a hora a que distribuímos os alimentos (especialmente enquanto eles mantiveram o seu comportamento “super-tímido”).

Devido ao seu comportamento tímido é normal por vezes eles recusarem-se a comer quando são mudados de ambiente, o que pode em casos extremos leva-los a morrer de subnutrição (ou por doenças que se aproveitam deste estado de debilidade do animal). Quando recentemente introduzidos num determinado “ambiente” devem ser deixados em paz e a comida deve ser colocada em local onde eles se alimentem sem se sentirem ameaçados. ( eu coloco sempre a comida ao pé da sua toca, quando a dou de dia, a noite, quando as luzes estão apagadas, poderá ser colocada em qualquer parte do aquário, porque eles percorrem o aquário todo de noite para uma vistoria geral. Devem ser sempre adquiridos peixes que se saiba terem tido uma boa quarentena, que já estejam a comer e apresentem uma boa saúde para que não haja surpresas desagradáveis…

 

Reprodução: Ter disponíveis o máximo de cavernas possível, para que o macho escolha a que para ele é a ideal. Como já foi referido atrás muita corrente, boa oxigenação, água de excelente qualidade, temperatura em torno dos 30°C, pH 6,3—6,8, etc….

Quando tudo funcionar, a fêmea vai convencer o macho a deixa-la entrar dentro da sua “toca” onde vai ficar por uns dias depositando até um máximo de aproximadamente 20 ovos… Posto isto o fêmea é impedida de entrar na “toca” que será bloqueada pelo macho. Os ovos que são normalmente colocados no fundo da “toca” serão cuidados e guardados exclusivamente pelo macho. Em aproximadamente 7 dias os ovos eclodem e com mais 10 dias é absorvido o saco vitelino.

Separam-se as crias do pai em caso de estarem num aquário comunitário. No caso de estarem num aquário de criação vigia-se o macho (para evitar surpresas desagradáveis).

A alimentação das crias é a típica… Artémia recém-nascida, alimento seco para crias, etc…. Atenção que a taxa de crescimento destes peixinhos é bastante lenta, por isso não desesperem…

 

Outras Notas: 

 -> A coloração do seu corpo poderá variar entre preto e castanho, e as suas pintas, alternadas entre brancas e amarelas.

-> As fotos foram tiradas ao meu exemplar que tenho no aquário.

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  • 5 anos depois...
Publicado:

Este não é o Inspector, o inspector cresce até aos 16cm max. acredito que tenham trocado esta ficha com a ficha do L201 pois o da foto é o L201

 

O verdadeiro Inspector será o L102 tem as manchas maiores e cresce um pouco mais que este, apesar de serem os dois da família Hypancistrus

  • Gosto 1

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