Rui Feliciano Publicado: Janeiro 15, 2009 Autor Publicado: Janeiro 15, 2009 (editado) Após a compra da calha comecei a montagem do processo de adição de kalk e reposição de água evaporada coisa que até então tinha estado a fazer a olho. Já tinha adquirido ao Ricardo Rodrigues há algumas semanas atrás o Osmoregulador da Tunze com o Kalk dispenser e a montagem decorreu sem qualquer sobressalto de maior. O sensor de nivel de água foi colocado no compartimento da sump onde se encontra a bomba de reposição porque é aí que o efeito da evaporação se manifesta primeiro e a unica dificuldade que tive foi a de que aquela pequenina calha onde os dois sensores estão montados não tinha comprimento suficiente para me colocar o sensor optico à profundidade que era exigida (o compartimento da bomba de reposição tem a água no seu nivel normal a sensivelmente 20 centimetros do topo da sump) assim tive de inventar um acrescento com um pouco de acrílico. Ainda não tive ocasião de tratar do depósito de reposição pelo que neste moneto o que está a servir essas funções é um vulgar balde de 5 litros que, usando a lampada de halogeneo tinha ter o cuidado de encher a cada 24 horas sensivelmente. Após a mudança para as HQIs apenas o encho a cada 48 horas mais ou menos. Está prevista a construção de um deposito de 30 litros que irá ser alimentado de forma automática. No que toca a vivos (não corais), a introdução dos mesmos começou com 3 semanas de montagem sensivelmente mas, apesar de ter tido o cuidado de verificar que os parametros mais sensiveis para introdução de vivos (amónia, nitratos, fosfatos, salinidade e PH) se encontrarem muito satisfatórios, a mesma não decorreu sem alguns incidentes: Os primeiros peixes a entrar no aquário foram 2 chromis e um cardinal pijama. A aclimatização foi efectuada de forma normal e ao longo de 45 minutos sensivelmente, inicialmente apenas com o saco aberto a boiar na água do aquário para se dar a aclimatização de temperatura durante uns 15 minutos e de seguida cada 10 minutos acrescento um pouco de água do aquário ao saco onde o peixe se encontra. Os 2 chromis eram os batedores de um pequeno cardume que apenas não adquiri todos na mesma altura pois a loja em questão apenas possuía 2 de momento. Estes entraram bem no aquário, vivaços e com extrema vontade de comerem. O cardinal pijama entrou com o pé esquerdo...extremamente tímido, sempre a pairar no memso lugar onde se manteve a escasos 2-3 centimetros da areia desde o momento que entrou até à sua morte, 6 dias depois nunca comendo fosse que fosse. Jogava comida para dentro do aquário (artémia, ovas de lagosta, flocos, granulado), esta batia-lhe na cabeça e nem assim ele abria a boca..parecia estar num estado de completo transe. Ao fim de 6 dias, foi-se. Ao fim de 5 dias chegaram mais chromis à loja e fui lá buscar mais 6... duraram 5 dias. Morreram todos com o memso sintoma que, após longa pesquisa na internet vim a descobrir tratar-se do síndrome de break-down em que, basicamente, os peixes sucumbem devido aos maus tratos a que foram submetidos no momento da sua recolha e que é relativamente frequente em chromis. Contactei a loja que me confirmou terem sido detectados os mesmos sintomas no seu aquário. Este é o aspecto do peixe quando morre O que eu aprendi com estas aquisições iniciais de peixes de água salgada foi o seguinte: - Pedir SEMPRE, repito, SEMPRE, para ver o peixe qeu se pretende adquirir a comer. Na maior parte deste hobbie lidamos com animais que foram capturados à algumas horas atrás noutra parte do planeta e não sabemos em que estado se encontram, o minimo que podemos fazer para aferir do seu estado de saúde é ver se comem, nunca vi um peixe saudável recusar comida por mais cheio que esteja por isso, pedir SEMPRE para ver o peixe a comer! - Evitar ao máximo ir a correr ver as novidades que acabaram de chegar à loja com medo que se demorarem uns dias só lá estejam as sobras. Quanto mais tempo um peixe passar no aquário da loja, melhor, se vier da importação com alguma doença, que adoeça na loja e não no meu aquário! Se pretenderem mesmo um determinado peixe, façam a encomenda na loja, paguem-no na totalidade se for preciso mas não o vão buscar no dia em que chega, a partir do momento em que o peixe sai da loja, se acontecer alguma coisa ao mesmo, a batata quente está fora da loja! As aquisições de peixes seguintes que efectuei foram numa outra loja mais perto da minha casa e decorreram todas sem quaisquer incidentes ou baixas. Sensivelmente com 4 semanas introduzi um hepatus e 2 cardinais de banghai e 10 dias depois entraram 2 anthias, um zebrassoma e 2 ocellaris. A adição da nova calha de iluminação traduziu-se numa alteração brutal na quantidade e qualidade de luz em relação ao velhinho projector de halogeneo. Nesta fase inicial da nova iluminação estou a usar as actínicas durante 6 horas (16->22) e as HQIs durante 3 horas (18->21). A ideia que tenho agora para a iluminação final é um período de 10 horas de T5 (14->00) e de 7 horas para as HQI (16->23). É claro que isto é apenas o que pretendo faazer e o que efectivamente vou fazer vai ser consoante a reacção que for observando dos corais à medida que forem sendo introduzidos aos poucos. O local onde se situa o aquário recebe imensa luz indirecta e, inclusivamente alguma, pouca, directa. Para terem uma ideia da quantidade de luz que o aquário recebe do sol Foto tirada às 8 da manhã de um dia, naturalmente, sem nuvens e no Inverno (de Verão o Sol anda mais alto e não me entra casa dentro ) O contacto directo com o Sol tem a duração de 30 minutos sensivelmente, no restante dia a divisão continua a receber imensa luz indirecta, assim o dia não esteja nublado. Assim penso usar apenas as 7 horas de HQIs em conjunto com a iluminação indirecta que o aquário recebe, com o tempo vou fazendo observações e ajustes à medida do necessário. Entretanto fiz algumas alterações ao layout anterior pois ao fim de 2 semanas de o observar a sensação que tinha era de que estava atafulhado de pedras o que me iría concerteza causar problemas de espaço num futuro proximo, assim fiz pequenos ajustes no lado esquerdo mas foi o lado direito que levou o maior desbaste ficando reduzido a 3 rochas! Versão anterior ainda com a iluminação de halogeneo Versão actual com a iluminação HQI Lado esquerdo Lado direito Perspectiva Vista através da lateral direita usando o vidro frontal como espelho Mesmo ao lado do sarcophyton podem ver a mais recente aquisição, uma tridacna máxima. Que é MESMO pequenina Abraços, Rui Feliciano Editado Janeiro 15, 2009 por Rui Feliciano 1 Citar
João Teixeira Publicado: Janeiro 15, 2009 Publicado: Janeiro 15, 2009 Caro Rui Feliciano Está a tornar-se um prazer crescente ler este tópico com todas as actualizações. Parabéns e Obrigado pelas descrições de todo o processo! Abraço JT Citar
André Silvestre Publicado: Janeiro 15, 2009 Publicado: Janeiro 15, 2009 Olá Rui, Eram estas as fotos que estava à espera para poder opinar o hardscape. No geral, acho que está no bom caminho. Gosto do lado direito, do facto de teres feito um desfiladeiro e de teres deixado uma abertura no lado direito da rocha, demarcando uma ilha. A face esquerda da ilha e a face direita do maciço de rocha parecem mesmo os encaixes de um puzzle que, se fossem juntos, combinariam na perfeição. É a ilusão de que já foi tudo um só. Está muito agradável. No desfiladeiro, vejo duas hipóteses com potencial: - na 1ª hipótese, eu colocaria a pedra de actinodiscus de modo a dar continuação ao maciço de rocha do lado esquerdo. Da maneira como está, acho que quebra a leitura da rocha, desde o ponto focal à ilha. É uma zona de distracção. Se a conseguires juntar à rocha do lado esquerdo de modo a dar continuação, evitando aquele espaço entre elas, acho que ficará mais natural. Olhando para essa pedra de actinodiscus e após essa mudança, parece-me que iria ficar curta e não iria dar continuação ao desfiladeiro. É aí que entra aquela pedra " pequena", por baixo do Cardinal ( na foto panorâmica, já com a nova iluminação) que, no sítio onde está, me parece deslocada. Removendo-a, ficarias ali com um efeito de baía, por baixo da grande laje, coisa que daria mais pormenor e fluidez aquela zona. Como está, parece-me um pouco " forçado". Por sua vez, essa pedra poderia ser transferida para a zona do desfiladeiro, dando continuidade e profunidade ao mesmo, encostando-a à rocha dos actinodiscus, formando uma linha oblíqua até ao vidro posterior. - na 2ª hipótese, eu retirava a pedra de actinodiscus daquela zona e substituía-a pela pedra com o Sarco, colocando-a oblíquamente, direcionada para o lado esquerdo. Davas mais pormenor à ilha e acentuavas o desfiladeiro. A pedra com o Sarco, colocava-a lá atrás, onde a pedra de actinodiscus estava e adicionava, à frente, a tal pedra pequena que está por baixo do Cardinal, também formando a tal linha oblíqua até ao vidro posterior. O facto do Sarco se situar lá atrás contribuiria igualmente para realçar a profundidade do aquário, uma vez que o coral vai crescer mais e, portanto, dando ilusão que há mais espaço lá para trás. No lado esquerdo, confesso que, para já, não gosto daquela pedra encostada ao vidro lateral e apoiada no resto da rocha. No entanto, compreendo a razão de quereres fechar aquele lado, pois parece-me que está lá para tapar a coluna a longo prazo com a colocação e consequente crescimento dos corais. É dar tempo ao tempo... Os peixes parecem-me bem saudáveis e a escolha das lâmpadas dá um tom azulado agradável à vista. Gosto! Vejo que as Cianobactérias continuam presentes... Tens feito progressos na sua eliminação? Abraço, André Citar
Pedro Conceição Publicado: Janeiro 17, 2009 Publicado: Janeiro 17, 2009 Vi o tópico por alto. Esse problema com os Chromis viridis foram verificados em algumas lojas. Pelo menos conheço 3 lojas que tiveram esse problema, na mesma altura. Acredito que tenha sido um problema pontual, visto que conheço todas elas e sei de onde vêm os peixes. É o caso do André Silvestre, que tem um grande cardume de Chromis que vieram do mesmo fornecedor, mas comprado noutra altura. Com alguns anos de aquariofilia, acredito que tenha sido mesmo um problema esporádico. Sobre a calha, é uma boa calha...só tenho pena que tenha balastros ferromagnéticos. Acho que hoje em dia devia ser tudo electrónico, mas isso também encarece a coisa! E essa ciano não poderá estar relacionado com a luz solar? Atenção que a luz solar provoca o crescimento de algas e de ciano. Abraço. Citar MEGA ARQUIVO
André Silvestre Publicado: Janeiro 17, 2009 Publicado: Janeiro 17, 2009 Olá Rui, Estava a rever o teu tópico quando me apercebi que saltei o post sobre a calha e a comparação, no post #21, entre T5s e HQIs. Gostava de deixar aqui um comentário em relação ao último ponto: HQIs Vs T5s. Apesar de teres focado prós e contras de ambos os sistemas, parece-me que houve alguns pontos que não deste grande relevância ( e que têm muita), para além da comparação ser um pouco " grosseira" ou " generalista". Em relação à comparação generalista, o que quero dizer é que é preciso ter algum atenção quando fazemos uma comparação entre um sistema de HQIs ou HQIs + T5 com um sistema só de T5s. Pegando, por exemplo, no caso da tua calha que é um sistema misto de HQIs + T5. Se vais comparar o teu sistema de iluminação, tens de o fazer com algo ao mesmo " nível" e quando digo ao mesmo nível é, pelo menos, com a mesma potência em W ( ou aproximado). Assim, para comparar a tua calha com uma calha só de T5s, teríamos de comparar os teus 408W de HQI + T5 com uma calha de T5s com, pelo menos, 400W. Tendo em conta as medidas standardizadas das T5, para um comprimento de 120cm e de modo a não ultrapassar os 408W da tua calha, poderíamos utilizar uma calha com 7 x 54W T5s que perfazem um total de 378W. Ainda assim, a calha de T5s não estaria em pé de igualdade no que diz respeito à potência. Este é o ponto de partida: comparar coisas diferentes ( HQI vs T5) com, pelo menos, uma característica. Neste caso, a potência. No entanto, a potência nem é o mais importante na iluminação do aquário mas continua-se a pensar que sim e a transmitir essa informação a outros, evocando a regra do 1W/L ou 2W/L ou o que seja. O que realmente interessa para o crescimento dos vivos são os lumens e o PAR que o nosso sistema de iluminação tem. Os lumens são a quantidade de luz emitida pelas lâmpadas e que chega aos corais, proporcionando o seu desenvolvimento. Lâmpadas de 10000K têm mais lumens que lâmpadas de 20000K. O PAR ( Photosynthetically Active Radiation) é igualmente importante uma vez que mede a quantidade de luz útil à fotossíntese das zooxanthelas que chega aos corais. Quer isto dizer que, uma iluminação equilibrada e mais eficiente em comparação com outras tem isto em conta. É certo que uma lâmpada HQI que custa 40€ ou uma lâmpada T5 que custa 8€ faz crescer corais mas se compararmos com lâmpadas HQI de 70€ ou lâmpadas T5 de 16€ em que estes pontos foram tidos em conta aquando a sua fabricação, acredita que há uma grande diferença no que diz respeito aos resultados obtidos pelo factor iluminação ( factor iluminação uma vez que há outros factores em jogo quando falamos em crescimento e cores de corais). Não duvidando da tua palavra, o que tu chamas de belíssimos corais com lâmpada baratuchas podem não ser assim tão belos aos olhos de quem usa lâmpadas com melhor qualidade e que tem, de facto, resultados mais impressionantes. Depois há o tipo de corais que essa pessoa tem e o tipo de corais que realmente consegue manter ou a necessidade de ter de compensar, de alguma forma, o facto de ter lâmpadas mais baratas se quiser comparar os resultados com lâmpadas mais caras ( por exemplo, colocação de mais luz, mais lâmpadas)... O mesmo se passa com a mudança das lâmpadas. Podes até manter as mesmas lâmpadas durante 16 meses mas acredita que, a longo prazo, os corais vão-se ressentir, os crescimentos vão abrandar, as cores já não são as mesmas, as reacções químicas provocadas pela luz intensa ( oxidação ao nível das células fotossintéticas) vão ficar comprometidas, etc. As coisas funcionam de várias maneiras mas, a longo prazo, concerteza que os resultados serão muito diferentes e reflectir-se-ão no estado dos corais porque, em água salgada, as coisas acontecem tanto devagar como depressa ( dependendo do problema) e problemas que nós não vemos de imediato não quer dizer que não estejam lá e não se manifestem daqui por uns tempos. Um sistema de iluminação de T5 consegue depositar muito mais PAR e Lumens em toda a extensão do aquário do que um sistema misto de HQI + T5 com a mesma potência. Isto porque, num sistema misto de HQI com T5, as HQIs são a principal fonte de PAR e Lumens no aquário mas devido à sua reflecção em foco, o único sítio onde consegues tirar o máximo proveito das lâmpadas é colocando os corais mesmo por baixo delas, onde apanham directamente com o foco. Nesse " hotspot" da HQI, o PAR e Lumens são elevados. No entanto, se colocarmos um coral 5cm ou 10cm mais ao lado do " hotspot" da HQI, os valores caiem drásticamente. Num sistema só de T5s, o PAR e Lumens é todo igual em toda a extensão das lâmpadas e o facto das lâmpadas T5 se puderem colocar encostadas umas às outras, concentrando-se o máximo de lâmpadas possível e, portanto, de luz num espaço reduzido, é comum os valores PAR dados pelas T5 ultrapassarem os valores das HQIs, mesmo nos " hotspots" destas. Isto, claro, sempre comparando sistemas com igual potência. E depois vêm outros factores que condicionam as leituras do PAR e dos Lumens como reflectores individuais e respectiva angulação/forma, altura do aquário, temperatura a que as lâmpadas funcionam, idade da lâmpada, etc. A temperatura das lâmpadas T5 é, de facto, inferior à temperatura emitida pela HQI mas depende do caso. No teu caso, se calhar, não é flagrante porque são focos de 150W, embora sejam dois. Se quisessemos comparar com o exemplo dado no início, com uma calha de 378W T5s, ainda assim, eu diria que seria ela por ela. Agora, se falarmos de focos de 250W ou mais, aí a diferença é abismal! Facilmente encontras em fóruns estrangeiros dezenas de exemplos de pessoas que trocaram HQIs + T5s ( mesmo VHO) por calhas de T5 HO, relatando diferenças significativas na temperatura para a mesma potência ( ou parecida). Digo fóruns estrangeiros porque cá, a electricidade é cara e normalmente a malta faz a festa com focos de 150W. Lá fora, principalmente nos EU, a tendência é para se usar HQIs de 250W para cima, estando agora os Lumenarc de 400W muito na moda. As evaporações reduzem drásticamente e os chillers podem ser desligados, dizem. Por isso, mais uma vez, é preciso não generalizar e tentar comparar sistemas iguais ou muito parecidos. Ainda em relação à tua calha, neste momento, pode-se dizer que, HQIs gastam mais que T5 HO, uma vez que estás a usar balastros ferromagnéticos nas HQIs e as T5 HO só operam com balastros electrónicos. Vi que tencionas mudar isso a longo prazo e acho que fazes muito bem, não só pelos consumos e calor ( isso deve torrar!) mas também para tirares o verdadeiro rendimento das lâmpadas. Não sei se os balastros dessas T5 são bons mas, em caso de dúvidas, eu optaria por algo também de qualidade ( Osram, Phillips, Vossloh-Schwabe). E, por aqui me fico porque o testamento já vai longo. Atenção que não te estou a tentar convencer que T5s são melhores que HQI! Nada disso. Fizeste a tua escolha e estás contente com ela. Não tens dúvidas que vai cumprir a sua função e eu também não. Apenas quis realçar e separar certos pontos que me parecem importantes quando chegamos à fase de escolher o tipo de iluminação que queremos. Nós já fizemos essa escolha e ambos estamos satisfeitos com isso. Isto fica para os outros que aí vêm, uma vez que este tópico já é uma referência para quem se inicia. Abraço, André Citar
Luis Rodrigues Publicado: Janeiro 17, 2009 Publicado: Janeiro 17, 2009 Não devias ter nada para fazer né? Citar
Rui Feliciano Publicado: Janeiro 19, 2009 Autor Publicado: Janeiro 19, 2009 (editado) Olá, André, Antes de mais o meu sincero agradecimento pelo contributo quer na parte de layout quer na parte de iluminação. Já dá trabalho simplesmente escrever "está bom" ou " está mau" escrever umas centenas de palavras com a nossa opinião bem fundamentada é trabalhoso e leva-nos tempo que poderíamos estar a dispender noutra qualquer coisa. De novo, o meu agradecimento pelo enriquecimento deste topico que, espero, venha a contribuir um pouco para que alguns que o leêm aprendam alguma coisa. A montagem do aquário, apesar dos seus contratempos, tem sido um caminho extremamente motivador de percorrer devido ao pouco que todos os dias aprendo e que através deste tópico partilho. A ideia base que motivou a construção deste layout foi a da recriação (dentro de limites impostos pelo espaço disponivel) da fronteira de um atol. Se te recordares do "apartamento" dos pais do Nemo (À Procura de Nemo, http://www.imdb.com/title/tt0266543/) de um dos lados a vista era para a "cidade", com imensos corais, rochas, etc. e do outro a vista era para o "campo", para a imensidão do azul do mar. Foi esta fronteira que tentei recriar. Do lado esquerdo temos a "cidade", com muita rocha de varias formas formando protecção e esconderijo para os peixes, muita superficie para colocar corais duros. Do outro lado, o "campo", uma "enorme" massa de água para os peixes nadarem, apenas 3 rochas e uma extensa praia onde poderei vir a colocar alguns moles (ou não). Interpretaste bem o "encaixe" entre o lado esquerdo e o direito, a ideia foi precisamente a de que aquela ilha já foi em tempos parte do maciço grande do lado esquerdo e, ao separar-se deixou atrás de si uma pequena parte, a pedra de actinodiscos. Foi com esse propósito que ela lá ficou. Tendo dito isto, aceito que o teu comentário sobre o potencial de distracção daquela rocha ali pregada entre o foco principal de interesse e o secundário (respectivamente o maciço do lado esquerdo e a ilha do lado direito) possa fazer mais mal do que bem, **especialmente** porque a rocha tem pouquissima leitura. E porquê? porque se trata de uma rocha escura (os actinodiscus são verde-acastanhados) e o fundo é preto. Fica ali uma coisa que não se percebe muito bem o que é. Tenho sinceramente de ver o que vou fazer a essa pedra porque ou a cubro com algo bem mais contrastante do que aqueles actinodiscos ou então...não sei! Das duas hipoteses que sugeres agradou-me mais a primeira e assim peguei na pedra de actinodiscos e encostei-a o mais que pude ao maciço. Também fiz o mesmo a uma outra pedra com uma ricordea que lá estava na mesma situação, ligeiramente afastada do maciço. Também em relação ao teu comentário de uma pedra que estava encostada ao vidro do lado esquerdo, essa pedra tem sido um odiozinho de estimação...gosto dela e sinto que ela tem de estar ali mas as posições em qeu a tentei colocar têm-me desagradado todas. Mas, também lhe mexi e penso ter ficado bem melhor assim e, pelo menso já não está encostada ao vidro. O resultado foi este. Vista aproximada O resultado foi muito ligeiro mas ganhei espaço na "praia". A pedra que tinhas sugerido colocar a preencher o espaço entre o maciço e a pedra de actinodiscos (a tal que estava "forçada" no lado esquerdo) não é uma pedrinha...faz parte do pedregulho que serve de base a todo o maciço mas, curiosamente, o efeito de baía está lá, simplesmente é extremamente complicado numa fotografia transmitir toda a tridimensionalidade do layout. Quanto às ciano, acabei de fazer um período de 3 dias de apagão, seguido de uma TPA de 90 litros bem como deixei de desfazer os cubo de comida congelada dentro de água, reduzi drasticamente a alimentação dos peixes e substituí a água da torneira por água engarrafada. Pela foto acima não é perceptível, elas (as ciano) ainda cá estão mas com força muito reduzida. Vou continuar com todas estas medidas (tirando o apagão). Em relação à iluminação, fizeste uma belissima exposição de argumentos e acho que o importante a reter é que nisto de HQIs vx T5s não há nenhum vencedor. Ambos os sistemas têm claramente vantagens e desvantagens um sobre o outro e, no caso da temperatura do meu sistema, que é o que a mim me interessa pois apenas vou trabalhar com lampadas de 150W a diferença entre um sistema T5 e HQIs não é significativa e espero fazer um pequena experiencia que o demonstra. Quanto a consumos de facto os balastros electrónicos (independentemente de se usar HQI ou T5 são, em principío, mais vantajosos. E digo em principío porque consultei graficos de consumos da mesma lampada usando vários balastros e os piores balastros electrónicos estavam praticamente a consumir o mesmo que os melhores balastros ferro-magnéticos. Serve isto para que não se tenha a ilusão de que basta comprar qualquer balastro chinoca electrónico para que automaticamente os consumos baixem. Mencionas a necessidade de usar *bons* balastros electrónicos e isso é, de facto importante mais a nivel de consumo do que a nivel do rendimento da lampada pois os graficos de PAR que consultei pouquissimo diferiam entre balastros para a mesma lampada. Por fim uma questão que considero importante. Penso que em todos os esgrimir de argumentos que tive a oportunidade de consultar, ninguém terá afirmado que estéticamente uma iluminação T5 é mais atraente do que uma HQI, mesmo com todo o potencial para construir um espectro mais alargado até porque esse potencial também existe com HQIs, basta-me usar 4 projectores de 70W, cada um com diferentes temperaturas de cor em vez dos 2 de 150W que agora estou a usar (coincidentemente, estou neste momento a fazer essa mesma experiencia, a usar uma lampada de 14K num dos projectores e uma outra de 10K no outro). Li também casos de pessoas que mudaram de HQIs de elevada potencia para T5s na maior parte dos casos para fugir dos elevados consumos electricos e não porque achavam piada ficar sem aquele cintilar dentro do aquário. Mencionas a questão do hotspot das HQI vs maior dispersão nas T5 e, de facto nem sequer é preciso nenhum aparelho para confirmar a existencia disso mesmo, é claramente visivel a olho nu a elevada concentração de luminosidade das HQI. Esse efeito pode ser atenuado de várias maneiras, regra geral é-o usando reflectores especialmente concebidos para maior dispersão de luz, caso dos Lumenarc. Sinceramente, nunca equacionei a sua utilização devido ao facto primordial que, por muita eficácia que um método possa obter, existem área em que eu estou claramente disposto a sacrificar eficiencia por estética, a iluminação é uma delas e precisamente devido a isso optei por ficar com o cintilar das HQIs que mais fielmente me replicam o comportamento de dispersão da luz solar debaixo de água e, também, porque não estava na disposição de ter dois monstrengos suspensos no tecto da minha sala (Lumenarc). É, de facto, a meu ver, uma área onde não existe uma clara vantagem por nenhum dos métodos e com ambos se consegue ter bons aquários. A tua exposição foi importante especialmente porque abordou aspectos que, por não pertencerem ao meu aquário (caso dos projectores de alta potencia) não foram por mim abordados e que podem de facto fazer pender os "pratos" para um dos lados da balança. De novo o meu sincero obrigado pela exposição Pedro, Pois...de facto foi azar mas foram dias extremamente desapontantes observando os chromis a morrer e equacionando-me se de facto me tinha precipitado na compra dos peixes apesar de todos os testes me indicarem que a água estava em condições. Quanto às ciano e ao Sol, julgo não haver qualquer relacionamento, a unicas área exposta ao Sol é memso aquele canto que se vê na foto e apenas está exposto por um período sensivelmente dxe 30 minutos, no Inverno e quando não há nuvens. Curiosamente, esse canto é a área exposta de areia com **menos** ciano que tenho no aquário! Entretanto há 2 dias entrou um novo coral no aquário, uma Euphyllia parancora "green". Espero adquirir pelo menos mais uma Euphyllia e estas em conjunto com o sarco fazem parte da tentativa de que os ocellaris tenham uma "casa" (para além do facto de que gosto de Euphyllias) Abraços, Rui Feliciano Editado Janeiro 19, 2009 por Rui Feliciano Citar
Rui Feliciano Publicado: Janeiro 19, 2009 Autor Publicado: Janeiro 19, 2009 (editado) Olá, Há alguns dias atrás tinha mencionado que estava em processo de aquisição de equipamento que me facilitasse a recolha de água do mar que uso nas mudanças de água. Até agora o meu método de recolha de água tem sido extremamente primitivo, basicamente medir forças com o jerrican para o afundar estando eu dentro de água até aos joelhos, algo que se torna um "nadinha" desconfortável nos dias de frio que se têm feito sentir. A primeira vez que encontrei o Carlos Dias foi numa recolha de água no porto de Sesimbra e na altura fiquei agradavelmente surpreendido com a técnica por ele utilizada para recolha de água. Basicamente coloca uma bomba de transfega de "águas sujas" (nunca percebi porque têm este nome) dentro de água, bomba essa que é alimentada a 220V provenientes de um inversor que está ligado à bateria do carro. Da bomba sai uam mangueira que vai desenbocar no receptáculo de água que está no porta-bagagens do carro. Simples, relativamente barato e evita gripes no Inverno!! Decidi que era mesmo aquilo que ía comprar. Assim sendo decidi fazer a aquisição do inversor de corrente e da bomba visto que já possuia uma mangueira com 25 metros que uso no quintal. Inversor de Corrente de 800W nominais (1500W de pico) Bomba de águas sujas com caudal máximo anunciado de 7500l/h Custos Inversor de 800W 110 € (loja de componentes electrónicos) Bomba de 400W - 24.5 € (Leroy & Merlin) E assim, há 5 dias atrás chegou o dia de uma colecta visto que estava Sol e eu tinha os jerricans vazios. A maré vazia era às 16 horas e a essa hora lá estava eu no meu habitual ponto de recolha, o Portinho da Arrábida. Lá chegado era hora de montar o equipamento... deitar a bomba para dentro de água que, como habitualmente estava cristalina... e...apreciar a paisagem... e pronto, agora era só aguardar que os 10 jerricans de 20 litros ficassem cheios, certo? Pois está claro...mas foi cá uma espera....bom, deixem-me colocar a coisa da seguinte maneira: o meu método tradicional de fazer Wrestling com o jerrican para o afogar permite-me encher os 10 jerricans em 20 minutos sensivelmente (isto incluí ir buscar o jerrican ao carro, descer as escadas com ele, afogá-lo, subir as escadas e colocá-lo no porta-bagagens). Este novo método muito mais sofisticado com inversores e bombas e o descanso de não ter de subir escadas carregadop com o jerrican cheio nem de me meter dentro de água permitiu-me significativa poupança de... MENOS uma hora e dez minutos. Pois é..a poupança foi negativa..."apenas" demorei uma hora e trinta minutos a encher os 10 jerricans...escusado será dizer que ao fim de 20 minutos de funcionamento o inversor desligou-se com o aviso de bateria fraca (o inversor possuí uma protecção que o impede de descarregar por completo a bateria do carro) e o carro esteve a hora e dez minutos seguintes a trabalhar para que conseguisse encher os jerricans. Foi um período de enorme frustação em que pensei várias vezes jogar-me à água para manualmente encher os restantes jerricans mas não estava minimamente preparado para o fazer visto o vestuário de que dispunha ser inadequado para o efeito e assim me aguentei...vociferando em voz baixa. Eu estimei a altura total que a água tinah de transpor em sensivelmente 3 metros e sabia claramente que isso iría causar uma perda de caudal mas nunca para os valores que eu estava a presenciar! Valeu-me o facto de ali existir 3G e poder navegar um pouco na internet para me distrair e, duas Australianas que me abordaram inicialmente para saber onde poderiam encontrar flamingos e ficámos por ali um pouco a conversar sobre tortas de azeitão, pousadas ali na zona, etc. (não, não fiquei com o contacto delas na Austrálias para ir lá passar uns dias!) Saí dali já praticamente de noite! Regressado a casa, dois dias depois resolvi investir tempo para tentar apurar o motivo pelo qual quando eu vou à casa de banho urinar consigo produzir um caudal superior ao gerado pela bomba! Várias hipóteses me ocorriam: - Bomba com defeito - Inversor com defeito - bateria insuficiente para alimentar inversor Assim sendo enchi um recipiente com água e coloquei a bomba lá dentro, ligada aos 25 metros de mangueira e decidi contabilizar o tempo de encher um jerrican em situações diferentes. A primeira situação testada foi exactamente replicar o que se tinha passado na recolha de água com a bomba ligada ao inversor do carro excepto a altura a transpor que, neste caso se situava à volta dos 40 centimetros apenas. Tempo de encher o jerrican: De seguida resolvi ligar a bomba directamente a uma tomada em casa, o objectivo foi apurar a perda de rendimento pelo facto de estar a usar o inversor. De facto, confirma-se que a forma de onda produzida pelo inversor tem uma interferencia no rendimento da bomba, nesta experiencia, de sensivelmente 25 segundos o que, não sendo de desprezar, continua extremamente longe dos supostos 7500l/h de caudal que é suposto a bomba apresentar (se bem que já cá ando há tempo suficiente para saber que entre o anunciado e o real há SEMPRE diferenças. Esperiência seguinte, voltar a ligar a bomba ao inversor do carro mas desta vez, tentar fazer a ligação o mais directa possivel, para esse efeito desliguei a mangueira de 25 metros e apenas usei a curta mangueira que acoplei à saída da bomba e que me permitia através de um acessório acoplar a mangueira do quintal à bomba e, memso assim, retirei o acessorio de acoplagem de modo a eliminar tudo o que me fosse possivel. Tempo de encher o jerrican, uma agradável surpresa, mal me deu tempo para ligar e desligar o cronómetro! Estava nitidamente a ocorrer um estrangulamento do caudal algures na ligação entre a bomba e a saída de água. Observando melhor o acessório que me permitia ligar a mangueira do quintal à bomba, reparei que este possuía uma valvula daquelas que só permite a passagem da água quando lá tem alguma coisa acoplada. Posição normal sem nada acoplado, totalmente fechado. Posição com a mangueira do quintal acoplada No entanto se puxarmos a válvula ela ainda consegue abrir mais (simplesmente esta situação nunca se verifica pois a água empurra a valvula para dentro e o meu acessório da mangueira do quintal não permite abertura maior do que a que está na foto anterior.) Claramente esta válvula representa um estrangulamento e decidi munir-me de equipamento especialmente vocacionado para estas situações e eliminar o mal pela raíz. Adeus válvula, olá diametro totalmente desimpedido! Após novo teste, de novo ligado ao inversor do carro e usando os 25 metros de mangueira do quintal, a diferença de tempo derivada da eliminação daquela válvula foi significativa. Recordo que simplesmente por eliminar a válvula passei dos iniciais 4'28'' para 2'30''...dois minutos a menos por uma simples válvula! de seguida resolvi eliminar os acessórios por completo (com ou sem válvula visto que acoplamento de acessórios representa SEMPRE um estrangulamento de caudal) e repetir as experiencia simplesmente encaixando as duas mangueiras visto estas terem diametros diferentes. E o tempo obtido foi. Nova confirmação de que todo e qualquer acessório tem influencia negativa no caudal! Estes 2'01'' ainda estão muito longe dos 16'' que consegui aquando da ligação quase directa da bomba ao jerrican, logo o que está a impedir a melhoria do caudal são os 25 metros de mangueira de menor diametro com que a bomba tem de lutar para conseguir escoar a água. O que vou fazer é comprar apenas 10 metros de uma mangueira com o maior diametro que se possa acoplar directamente à bomba sem uso de qualquer acessório. Estes testes foram todos efectuados com apenas 40 centimetros de elevação de água pelo que resolvi efectuar um ultimo teste elevando um jerrican com o seu bocal situado sensivelmente a 2 metros de altura para poder aferir da quebra de caudal. e o tempo que obtive foi Após comprar a nova mangueira e com a elevação a 3 metros, espero conseguir manter o tempo de encher cada jerrican entre os 2'15 e os 2'30'' o que me irá permitir encher os 10 jerricans entre 23 a 25 minutos, tempo que considero adequado. No entanto, na proxima recolha vou levar calções e sandálias...fiando mas nunca confiando A titulo de curiosidade, deixo aqui o grafico de caudal que vem apresentado na embalagem da bomba. Resta-me dizer para quem pretender usar este método para ter especial atenção ao local onde deposita a bomba, se for um fundo arenoso está-se mesmo a ver o que vai acontecer, certo? Igualmente em fundo rochoso, caso do Portinho da Arrábida, é aconselhável ou no momento da recolha ou no momento da TPA efectuar algum tipo de filtragem à água pois esta pode conter algum tipo de algas ou qualquer outra coisa indesejável no nosso aquário. O que eu faço é, no momento da TPA, fazer passar a água do jerrican pelo saco de filtragem que tenho montado na sump. Abraços, Rui Feliciano Editado Janeiro 19, 2009 por Rui Feliciano Citar
André Silvestre Publicado: Janeiro 23, 2009 Publicado: Janeiro 23, 2009 Olá Rui, Desta vez, vai uma curta porque, de momento, não tenho mais nada a comentar: gosto das alterações que fizeste no aquário e acho que melhorou bastante. Quando tirares mais fotos, tira uma frontal para se perceber melhor como ficou a alteração na zona do " canyon". Abraço, André Citar
Ricardo Rodrigues Publicado: Janeiro 23, 2009 Publicado: Janeiro 23, 2009 Boas Rui, Encontrei agora mesmo o tópico do teu aquário, parabéns está excelente (o aquário e a ilustração fotográfica e todas as explicações). Para mim é sempre um prazer ver os "meus" corais bem entregues e a crescer noutros aquários. A tua Tridacna é espectacular. Questão off-topic, que tal o iPhone? abraço Citar
maseumaseu Publicado: Janeiro 24, 2009 Publicado: Janeiro 24, 2009 (editado) Parabéns! Fantástico artigo! Porque não fazes uma página web com este artigo? Cumprimentos Editado Janeiro 24, 2009 por maseumaseu Citar "Enquanto o poço não seca, não sabemos dar valor à água." Thomas Fuller
Rui Feliciano Publicado: Fevereiro 2, 2009 Autor Publicado: Fevereiro 2, 2009 (editado) André, Não tenho tirado fotos gerais ao aquário porque...não tem calhado Entretanto já mudei alguns corais de sitio porque praticamente todos os dias tenho efectuado alterações às bombas de circulação derivado às cianobactérias. Estou nitidamente com um problema e tenho tentado ver qual a melhor forma de o resolver. Já fiz algumas alterações em relação à manutenção do aquário, a saber: - coloquei carvão activado e resina anti-fosfatos na sump - Passei a usar água de garrafão (do Lidl) - inseri um pouco de macro alga Chaetomorpha na sump (Obrigado Ricardo Santos!). - alterei as bombas de modo a varrerem mais o substracto. Com todas estas alterações comecei a notar uma regressão lenta, mas sustentada, nas cianobactérias. Entretanto após 8 dias resolvi regressar a um dos hábitos, água da tormeira. E, notei imediatamente após 2 dias de regresso à água del cano o aumento desta feita não lento mas sim significativo das cianobactérias. Entretanto voltei à água dos garrafões e como já me basta carregar com a água do mar de vez em quando quanto mais ainda com garrafões do supermercado, encontrei um bom preço para uma osmose de 5 estágios no ebay (118 Euros, já com transporte) e comprei-a, deverá chegar no final desta semana. Noto também de forma inequivoca que, áreas do substracto com varrimento pelas bombas de circulação não ganham cianobactérias. Mas isto apresenta-me um enorme problema devido à baixissima granulometria do substracto que estou a usar. É extremamente dificil, para não dizer impossivel, fazer com que todo o substracto sofra um varrimento de tal ordem em que apenas os detritos sejam varridos e não me levante a areia na coluna de água. E, se por vezes consigo isso numa parte significativa do substracto, geralmente isso implicou uma orientação de bombas de tal ordem que a camada de água superficial não ficou optimizada de modo a fluir em direcção à coluna seca tendo por vezes, inclusive a camada de gordura superficial ficado "aprisionada" contra o vidro oposto áquele em que a coluna seca se encontra. Ora a eventual resolução de um dos problemas (diminuição das cianobactérias através do aumento da circulação junto ao substracto) introduz-me um outro problema, onde colocar determinados corais! Se, por um lado, corais como os discossomas resistem a verdadeiras tempestades de areia, há outros que já são bem mais sensiveis em relação à circulação como é o caso do sarcophyton (não muito sensivel mas nota-se claramente a "rigidez" da extensão dos seus polipos quando exposto a uma circulação mais agressiva) e, especialmente a Euphylia que não só se retrai completamente na presença de uma corrente um pouco mais forte como inclusive penso que isso lhe pode causar danos irreversíveis. Posto isto encontro-em neste momento num mar de incertezas mas determinado em continuar a fazer testes e observar os seus resultados. Assim que começar a usar água de osmose vejo o que daí resulta e depois vejo se necessito de introduzir mais mudanças. As próximas armas, se a osmose não aplacar definitivamente as ciano, é usar ozonizador e vodka! Note-se que isto está muito longe de ser um surto gigantesco de cianobactérias, mas é o suficiente para me irritar, logo eu que gosto de ver o substracto branquinho! Uma outra coisa que notei também é que os relevos que se me afiguram tão bonitos que é possivel conseguir com este substracto são também extremamente prejudiciais! Toda e qualque cova que o substracto tenha é suficiente para que a circulação passe "por cima" da mesma e os detritos aí fiquem acumulados. mais uma prova de que nem sempre aquilo que se nos afigura mais bonito é mais funcional. Neste caso claramente prefiro a parte funcional de um substracto perfeitamente plano do que com concavidades qie permitam acumulação de detritos. Ricardo, Viva! Tenho-me esforçado ao máximo para conseguir tratar bem dos corais que te adquiri, para já tenho a reportar que são uns autenticos guerreiros para sobreviverem aos tratos menos adequados que um iniciante nestas andanças por vezes inadvertidamente lhes causa. Todos eles se encontram bem, a crescer e lentamente a recuperar as cores originais com que vieram de ti e que perderam após quase 2 meses debaixo da lampada de halogeneo. A Tridacna é de facto muito bonita, é um animal muito pouco interactivo (limita-se a abrir e fechar a "boca" ) mas cuja beleza muito aprecio. Quero ver se quando surgir a oportunidade adquiro uma verde. Quanto à questão iphone, após algum tempo a usar os chamados smartphones baseados no sistema operativo do tio Bill, foi uma gigantesca lufada de ar fresco finalmente ter acesso a um telefone que, realmente, é smart! Só tenho coisas boas a dizer dele, se quiseres conversar mais um pouco manda mp ou quando finalmente o São Pedro decidir dar umas tréguas no tempo e fizermos o tal passeio de BTT Tornando a coisa um pouco mais on-topic, para quem não conhece, existe uma "aplicação" que se pode instalar no iphone e que nos dá acesso a largas dezenas de fichas de vivos sobre o nosso hobbie. Está disponivel em http://www.coralidea.com/ e é de borla . Neste momento encontro-me a aprender desenvolvimento para o iphone e tenho intenção de entre outras coisas de vir a elaborar uma aplicação que me permita fazer registo do que se vai passando no nosso aquário (registo de valores de análises á agua, lembrar quando se aproxima data mudar as resinas anti-fosfatos, carvão activado, data de entrada dos vivos, observações, etc e poder relacionar toda esta informação através de graficos (visualizar valores das análises aos fosfatos quando comparadas com a data em que as resinas são mudadas para verificar a sua perda de eficácia ao longo do tempo, etc) Mas, isto é apenas uma intenção e até que isso seja possivel ainda vai passar algum tempo Mas, neste momento já o uso de forma productiva para o hobbie usando uma aplicação chamada AyeTides (http://www.ayetides.com/) que me permite ter acesso ao estado das marés em qualquer ponto do mundo e em qualquer data mesmo sem ter acesso à internet. Tenho um grafico que me permite visualizar num determinado ponto a que altura vai estar a maré a uma determinada hora. Isso em conjunto com outra aplicação que me permite ter acesso à previsão do tempo para um determinado dia, e a outra onde posso visualizar webcams que me permitem aferir do estado do mar, permite-me calendarizar as minhas recolhas de água. E sim, eu sei que isto também se pode fazer num qualquer computador com acesso à internet, simplesmente eu prefiro carregar em 2-3 botões e fazê-lo no telefone onde e quando me apetecer. maseumaseu, Já me passou pela cabeça fazer um pequeno blog com o registo do que aqui vou escrevendo mas a única vantagem que vejo seria o facto de pessoas que aqui não estão registadas neste forum poderem aceder a esta informação (este forum exige que a pessoa esteja registada para ter acesso aos topicos e isso pode impedir algumas pessoas de o fazerem). Por outro lado, o blog não teria a informação que alguns membros generosamente aqui deixam. É uma coisa a ver no futuro. Abraços, Rui Feliciano Editado Fevereiro 2, 2009 por Rui Feliciano Citar
Verissimo Publicado: Fevereiro 2, 2009 Publicado: Fevereiro 2, 2009 Boas, Rui, em relação a esse "problema" com as bombas e as cianos, acredito que agora com o uso da osmose isso irá acabar, mas propunha outra coisa! Já pensas-te em fazer um pequeno upgrade a circulação? Pelo que vejo tens apenas perto de 30x o volume do aquario, mas as bombas são sunsun e o fluxo destas é disperso, o que poderá fazer com que percas alguns desses 5000l/h que cada bomba diz fazer... Por outro lado compreendo que com um upgrade na circulação tenhas de ter ainda mais atenção ao areão que pode começar a voar, é uma questão de ires testando como tens feito e muito bem, podes até pedir emprestada uma bomba mais potente para veres o efeito! Contiua a actualizar este topico que é uma mais valia para todos nós que estamos a iniciar. Cumps Citar Feedback das minhas vendas Aqui
Pedro Ferrer Publicado: Fevereiro 2, 2009 Publicado: Fevereiro 2, 2009 Boa tarde Vim aqui descobrir quem era o Rui Feliciano. Não sabia quem era, mas por cortesia, cá estou eu e extremamente satisfeito com o que descobri! Móvel... uau! Lindo! Lindo! Lindo! Qualquer dia, dá-me na telha... e faço um... e logo a seguir sou internado no hospital dos maluquinhos...mas isso é outra 'estória'... Layout muito bem conseguido. A descrição feita ao Kalk Dispenser e ao Osmoregulador, é o primeiro indicador que há muito estudo e interesse por detrás deste aquário. A questão da bomba, comprova-o. Vou acompanhar o desenvolvimento! Abraço Pedro Ferrer Citar Onde quer que haja uma superfície plana, alguém se lembrará de lá colocar qualquer coisa...
Rui Feliciano Publicado: Fevereiro 5, 2009 Autor Publicado: Fevereiro 5, 2009 (editado) Olá, Verissimo, Vamos lá a ver se quando chegar a osmose se, de facto as ciano se vão de vez embora com água engarrafada tenham dado uma grande trégua embora cá andem mas mais apagadas. Em relação à circulação, de momento não estou a prever comprar outras bombas, isto porque jogando com a posição e direccionamento das duas que tenho consigo uma variedade enorme de correntes, o problema é memso o substracto que tenho que levanta com uma facilidade assustadora à minima corrente que por lá passe. Com o passar do tempo vou ter de ir comprando mais substracto e vai ser de granulometria a seguir a esta que possuo neste momento. Pedro, Obrigado pelo comentário! Em termos de atenção aos pormenores técnicos muito tenho aprendido com a leitura do teu topico! Após a chegada da osmose, com calma quero ver se automatizo a reposição de água e devo melgar-te para uns conselhos nessa área de sensores e relés Entretanto a coisa por aqui tem estado na mesma...estou sem água e o tempo péssimo não tem permitido fazer recolhas. Entretanto hoje o São Pedro deu uma folguinha e amanheceu por aqui com céu limpo cheio de sol e como a maré cheia era a uma hora decente decidi ir a correr comprar a tal mangueira com maior diametro, aplicá-la directamente na bomba sem qualquer acessório e lá fui eu a correr até ao Portinho. Pois...não tem bom aspecto, pois não? Fiquei piurso e voltei para casa com os jerricans vazios e para "melhorar" as coisas a meio da subida da serra o tempo fechou num ápice e caíu uma valente jorrada de água Enfim..é esperar por melhores dias para fazer a colecta de água! Abraços, Rui Feliciano Editado Fevereiro 5, 2009 por Rui Feliciano Citar
Luis Rodrigues Publicado: Fevereiro 5, 2009 Publicado: Fevereiro 5, 2009 Já apanhei agua com muito pior aspecto que essa. O problema é mesmo os detritos que as vezes vêm com a agua. Mas mesmo assim nunca tive problemas. abraço Citar
Rui Feliciano Publicado: Fevereiro 5, 2009 Autor Publicado: Fevereiro 5, 2009 (editado) A sério?! Eu pensava que fosse de todo de evitar fazer recolhas de água com este aspecto..oh well, live and learn! Quanto aos detritos eu faço passar toda a água por um filter-bag de 200 microns pelo que deve ficar lá quase tudo. Abraço, Rui Feliciano Já apanhei agua com muito pior aspecto que essa. O problema é mesmo os detritos que as vezes vêm com a agua. Mas mesmo assim nunca tive problemas. abraço Editado Fevereiro 5, 2009 por Rui Feliciano Citar
Ricardo Rodrigues Publicado: Fevereiro 6, 2009 Publicado: Fevereiro 6, 2009 Bom dia Rui, Nesses dias o melhor é não apanhar água, além das ETAR aproveitarem para fazer descargas com o mau tempo a água pode também conter microalgas que não fáceis de eliminar do aquário. Já me aconteceu 3 vezes ao longo dos anos, a última vez foi após ter feito uma colecta de 700l. Utilizei água natural durante muito tempo mas com o aumento do volume de água nos meus aquários e com a chegada do inverno dei por mim a deixar de fazer mudanças de água e então resolvi passar para a água artificial. Abraço Citar
Luis Rodrigues Publicado: Fevereiro 6, 2009 Publicado: Fevereiro 6, 2009 Boas o Ricardo tem razão. Eu já apanhei, mas é a minha conta e risco!! A prudencia recomenda não fazer isso. Ate agora não tive azar, mas pode ser que algum dia..... abraço Citar
Rui Feliciano Publicado: Fevereiro 7, 2009 Autor Publicado: Fevereiro 7, 2009 (editado) Olá, Ricardo e Luis, obrigado pelos vossos comentários! O meu bom senso (e reforço bom senso porque como é obvio não ando a fazer análises a toda água que recolho) diz-me que se à visão e olfacto a água não me parece de confiança, ou seja, se está num estado tal que eu nunca iría querer, no minimo, tomar banho ali, muito menos a irei querer dar a respirar aos meus peixes. Entretanto o São Pedro providenciou novas abertas em período de maré cheia e lá fui eu de novo com os jerricans atrás mas, desta vez, para um local diferente, porto de abrigo de Sesimbra. Foi ali que conheci um bom companheiro destas andanças, o Carlos Dias, que já ali faz recolhas de água há vários anos e, até agora, sem qualquer problema pelo que fui tentar o local pois o portinho da Arrábida concerteza que estaria semelhante ao dia anterior. Tinha duas expectactivas ao aproximar-me do local, saber as condições da água e, sendo favoráveis, verificar a performance da bomba de recolha de água após as alterações efectuadas nomeadamente a compra de uma mangueira de 10 metros de 19mm de diametro prescindindo de qualquer acessório para ter o caudal máximo. Chegado ao local, primeira boa surpresa, a água encontrava-se com bom aspecto, posto isto era hora de deitar a bomba à água: No entanto neste local o carro fica mais elevado em relação à linha de água do que no portinho pelo que a maior elevação a vencer pela bomba colocava-me novas reticências em relação à sua performance mas, nada como experimentar. Estimei grosseiramente a elevação em torno dos 4 metros de altura: E, imediatamente comecei a ver a diferença substancial que a nova mangueira trouxe. No final do primeiro jerrican cheio o tempo que tinha passado era de: Para quem não quiser olhar a mensagem atrás onde discuti os tempos com a mangueira anterior, eu relembro aqui: - Tempo de enchimento de um jerrican de 20 litros a uma altura de 3 metros com mangueira de 25 metros com 15mm de diametro e usando acessórios de acoplação com válvula, mais de 7 minutos! - Tempo de enchimento de um jerrican de 20 litros a uma altura de 4 metros com mangueira de 10 metros com 19mm de diametro, 1 minuto e quarenta! Escusado será dizer que fiquei extremamente contente com a alteração que me permitiu em menos de vinte minutos: - deitar a bomba á água; - encher 10 jerricans de 20 litros - recolher e arrumar material - voltar para casa para fazer a TPA Jerricans cheios e material recolhido. Assim sendo posso finalmente recomendar este método para quem tenha necessidades moderadas em termos quantitativos de água pois o equipamento é relativamente barato, eficaz e poupa-nos as costas! Um abraço, Rui Feliciano Editado Fevereiro 7, 2009 por Rui Feliciano Citar
Luis Rodrigues Publicado: Fevereiro 7, 2009 Publicado: Fevereiro 7, 2009 Boas obrigado por partilhares de uma forma tão detalhada as tua "aventuras" o facto é que temos mesmo de simplificar toda a manutenção dos aquarios de forma a não saturarmos dos mesmos!! abraço e boas TPA´s Citar
Verissimo Publicado: Fevereiro 7, 2009 Publicado: Fevereiro 7, 2009 Olá Rui, Realmente grande diferença de tempo na recolha da agua, tá visto que a bomba e boa e a mangueira mais grossa veio ajudar imenso... Sesimbra, a minha terra natal... mas aí no porto não pode a agua estar um cadito mais contaminada por causa de barcos que passam aí constantemente? Tambem não estou a ver bem onde está a ser feita a recolha! Tenho mesmo de começar a pensar comprar uma bomba desse tipo, mas estou a pensar usar o UPS daqueles dos computadores para ligar-lhe a bomba, por enquanto ainda levo o bidon de 130l no carro e encho o mesmo aos baldes e muitas vezes molho os pés Cumps, Citar Feedback das minhas vendas Aqui
Ricardo Rodrigues Publicado: Fevereiro 7, 2009 Publicado: Fevereiro 7, 2009 Boas Rui, Isso é que é rapidez. As fotos tiraste com o iphone? Tens Xenias no aquário? Tenho uma teoria em que as Xenias se dão melhor nos aquários (já maturados) com água da nossa costa. As minhas Xenias têm-se desenvolvido menos desde que passei a utilizar água artifical... é apenas uma teoria. Também pode ser porque passei a fazer as TPAs mais frequentemente e portanto existirão menos nutrientes dissolvidos na água. Aproxima-se o bom tempo para uma voltinha de BTT, no próximo fime de semana vais? abraço Citar
Rui Feliciano Publicado: Fevereiro 8, 2009 Autor Publicado: Fevereiro 8, 2009 (editado) Olá, Verissimo, O meu pensamento inicial quando me falaram em recolher água num porto de abrigo foi de água cheia de óleo no entanto, como não há como ver para crer fui lá e gostei do que vi. A água é recolhida aqui: Quanto a este método para recolha de água, acredita...eu também andei a lutar para afundar jerricans e carregar com eles cheios para o carro e isto assim não tem comparação. Páras o carro, jogas a bomba para dentro de água, accionas o interruptor do inversor e a água jorra na mangueira. Não me molho e não carrego com jerricans. Melhor do que isto era mesmo um método que me permitisse encher todos os jerricans ao mesmo tempo sem ter de estar a mudar a mangueira de uns para outros ligado a um sistema de boia para me desligar o inversor quando todos os jerricans estivessem cheios...mas isto já é ser mal agradecido pelo que tenho Ricardo, Sim, estas fotos da recolha de água em Sesimbra foram retiradas pelo iPhone, não me apeteceu levar a compacta e desenrasquei com o telefone. Aliás, note-se que a nivel de maquina fotografica o iPhone é mesmo para desenrascar que os 1.2Mpx associados áquele bocado de acrílico a que chamam de lente é...lisongeiramente fraquinho. Mas como desenrasque tem-me permitido ficar com instantaneos de situações qeu de outro modo perderia pois não ando com máquina fotografica atrás de mim para todo o lado. O mesmo é valido para a capacidade dele filmar..é anedotica (7-12fps a 384×288) mas tem-me permitido gravar inumeras situações especialmente com os meus filhos em que os 3-5 segundos que demoro a pegar no telemovel e começar a gravar é a diferença entre capturar o momento ou perdê-lo para sempre se comparar com o tempo que necessitaria para ir à procura da maquina de filmar sem contar que, praticamente nunca saio com ela se inicialmente não tiver já a pensar em filmar. Quanto a Xénias, entraram hoje juntamente com alguns corais que fui buscar ao Carlos Dias, algumas Xénias. Confesso que gosto de ver um pequeno tufo delas ao sabor da corrente com aqueles movimentos pulsantes que elas têm. Estas são ainda muito pequenas (2 cms de comprimento no máximo) e é muito cedo para saber como se vão dar por aqui e estão agarradas à pedra onde o frag está colado pelo que tenho de ver a melhor maneira de as retirar dali uma vez que cresçam. Quanto ao BTT, vou daqui a pouco (Domingo de manhã) e, embora a temperatura esteja um pouco baixa, a haver sol lá estarei no mato novamente no próximo Domingo. Podemos combinar algo se tiveres disponibilidade. Em relação ao aquário, coisas boas e coisas menos boas. Começando pelas boas, entraram esta semana uma série de corais maioritariamente SPS e, na sua maioria, pequenos frags pelo que ainda têm muito tempo pela frente para poderem impor a sua presença no aquário mas..tempo eu tenho de sobra para os ver crescer, assim eles gostem da nova casa. Quem parece ter simpatizado com uma das novas entradas foi um dos eremitas que ainda há pouco apanhei a querer esconder-se debaixo da pedra onde a acropora vem implantada: E estava mesmo determinado a tentar esconder-se debaixo da pedra tal avestruz enterrando a cabeça na areia que continuou a levantar a pedra: Isto não teve seguimento pois logo após tirar esta ultima foto como ele não dava indícios de querer parar com a "gracinha" resolvi pousar a maquina fotografica, agarrar numa pinça longa que tenho e dar uma "paulada" no eremita e jogá-lo para o substracto que ainda ficava a uns 20 cms de altura que era para onde iría voar a acropora se eu não tivesse parado o eremita. Têm força este gajos hein?... E por falar em acroporas, esta veio com um brinde, um pequeno caranguejo: (Foto foi retirada da internet) Bom, agora vamos às notícias menos boas. Um dos corais LPS que mais me atrai são as Euphyllias e adquiri uma parancora há sensivelmente 3 semanas. Na altura da aquisição um dos pólipos já apresentava os sintomas que abaixo descrevo mas que, devido à minha inexperiencia, não soube imediatamente identificar. Fica aqui o registo para que outros estejam mais atentos no momento da aquisição destes corais que são, segundo tenho pesquisado, extremamente sensíveis a maus manuseamentos e cuja mais pequena ferida nos seus tecidos frageis regra geral compromete a sua sobrevivência. Basicamente se um dos pólipos apresenta aspecto diferente dos restantes, é de desconfiar. No meu caso, os pólipos têm morrido um após o outro todos com o mesmo sintoma: pouca extensibilidade dos tentáculos de um dos pólipos e cor diferente. Seguem fotografias do evoluir da situação: No meu caso já perdi, em 3 semanas e contando com o que já vinha em estado terminal aquando da aquisição, 3 cabeças sendo que uma quarta já começou a manifestar os mesmo sintomas. Nada me leva a crer que sejam sintomas de inadaptação ao aquário pois os pólipos morrem um após o outro. Enquanto um deles está "infectado" os restantes apresentam boas cores e extensão. Após a morte de um deles, os sintomas passam para outro. Tudo me leva a crer ser um qualquer tipo de infecção e, amanhã vou partir as cabeças que me parecem saudáveis da restante colónia para tentar maximizar as suas hipoteses de sobrevivência. É sempre desagradável ver um coral de que gostamos definhar deste modo! Abraços, Rui Feliciano Editado Fevereiro 8, 2009 por Rui Feliciano Citar
Luis Rodrigues Publicado: Fevereiro 9, 2009 Publicado: Fevereiro 9, 2009 Boas pesquisa por brown jelly!!. Basicamente é uma infecção bacteriana a que as euphilias são particularmente sensiveis. Já me matou muitas... Para tratar, se bem me lembro era tirar do aquario e meter durante uns segundos em agua doce e limpar todos os residuos da "gelatina". Mas pesquisa melhor, não me lembro de promenores. Já agora uma sugestão. Não tires do aquario os esqueletos mortos(depois de limpos, claro) e mantem com luz. Passado umas semanas, as vezes nascem novos pés do coral! abraço Citar
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