XxHITMANxX Publicado Setembro 2, 2008 Publicado Setembro 2, 2008 Boas gostava que alguem mais entendido do que eu me pudesse esclarecer queria saber se ha maneira de vereficar se tenho micros a mais na coluna de agua e se estes em excesso provocam algas qual a deficiencia nas plantas que se identifica com a falta deste Preparem-se para a grande e ultima modificaçao do discus resort
pjdm1 Publicado: Setembro 2, 2008 Publicado: Setembro 2, 2008 Boas gostava que alguem mais entendido do que eu me pudesse esclarecerqueria saber se ha maneira de vereficar se tenho micros a mais na coluna de agua e se estes em excesso provocam algas qual a deficiencia nas plantas que se identifica com a falta deste Boas Espero que te ajude: (o texto é longo mas tens aqui tudo) Nutrição nas Plantas Nutrição Mineral das Plantas O estudo do crescimento vegetal envolve a caracterização de elementos minerais essenciais. Um nutriente essencial é aquele sem o qual a planta não cresce normalmente nem completa o seu ciclo de vida, a menos que uma quantidade mínima desse nutriente lhe seja suprida. Na natureza, estão à disposição das plantas, praticamente todos os elementos da tabela periódica, pelo que só se conhecerão os nutrientes minerais necessários a um óptimo crescimento vegetal através de uma análise das cinzas desse mesmo vegetal. No entanto, esta análise não invalida o estudo do crescimento vegetal, uma vez que alguns compostos, como o azoto e o enxofre, volatilizam durante a combustão. Os estudos do crescimento vegetal podem ser efectuados em culturas hidropónicas, ou em culturas em meio arenoso. Uma cultura hidropónica permite a uma planta o crescimento fora do solo, pois consiste no suprimento de nutrientes minerais através de uma solução. A maior parte dos elementos são absorvidos da solução em forma iónica, embora alguns também sejam retirados do ar. Através de uma cultura hidropónica podem isolar-se nutrientes, verificando quais os nutrientes essenciais a uma dada planta e estudar as carências que originam: relacionadas com a função do nutriente no organismo da planta, com o local onde ocorre a carência e a mobilidade do nutriente no corpo da planta. Ver protocolo das páginas trinta e sete e trinta e oito. Tal como em culturas hidropónicas, as culturas em meio arenoso propiciam às plantas um meio físico de sustentação ao qual são adicionados os nutrientes a testar. Contudo, esta técnica não possibilita o conhecimento efectivo da composição do meio, o que é desprezável pois os solos arenosos são pobres em nutrientes e antes de se utilizarem, lavam-se as areias em água destilada. A cultura em solos arenosos, não é, então a cultura ideal, pois ocorre muita lixiviação. Nos estudos do crescimento vegetal é comum haver um controlo do pH pois este constitui um factor crítico ao crescimento das plantas. Macronutrientes e Micronutrientes Os nutrientes essenciais são requeridos pelas plantas em determinadas quantidades, variáveis conforme a espécie e o estado de desenvolvimento. Esses elementos encontram-se nos solos em diferentes combinações químicas, sendo só algumas destas, passíveis de serem absorvidas pelas plantas. Através deste método de análise, foi possível verificar que para além do hidrogénio, oxigénio e carbono, as plantas também necessitam de elevadas quantidades de azoto, fósforo, potássio, enxofre, cálcio e magnésio, que por isso se designam por macronutrientes. No entanto também necessitam de pequenas quantidades de boro, manganés, zinco, cobre, molibdénio, ferro (que pode ser macro) e cloro, pelo que se designam estes por micronutrientes ou oligoelementos. Os nutrientes são necessários para a planta levar a cabo determinadas funções, pelo que a carência e o excesso estão relacionados com sintomas visíveis que, por sua vez, estão relacionados com a sua mobilidade e função. Os sintomas mais comuns ocorrem ao nível da formação dos nós, da inserção foliar, do crescimento vegetal, do desenvolvimento do sistema radicular (cor, grau de desenvolvimento) e das folhas que, se apresentarem manchas amarelas, têm clorose e se apresentarem manchas negras, têm necrose. A zona da planta que apresenta maior sintoma de deficiência também se relaciona com a mobilidade do nutriente no corpo da planta. Plantas com deficiências em nutrientes móveis são afectadas primeiramente nas zonas mais antigas, como as folhas. Plantas com deficiências em nutrientes imóveis são afectadas primeiramente nas zonas mais jovens. Para além dos nutrientes essenciais, existem nutrientes benéficos que, apesar de não serem essenciais, são favoráveis ao crescimento vegetal (Al, Co) e nutrientes intercambiáveis que são aqueles que desempenham as mesmas funções, podendo ser substituídos por outros (Sr, Ca). Macronutrientes São macronutrientes: N, P, S, Ca, Mg e K. O Nitrogênio (N) entra principalmente na constituição de compostos orgânicos (ácidos nucleicos, proteínas, enzimas, clorofila, NAD+ e NADP+), sendo um nutriente móvel. Em excesso provoca um crescimento vegetal acelerado, originando folhas de cor verde-escura. A vegetação passa a ser mais suculenta, ocorre uma diminuição da resistência a doenças, um retardamento da floração e o ciclo de vida é encurtado. A carência de azoto reduz o crescimento foliar, provoca a clorose foliar. Os ramos caulinares ficam púrpuras ou vermelhos, localizando-se inicialmente os sintomas em partes velhas da planta. O Fósforo (P) também intervém na formação de compostos orgânicos, especialmente ATP e fosfolípidos, sendo um nutriente móvel. Não se conhece sintomatologia para o seu excesso. A carência de fósforo reduz o crescimento caulinar e radicular e provoca o aparecimento de áreas necróticas nas folhas e pecíolos, células que deixaram de conseguir fazer o seu metabolismo e morreram. As folhas jovens têm tendência para escurecer ou ficar verde-azuladas, enquanto que as mais velhas ficam vermelhas. Numa fase inicial, os sintomas acentuam-se nas partes mais velhas da planta. O Enxofre (S) intervém na síntese de compostos orgânicos, em especial vitaminas e enzimas, sendo um nutriente imóvel. Não se conhece sintomatologia para o seu excesso. A carência de enxofre reduz o crescimento vegetal, provocando a clorose foliar. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais jovens da planta. O Cálcio (Ca) é um componente da parede celular vegetal, sendo necessário à manutenção da estrutura, à activação da amilase e à vitalidade das zonas meristemáticas, sendo um nutriente imóvel. Em excesso, altera o ritmo da divisão celular. A carência de cálcio origina malformações nas folhas jovens, curvamento dos ápices, clorose marginal que progride para necrose, redução do crescimento radicular, e mudança da coloração das raízes para castanho. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais jovens das plantas. O Magnésio (Mg) é um constituinte da clorofila e das proteínas, bem como de cofactores enzimáticos, sendo essencial ao funcionamento dos ribossomas. É um nutriente móvel que, em excesso, provoca interferências na absorção de cálcio e potássio. A carência de magnésio provoca cloroses intervenais, necrose foliar, encurtamento de entrenós, redução do crescimento vegetal, inibição da floração, morte prematura das folhas e degeneração dos frutos. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais velhas das plantas. O Potássio (K) é um regulador osmótico necessário à actividade enzimática e à síntese proteica, sendo um nutriente móvel. Não se conhece sintomatologia para o seu excesso. A carência de potássio provoca um crescimento vegetal muito reduzido, clorose matizada da folha, manchas necróticas, folhas recurvadas e enroladas sobre a face superior e encurtamento de entrenós. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais velhas das plantas. Micronutrientes São micronutrientes: Fe, Cu, Mn, Zn, Mo e B e Cl. O Ferro (Fe) é um constituinte do grupo prostético de proteínas, necessário à síntese de clorofila e à divisão celular, sendo um nutriente imóvel. Não se conhece sintomatologia para o seu excesso. A carência de ferro provoca uma extensa clorose foliar em que as nervuras permanecem verdes, uma redução do crescimento vegetal, inibição do desenvolvimento de primórdios foliares. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais jovens das plantas. O Cobre (Cu) é um componente de metalo-enzimas e aceitador intermediário de electrões, sendo um nutriente imóvel. Não se conhece sintomatologia para o seu excesso. A carência de cobre altera a tonalidade das folhas, tornando-as verde-azuladas e enroladas onde aparecem cloroses intervenais e necroses. Nos cereais, a extremidade da folha torna-se branca e pode cair. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais jovens das plantas. O Manganésio (Mn) é um activador enzimático, controlando reacções de oxirredução essenciais à fotossíntese e à síntese de clorofila, sendo um nutriente imóvel. Não se conhece sintomatologia para o seu excesso. A carência de manganésio provoca clorose intervenal nas zonas mais jovens, enrolamento e queda de folhas, afectação do embrião e aparecimento de pontos necróticos espalhados nas folhas. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais velhas das plantas. O Zinco (Zn) é uma activador enzimático, sendo um nutriente móvel. Não se conhece sintomatologia para o seu excesso. A carência de zinco provoca uma redução do crescimento vegetal, impedindo o alongamento dos caules e a expansão foliar e interfere com a frutificação. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais jovens das plantas. O Molibdénio (Mo) é essencial para a fixação de azoto e assimilação de nitratos, sendo um nutriente imóvel. Não se conhece sintomatologia para o seu excesso. A carência de molibdénio origina manchas cloróticas intervenais seguidas de necrose marginal e enrolamento foliar, interferindo com a frutificação. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais jovens das plantas. O Boro (B) é um regulador de metabolismo necessário à translocação de açúcares, sendo um nutriente imóvel. Não se conhece sintomatologia para o seu excesso. A carência de boro afecta os órgãos de reserva e desorganiza os meristemas, causando a morte das extremidades caulinares. Provoca, ainda, o aparecimento de malformações e pecíolos quebradiços. A floração é completamente suprimida ou originam-se frutos e sementes anormais. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais jovens das plantas. O Cloro (Cl) é necessário à fotossíntese, sendo um nutriente móvel. Em excesso provoca clorose e necrose foliar. A carência de cloro reduz o crescimento vegetal em mais de 50 % e provoca o aparecimento de folhas murchas por clorose e necrose, bem como o atrofiamento das raízes. Inicialmente, os sintomas acentuam-se nas zonas mais velhas das plantas. A carência de cloro é raríssima. Cumps Paulo
Just_me Publicado: Setembro 2, 2008 Publicado: Setembro 2, 2008 para acrescentar á excelente informação do Paulo que responde a tua questão com: Micros a mais não faz mal nenhum ás plantas (á carteira faz sempre um estragozito)...excepto no caso do cloro, (mas tinhas que provavelmente meter uma fonte de cloro no aquario) acrescento apenas que micros a mais não causam algas. Tantas plantas, tantos peixes, tantas possibilidades... tão poucos aquários! - Me
zlatan9 Publicado: Setembro 2, 2008 Publicado: Setembro 2, 2008 Ferro a mais pode originar algas. One Fish Standing Kurichiba
Just_me Publicado: Setembro 2, 2008 Publicado: Setembro 2, 2008 isso é mito...as algas precisam de muito mais do que só ferro. em ambientes com falta de ferro livre é que a presença de ferro pode dar origem a algas, ja que estas nao conseguem fazer reservas e as plantas sim. Tantas plantas, tantos peixes, tantas possibilidades... tão poucos aquários! - Me
XxHITMANxX Publicado: Setembro 2, 2008 Autor Publicado: Setembro 2, 2008 obrigado a todos,esta esclarecido que a mais nao causa algas. ainda assim sao da opiniao que fertelizar so com micros quando se notar carencia(sem contar com o ferro que fertilizo á parte mantendo os niveis aceitaveis claro) Preparem-se para a grande e ultima modificaçao do discus resort
Just_me Publicado: Setembro 2, 2008 Publicado: Setembro 2, 2008 mas não criar algas, não quer dizer que seja bom...podes ter intoxicações na fauna por exemplo. Tantas plantas, tantos peixes, tantas possibilidades... tão poucos aquários! - Me
XxHITMANxX Publicado: Setembro 3, 2008 Autor Publicado: Setembro 3, 2008 mas não criar algas, não quer dizer que seja bom...podes ter intoxicações na fauna por exemplo. nada disso,só tenho aplicado conforme na embalagem,é o plantgro da nutrafin que tem extra ferro. ja agora mesmo fertelizando com as medidas/litros destes micros sera normal chegar ao fim do dia e ainda acusar ferro nos testes tipo o aconselhavel. parece-me que as plantas nao querem consumir o ferro fertilizo so diariamente com potassio e estes micros e magnesio 3 vezes por semana a seguir ás tpa's nitratos e fosfatos ja existe dentro dos niveis adequados. agora pergunto,visto ao fim do dia ainda ter ferro presente na agua(cerca de 0,25 ppm) se nao seria melhor so fertilizar micros e mais ainda um pouco de ferro so quando faço as tpa's para ver se durante dois dias ao inves de um dia as plantas entao consumiam o ferro quase na totalidade ou sera normal ao fim do dia estar o ferro naquele nivel,é que o plantgro nem tem assim tanto ferro Obrigado fiquem bem Preparem-se para a grande e ultima modificaçao do discus resort
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