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Boas,

 

Penso que não existe este tópico (se já existir peço desculpas) em que eu vou colocando noticias interessante sobre aquariofilia e a vida aquatica em geral.

 

alguns exemplos:

 

Coréia tem tratamento de saúde com mordida de peixe

 

Na pequena cidade de Icheon, perto de Seul, há um balneário que ficou famoso em toda a Coréia do Sul ao adotar um curioso tratamento para pessoas com problemas na pele: o "Doutor Peixe".

 

Os responsáveis pela "clínica" importaram da China 20 mil peixinhos que se alimentam de células mortas do corpo humano. Eles comem a superfície da pele das pessoas que sofrem de algum tipo de problema, como a dermatite atópica (doença que causa a inflamação da pele) e o pé-de-atleta.

 

Os animais são colocados numa espécie de reservatório de água mineral, onde os clientes se deitam e esperam que os peixes comecem a se alimentar.

 

"Fomos os primeiros a trazer o 'Doutor Peixe', em setembro do ano passado, e desde então já foram copiados por outros sete balneários que oferecem o mesmo tratamento. Virou mania aqui na Coréia", afirmou o responsável pelo 'Termeden Spa e Resort', Hwang Seong-Yong.

 

A cena é curiosa. Assim que a pessoa deita na água, os peixes vão direto para alguma parte do corpo dela. Ás vezes é porque há alguma doença, e outras porque o peixe simplesmente está se alimentando das células-mortas do pé, das pernas ou das mãos.

 

O verdadeiro nome do peixe, que tem de 3 a 4 cm, é "chinchin". Ele é originário da China e vive e procria em temperaturas acima dos 40 graus Celsius.

 

"Esse tratamento é muito bom porque estimula as células novas e ativa a circulação do sangue. Os serviços do 'Doutor Peixe' já estão no Japão, na China, na Turquia e na Alemanha", diz Yong.

 

Segundo ele, cerca de 500 pessoas passam pelo local diariamente durante a semana. Aos finais de semana o movimento aumenta e chega a até 2.000 pessoas buscando tratamento.

 

Deitada na piscina do balneário e observando atentamente os peixes que "atacavam" seus dois pés ao mesmo tempo, a professora Hyuna Shin brincou com a situação.

 

Com bom humor, ela disse que mora sozinha e tem de arrumar a casa por conta própria, e que por isso os peixes devem ter gostado dela. "Acho que tenho muitas células mortas nas mãos e nos pés porque sou eu que arrumo minha casa. Os peixes sabem disso", brincou ela.

Fonte: Globo Online

 

 

Golfinho salva baleias encalhadas na Nova Zelândia

 

da Associated Press, em Wellington (Nova Zelândia)

Moko, um golfinho que costuma nadar com humanos em uma praia de Nova Zelândia, ajudou duas baleias que estavam encalhadas em um banco de areia a escaparem da morte. Segundo afirmaram testemunhas nesta quarta-feira, o golfinho teria guiado as baleias para um local seguro no mar, longe de onde elas tinham encalhado.

A ação do golfinho surpreendeu as pessoas no local e também especialistas, que afirmaram que esta é mais uma evidência de que os golfinhos são amigáveis por natureza.

Vincent Yu/AP

 

Especialistas afirmam que golfinhos são amigáveis por natureza

 

Os dois cetáceos --de uma subespécie de odontecetes, ou baleias dentadas-- eram uma mãe e seu filhote e foram encontradas em Mahia Beach, a cerca de 500 km da capital Wellington, na manhã de segunda-feira (10), disse Malcolm Smith, do Departamento de Conservação.

Segundo ele, a equipe de resgate tentava por mais de uma hora fazer com que as baleias voltassem para a água, mas por quatro vezes elas ficaram encalhadas em um banco de areia.

"Elas continuavam desorientadas e se encalhavam de novo", disse Smith, que fez parte da equipe de resgate. "As baleias não conseguiam passar o banco de areia para encontrar o caminho de volta para o mar".

Segundo conta Smith, o golfinho Moko então se aproximou das baleias e as guiou por cerca de 200 metros por um canal, levando-as para o mar aberto.

"Moko simplesmente veio 'voando' pela água e levou as baleias de volta", disse Juanita Symes, que também ajudava nos trabalhos de resgate das baleias. "Ele mostrou a elas por onde ir. Foi uma experiência incrível. O melhor dia da minha vida", disse.

 

fonte: www1.folha.uol.com.br

 

 

A antiga piscicultura de Campelo, Figueiró dos Vinhos vai ser utilizada para reproduzir espécies ameaçadas e posterior povoamento dos seus habitat’s naturais.

 

A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, Quercus, Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Marinha Portuguesa - Aquário Vasco da Gama, e Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica de Lisboa subscreveram ontem um protocolo que visa a reprodução em cativeiro de cinco espécies ameaçadas, com vista ao posterior povoamento dos seus habitat’s naturais.

Num projecto que é liderado pela Quercus, a autarquia de Figueiró dos Vinhos ganha protagonismo por receber a piscicultura no seu concelho, ele próprio rico em riquezas naturais e biodiversidade.

O protocolo ontem assinado tem como espécies-alvo, cinco peixes, do Oeste e do Sul do país, nomeadamente a boga do Oeste (Achondrostoma occidentale), boga-portuguesa (Iberochondrostoma lusitanicum), escalo do Mira (Squalius torgalensis), escalo do Arade (Squalius aradensis) e boga do Sudoeste (Iberochondrostoma almacai).

Estão também consideradas três plantas: o narciso do Algarve (Narcissus willkommi), o trevo-de-quatro-folhas (Marsilea quadrifolia) e Pilularia minuta.

Trata-se de espécies ameaçadas de extinção, devido a ataques por elevados níveis de poluição, degradação biofísica e fortes variações de caudal.

Partindo da necessidade que a associação ambientalista Quercus sentiu de encetar medidas de conservação, foi encontrado entendimento entre diversas entidades, ontem formalizado através de protocolo.

Pretende-se não só preservar as espécies, através da reprodução em cativeiro, como a sua diversidade genética, conseguindo um número suficiente de exemplares para o efeito.

Em termos práticos, vão ser reactivadas as explorações piscícolas existentes em Campelo, que, numa primeira fase, de três anos, vão garantir a manutenção de um repositório genético em cativeiro. Mais tarde, num médio, longo prazo, será realizado o repovoamento das espécies nos seus habitat’s.

A Quercus assume a liderança do projecto, através do seu Fundo Quercus para a Conservação da Natureza, mas conta com a participação das outras entidades, nomeadamente a Unidade de Investigação em Eco-Etologia do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (UIEE-ISPA), já experiente na reprodução de algumas destas espécies em cativeiro, e que garante o suporte técnico e científico para a instalação, realizando também estudos sobre a evolução desta experiência.

Também o Aquário Vasco da Gama, graças à sua experiência no âmbito da reprodução de peixes e de plantas aquáticas, colabora no projecto, disponibilizando instalações e pessoal técnico. Outro parceiro é a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Técnica, devido à sua experiência na prevenção e diagnóstico de doença dos animais aquáticos.

A Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos surge no projecto por ser a entidade detentora da antiga piscicultura, que foi escolhida para albergar as espécies-alvo, cedendo as instalações por 20 anos.

 

fonte:http://www.diariocoimbra.pt/18942.htm

 

ou esta já atrasada.

 

Expo 2008: 105 países "discutem" a água e o desenvolvimento sustentável

2008-06-12 09:00:00

Lisboa, 12 Jun (Lusa) - A Exposição Internacional de 2008, que será inaugurada sexta-feira na cidade espanhola de Saragoça, permitirá conhecer as profundas diferenças sociais e económicas que separam os 105 países participantes e reconhecer as fronteiras "insustentáveis" do Mundo.

 

Sob o tema "Água e Desenvolvimento Sustentável", países dos cinco continentes mostrarão como é a relação dos seus cidadãos com um recurso tão necessário para a vida como a água, de cuja escassez sofrem milhares de pessoas.

 

Todos os que a partir de dia 14 visitarem a exposição poderão passear numa "esquina" de Portugal, Alemanha, China, Argélia, Grécia, Uruguai, Índia, Jamaica, Malásia, Panamá, Cuba, Dinamarca, Itália, Polónia, Yemen, Mónaco, Cabo Verde ou Mauritânia.

 

Uma enorme diversidade cultural que deverá ser visitada por inúmeros chefes de governo ou presidentes da república, como Cavaco Silva, que marcará presença sexta-feira e sábado , a convite do rei de Espanha, Juan Carlos.

 

Apesar dos esforços da organização, no evento não estarão presentes países importantes como os Estados Unidos, Canadá, Israel, Austrália ou Reino Unido, nações que poderiam protagonizar o momento de partilhar estratégias e soluções globais sobre a gestão de um recurso como a água.

 

Se ao mesmo tempo estarão presentes muitos países da Europa, continente líder em sustentabilidade, o mesmo acontecerá com os estados do Golfo Pérsico, com muito petróleo e pouca água.

 

Outros, como a Holanda, irão explicar como fazer face à abundância e outros, da América Latina ou do Médio Oriente, falarão da sua luta permanente contra as secas e as cheias.

 

Além dos pavilhões das zonas geográficas, existirão três grandes edifícios temáticos, nos quais se poderão visitar exposições e recreações de ecossistemas fluviais.

 

O pavilhão Ponte, construído sobre o rio Ebro, acolherá a exposição "Água, recurso único" no interior de um viaduto pedonal que simula um gladíolo que abre e fecha.

 

A Torre da Água, o elemento vertical da exposição com 76 metros de altura e em forma de gota, oferecerá a exposição "Água para a vida", uma instalação artística através dos cinco sentidos que aposta no desenho e nas novas tecnologias audiovisuais.

 

O terceiro será o "Aquário Fluvial", com a exposição "Paisagens da Água", que será o maior aquário de água doce da Europa, com cerca de 5.000 exemplares de 300 espécies de fauna característicos dos mais diversos rios do Mundo.

 

De 14 de Junho a 14 de Setembro, a Expo2008, orçada em mil milhões de euros e numa área de 25 hectares, deverá receber a visita de 6,5 milhões de pessoas, das quais cerca de 100 mil deverão ser portugueses.

 

No sábado, o Presidente da República, Cavaco Silva, preside à abertura do pavilhão de Portugal, o quinto maior do certame, com uma área aproximada de 1.300 metros quadrados.

 

A participação lusa na exposição, orçada em seis milhões de euros, tem como tema "Os três rios e as três bacias hidrográficas portuguesas mais importantes - Douro, Tejo e Guadiana".

 

O pavilhão, da autoria do arquitecto Ricardo Bak Gordon, será constituído fundamentalmente por três áreas: a área expositiva, a área vip e o "Espaço Portugal Compartilha".

 

A primeira é formada por três salas: "Alerta", "Consciência" e "Mudança". A última área será um dos aspectos mais originais da presença portuguesa e onde se desenvolverão várias actividades culturais e sociais.

 

Espectáculos musicais, DJ´s e animadores, uma zona de restauração e café, uma loja e um espaço para exposições temporárias fazem do "Compartilha" um espaço inovador.

 

O Dia de Portugal na Expo, a 11 de Julho, tem um vasto programa que inclui actuações de Rodrigo Leão, Maria João e Mário Laginha, The Gift, Dulce Pontes e Estrella Morente, as Marionetas do Porto e Animação de Rua, com a Arruada, os bombos dos Zés Pereiras e os percussionistas do grupo Tocándar.

 

Fonte:http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?News=200806128426799

 

 

Espero que gostem e seja util.

Favor comentar.

João Gonçalves

 

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E ainda estas queprovam que Portugal quer chegar mais a frente.

 

Cidade da Horta vai ter aquário virtual

 

O Aquário Virtual da Horta, actualmente em edificação, representa um investimento total de 800 mil euros. O edifício, um projecto da autoria de Nuno Ribeiro Lopes, tem 313 metros quadrados de área bruta e 186 metros quadrados de área útil. Vai dispor de vídeo-walls, uma sala de visionamento e uma sala para informação de carácter mais científico.

 

Com este empreendimento, segundo a secretária regional do Ambiente e do Mar, Ana Paula Marques, pretende-se proporcionar uma viagem às profundidades oceânicas possibilitando o visionamento de locais normalmente inacessíveis ao cidadão comum. O novo equipamento permitirá outras valências como o contacto em tempo real com expedições científicas a esses locais.

 

Destinado ao público em geral e a investigadores, o Aquário da Horta poderá constituir-se também como cartaz de atracção turística, "dado ser um caso singular e uma área científica que até agora não tem sido muito explorada", afirma a secretária regional do Ambiente e do Mar.

 

Ana Paula Marques afirma não ter dúvidas que as novas gerações estão cada vez mais sensibilizadas para as questões ambientais. "Isto acontece por três razões: primeiro, e talvez a mais determinante, por haver um claro investimento em actividades de sensibilização ambiental. Tanto o Governo Regional (através das diferentes secretarias regionais) como as câmaras municipais, organizações não-governamentais e outros parceiros, têm efectuado um enorme investimento neste sentido. Apenas para dar um indicador numérico, a percentagem de eco-escolas a nível nacional era, em 2007, de 3% e nos Açores 10%. Este ano subimos para os 20%. Neste e noutros indicadores estamos claramente à frente, e isso reflecte-se no comportamento em relação às temáticas ambientais".

 

Em segundo lugar, prossegue, "são nítidas as mais-valias ambientais tanto na melhoria da qualidade de vida como nas possibilidades de investimento. Os nossos jovens estão sensíveis a esta temática e, também por isso, acabam por se tornar fervorosos defensores do ambiente. Repare-se no crescimento das actividades relacionadas com o turismo e a natureza, como a observação de cetáceos, trilhos terrestres, passeios marítimos, turismo rural e de aldeia, desportos radicais, entre outros. São muitas as possibilidades de investimento em desenvolvimento sustentável".

 

Por fim, "há as questões relacionadas com as temáticas ambientais globais, como as alterações climáticas. Os jovens, principalmente, estão sensíveis a mensagens como as de Al Gore e estas, obviamente, alteram comportamentos e formam consciências".

 

Por tudo isto, a secretária regional do Ambiente e do Mar está convencida que os açorianos, e particularmente os jovens, são os novos defensores da natureza. "Claro que isto ainda não é suficiente, mas estamos, definitivamente, no bom caminho", remata Ana Paula Marques.

http://www.expressodasnove.pt/interiores.php?id=2280

 

 

 

Algarvios querem alimentar peixes

Fundos comunitários são uma ajuda

23-07-2008 12:30:00

A "Sparos" vai produzir rações "made in Portugal" para peixes de viveiro e aquário.

 

A "Sparos", empresa criada este ano no Algarve, vai receber 187.922 mil euros de fundos comunitários para investigação científica para a produção de rações de peixes de viveiro e larvas de peixe.

 

Desenvolver rações "made in Portugal" para peixes de aquário e aquacultura, produzir alimentos em micro-cápsulas para larvas de peixe e fazer ensaios de experiências para a multinacional suíça "DSM Nutricional Products" são alguns dos produtos que a "Sparos" (Sparus é um dos nomes científicos da dourada), vai desenvolver no início de 2009, adiantou à Lusa Jorge Dias, um dos mentores da empresa.

 

Jorge Dias, 39 anos, licenciado em Biologia Marinha, e Luís Conceição, 41 anos, com licenciatura em Ciências do Meio Aquático, ambos investigadores do Centro de Ciências do Mar, entidade ligada à Universidade do Algarve, decidiram lançar-se num projecto pioneiro no ramo da alimentação industrial para peixes.

 

O arranque no mundo empresarial está a correr bem, visto terem conseguido obter incentivos financeiros da União Europeia (187 mil euros), através do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

 

"Decidimos migrar do meio académico para a indústria, porque sentimos a necessidade de ter uma estrutura que funcione tanto na área da investigação, como depois permita testar as experiências", admitiu Jorge Dias, observando, contudo que só conseguiram submeter a candidatura 14 minutos antes do fim do prazo.

 

"Nós submetemos a candidatura às 23h46 do último dia e o prazo terminava às 24h00", lembra o biólogo marinho, doutorado em França, reconhecendo que o "processo exige um esforço grande para preencher formulários e calcular valores até de horas gastas no projecto".

 

Apesar do esforço, Jorge Dias também reconhece que o "QREN é um bom ponto de partida para a empresa", não só pelo financiamento e pelas "regras serem relativamente correctas", mas também porque "houve espírito de promoção das ajudas comunitárias".

 

Com a "Sparos", os investigadores/empresários pretendem ser fornecedores dos revendedores em Portugal de alimentos para a aquarofilia.

 

"É que 99 por cento desses alimentos é importado, nomeadamente da Alemanha e ou China", frisa Jorge Dias, estimando que até Dezembro devem ter toda a tecnologia e a estrutura montada.

 

"O nosso objectivo é a partir de Janeiro de 2009 começar a fabricar ração para fazer testes em pescado de aquacultura e fazer alimentos especializados para larvas de peixe", disse.

 

O projecto, cujo custo total é de 560 mil euros, nasceu da vontade de revelar que a investigação feita em Portugal pode ser aproveitada para a indústria", esclareceu o biólogo marinho, observando que sempre se deparou com a "dificuldade de pôr em prática a investigação realizada".

 

Não basta fazer a ração para peixe, é preciso depois testá-la nos peixes de viveiro e os testes envolvem que uma fábrica pare de produzir alguns dias o que implica gastos, explicou o jovem empresário, reconhecendo que a "Sparos" vai permitir fazê-lo.

 

Um dos principais eixos da "Sparos" é constituir parcerias com outras indústrias e fazer investigação com outras entidades, nomeadamente para criar rações para peixes de aquário.

 

O outro eixo, e que já está implementado, é fazer contratos com multinacionais para fazer ensaios de experiências e depois dos testes entregar os resultados com elevado grau de confidencialidade.

Fonte:http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=23735

 

 

 

Esta é atrasada mais muito importante.

 

Ciência:Alteração hormonal nas amêijoas provocada por químicos nas águas podem afectar infertilidade humana - especialista

08 de Abril de 2008, 11:41

Faro, 08 Abr (Lusa) - Compostos químicos presentes em detergentes e lançados em zonas costeiras através dos esgotos estão a provocar alterações hormonais em amêijoas brancas que podem estar relacionados com problemas de infertilidade de quem as consome, diz uma especialista da Universidade do Algarve.

O fenómeno foi detectado pela primeira vez em Portugal no Rio Guadiana por uma equipa de investigadores do Grupo de Ecotoxicologia e Química Ambiental do Centro de Investigação Marinha e Ambiental (CIMA) da Universidade do Algarve (UAlg).

A alteração sexual em búzios - que provoca que fêmeas se tornem machos -, já era conhecida, mas a alteração inversa na amêijoa branca (ou lambujinha) é um fenómeno mais recente, disse à Lusa uma especialista.

Segundo Maria João Bebianno, coordenadora daquele grupo, alguns compostos de detergentes ou medicamentos lançados no ambiente através dos esgotos estão a alterar o funcionamento normal do sistema endócrino das amêijoas brancas.

O fenómeno dá pelo nome de "intersex" e consiste na existência simultânea de características femininas e masculinas no mesmo organismo, sendo que a tendência é que as amêijoas "macho" se tornem em fêmeas, explica a investigadora.

Estas alterações podem não só implicar falhas reprodutivas e consequentes rupturas nos "stocks" de amêijoas brancas como afectar o funcionamento hormonal das pessoas que as ingerem, diz a especialista.

Embora tenha menos valor comercial e seja menos consumida do que a amêijoa preta, a branca acumula componentes químicos que podem estar relacionados com alguns problemas de infertilidade ou diminuição de esperma em humanos, segundo Maria João Bebiano.

Isto porque os efluentes, apesar de parcialmente tratados, mantêm uma carga tóxica, o que podia ser atenuado se as Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) estivessem preparadas para tratar esses compostos.

"As ETAR não se adaptaram tecnologicamente ao que é lançado no ambiente e não tratam derivados de detergentes ou medicamentos rejeitados pelas pessoas, o que faz com que se produza um 'cocktail'", observa a investigadora.

Depois do fenómeno ter sido detectado no Rio Guadiana, uma equipa de dez investigadores do CIMA está agora a fazer levantamentos noutros locais do Algarve, nomeadamente na Ria Formosa, nas zonas de Tavira e Faro.

O fenómeno também ocorre nos búzios, à escala mundial, mas é causado pelos compostos químicos presentes nas tintas utilizadas nos cascos dos barcos e que servem para evitar a fixação de alguns organismos.

"Basta uma pequena concentração de químicos para provocar isto, o equivalente a duas chávenas de chá numa piscina olímpica", exemplifica a investigadora, salientando que o fenómeno é quase tão perigoso como as alterações climáticas.

Estas alterações sexuais também estão a acontecer em peixes, o que, segundo Maria João Bebianno, "ainda é mais preocupante", embora não haja ainda dados concretos sobre a situação e a equipa esteja apenas a debruçar-se sobre a amêijoa branca.

Entre Maio e Setembro as amêijoas distinguem-se por serem do sexo masculino ou feminino, mas fora desse intervalo de tempo tornam-se hermafroditas.

O que os investigadores estão a verificar é que os machos vão ganhando características femininas e passam a apresentar ovócitos no tecido testicular.

Segundo Maria João Bebianno, deveria haver um controlo mais rigoroso dos compostos químicos expelidos nos efluentes ou a tentativa de encontrar no mercado produtos alternativos aos detergentes comuns.

A equipa do CIMA que está a estudar o fenómeno vai começar a recolher amostras de amêijoas e a analisá-las em laboratório com a finalidade de verificar se estão a ocorrer mudanças de sexo, esperando-se que haja resultados em Setembro.

Fonte: agencia lusa

 

Informem-se e opinem.

João Gonçalves

 

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bom dia

 

eu vi na televisão que a Psoriese (acho que está mal escrito) tambem é tratada numa psicina com peixes. No programa que eu vi, a piscina fica na Grécia e o tratamento era efectuado com 3 tipos diferentes de peixes.

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Grupo Entre Margens


Aquariofilia nos Distritos de Setúbal e Lisboa


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Esses peixes tem o nome de garra rufa(podem ver mais no google)e ajuadm no tratamento da psoríase como já foi dito.

Estão actualmente a ser vendidos pela naturline mas só por encomenda penso eu

 

abraços

EX-Naysel

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bom dia

 

eu vi na televisão que a Psoriese (acho que está mal escrito) tambem é tratada numa psicina com peixes. No programa que eu vi, a piscina fica na Grécia e o tratamento era efectuado com 3 tipos diferentes de peixes.

Está correcto Nuno! A psoriese pode ser tradada (mininizados os acontecimentos) atraves do contacto com o peixe doutor! Se quiserem saber mais acerca desse peixe basta, darem uma vista de olhos no sub-forum da Naturline! Eles importaram essa especie na ultima recepão! Chama-se garra ruffo! Acho eu! Basta passar por lá! Depois se colocar esse nome no google, chovem as clinicas, até já em Espanha, que efectuam tratamentos de pele atraves do garra ruffo, ou peixe doutor!

Mais "engraçado" ainda é utilizarem esse peixe não para tratamentos de saude mas tambem como beleza e estetica! Existe o serviço de pedicure, sobre os serviços do "dr:" Garra Ruffo!

Editado por Sergio Torres

Abraço Sérgio Torres

Visitem o Ínsulas da quitina

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Aquariofilia nos Distritos de Setúbal e Lisboa

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Fluviário de Mora vai investir 500 mil euros em obras de renovação

 

O Fluviário de Mora, situado no Alto Alentejo, vai investir cerca de 500 mil euros na renovação de infra-estruturas, criando um novo habitat para as lontras, um aquário para peixes maiores e uma sala de detalhe para observar espécies mais pequenas.

O director do Fluviário, José Manuel Pinto, salientou hoje à agência Lusa a importância destas intervenções, que vão permitir aumentar a capacidade de oferta do espaço, em tamanho e variedade.

"A inovação e a melhoria contínua são fundamentais para um equipamento como este, pelo que é importante proporcionar novas valências para atrair novos públicos e voltar a captar pessoas que já passaram pelo Fluviário", disse.

O projecto, que vai ser suportado exclusivamente por capital transferido para a Câmara de Mora das receitas do primeiro ano de funcionamento do equipamento (cerca de dois milhões de euros), está a ser elaborado pela Promontório Arquitectos, que concebeu o Fluviário.

"Quando o projecto estiver pronto, é só uma questão de lançar o concurso. Possivelmente, no segundo aniversário do Fluviário (a 21 de Março) estaremos a inaugurar parte das obras", adiantou José Manuel Pinto.

O plano de expansão e remodelação prevê, por exemplo, a construção de um novo habitat para as lontras, o que permitirá acolher dois casais, em vez do actual par.

"Temos um casal em exposição e outro casal em quarentena. Com o novo habitat, maior e mais bonito, vamos poder expor os dois, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida", disse o director.

Já o actual espaço em que funciona o habitat das lontras, vai poder acolher "peixes de 20 a 30 quilos que raramente, ou nunca, são vistos nos rios portugueses", referiu.

Outra das intervenções é a criação de uma sala de detalhe para observação das espécies mais pequenas, já que, nos aquários com espécies maiores, segundo José Manuel Pinto, "são difíceis de detectar".

O investimento de cerca de meio milhão de euros contempla ainda a melhoria do laboratório.

"As obras vão ser faseadas, para que não incomodem o normal funcionamento do Fluviário, que continuará aberto", garantiu o director, frisando que os projectos de renovação, após a conclusão deste, "vão continuar".

As mudanças agora previstas, sustenta o Fluviário, vão ao encontro das expectativas dos cerca de 270 mil visitantes que, inquiridos sobre o espaço, referiram a necessidade de se efectuarem melhorias.

Aberto a 21 de Março de 2007, o Fluviário de Mora criou 30 empregos directos e algumas dezenas de indirectos, tendo sido uma obra conjunta da Teixeira Duarte e da Promontório Arquitectos.

Fonte:http://correioalentejo.com/?diaria=2326

João Gonçalves

 

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  • 3 semanas depois...
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Centro e Aquário da Madeira assinalam aniversário

 

 

O Centro Ciência Viva do Porto Moniz comemora, na próxima quinta-feira, o seu quarto aniversário. Nesse dia, o Aquário da Madeira também estará em festa, assinalando três anos de abertura ao público.

 

 

Na próxima quinta-feira, 4 de Setembro, o Centro Ciência Viva do Porto Moniz comemora o seu quarto aniversário, num dia em que também o Aquário da Madeira assinala três anos de existência.

Neste âmbito, na quinta-feira, estes dois espaços temáticos reservam a todos os visitantes um brinde surpresa na compra dum bilhete único bem como uma oferta de uma estadia para um fim-de-semana para duas pessoas (em regime de aposento e pequeno-almoço) no Galo Resort Hotel Moniz Sol ao visitante número 100.

O Centro Ciência Viva, criado pela Vice-Presidência do Governo Regional da Madeira, através da Sociedade de Desenvolvimento do Norte da Madeira, S.A. e actualmente gerido pela Câmara Municipal do Porto Moniz, é um espaço lúdico e de entretenimento aliado à Ciência, que albega exposições e outras acções de divulgação científica.

Integrado na rede de Centros de Ciência Viva criada pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, o centro está apetrechado com uma Cyberzone, onde o visitante poderá visitar o “Jardim das Aromáticas”, com 40 plantas devidamente identificadas, o “Espaço Art’Ciência” e “Espaço Escola”, o “Espaço Jogos Interactivos/Pedagógicos”e a recente exposição sobre a Floresta Laurissilva.

O Aquário da Madeira, criado a partir das ruínas do Forte de São João Baptista, oferece uma visita guiada à fauna marítima, apresentando 12 tanques temáticos donde podem ser observadas mais de 70 espécies típicas que povoam os mares madeirenses. Uma das grandes atracções é os dois tubarões que passeiam no tanque principal, acompanhado por outras 50 espécies como as raias da Madeira de dorso pintalgado, os ratões, os enxaréus e as garoupas.

Dois espaços para visitar e mais tarde recordar.

 

 

O Aquário da Madeira oferece uma visita guiada à fauna marítima. Uma das grandes atracções é os dois tubarões que passeiam no tanque principal, acompanhados por outras 50 espécies como as raias da Madeira de dorso pintalgado, os ratões, os enxaréus e as garoupas.

Dois espaços para visitar e mais tarde recordar.

 

 

O Aquário da Madeira oferece uma visita guiada à fauna marítima. Uma das grandes atracções é os dois tubarões que passeiam no tanque principal, acompanhados por outras 50 espécies como as raias da Madeira de dorso pintalgado, os ratões, os enxaréus e as garoupas.

 

Fonte:http://www.jornaldamadeira.pt

João Gonçalves

 

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Publicado: (editado)

Esta não é actual mas muito interessante, como um simples peixinho que por vezes é mal acondicionado nas lojas e por vezes em casa de gente inconciente. Isto demonstra que todos os animais por mais pequenos, simples,basicos "nojentos", "feios" etc, devem ser respeitados como parte deste planeta e importante meio de ligação.

 

 

 

Peixe betta pode ser eficaz contra a dengue

 

 

Novo método, que está em fase de experimentação, pode diminuir em 50% os casos da doença.

 

Uma nova arma contra o mosquito Aedes Aegypti está em fase de experimentação. O projeto Betta foi lançado na última quarta-feira (9), no bairro Jardim Panorama, pelo Departamento de Controle de Vetores e Vigilância Animal (DCVVA), e usa o peixamento como forma de eliminar larvas e pupas do mosquito transmissor da dengue. A experiência, utilizada em reservatórios a nível do solo, terá um tempo médio de dois meses para ser aprovada. A partir de então, começará a ser utilizada nos demais bairros do município.

" Estamos começando no Jardim Panorama pela proximidade com o DCVVA e por ter sido uma área com uma das maiores incidências de casos de dengue ultimamente", explicou o secretário adjunto de Saúde, José Marcolino da Silva. "De início, usaremos os peixes betta splendens, porém, temos outros três tipos para utilizarmos posteriormente: tilápia (ou carito), guaru e gupi, que já são usados no controle do mosquito culex (muriçocas) há mais de 10 anos e por serem mais resistentes à água clorada", completou.

De acordo com o secretário, o método é utilizado em outros estados do Nordeste, e apresentou excelentes resultados. "Em Fortaleza (CE), a utilização do peixamento reduziu de 70,4%, para 7,4%, os casos da doença", disse. "Além de ser uma forma ecologicamente correta, não provoca danos à saúde do ser humano e o custo-benefício para o município é compensador. Para se ter uma idéia, uma pessoa infectada com dengue clássica custa para o SUS R$ 1,5 mil; em caso de hemorrágica esse valor dobra para R$ 3mil." Segundo Marcolino, foram investidos neste projeto cerca de R$ 1,5 mil. "O peixe betta é vendido por R$ 1 e qualquer pessoa pode comprar."

Após a fase de experimentação do método, os peixes serão distribuídos pelos agentes do DCVVA, em veículos apropriados chamados de "Carro Betta". "Para cada reservatório com capacidade de 200 mil litros a 5 mil litros de água, será depositado um peixe fêmea." José Marcolino informou que não serão necessários cuidados extras. "Uma fêmea chega a se alimentar de 500 larvas por dia, não sendo preciso alimentá-la. Além de não deixar odor e nem alterar a qualidade da água."

Quanto à utilização do peixe em caixas d'água, o secretário explicou que seria necessário que o reservatório fosse equipado com uma tela na entrada do acesso para distribuição nas torneiras, para que o animal não desça pelo cano. Ele informou que no criadouro, localizado no interior da sede do DCVVA, há uma boa quantidade de peixes. "Dá para suprir a necessidade do município, pelo menos, até o final do ano. Vale lembrar que, ao contrário do produto utilizado atualmente pelo Ministério da Saúde (Temefós 1g), que tem a validade de dois meses, o Betta chega a viver de dois a três anos e produzir, cada fêmea, de 200 a 800 ovos", acrescentou.

" Mas esse método precisa ser acompanhado dos demais já utilizados e também da cooperação da população, não deixando água acumulada e fechando os reservatórios de água", aconselhou o secretário.

 

Fonte: Vanguarda Online (11.07.08)

 

 

Museu vivo na Amazônia

7/8/2008

 

Por Michelle Portela e Valmir Lima, de Manaus*

 

Agência FAPESP – Pesquisadores de instituições de ensino e pesquisa brasileiros querem adotar um modelo inovador para sediar pesquisas na Amazônia e contribuir para a conservação da biodiversidade ecológica e cultural da região. Para isso, movimentam financiadores e articulam uma rede internacional de apoio à idéia de um museu vivo.

 

Trata-se do Museu da Amazônia (Musa), iniciativa da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Amazonas (Sect) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), que já tem endereço. Será instalado em uma área de 15 km², dos quais 10 km² correspondem à Reserva Adolpho Ducke, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), em Manaus.

 

A entrada do museu será feita pelo rio, no lago do Puraquequara, na zona leste da cidade. Da margem do rio até a reserva Ducke será construído o museu. “Temos um plano e diretrizes urbanísticas e agora começaremos a pensar na ocupação e na construção das casas, dos prédios, e o que se fará em cada um deles”, disse Ennio Candotti, coordenador-geral do projeto Musa.

 

Pensado como um projeto para ser desenvolvido em seis anos, a idéia, segundo ele, é construir um museu que seja espaço de encontro, não de subordinação, entre o conhecimento tradicional e o científico-acadêmico. “Não vemos o Musa como um centro em que os insetos sejam armazenados, mas um espaço preparado para pesquisa em ambientes vivos”, disse o professor da Universidade Federal do Espírito Santo.

 

A primeira fase da criação do museu compreende a discussão sobre a formulação do conceito e o modelo de execução, de acordo com Rita Mesquita, pesquisadora do Inpa e uma das idealizadoras do museu. “Queremos uma discussão conceitual sobre o museu”, afirmou.

 

Daí a importância de reunir em um workshop pesquisadores e representantes de museus, além de instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais, para compor uma rede de trabalho voltada à consolidação do Musa, necessária para que a iniciativa possa abranger toda a Amazônia.

 

Na semana passada, cerca de 50 especialistas participaram de um workshop de três dias em Manaus e puderam trocar idéias com um dos maiores especialistas em museus de ciência, Jorge Wagensberg, presidente do Museu de Barcelona.

 

“Ele tem uma enorme experiência em projetos inovadores. Como o nosso interesse é apresentar um museu com a floresta ao vivo, é preciso pensar e encontrar pessoas que não se espantam com grandes desafios”, disse Candotti.

 

Wagensberg dirige atualmente um museu em Punta Arenas, no extremo sul do Chile, que usa câmeras e sensores de áudio para monitorar a vida aquática, principalmente de baleias e pingüins. Imagens e sons são apresentados aos visitantes em salas especializadas.

 

“Um museu de ciência deve ter objetos reais ou a máxima realidade possível. Os objetos devem ser expostos de forma que possam, por exemplo, explicar a história. No caso do Musa, devem contar a história da Amazônia”, disse Wagensberg.

 

A mesma experiência de uso das tecnologias da informação e da comunicação será desenvolvida no Musa. A proposta é instalar equipamentos eletrônicos em diversos ambientes da floresta para captar sons e imagens de insetos e animais e disponibilizar esse material, em tempo real, na internet e em ambientes de visitação no próprio museu.

 

Tecnologia e biodiversidade

 

O museu também será dotado de infra-estrutura para permitir ao visitante passear pela floresta e observar de perto plantas e animais. Segundo Candotti, também serão construídas torres na floresta para que ela possa ser observada por cima das copas das árvores.

 

Está incluída no projeto, ainda, a construção de um grande aquário para a manutenção de espécies de animais aquáticos da Amazônia. A instalação será construída próxima ao rio e a água passará por um processo de filtragem para garantir a visibilidade aos visitantes.

 

“Queremos ter ainda câmeras especiais em diferentes freqüências de luzes ultravioleta e infravermelha para que possamos ver o que os insetos e os animais vêem. Vamos nos colocar na pele deles ou nos olhos deles. Isso oferecerá subsídios para a pesquisa científica e também para a observação dos visitantes”, afirmou Candotti.

 

O modelo de gestão do Musa é uma preocupação entre os pesquisadores que participam do projeto, especialmente a necessidade de autonomia administrativo-financeira frente às gestões governamentais. De acordo com Candotti, a expectativa é que seja criada uma fundação de direito privado que mantenha a gestão distante das mudanças políticas. “Essa é uma proposta que garantiria a perenidade do museu”, disse.

 

Para Marcílio de Freitas, secretário executivo da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Amazonas, o museu poderia ter quatro princípios básicos: inclusão, liberdade de inovação, historicidade não-linear e valorização das tecnologias.

 

Ao defender a liberdade de inovação, ele afirma que o museu não pode trabalhar em função de editais. “O Musa deve ser local privilegiado da invenção. Além disso, a forma de apresentar a história no museu não deve ser linear, para sermos mais ousados e representarmos a história não pelo tempo cronológico, mas a partir da sua importância social”, destacou.

 

Fonte:http://www.agencia.fapesp.br

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João Gonçalves

 

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boas!

 

aproveito para dizer que tal como ele está recomendo vivamente,

 

se ainda vão aumentar/melhorar as condições -- fantastico :);)

 

um abraço,

 

paulo

 

Fluviário de Mora vai investir 500 mil euros em obras de renovação

 

O Fluviário de Mora, situado no Alto Alentejo, vai investir cerca de 500 mil euros na renovação de infra-estruturas, criando um novo habitat para as lontras, um aquário para peixes maiores e uma sala de detalhe para observar espécies mais pequenas.

O director do Fluviário, José Manuel Pinto, salientou hoje à agência Lusa a importância destas intervenções, que vão permitir aumentar a capacidade de oferta do espaço, em tamanho e variedade.

"A inovação e a melhoria contínua são fundamentais para um equipamento como este, pelo que é importante proporcionar novas valências para atrair novos públicos e voltar a captar pessoas que já passaram pelo Fluviário", disse.

O projecto, que vai ser suportado exclusivamente por capital transferido para a Câmara de Mora das receitas do primeiro ano de funcionamento do equipamento (cerca de dois milhões de euros), está a ser elaborado pela Promontório Arquitectos, que concebeu o Fluviário.

"Quando o projecto estiver pronto, é só uma questão de lançar o concurso. Possivelmente, no segundo aniversário do Fluviário (a 21 de Março) estaremos a inaugurar parte das obras", adiantou José Manuel Pinto.

O plano de expansão e remodelação prevê, por exemplo, a construção de um novo habitat para as lontras, o que permitirá acolher dois casais, em vez do actual par.

"Temos um casal em exposição e outro casal em quarentena. Com o novo habitat, maior e mais bonito, vamos poder expor os dois, proporcionando-lhes melhor qualidade de vida", disse o director.

Já o actual espaço em que funciona o habitat das lontras, vai poder acolher "peixes de 20 a 30 quilos que raramente, ou nunca, são vistos nos rios portugueses", referiu.

Outra das intervenções é a criação de uma sala de detalhe para observação das espécies mais pequenas, já que, nos aquários com espécies maiores, segundo José Manuel Pinto, "são difíceis de detectar".

O investimento de cerca de meio milhão de euros contempla ainda a melhoria do laboratório.

"As obras vão ser faseadas, para que não incomodem o normal funcionamento do Fluviário, que continuará aberto", garantiu o director, frisando que os projectos de renovação, após a conclusão deste, "vão continuar".

As mudanças agora previstas, sustenta o Fluviário, vão ao encontro das expectativas dos cerca de 270 mil visitantes que, inquiridos sobre o espaço, referiram a necessidade de se efectuarem melhorias.

Aberto a 21 de Março de 2007, o Fluviário de Mora criou 30 empregos directos e algumas dezenas de indirectos, tendo sido uma obra conjunta da Teixeira Duarte e da Promontório Arquitectos.

Fonte:http://correioalentejo.com/?diaria=2326

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Boas,

 

Uns querem serem cremados outros sepultados etc, mas existe agora uma nova… e que tal quando alguém se for, servir para alimentar os seus peixinhos. Parece que a coisa é seria e tem pernas para andar.

 

 

 

 

Condenado à morte aceita virar comida de peixe em nome da arte

Instalação de Marco Evaristti faz parte de projeto sobre a pena de morte.

 

 

 

BBC

O prisioneiro americano Gene Hathorn, condenado à morte nos Estados Unidos por ter assassinado seu pai, a madrasta e o filho dela, concordou em doar seu corpo para uma instalação artística - em que ele viraria comida de peixe - caso sua última apelação fracasse.

 

O artista chileno Marco Evaristti, baseado na Dinamarca, pretende congelar o corpo de Harthorn para depois transformá-lo em alimento de peixes.

 

Na instalação, os visitantes poderão alimentar peixinhos dourados em um aquário enorme com a comida feita a partir do corpo de Hathorn.

 

Harthorn, de 47 anos, está no corredor da morte desde 1985 e Evaristti pretende incluí-lo em seu projeto sobre pena de morte.

 

A idéia, diz o artista, é mostrar o barbarismo do sistema penal americano, em que um prisioneiro condenado à morte e depois passa anos à espera do cumprimento da sentença.

 

Tortura

 

"É uma tortura, são duas punições, primeiro quando são presos e isolados, depois, quando são executados. Por que não os executam imediatamente?", perguntou ele em entrevista à BBC Brasil.

 

Evaristti procurou Hathorn depois de pesquisar quem eram os prisioneiros há mais tempo no chamado corredor da morte, aguardando sua execução.

 

"Fiz meu primeiro contato com ele por cartas", disse Evaristti à BBC Brasil. "Em fevereiro deste ano, fui visitá-lo em sua prisão, no Texas".

 

Segundo o artista plástico, ao receber a proposta, Hathorn ficou em silêncio alguns segundos e depois sorriu: "É uma grande idéia", teria dito ele, que aceitou fazer parte do projeto.

 

"Tive a idéia de transformá-lo em comida para peixes porque, nos papéis do processo de Hathorn ele é chamado de lixo humano. Neste sentido, pensei em 'reciclá-lo', reciclar seu corpo transformando-o em alimento. Se o sistema americano o chama de lixo, achei que seria uma grande idéia reciclá-lo em algo positivo."

 

Além disso, diz o artista, a idéia é uma forma de redimir a si próprio. Em 2000, Evaristti chamou a atenção pública com uma exposição no Trapholt Art Museum, de Copenhague, onde os visitantes tinham a opção de matar peixinhos dourados colocados dentro de liquidificadores.

 

"Naquela ocasião, eu dei à audiência a possibilidade de matar os peixes. Agora, dou a eles a possibilidade de alimentar os peixes. É uma mudança de 180º", disse ele.

 

Evaristti, no entanto, está tentando ajudar o prisioneiro vendendo desenhos dele para financiar a apelação. Hathorn, por sua vez, já fez um testamento em que nomeia o artista como herdeiro de seu corpo, mas ainda não está claro se, pelas leis americanas, isso será concedido.

 

O artista plástico diz estar em contato com uma empresa alemã que teria se prontificado a transformar o corpo de Harthorn em comida de peixes, após sua eventual execução.

 

Se ele não for executado, Evaristti afirma que vai procurar outro prisioneiro.

 

"Mas, infelizmente, acho muito difícil que ele consiga uma terceira apelação. E o sistema carcerário do Texas não iria reconhecer que está errado depois de tanto tempo", afirma.

 

A exposição, ainda sem local definido, consistiria em um enorme aquário com peixes dourados, onde os visitantes poderiam alimentá-los com os restos do corpo.

 

A instalação faz parte de um projeto maior de Evaristti sobre a pena de morte.

 

Em agosto, ele apresentou em uma feira de moda em Copenhague, a coleção The Last Fashion, de roupas para serem usadas pelos prisioneiros na hora da execução. As vestes serão enviadas pelo correio para prisioneiros nos Estados Unidos.

 

Neste mês, ele deverá expor a cama que criou, em formato de cruz, para condenados à morte, na Feira de Arte de Copenhague.

 

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias

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João Gonçalves

 

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Manter aquário ou lago particular tem efeito terapêutico

 

É difícil imaginar peixes como animais domésticos queridos e paparicados. Ao contrário de cães e gatos, eles nem pedem nem oferecem carinho. O francês Francis Cabrel usou-os como símbolo dessa falta de amor: "se você chora por um rapaz / você não será a última / muitas vezes os peixes são bem mais afetuosos", diz a letra de uma de suas músicas.

Claro, é comum ver mulheres que adoram canalhas com a sensibilidade de um tubarão-branco, em vez de ficarem com o cara fofo e bonzinho. Piranhas também não costumam ser afetuosas com seres humanos --embora seja mais fácil criá-las em aquários domésticos do que a tubarões ou a arraias. Infelizmente não existe como acariciar a cabeça do seu peixe predileto, seja uma piranha, seja um ser menos agressivo. Peixes não gostam de ser tocados.

Ana Carolina Fernandes/Folha Imagem

 

 

Beleza das plantas e movimento dos peixes têm papel terapêutico; criação pode ser feita em aquários, tanques ou laguinhos

Ter aquários e tanques está mais para hobby ou decoração e paisagismo, do que para o prazer de ter um bicho em casa. Só que mesmo peixes têm suas "personalidades": uns são rapidinhos, outros andam em bando, outros são invocados e brigam com os colegas.

Um aquário não é apenas uma peça de decoração viva. Em escolas, os aquários têm um importante papel didático, especialmente nesta época em que o ambientalismo triunfa --pois um tanque com peixes e plantas não deixa de ser um pequeno ecossistema. A beleza das plantas de várias formas e o movimento de peixes de várias cores também têm um papel razoavelmente terapêutico. Já se mostrou medicamente que contemplar um aquário tem um efeito "ansiolítico" -ajuda a diminuir a ansiedade e a tensão. Isso explica a sua presença em consultórios de médicos e dentistas.

Você pode criar seus peixes em aquários, tanques ou laguinhos e --na falta de palavra melhor-- em um "tanquário", híbrido dos dois.

Bactérias aeróbicas

Começando pelo nome, "aquarium", foram os romanos que inventaram a moda no Ocidente. Egípcios e, claro, chineses foram pioneiros da piscicultura, a criação artificial de peixes (ornamental ou para alimentação).

A popularização moderna do aquarismo só viria no Ocidente no século 19, quando se tornou mais fácil criar peixes em aquários de vidro. No século 20, a eletricidade permitiu iluminar os aquários e criar bombas de ar para oxigená-los. Algo hoje tão comum como comprar um peixinho e trazê-lo para casa em um saco de plástico transparente começou de fato na década de 1950, com a invenção dos tais saquinhos.

Os aquários também evoluíram e, principalmente, os equipamentos para manter os peixes vivos, entre os quais o mais importante, o sistema de filtragem da água. Para ter um aquário, basta ir a uma loja ou pedir ajuda a um adolescente "nerd" interessado na coisa. Não é só abrir a torneira, encher de água um tanque e jogar uns peixes dentro --eles morreriam em horas, já que não suportam água clorada.

Na década de 1970 --quando este repórter era um adolescente "nerd"--, os filtros mais comuns eram meramente mecânicos. Um pequeno compressor de ar forçava a passagem da água por um recipiente de plástico onde havia carvão ativado (para remover substâncias tóxicas) e lã de vidro (onde os resíduos ficavam presos).

Para evitar estressar os peixes toda vez em que era preciso limpar o filtro, surgiram versões penduradas externamente ao aquário. E, por fim, vieram os filtros biológicos: a água passava por placas debaixo do substrato do fundo, areia ou cascalho, estimulando a criação de colônias de bactérias aeróbicas (elas não são maníacas por exercícios; são micróbios que precisam de oxigênio e cuja função no aquário é transformar os dejetos em compostos não-nocivos).

Compostos de nitrogênio --nitratos, nitritos- não chegam a ser um problema em aquários de água doce, mas têm de ser vigiados, assim como a amônia, nos de água salgada. Junte-se a isso a necessidade de manter uma salinidade correta; a maior fragilidade e o preço exorbitante dos peixes de mar; a necessidade de equipamento extra, como um "coador" de proteínas; e é fácil concluir o porquê de ser bem mais prático e barato optar por um aquário de água doce.

O filtro mais moderno serve para água doce ou salgada. O "dry/wet" ("seco/molhado") é na prática um segundo aquário alojado debaixo do primeiro. Bombas subaquáticas jogam a água para o aquário em cima e voltam por um encanamento para o filtro, que tem uma primeira parte para a limpeza mecânica e depois um compartimento onde a água goteja sobre "bioballs" --bolas de plástico e cerâmica na qual se alojam as bactérias do bem. Um sistema semelhante é usado para pequenos tanques ao ar livre.

Que peixes escolher

Os aquários mais comuns são os "comunitários". Não é conveniente misturar peixes grandes com pequenos, que podem virar petiscos dos maiores. Mas não se deve pôr peixes acostumados com água ácida --como os da Amazônia-- com aqueles vindos de lagos africanos --que preferem água alcalina. Peixes que vivem em cardumes gostam da companhia de outros da mesma espécie.

Nos tanques externos, o ideal é colocar os de água fria, como carpas japonesas nishikigoi (Cyprinus carpio) ou peixes-dourados (Carassius auratus), que agüentam frio de até 4ºC; ou outros que não se incomodem tanto com quedas de temperatura menores. Na casa deste velho repórter, há uma fonte e um tanque no quintal com espadas (Xiphophorus hellerii). A família biológica à qual eles pertencem --Poeciliidae-- é comum na América Latina e tem uma função prática: são peixes que adoram larvas de mosquito. Dengue no próprio quintal, nem pensar!

Já o "tanquário" recebeu peixes maiores, quatro carpas nishikigoi. Trata-se de um tanque com uma parede de vidro colocado estrategicamente no corredor em frente ao escritório, voltado para o computador. A sua contemplação, portanto, tende a atrasar textos como este.

Há ainda um terceiro criadouro na casa, um aquário com cerca de 400 l na sala, bem em frente à poltrona de leitura e feito sob medida para ocupar em comprimento a parede. E também atrasar a leitura de livros. A escolha foi de peixes tropicais, principalmente amazônicos, como o pequeno e colorido tetra-cardeal ou tetra-neon (Paracheirodon axelrodi) --uma amiga chamou de "peixe fashion". Não poderia faltar o "rei" amazônico, o acará-disco (gênero Symphysodon, espécies: S. aequifasciatus, S. haraldi e S. discus). Como diz o nome, é achatado e redondo como um CD. É um peixe que resume bem os problemas de desenvolvimento da Amazônia. É coletado e exportado. Mas um ribeirinho recebe apenas R$ 1 por um disco selvagem de bom tamanho; o peixe termina vendido por R$ 60.

Criadores na Ásia conseguiram produzir variedades mais vistosas do acará-disco, nas cores vermelho, laranja e turquesa, algumas vendidas a mais de R$ 1.000 (entre os de água salgada, há vários mais caros).

Ironicamente, essas variedades do disco costumam ser importadas --colocando o Brasil na exótica situação de comprar no exterior um peixe "amazônico". Não parece ser uma maneira sensata de explorar a tão propagandeada "biodiversidade" da região...

 

http://www1.folha.uol.com.br

 

Próximo investimento do Aquário do Porto Moniz (Madeira) até 2009

Tanque para tubarões

 

A empresa gestora do Aquário do Porto Moniz pretende construir um tanque para tubarões, um investimento privado, que pretende atrair mais visitantes. O projecto deverá ficar concluído até o final deste ano e execução no segundo semestre de 2009. Em três anos o aquário registou 128 mil visitas.

 

 

O Aquário do Porto Moniz está a comemorar o seu terceiro aniversário, preparando-se para ampliar as actuais instalações com intuito de atrair mais visitantes. Desde 2005, a infra-estrutura registou a visita de 128 mil pessoas.

Segundo o presidente da Câmara Municipal do Porto Moniz, Gabriel Farinha, a empresa gestora da infra-estrutura, da qual a autarquia está associada, pretende construir um tanque para tubarões, uma mais-valia que «faz falta e que muita gente reclama quando vem observar o aquário».

O autarca salienta que os tubarões são os mais procurados pelas crianças, havendo apenas dois juvenis no actual tanque. «Já tivemos dois tubarões maiores, mas infelizmente, as espécies não viveram muito tempo em cativeiro», lembrou Gabriel Farinha.

Neste momento, estão em estudo as fontes de financiamento da ampliação do aquário para um tanque destinado a acolher tubarões e raias, isto para além do trabalho de laboratório que está a ser desenvolvido no Centro de Biologia Marinha, no Funchal.

Segundo Gabriel Farinha «se não tivéssemos o encargo de amortizar os empréstimos para a construção do aquário, de certeza que já estava construído o tanque para tubarões”.

O autarca reconhece que não se afigura fácil a ampliação do aquário, visto estar inserido num forte, no entanto, há sempre a possibilidade de enquadrar no exterior um tanque para os tubarões, que segundo os especialistas, existem nos mares da Região Autónoma da Madeira cerca de 50 espécies.

«Este é um dos investimentos estratégicos que considero necessários para aumentar um pouco o número de visitantes e permitir que aqueles que já viram, voltem a passar por aqui», salientou o presidente da autarquia local.

 

 

Vertente cultural e educativa do aquário

 

Para a directora do Aquário do Porto Moniz, «o projecto está consolidado, passou de uma exposição e um espaço de lazer, para uma vertente mais educativa e cultural».

Segundo Carolina Ornelas, a infra-estrutura já foi visitada por 128 mil pessoas, e nos últimos meses, sobretudo em Agosto, registou uma maior afluência de visitantes de diversas faixas etárias, com destaque para turistas alemães.

Bióloga de formação, Carolina Ornelas, garante que quem visita o aquário fica com a noção exacta das espécies marinhas que povoam a fauna madeirense.

 

 

Centro de Biologia Marinha

Estudo de tubarões para cativeiro

 

A biológa Mafalda Freitas, responsável pelo Centro de Biologia Marinha, no Funchal, está a estudar as espécies de tubarões que povoam os mares da Madeira que mais se adaptem ao futuro tanque do Aquário do Porto Moniz.

«Na Madeira temos mais de 50 espécies de tubarões, mas nem todas podem viver em cativeiro e isso requer um estudo apurado», realçou aquela especialista. No fundo, trata-se de estudar, através da experiências realizadas por outros aquários congéneres, quais as espécies que melhor se adaptam ao cativeiro.

Mafalda Freitas integra organismos internacionais que se dedicam ao estudo científico da biologia marinha. Muitos desses elementos estarão brevemente no Hotel Tivoli reunidos em congresso, havendo a possibilidade de ser apresentada a experiência levada a cabo no Aquário do Porto Moniz.

 

fonte:http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=104218&sup=0&sdata=

Editado por Máquina

João Gonçalves

 

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  • 2 semanas depois...
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Esta é muito interresante...parabens aos jovens de hoje, parecem atentos ao problemas ambientais.

 

Jovens Cientistas: Alunos portugueses disputam concurso europeu com projectos a pensar no Ambiente

 

Lisboa, 19 Set (Lusa) - Seis alunos portugueses integram o lote de cerca de 200 estudantes do ensino secundário, de perto de 40 países, participantes no 20º Concurso Europeu de Jovens Cientistas, que arranca hoje em Copenhaga, na Dinamarca.

 

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Os jovens portugueses concorrem com dois trabalhos, um na área da Biologia, fruto de uma parceria entre as escolas secundárias de Arouca e Júlio Dinis, de Ovar, e o outro na de Ciências do Ambiente, apresentado pelo Colégio Internato dos Carvalhos, de Vila Nova de Gaia.

 

"A Ameaça xenobiótica - Paracentrotus lividus e a Barrinha de Esmoriz" é o projecto de Arouca e Ovar, envolvendo os alunos Beatriz Moreira, Sérgio Almeida e Vasco Sá Pinto, assim como o professor Filipe Ressurreição.

 

O trabalho assenta num novo modelo de estudo para ecossistemas lagunares e de estuários, utilizando bioensaios de toxicidade desenvolvidos em ouriços-do-mar da espécie Paracentrotus lividus.

 

"É um novo modelo de biomonitorização [forma de avaliar a qualidade ambiental recorrendo a organismos vivos] para um ecossistema lagunar, neste caso a Barrinha de Esmoriz, e o grande trunfo é a sua aplicabilidade", afiançou hoje à agência Lusa Sérgio Almeida, de 19 anos.

 

Segundo o estudante, que agora frequenta Engenharia Electrotécnica de Computadores na Universidade do Porto, pode-se, desta forma, na monitorização de ecossistemas marinhos poluídos, substituir análises clínicas laboratoriais pelo estudo de desenvolvimento do ouriço-do-mar.

 

"O ouriço-do-mar existe na zona costeira do Norte e é um bom modelo de biomonitorização, o que torna este método mais barato, rápido e sensível", disse, precisando que, nesta fase inicial do projecto, foram detectados três poluentes: PCBs (bifenis policlorados), arsénio e manganês.

 

Sérgio Almeida está convicto das virtualidades da investigação, assente num modelo de biomonitorização "nunca antes utilizado", mas, em Copenhaga, quer sobretudo adquirir "experiência" e fomentar a sua capacidade para "desenvolver novos projectos".

 

"Chegar aos prémios é muito difícil. Se ganharmos uma menção honrosa, já ficamos satisfeitos", acrescentou.

 

Quanto ao trabalho de Vila Nova de Gaia, de Luísa Aguiar da Silva, Mariana Oliveira e Nelson Ribeiro, sob orientação do professor José Manuel Pereira da Silva, denomina-se "Electrólise da Água do Mar - Produção de Hidrogénio com benefícios ambientais".

 

O projecto foi desenvolvido sob a forma de um protótipo, à escala laboratorial, com a montagem de um flutuador sobre a água do mar num aquário, para recriar um ecossistema marinho de litoral.

 

Um electrolisador flutuante, onde foram aplicados os eléctrodos, grafite (cátodo) e ferro (ânodo), é alimentado pela corrente eléctrica produzida por fontes de energia renovável, conseguindo-se produzir hidrogénio que é armazenado e, depois, usado numa célula de combustível.

 

"O objectivo é produzir hidrogénio como alternativa aos combustíveis fósseis, como o petróleo, que tem a desvantagem da redução da oferta para o aumento da procura e implica impactos ambientais negativos, mas também às energias renováveis, como o vento ou o sol, que não podem ser armazenadas", disse à Lusa Luísa Aguiar, de 17 anos.

 

Esta aluna do 12º ano explicou que, além deste processo de electrólise permitir obter um vector energético "limpo e que pode ser armazenado", para alimentar nomeadamente o sector dos transportes, há outros impactos ambientais positivos.

 

"A electrólise já se usa, mas a diferença do nosso projecto é, em vez de dois eléctrodos inertes, usarmos um deles reactivo, o ferro, que escasseia nos oceanos e ajuda a formar clorofila/fitoplâncton", disse.

 

Através do processo, referiu, é libertado ferro para a água do mar e aumentado o fitoplâncton, base da cadeia alimentar, pelo que, mais alimento disponível, "estimula a quantidade de peixe nos oceanos".

 

"Se houver mais fitoplâncton, também se captará mais CO2 na atmosfera, diminuindo o efeito de estufa", indicou, enumerando outro benefício: "Os oceanos têm o problema da acidificação, que leva à destruição de recifes de coral, mas, com o nosso projecto, são libertados para a água vários iões que anulam essa acidez".

 

Para Luísa Aguiar, que espera seguir Química quando entrar no ensino superior, "talvez no campo da investigação", este trabalho é "completamente novo" e "seria óptimo" se despertasse o interesse de investigadores da área, quem sabe se logo em Copenhaga.

 

Fonte: http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=363863...l=26&tema=1

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João Gonçalves

 

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Esta não precisa de apresentações...

Apenas felicitações para todos...uma grande comunidade.

 

25 mil «viciados» em aquariofilia

Paixão está a crescer em Portugal.

Fãs dedicam horas dos seus dias a tratar de tudo o que envolve a vida num aquário. «É muito relaxante», dizem

Por: Redacção / - Helena Neves, da Agência Lusa

 

Aquariofilia em Portugal

 

 

A paixão pelo mundo da aquariofilia está a crescer em Portugal, com mais de 25 mil «viciados» que dedicam horas dos seus dias a tratar dos peixes, a ver crescer os corais e tudo o que envolve a vida num aquário.

 

Há aquários para todos os gostos: de água doce, salgada, fria ou quente. Os comunitários, onde habitam várias espécies de peixes, os biótopo, onde apenas existem peixes e plantas provenientes da mesma zona geográfica, e os de reprodução, entre muitos outros.

 

Para responder a uma procura cada vez maior, existem lojas especializadas, como uma em Benfica, onde o espaço é preenchido com tanques de água doce e salgada, cada um com 25 mil litros de águas, ocupados com peixes provenientes de vários países.

 

«Cada vez há mais pessoas interessadas em aquariofilia e procuram este tipo de loja especializada», disse à agência Lusa o proprietário do estabelecimento, Paulo Rego, contando que há clientes que chegam a gastar 5.000 euros.

 

Este mundo «fascinante» entrou na vida de João Branquinho há oito anos, quando recebeu uma «herança» de um familiar: «Um primo meu casou-se e a mulher disse-lhe que os peixes ficavam fora de casa, então eu fiquei com os aquários», contou com boa disposição à Lusa.

 

Um fórum para saber tudo sobre aquariofilia

 

O gosto pelo mundo dos aquários levou-o a criar em Março de 2003 o Fórum Aquariofilia.Net (www.aquariofilia.net) que todos os dias angaria cerca de 30 novos membros, numa comunidade que reúne já 25 mil entusiastas.

 

Para assinalar o quinto aniversário do Fórum, realiza-se este fim-de-semana no Oceanário de Lisboa um evento dedicado aos aquários e respectivos habitantes, com a presença de aquariofilistas internacionais e diversos mestres portugueses na área de montagem de aquários plantados.

 

O evento destina-se a promover o crescimento, cada vez maior, da aquariofilia nacional e sensibilizar as pessoas para os problemas que advêm de uma prática aquariófila irresponsável e sem conhecimento, explicou João Branquinho.

 

Para ajudar todos aqueles que pretendem iniciar-se nesta actividade, mas também os que já têm aquários e querem ficar a conhecer mais sobre este hobie, o Fórum dá dicas e conselhos sobre como deve ser feita a limpeza do aquário, os elementos decorativos, o equipamento técnico e a escolha das espécies de peixe.

 

Aconselha ainda quem está a dar os primeiros passos na aquariofilia a não optar por comprar peixes demasiado caros, pois normalmente são mais difíceis de manter e requerem algum conhecimento e prática, como é o caso do peixe Disco, que necessita de cuidados especiais.

 

Os novos aquários cheios de cor e de luz, onde tudo é pensado ao pormenor, vieram substituir os globos de dois litros, proibidos em Portugal pela Convenção Europeia para a Protecção dos Animais de Companhia e que, segundo o aquariofilista, apenas já se encontram nas «lojas de esquina» e em algumas grandes superfícies comerciais.

 

«Há aquários verdadeiramente fabulosos», disse orgulhoso João Branquinho, contando que há portugueses a ficarem muito bem colocados em concursos mundiais. Em sua casa, João Branquinho tem um aquário de água doce com 80 litros e outro de água salgada com 800 litros, com 12 peixes, vários invertebrados e corais que ocupam uma parte do seu tempo.

 

Questionado pela Lusa sobre o tempo que perde com a manutenção do aquário, João Branquinho apressou-se rapidamente a dizer: «Eu não perco, eu invisto tempo». «É um descanso chegar ao final do dia e estar 20 a 30 minutos a limpar o aquário, a olhar para os peixes e a ver crescer os corais. É muito relaxante», disse o aquariofilista.

 

Fonte: http://diario.iol.pt/sociedade/aquarios-aq...93126-4071.html

João Gonçalves

 

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est ultima apareceu no teleexto. Até o meu marido (que peixes só no prato) me chamou para ver. Estamos a ficar famosos

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Famosos...estamos é em grande...uma grande comunidade.

Nem os forum da bola nos bate.

 

Parabens a todos... em especial ao Joao Branquinho.

 

grande Onda

João Gonçalves

 

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Pessoal, vamos enviar os nossos peixinhos para um SPA e mandamos os medicamentos para o lixo.

 

Agora é que vai ser ...peixes contentes e forte...é sempre a criar.

 

Aquário Australiano faz massagens em tubarões

 

 

E esta? hemm!!!

João Gonçalves

 

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  • 4 semanas depois...
  • 2 semanas depois...
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A 'Visão' oferece esta semana o livro "Mares e Oceanos", além de um bilhete de criança para o Zoo de Lisboa...

 

 

Baleia Nazaré anuncia mês verde da Visão...

 

AQUI

João Gonçalves

 

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Heiko Bleher preso no Brasil.

 

já foi solto, esteve em duisburg inclusive!

 

mas o portatil com todo o material recetemente escrito por ele (novos artigos cientificos, etc) foi tudo apreendido ...

 

o que provalvelmente quer dizer que o 2º volume do seu livro sobre discus não sera publicado tão breve :mrgreen:

  • 2 semanas depois...
  • 1 mês depois...