Marta Silva

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Tudo publicado por Marta Silva

  1. na minha opinião, quanto mais cedo as colocares na maternidade mais stress lhes vais provocar e mais probabilidade elas vão ter de abortar. Eu já deixei o uso de maternidades, tu não tens plantas no aquários e esconderijos onde eles se possam refugiar? se não tiveres parece-me que a maternidade será a melhor solução apesar de provocar stress nos peixes entre outras desvantagens. Mete-a só na maternidade quando ela já estiver mesmo gorda (às vezes até ficam "quadradas" ). Se quiseres ser ainda mais precisa, quando ela tiver quase a ter os alevins, ela vai andar mais escondida, mais calma, notas alterações na respiração e há quem consiga ver os olhos dos peixes na barriga (nunca vi disso...), essa seria a altura ideal para a enfiares na maternidade, mas é preciso sorte e a observares algumas vezes por dia para a apanhares no "momento certo". de qualquer das formas, se ela ainda não tiver bem gordinha não vale a pena a pores já na maternidade. Depois dela ter filhos pela primeira vez, basta contares mais ou menos uns 28 dias e passado esse tempo ela terá filhotes outra vez (assim já sabes quando a deves por na maternidade)
  2. como podes ter a certeza de que quando compraste a platy ela não trazia esperma armazenado de outro macho platy que tivesse lá na loja? acho que a minha hipótese até pode fazer algum sentido...
  3. olá. parabéns pelo teu trabalho eu faço sempre esta pergunta, espero que não leves a mal, como sabes que tiveste essa experiencia? como sabes que os alevins resultaram do cruzamento de espadas e platis?
  4. vontade de o fazer não me faltou
  5. o teu pé não estava a encontrar o acelerador ("os últimos são sempre os primeiros") agora, depois da foto que te tirámos e beber dois goles de espumante, é bom que te portes bem
  6. já nem te podia ouvir falar em café repetias essa palavra mais de 100 vezes por dia lool mas na sexta-feira a noite já nem o café te safou
  7. sim podem porcriar. Os filhos nem vão ser uma coisa nem outra, são uma mistura
  8. provavelmente foram comidos. Se não tiveres muitos sitios onde eles se possam esconder é bom que os tires daí, senão o número vai continuar a diminuir bastante comida? para quê? se for para os pequenos eles ainda não precisam de comer porque têm reservas no saco vitelino, se for para os adultos não fazerem uma petiscada com os pequenos isso não vai adientar muito. Idependentemente da comida que eles tenham no estômago , quando virem umas coisas fofinhas e pequeninas a moverrem-se em frente a eles vão ter sempre o instinto de as comer. quanto à luz apagada isso resolve-te um pouco o problema, mas depois convém tirá-los daí se não existirem muitos esconderijos e se vires que estás com cada vez menos
  9. Marta Silva

    Bebados?

    JMG, não sei se reparaste mas o tópico é de setembro
  10. Marta Silva

    Ajuda

    aconselho-te a comprares um fungicida, Fungol da JBL é bom, e a iniciares o tratamento. Sobe também um pouco a temperatura
  11. platis sem duvida :D
  12. é esse mesmo o teu problema... peixes a mais. os guppies coitados são sempre os que sofrem mais devido às suas caudas chamativas e como o aqua é pequeno também ele não tem muito por onde fugir e se esconder. os peixes precisam de ter o seu espaço, isto para não falar que com tantos peixes num aqua tão pequeno nunca consegues manter uma boa qualidade na água. devias comprar um aquário maiorzinho para pores essa malta ou então dares/venderes alguns até porque os viviparos reproduzem-se muito facilmente e o número vai estar sempre a aumentar (se eles não acabarem por ser comidos). quanto à cauda do guppy, deixa-o separado dos outros pelo menos até ele melhorar, a cauda acaba por crescer, demora é um bocadinho. tem também cuidado porque agora podem-te aparecer infeções bacterianas na cauda por isso tem atenção às cores da cauda no sitio em que ela foi "arrancada" e ve se ela não te continua a desaparecer mesmo sem outros peixes por perto
  13. lê isto http://clientes.netvisao.pt/ut021507/brachydanio_rerio.htm e isto http://www.aquariofilia.net/forum/index.ph...c=67853&hl=
  14. ler mais também não te vai fazer mal http://www.aquahobby.com/articles/b_tratamento_troncos.php tens vários tratamentos à escolha muito bem explicadinhos
  15. ainda bem que me corrigiste :D infelizmente não sou a unica a dizer isso da temperatura porque já vi isso em mais topicos. peço desculpa pelo erro. apenas pensei na subida de temperatura porque acho que a hidropsia é causada por bactérias e supus que se a temperatura aumentasse isso podia ajudar a combatê-las... (mas supus mal banana rock ). é que já me aconteceu ter um peixe com esta doença (pelo menos estava inchado e tinha as escamas levantadas) e depois de ter elevado um bocado a temperatura (porque tava um bocadinho baixa) o peixe ficou bom, melhorou gradualmente e nem utilizei nenhum medicamento, mas pelos vistos não é sempre assim
  16. Ler mais: Deixo-vos algumas sugestões de sites com informações pertinentes acerca dos assuntos abordados que não foram muito aprofundados: artémia comida viva Comida viva - artigo no fórum Comida viva dáfnias eclodir artémia enquitreias microvermes microvermes - muito completo quantidade de alimento Tenébrio molitor Se conhecerem mais alguns sites interessantes acerca desta temática, ficava muito grata que me mandassem os links por mp ou que os colocassem no tópico de discussão para eu os adicionar no post de forma a que todos nós possamos ter facilmente acesso a mais informações Se tiverem dúvidas, sugestões. críticas ou comentários façam-nos neste tópico discussão - alimentação dos guppies e tipos de alimento
  17. Outro tipo de alimentos alternativos também feitos em casa consiste por exemplo em embrulhar num pano um gema de ovo cozido espremendo-a para uma chávena de água, depois pode-se dar essa água amarelada aos alevins em pequenas quantidades (usando uma pipeta/conta-gotas por exemplo) de forma a não poluir muito a água. Para peixes maiores também se pode preparar uma ração seca deixado camarões (com ou sem casca) a secar ao sol e passados uns dias, quando estiverem completamente secos, triturá-los na picadora (1Kg de camarões dará para cerca de 100g de ração). Outra opção é ferver ligeiramente algumas ervilhas (com cuidado para não ficarem muito moles e cortá-las em fatias fininhas para dar aos peixes Falando agora noutro tipo de alimento, as papas feitas em casa são muito boas pois têm uma grande variedade de vitaminas e proteínas necessárias para os guppies. Vou dar algumas receitas, que não são da minha autoria, foram retiradas de outros sites, do fórum e até mesmo de livros. Receita 1 (ração seca) Ingredientes: 500g de flocos de cereais 200g de farinha de casca de camarão 200g de polpa de camarão migada 100g de alface 100g de espinafres 200g de fígado de vaca cru "Corta-se o fígado em pedaços de 5cm e coze-se durante quinze minutos num tacho com água. Tira-se o fígado do tacho, cozendo na mesma água a farinha de casca de camarões, a polpa migada dos camarões, os legumes e os flocos de cereais. Pica-se o fígado, acrescenta-se aos outros ingredientes já cozidos e coze-se durante mais quinze minutos. Espalha-se essa pasta quente em tabuleiros grandes e corta-se em quadrados de 5cm de lado. Seca-se a pasta ao sol ou em cima de um irradiador quente. Tiram-se os quadrados dos tabuleiros e esmagam-se. Passam-se depois por passadores de rede de vários calibres para obter uma farinha grossa, média e fina. (…) uma combinação de farinhas de cascas de camarões com polpa de camarão migada é melhor para os peixes que os camarões em si, pois a farinha da casca fornece o volume e pigmento de carotina, elementos que melhoram a dieta. Fonte: livro A criação de peixes tropicais de Earl Schneider Receita 2 (ração seca) Ingredientes: 0,5kg de fígado fresco 20 colheres de sopa de flocos de cereais 2 colheres de chá de sal de mesa " 1. Tiram-se as peles e todos os tecidos duros ou fibrosos do fígado. 2. Corta-se o fígado em quadrados de 1,5 cm. 3. Passam-se 60g de fígado e outro tanto de água. Bate-se na máquina de batidos até a mistura ficar bem líquida. Côa-se a mistura por um passador e deita-se para uma tigela de 2 litros de capacidade. Repete-se esta operação até se desfazer todo o fígado. Junta-se o sal. 4. Juntam-se os flocos de cereais, misturando bem. A quantidade de cereal a juntar é a necessária para que a mistura fique com uma consistência semelhante á de uma papa espessa. 5. Enchem-se com esta pasta pequenos boiões de vidro de vários tamanhos, seleccionando-os de acordo com a quantidade de pasta necessária para a alimentação diária dos peixes. 6. Colocam-se estes boiões dentro de um tacho com água, de maneira a que a água fique a 1,5cm da boca dos boiões. Aquece-se a água até levantar fervura, apaga-se o lume e deixam-se ficar os boiões dentro da água quente durante cerca de meia hora. 7. deixa-se arrefecer o conteúdo dos boiões, tapam-se e colocam-se no ponto mais frio do frigorífico. Podem congelar-se alguns boiões. Fornece-se diariamente aos peixes uma quantidade variável desta pasta, que pode ir do tamanho de um grão de arroz ao de um feijão ou maior ainda, dependendo a quantidade do número e do tamanho dos peixes contidos no aquário (…)" Fonte: livro A criação de peixes tropicais de Earl Schneider Receita 3 Ingredientes: 200g de camarões 1 Posta de pescada ½ Coração de boi Espinafres Ervilhas 1 cenoura 1 ovo 1 dente de alho 1 fio de azeite Folhas de gelatina Vitaminas Metem-se os camarões, a pescada e o coração de boi em água a ferver durante 5 minutos. Depois juntam-se os vegetais durante mais 30 segundos. Põe-se tudo na misturadora e adiciona-se um ovo, o dente de alho e o azeite podendo também ser adicionada uma colher de chá de vitaminas em pó.De seguida demolham-se as folhas de gelatina em água fria que serão deitadas na misturadora. Triturar tudo. Colocar a mistura numa caixa baixa e larga e cortar às fatias logo que arrefeça, depois guarda-se no congelador. Receita 4 Ingredientes: Espinafres 1 cenoura 1 pedaço de abóbora ralada 1 colher de chá de sal Alguns flocos de cerais para engrossar Mistura-se tudo na liquidificadora e deixa-se secar ao sol até que não reste nenhuma humidade. Depois é só triturar esta pasta e está pronta a ração. Nunca experimentei nenhuma destas receitas, geralmente misturo os alimentos de que disponho em quantidades suficientes mas nunca seguindo uma receita, apenas tiro ideias. Uma grande desvantagem que este tipo de comida apresenta é o facto de sujar bastante a água. Receita 5 (enviada pelo toyota, assim como as duas fotos) "Ingredientes: 100gr de ameijoa 100gr de mexilhao 100gr de camarao 100gr de filetes de pescada 50 gramas de ervilhas descascadas meia banana 1 dente de alho 1 cenoura 1 courgette 50 gr de espinafres cozidos Cozem-se os espinafres, a cenoura e a courgette. Após estarem cozidos podem ser congelados para serem mais facilmente triturados na picadora. Tritura-se tudo na picadora 1,2,3 e por fim congela-se a papa. " Receita 6 (cedida pelo membro paulo.c.) "Ingredientes: Procure ingredientes o mais frescos possíveis. Os pesos São dados para os produtos em bruto e aproximados, uma vez limpos pesarão menos. 1 coração de boi 1 pimentão vermelho 1 beterraba 1 cenoura 250 gramas de camarões inteiros mas sem cabeças 500 gramas de espinafre 2 gemas de ovos 4 pastilhas de complexo vitamínico Pharmaton (vitaminas e minerais) Preparação: Retire as zonas fibrosas e gordurosas do coração. Lave os camarões (serão usados com a casca, mas retire a cabeça) e a beterraba. Abrimos o pimentão e retiramos o miolo e todas as sementes. Use um processador de alimentos ou um liquidificador para reduzir todos os componentes a uma pasta com consistência semelhante a da pasta de dentes (pode adicionar um pouco de água, se necessário). Coloque um pouco do patê sobre uma folha de alumínio, enrole (deixe com o formato de um salame fino) e congele. Uso: Descongele a quantidade necessária para alimentar os peixes diariamente. Não recongele novamente uma vez descongelado. Congelado, dura aproximadamente 2 meses, dependendo do congelador que tivermos, no freezer, chega a 6 meses. Temos que ser muito cuidadosos na hora de alimentar nossos peixes. Não devem ficar restos no aquário, que se decomporiam rapidamente causando problemas. Alimentar 4 vezes por dia, usando uma pequena quantidade. Este patê é muito rico em carotenos e outros corantes naturais. Poucas semanas depois de começar a alimentar seus peixes com este patê, verá como seu colorido é intensificado sensivelmente." Receita 7 (cedida pelo membro paulo.c.) "Fórmula I: 1,5 Kg de coração de boi 1,5 Kg de fígado de boi 4 ovos crus 170 gramas de espinafre 170 gramas de ervilhas 170 gramas de cenouras 115 gramas de farelo de trigo 24 gotas de algum complexo vitamínico 4 envelopes de gelatina sem sabor Fórmula II: 2 Kg de coração de boi 2 Kg de fígado de boi 1 Kg de flocos de cereais Neston (em Portugal: Nestum) 1 Kg de farinha de germen de trigo 30 gramas de ervilhas secas partidas (a que se usa para fazer sopa) 60 gramas de espinafre 4 ovos crus 225 gramas de camarões inteiros mas sem cabeças 115 gramas de levedura de cerveja. Preparação: Limpe o coração e o fígado, retirando o excesso de gordura e nervos. Usar um processador de alimentos para picar a carne em pedaços muito pequenos. Misture o resto dos ingredientes, (exceto a gelatina da fórmula I) no processador. Na fórmula I, a gelatina atua como um espessante que mantém a mistura como uma pasta. Misturar a gelatina em um recipiente com um pouco de água quente, o suficiente para dissolvê-la, deixar esfriar ligeiramente, porém a mistura deve permanecer líquida. Misturar com os outros ingredientes. Coloque a mistura em sacos plásticos com fecho tipo ziper e pressione até deixar plana. A pasta deve permanecer refrigerada ou congelada se vai conservá-la por longo tempo. A fórmula 2 requer que a mistura seja cozida até que se torne ligeiramente granular.Coloque a mistura em sacos plásticos com fecho tipo ziper e pressione até deixar plana. A pasta deve permanecer refrigerada ou congelada se vai conservá-la por longo tempo. Variações: Variações destas fórmulas podem ser tentadas para ajustar-se às necessidades nutricionais de peixes específicos e de acordo com os ingredientes disponíveis. O único componente comum é proteína de alta qualidade. Outros ingredientes como espirulina, podem ser acrescentados a 0.5% ou 1% em peso. Para peixes herbívoros, a carne de pescado ou carne vermelha podem ser reduzidos e sustituídos por proteína vegetal como farinha de soja. Antes de fazer a pasta, seria prudente consultar a literatura para determinar a dieta natural do peixe. Uso: Descongele a quantidade necessária para alimentar os peixes diariamente. Não recongele novamente uma vez descongelado. Congelado, dura aproximadamente 2 meses, dependendo do congelador que tivermos, no freezer, chega a 6 meses. Temos que ser muito cuidadosos na hora de alimentar nossos peixes. Não devem ficar restos no aquário, que se decomporiam rapidamente causando problemas. Alimentar 4 vezes por dia, usando uma pequena quantidade."
  18. Tipos de alimento Temos uma grande diversidade de alimentos ao nosso alcance para darmos aos nossos guppies, no entanto vou subdividi-los em quatro grupos, alimentos secos, congelados, patés e comida viva. Os alimentos secos quer sejam flocos ou granulados fornecem importantes vitaminas e também matéria vegetal sendo um suporte muito importante na alimentação dos guppies. Temos também os alimentos congelados que são uma boa alternativa para quem não tem acesso aos alimentos vivos uma vez que estes preservam grande parte das qualidades nutricionais do alimento vivo. Outro tipo de alimentos, são os alimentos vivos que são considerados uma boa opção pois são encarados como as melhores formas de nutrição. No entanto, os peixes não devem ser alimentados apenas com comida viva, é importante variar o mais possível e apenas alimentos vivos podem levar os peixes a um estado de obesidade. A comida viva pode ser criada em casa e tem como vantagem o facto de não nos custar dinheiro se for iniciada a partir de uma cultura de arranque. Vou dar apenas alguns exemplos de alimentos que podem ser criados para os guppies: Microvermes – Constituem um excelente alimento para peixes mais jovens, também serão aceites pelos adultos mas devido ao seu tamanho (2/3mm) não é o suficiente para alimentar um peixe adulto. Para criar microvermes é necessário uma cultura de arranque, depois basta comprar flocos de aveia e triturá-los na picadora. Misturam-se os flocos com água até ficarem com uma consistência parecida com a do mel (nem muito líquido nem muito sólido) e coloca-se a mistura numa caixa. A mistura deve ter 1/2cm de altura e a caixa deve ter pequenos furos na tampa, depois basta misturar a cultura de arranque (uma colher seria mais que suficiente para iniciar uma cultura). Quando os microvermes começarem a subir pelas paredes da caixa basta raspá-los (com um pincel por exemplo) e dá-los aos peixes, é importante destapar varias vezes a cultura de modo a que os gases gerados pela fermentação da aveia possam ser expulsos. Sempre que a cultura começar a ficar muito seca deve ser adicionada água para voltar á consistência inicial e quando ela começar a ficar escura e a cheirar mal basta fazer uma nova cultura e por uma colher de chá da cultura antiga. Se os microvermes forem mantidos a temperaturas mais altas (por exemplo em cima da calha do aquário) irão reproduzir-se mais e subir mais depressa pelas paredes da caixa. Tenébrios do amendoim – basta mantê-los numa caixa com uns furos na tampa e com o fundo da caixa coberto de amendoins. Os amendoins devem ser crus e não torados, devendo ser descascados. Os tenébrios do amendoim são facilmente confundidos com os tenébrios molitor, no entanto uma grande diferença reside no tamanho das larvas que é sensivelmente maior no tenebrio molitor. Os peixes devem apenas serem alimentados com as suas larvas e não com os besouros. As larvas constituem uma boa fonte de alimento pois para além de serem muito nutritivas, ricas em hidratos de carbono, proteínas, vitaminas e lípidos, também têm um tamanho relativamente bom para alimentar os peixes podendo crescer até aos 12mm de comprimento. É importante utilizar as larvas apenas como alimento complementar uma vez que estas são muito ricas em gorduras conduzindo facilmente o peixe à obesidade. Outra vantagem deste alimento é o facto de a sua taxa de fertilidade ser muito elevada, cada besouro pode pôr até 500 ovos. Tenébrio molitor – também são conhecidos como bicho-da-farinha, para os criar basta arranjar uma cultura de arranque e colocá-los numa caixa com furos na tampa. Nessa caixa o fundo deve ser coberto com farelos de trigo com 15cm de espessura no máximo, para alimentar os tenébrios pode-se utilizar rodelas de batata ou outros pedaços de fruta e vegetais que devem ser mudados de 2 em 2 dias. Estes bichos são também muito conhecidos pela sua grande capacidade de se reproduzirem podendo cada um produzir entre 500 a 1000 ovos que eclodem cerca de 15 dias mais tarde. Como já foi referido as suas larvas são ligeiramente maiores que as do tenébrio do amendoim rondando os 2,5/3cm. Estas larvas apresentam um teor em proteínas de aproximadamente 24%. Larvas de mosquito - basta deixar um balde com água envelhecida ao ar livre que os mosquitos irão pôr lá os seus ovos aparecendo mais tarde as larvas na água. Depois basta apenas apanhar as larvas com uma rede fina. É uma fonte de alimento muito simples, contudo é difícil conseguir quantidades razoáveis para alimentar vários peixes e há sempre o risco de trazerem parasitas ou algumas bactérias que possam prejudicar a saúde dos peixes. Enquitreias – Estes pequenos vermes brancos que podem atingir um tamanho de cerca d 2cm são muito ricos em vitamina A, D e E contendo também proteínas e hidratos de carbono. Para criar estes vermes é necessário ter uma caixa com furos na tampa e com substrato que pode ser por exemplo carvão activado que pode também ter húmus de minhoca ou folhas em decomposição para o tornar mais rico. O solo escolhido deve ser bem humedecido, depois pode-se colocar a cultura de arranque na caixa. Para as alimentar basta por na superfície do solo batatas esmagadas, pão molhado em leite, aveia ou ração para cães ou gatos. A cultura deve ser deixada num local fresco e húmido preferencialmente com pouca luz, mais tarde as enquitreias, à medida que se reproduzem vão se acumulando à superfície. Para as apanhar há quem ponha um vidro na cultura e depois o retire quando estiver coberto de vermes. Vermes de Grindal – Em adultos atingem 1cm de comprimento, são muito ricos em proteínas e lípidos. Para criar estes pequenos vermes é necessária uma caixa com turfa bem húmida no fundo, para servir de alimento podem-se colocar biscoitos de cão. Depois de colocada a cultura de arranque põe-se um vidro por cima dos biscoitos para que a recolha dos vermes de Grindal seja mais fácil. Quando o vidro estiver cheio de vermes a recolha pode ser feita com um pincel, por exemplo. São muito bons para alimentação de alevins. Artémia Salina – São pequenos crustáceos que sobrevivem águas com enormes concentrações de sal. A artémia é vendida na forma de ovos secos que podem mais tarde ser eclodidos. Os náuplios de artémia são extremamente nutritivos e são especialmente aconselhados para peixes com pouco tempo de vida. Não vou explicar como se eclode a artémia porque existe imensa informação acerca do assunto e no final vou deixar alguns links sobre o assunto. Dáfnias - existem várias espécies de dáfnias que também são conhecidas como pulga de água. Falando na minha experiência pessoal, eu já criei dáfnias em frascos de 1l que punha à janela até ficarem com a água esverdeada, depois passei para recipientes de 5l onde tive mais sucesso pois as culturas que tinha em apenas um litro de água não se reproduziam a uma velocidade suficiente para alimentar os meus peixes. Mais recentemente comecei a criar dáfnias num tanque de aproximadamente 1000l que tenho no exterior. Não as alimento, elas alimentam-se de organismos mais pequenos principalmente algas e infusórios, no entanto como me deparei com o facto de muita gente não conseguir criar dáfnias em casa, fiz uma pesquisa e encontrei outros métodos para as criar. Um deles consiste em colocar uma porção de terra de jardim misturada com o equivalente a um quinto dessa porção de estrume num balde ou outro recipiente. Deitam-se alguns litros de água envelhecida/verde por cima e passados 3 dias côa-se essa água com um pano, depois é só misturar com água limpa (numa quantidade 4 vezes maior que a da água coada) e passadas umas horas adicionar a cultura de dáfnias. Outras substâncias que também tenham sucesso na alimentação das dáfnias são fermento, folhas de alface, leite em pó, sangue seco, levedura de cerveja em pó, açúcar e comprimidos de vitamina B. Como já tinha referido nunca foi necessário utilizar nenhum destes métodos por isso não me posso pronunciar acerca da sua eficácia. Infusórios – Alimento muito bom para os alevins. Para conseguir uma cultura basta colocar por exemplo folhas de vegetais (espinafres, alface, couve, etc) em água verde. O importante é utilizar matérias orgânicas de rápida decomposição, a casca de banana também é muito utilizada, e para acelerar o processo de decomposição pode-se deitar água a ferver por cima da matéria vegetal utilizada. Passados alguns dias essa água pode ser deitada no aquário dos alevins. Minhocas – é conveniente apanhar minhocas de menores dimensões pois quanto maiores forem mais duras serão, este excelente alimento pode ser dado migado ou feito em polpa aos guppies havendo mesmo quem as congele. Para apanhar as minhocas basta cavar na terra húmida ou então deitar na terra uma solução de permanganato de potássio ou mostarda e água pois isso as irá trazer à superfície. As minhocas podem também ser conservadas em caixas com terra húmida. São consideradas uma boa fonte de alimento para aumentar as taxas de fertilidade, no entanto não devem ser dadas em quantidades excessivas porque estas são muito ricas em gordura. Para fazer uma papa com minhocas congeladas basta esmagá-las e depois adicionar gelatina sem sabor antes de colocar a papa no congelador. Estas são apenas alguns tipos de alimento vivos que se pode dar aos nossos peixes, existem mais no entanto não pretendo tratar isto de uma forma exaustiva e para mais informações basta consultar os sites que vou dar nas sugestões de leitura no final do artigo.
  19. Necessidades energéticas do guppy As necessidades energéticas do peixe vão depender essencialmente da sua idade. Por exemplo alevins e peixes em crescimento a alimentação vai fazer com que eles cresçam e se mantenham saudáveis. Em peixes adultos, a alimentação vai possibilitar manter o peso do corpo constante e assegurar também uma boa produção de gâmetas, sendo igualmente importante para manter os peixes saudáveis. Os peixes, como são animais de sangue frio, ao contrário dos humanos, não precisam de gastar energia para a manutenção da temperatura sendo muito eficientes a converter comida em tecido. Embora sejam peixes muito mais pequenos que os humanos eles também precisam de muito menos alimento que nós, imaginando que tínhamos o mesmo tamanho, o guppy só precisava de um sexto do nosso alimento para as suas tarefas diárias . No entanto, se forem alimentados com mais comida do que a necessária isso pode levar a problemas de obesidade pois eles vão continuar a comer tudo o que lhes aparecer à frente, acabando por morrer muito gordos e mais cedo. Nos machos e nas fêmeas virgens este excesso de gordura nota-se com uma maior saliência no abdómen, nestes casos é necessário proceder a uma dieta com uma alimentação mais pobre em proteínas e gorduras. Os guppies precisam de uma certa quantidade de energia na sua vida diária, aquela que sobra é guardada de reserva ou utilizada para a produção de ovos e esperma. A energia utilizada por eles é proveniente da "queima" de gorduras e proteínas, em que o oxigénio assume um papel importante, daí o facto de a quantidade de oxigénio poder ser um factor limitante na alimentação. Grande parte das rações secas têm um elevado conteúdo de proteínas (50%-60%) mais alto do que aquele que é necessário para os guppies (35%-47%), contudo existem diversas proteínas diferentes e algumas são mais úteis para os guppies que outras. Não nos podemos esquecer que embora a comida tenha determinada quantidade de energia nem toda é aproveitada pelo guppy através da digestão, e aquela que é aproveitada pode não poder ser utilizada por determinados tipo de células. Obviamente, as necessidades energéticas vão depender muito das suas actividades. Com uma boa alimentação a produção de ovos e esperma pode aumentar cerca de 40%. Geralmente, os guppies reprodutores costumam ser postos em aquários mais pequenos pois assim não irão nadar tanto em busca de alimento despendendo menos energia nessa actividade e disponibilizando mais para a produção de gâmetas. Os alevins também costumam crescer dentro de aquários mais pequenos de forma a que grande parte da energia disponibilizada pela comida seja utilizada no seu crescimento. Temos de ter também em atenção os sinais que possam indicar uma deficiência nutritiva, temos entre eles o aparecimento de muita doenças, deficiências nos alevins ou guppies que ganham uma deformidade no esqueleto (que pode ser causada pela falta de vitamina C). Na alimentação dos guppies estão presentes proteínas que são formadas por aminoácidos. Existem cerca de 20 aminoácidos diferentes que se podem combinar de diferentes formas e originar imensas proteínas, no entanto desses 20 aminoácidos apenas 12 são essenciais para o guppy e como nem todos podem ser sintetizados/produzidos pelo peixe terão de ser obtidos através da alimentação. As gorduras e os lípidos provenientes da comida são uma importante fonte de energia. Os hidratos de carbono/ glícidos são mais difíceis de digerir pelos guppies podendo levá-los a problemas de obesidade, no entanto também são muito importantes como fonte de energia. Algo também essencial para os guppies são os minerais que assumem diversas funções, alguns são provenientes dos alimentos, outros são retirados da água. Falando das vitaminas, estas assumem um papel muito importante no crescimento saudável de um peixe e ajudam a prevenir deficiências nos corpos. Após contactarem com a água durante algum tempo, as vitaminas acabam por diminuir a sua eficácia. No quadro seguinte conseguimos observar quais os tipos de vitaminas presentes em alguns alimentos muito utilizados. Com tudo isto apenas pretendi salientar alguns aspectos relativos à importância de uma boa alimentação pois, uma vez que mantemos os peixes em cativeiro, temos a obrigação de lhes proporcionar as melhores condições possíveis. Os peixes não escolhem aquilo que comem, têm de se sujeitar àquilo que lhes aparece pela frente por isso a escolha dos alimentos é uma responsabilidade nossa. Se tiverem dúvidas, sugestões. críticas ou comentários façam-nos neste tópico discussão - alimentação dos guppies e tipos de alimento
  20. Nutrição, fertilidade e crescimento Como já tinha sido referido anteriormente, uma boa alimentação favorece a produção de gâmetas (células sexuais), principalmente alimentos ricos em ácidos gordos (temos por exemplo a larva vermelha ou minhocas da terra). Com a comida seca este aumento de fertilidade já não é tão bem conseguido talvez porque durante o seu processamento sejam perdidos alguns ácidos gordos essenciais. Também foi provado, segundo algumas experiências, que a taxa de sucesso com comida viva era maior do que com comida congelada, por exemplo a taxa de fertilidade iria aumentar mais se fosse utilizada artémia viva em alternativa à artémia congelada. Fazendo referência ao crescimento do guppy, para um crescimento saudável são necessários cerca de 45 nutrientes diferentes, daí a importância de uma alimentação variada. Embora os seus tamanhos em adultos sejam muito semelhantes a verdade é que a sua taxa de crescimento pode ser facilmente alterada. Se os peixes forem separados em dois aquários diferentes, provavelmente num dos aquários eles vão crescer mais rapidamente que noutro pois o seu crescimento é muito afectado pelas diferenças na alimentação, pela densidade populacional e pela temperatura, entre outros factores. A taxa de crescimento começa a abrandar quando atingem a idade adulta (mais de 7 meses), um guppy em crescimento pode precisar do dobro da energia de um guppy adulto. Se forem alimentados em pequenas quantidades vão acabar por crescer mais depressa uma vez que a qualidade da água é um factor determinante no seu crescimento e assim esta qualidade não piora tão rapidamente com restos de comida mal digerida. A quantidade de oxigénio disponível na água e a temperatura vão acabar por influenciar as taxas metabólicas do peixe (são sensíveis a alterações temperatura uma vez que não conseguem manter a temperatura do seu corpo constante - são animais de sangue frio). Quanto mais equilibrada e elevada for a temperatura (obviamente, dentro dos seus limites) mais elevadas serão as suas taxas metabólicas, o que irá fazer com que necessitem de mais alimento e de mais oxigénio. Para alevins e peixes mais jovens é aconselhável alimentá-los com artémia recém eclodida (é muito rica em vitaminas A, C e E), microvermes ou infusórios para uma melhor taxa de sucesso e crescimento, mais tarde podem ser alimentados com comida em pó. A alimentação em peixes doentes ou peixes que passaram por alguma doença também é muito importante. Ao utilizarmos medicamentos para curar as doenças dos guppies acabamos também por matar algumas das suas bactérias existentes nos intestinos, daí a importância de uma boa alimentação. Se quando o nosso peixe estiver doente tiver pouco apetite temos de aprender a estimulá-los, por exemplo com o uso de alimentos vivos que acaba por despertar o seu apetite. Um facto interessante, segundo alguns estudos, é que os guppies preferem comida vermelha/laranja, talvez isto explique a importância dos carotenos na sua alimentação, outra curiosidade é que as fêmeas parecem preferir os machos vermelhos talvez em consequência do aspecto anteriormente referido.
  21. Sistema digestivo do guppy Embora aparentemente sejamos muito diferentes dos guppies os nossos sistemas digestivos têm algumas semelhanças. Durante a digestão, as proteínas, os hidratos de carbono e os lípidos são transformados em moléculas mais pequenas, através da acção de enzimas de modo a que as moléculas de menores dimensões possam ser mais facilmente absorvidas e utilizadas. O tempo necessário para realizar a digestão depende de diversos factores, da quantidade de comida, do tipo de alimento ingerido e da quantidade de oxigénio existente na água e também da temperatura, por exemplo. Se nos alimentos ingeridos estiverem presentes materiais indigestíveis ou até mesmo matéria vegetal a digestão dar-se-á mais lentamente. Quanto maior for a quantidade de comida ingerida pelo peixe, maior será a necessidade de o peixe expulsar a comida já existente ao longo do tubo digestivo e, consequentemente, a digestão dar-se-á mais rapidamente para maiores quantidades de comida. Grandes refeições de comida são expulsas pelo peixe quase com o dobro da rapidez. Isto, logicamente, irá fazer com que a comida seja mal digerida e não sejam absorvidos todos os nutrientes necessários, desperdiçando-se assim uma grande quantidade de comida. É exactamente por isto acontecer que é aconselhável alimentar os peixes várias vezes ao dia e em pequenas quantidades, de modo a que tudo seja facilmente digerido e mais calmamente absorvido evitando também uma maior poluição da água. Depois de sair do estômago a comida passa para os intestinos onde a digestão irá continuar e a comida será absorvida. No fundo, o objectivo da digestão e transformar moléculas de maiores dimensões noutras mais simples e mais fáceis de serem absorvidas.
  22. Como os alimentar Os guppies são peixes omnívoros alimentando-se de uma grande variedade de alimentos, no entanto as suas necessidades variam de acordo com a sua idade. Uma das dúvidas mais comuns aos iniciantes no hobby é qual a quantidade correcta de comida a dar aos peixes. Na verdade não existe uma quantidade de comida “certa”. Devem-se dar pequenas quantidades de comida que possam ser rapidamente consumidas em 2/3minutos. Assim as doses são suficientes para os peixes se alimentarem e como comem a comida em pouco tempo, esta não se deteriora na água prejudicando a qualidade desta última. Além disso com pequenas quantidades de comida há um menor risco de o peixe ter problemas graves de indigestão, no entanto a comida deve ser administrada várias vezes por dia. A alimentação dos guppies adultos deve ser feita cerca de 3 vezes por dia, embora possam ser alimentados mais vezes. Quanto a peixes em crescimento, com menos de 7meses, e a alevins estes devem ser alimentados mais vezes por dia uma vez que as suas necessidades energéticas são diferentes das dos peixes adultos. Com o tempo acabamos por ganhar uma sensibilidade em relação a quantidade de comida necessária, até mesmo pela observação dos peixes, quando estão com fome concentram-se no local onde é deixada a comida e muitas vezes acabam por disputá-la com os outros peixes do aquário, quando a fome já é pouca a comida muitas vezes até é deixada cair para o fundo do aquário. Apesar da grande variedade de alimentos disponíveis, é importante não misturarmos na mesma refeição alimentos de mais fácil digestão com outros de mais difícil digestão (por exemplo, na mesma refeição não é conveniente misturar larvas de mosquito com comida seca em flocos), é preferível alimentar os guppies com refeições com o mesmo género de alimentos mas ao longo do dia variar este tipo de alimentos. Uma alimentação variada assume uma grande importância na criação e manutenção dos guppies.
  23. Importância de uma boa alimentação Embora às vezes seja um bocadinho esquecida, a alimentação constitui um factor determinante na criação e manutenção de guppies saudáveis. É uma boa alimentação que vai fazer com que os guppies atinjam cores esplendorosas, que intervém no seu crescimento de uma forma muito importante e que vai fazer com que, quando chegarem a adultos, os peixes consigam sustentar as necessidades nutritivas do seu corpo. Um guppy com uma boa alimentação cresce mais do que outro com uma alimentação pouco variada e pouco rica nos nutrientes necessários. A alimentação também tem um papel importante na prevenção de doenças, uma vez que guppies mais bem alimentados ficam menos susceptíveis a doenças. Algumas proteínas no corpo do guppy podem funcionar como uma protecção para algumas doenças, no entanto uma carência dessas proteínas tornam o seu sistema imunitário mais fraco e o peixe fica mais exposto a doenças. Esta má alimentação para além de ir interferir no sistema imunitário do peixe também vai afectar o seu crescimento, pois alguns organismos infecciosos que atacam o peixe vão também alterar as taxas metabólicas e a quantidade de nutrientes absorvidos, por sua vez esta má absorção de nutrientes enfraquece ainda mais o sistema imunitário do guppy e torna-o ainda mais susceptível a doenças. Alguns alimentos com carotenos, vitamina C e vitamina E são muito bons para tornar os peixes mais resistentes a situações de stress. Além da prevenção de doenças, a alimentação também vai fazer com que as taxas de fertilidade aumentem, isto é, irão nascer mais alevins e estes serão mais fortes e mais bem nutridos se os pais tiverem uma boa alimentação. Para a realização das suas actividades, para se deslocarem é necessária energia e essa energia provém também dos alimentos que ingerem. É importante referir que não é apenas a alimentação que tem tanta importância na criação e manutenção destes magníficos peixes, outros factores também são igualmente importantes. Apenas uma boa alimentação não irá fazer “milagres”, será sempre necessário ter em conta outros factores, no entanto aqui apenas me vou referir à alimentação
  24. agora que já começaste com o esha 2000 não sei se convem mudares assim de repente de tratamento... (mas também não sou a pessoa mais indicada para te esclarecer em relação a isso) de qualquer das formas hidropsia é uma doença bastante dificil de se tratar, se safares o peixe podes dar-te por muito feliz. aumenta também um bocadinho a temperatura
  25. quanto as infeções bacterianas deves mesmo tentar começar a fazer TPAs mais vezes ou então manter menos peixes no aqua porque senão isso vai estar sempre a acontecer. desta vez já iniciaste o tratamento, não sei bem com o quê, mas se isso te voltar a acontecer experimenta sera backtopur que costuma resultar. quanto a parte dos parasitas internos não te posso ajudar, mas tinha a ideia de que eles ficavam com falta de apetite nesses casos e geralmente mais magrinhos, mas não te posso esclarecer em relação a isso porque os meus nunca tiveram disso. agora o facto de estares com tantos peixes doentes julgo que deve-se a uma má qualidade da água, muitos peixes e poucas TPAs... enquanto não resolveres isso as doenças vão estar sempre a aparecer, os peixes ficam cada vez mais debilitados e podem vir a morrer. quando temos só um ou dois peixes doentes o problemas se calhar não é assim tão grande, mas quando são muitos que estão doentes já é bem pior. dá-lhes uma boa alimentação para reforçar o sistema imunitário, se tiveres acesso a comida viva ainda melhor. quanto à praga de caracóis eles muitas vezes aparecem devido ao excesso de comida que pomos no aqua, alimentam-se dos restos e reproduzem-se cada vez mais. já cheguei a ter uma grande praga de caracois, reduzi na comida e eles desapareceram quase por completo. como é obvio os peixes não passavam fome, é preferivel dar-lhes pequenas quantidades várias vezes ao dia do que alimentá-los apenas duas vezes por dia em grandes quantidades