Tiago Navarro

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Posts publicado por Tiago Navarro

  1. Duarte,

     

    Isso vai ser complicado para depois decidirem quem fica com o material.

     

    Essa desculpa de ser para as plantas florescerem não me convence. Não sou nem de perto, nem de longe entendido em plantados, mas tudo depende da altura das plantas que escolherem (já o fizeram?). A natureza não se limita a poças de 40 cm. De qualquer maneira, muitas plantas florescem de baixo de água.

    Peço desculpa se estiver a tocar num assunto já discutido, pois não acompanhei o tópico desde o início e apenas li por alto as cinco páginas: este é o vosso primeiro aquário correcto? Pelo menos o primeiro com pés e cabeça? Caso o seja é bem possível que se deparem com alguns problemas que não saberão resolver de imediato (é para isso que o forum serve) e o aquário não seja desde logo um sucesso. Para as plantas florescerem é preciso que estejam em óptimas condições e, não descurando o vosso esforço, no pouco tempo que têm até ao final do ano lectivo, pode não vir a acontecer.

     

    Qual o nome da referida bióloga?

     

    A que te referes por "entrevistas e inquéritos"? Para colocar no forum ou fazer a pedestres?

     

    cumprimentos

  2. Hey,

     

    Parece estar na moda pedir às instalações de ensino para alimentar o nosso vício. Bem jogado!

     

    Em relação à bancada, não sei até que ponto será firme. Na área em que irá estar assente o aquário só tem dois pontos de apoio, mas façam como vos sugeriram e coloquem uns 300 Kg em cima dela. Se parecer seguro, avancem. Apenas não percebo porque irá o aquário ter 10 cm por encher! Encham-no tanto quanto possível. Tem mais água e é mais estético.

     

    Boa sorte,

    Tiago Navarro

  3. Embora possível, um diespécie não é o ideal. Aconselho vivamente um monoespécie. Se estás interessado em shell dwellers, os Neolamprologus multifasciatus são relativamente acessíveis e formam colónias coesas com indivíduos de diversas ninhadas, o que do ponto de vista comportamental é sempre interesante de observar. Os Neolamprologus pulcher, Neolamprologus splendens e espécies próximas, apresentam um comportamento similar em versão rock dweller.

     

    Quanto há filtragem, um filtro exterior apenas tem o inconveniente de ser mais caro (Tem maior volume, não ocupa espaço dentro do aquário, é esteticamente mais apelativo, etc.). Um eheim 2217 ou equivalente deve suprir as necessidades. Penso que não haja necessidade de acrescentar mais circulação de água, colocar a "flauta" com os orifícios apontados à supreficie deve bastar. Com mais 1500 L/h o aquário iria parecer uma máquina de lavar. Embora exista ondulação no Lago, muitas vezes os peixes estão a relativa profundidade e não é algo que se compare àquela sentida no oceano. Não existem correntes, o fundo é anóxico (corrijam-me se estiver enganado). A capacidade de dissolução de oxigénio também é maior em água doce.

     

    Boa sorte,

    Tiago Navarro

  4. Pois de facto não sei a que pH os criadores os criam, mas há tanta técnica para induzir crescimento e maturação brincando com a química da água. Penso que cada criador acaba por ter os seus "pozinhos de prelim-pim-pim", cada um experimenta até achar algo que por algum motivo funcione. Não acredito que todos os mantenham em água tão acida quanto aquela em que alguns selvagens se dão. De qualquer das maneiras sugeri peixes para água ligeiramente ácida. Quanto à questão do volume do aquário, também acho não ser o ideal, mas não é totalmente impeditivo para quatro discus.

     

    Razstec, para além das ditas "regras" que aconselham a ter um determinado número de discus, dois discus e dois escalares ficaria um pouco inestético a meu ver. Podes optar por quatro escalares se preferires, pesam menos na carteira.

  5. Razstec,

     

    Eu optaria por ou quatro discus ou quatro escalares, uma de entre tantas espécies pelágicas de cardume e um pequeno cardume de Corydoras.

    Quanto ao pH é relativo. Variedades de cativeiro são bastante tolerantes em relação a valores perto do neutro.

     

    Vais introduzir Melanoides tuberculata propositadamente? Comem os restos de comida que os peixes não comam, mas rapidamente tomam proporções de praga se te descuidas. Dependendo da tua postura podem ser um motivo para não alimentares em excesso, mas deve-lo-ias fazer de qualquer das maneiras!

     

    cumprimentos,

    Tiago Navarro

  6. Eu realmente falo como se os outros soubessem o que sei e provavelmente pareço muito vago. Ismenio, obrigado pela ajuda a clarificar o período normal para o estabelecimento do ciclo. Tenho apenas a acrescentar que podes ter um pico de amónia e nitrito logo no primeiro dia, bastando adicioná-los à água. Não sei é ao certo quanto tempo levam bactérias a reduzirem esses níveis ao aceitável, mas assim que começarem a diminuir significativamente tens a colónia estabelecida, podes fazer uma bruta TPA e introduzir os animais. Não é algo comum de se fazer, mas, caso seja absolutamente necessário, acelera o estabelecimento do ciclo como podes calcular.

  7. z3r0_

     

    O tempo que leva o ciclo a completar-se varia de caso para caso. O Bio Nitrivec acelera o processo ao permitir uma colonização do filtro mais rápida, mas se não tiveres já alguma amónia estas simplesmente morrerão de fome (não tenho a certeza absoluta quanto a isto pois diferentes bactérias apresentam processos alternativos para obtenção de energia, mas sem moléculas orgânicas não vão longe).

     

    O mais certo quando queres introduzir peixes o mais rápido possível é fazer como te disseram e controlar a concentração de amónia, nitrito e nitrato. Pessoalmente não o fasso. Dou tempo ao tempo, utilizo G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis como primeiro colono e certefico-me que faço bastantes TPAs para não as intoxicar. Ao contrário dos restantes, não estou tão pessimista, não penso que vaz perder algum peixe, mas controla-te para não comprares mais nenhum, certifica-te que fazes bastantes TPAs e está atento para caso os peixes te pareçam apáticos e ofegantes fazeres uma de 50%.

     

    Boa sorte

  8. É com todo o prazer.

     

    O aquário é um pouco pequeno. Normalmente quando se monta um aquário pensasse primeiro nas espécies que vamos alujar. No teu caso, devido a maus concelhos fodte comprando o que te foi agradando a vista. tenho pouco mais a acrescentar, para além de te dizer para espera por mais opiniões e tentar mudar ao máximo a disposição das pedras que tiveres no aquário para diminuir a territorialidade.

     

    Boa sorte

  9. stressado,

     

    Quem te aconcelhou ciclideos dever-te-ia também ter explicado que esa família tem uma distribuição mundial, com representantes adaptados aos mais diversos biótopos (também existem ciclideos "sensíveis"). Dever-te-iam também ter explicado que não convém adquirir peixes sem primeiro estudar a espécie.

     

    Com o seremão dado (sublinhemos que a culpa é mais de outros que tua e muitos de nós passamos por o mesmo), vou tentar ajudar no que posso. O que adquiriste hoje não é da mesma espécie que o outro (vou deixar que quem sabe tos identifique em vez de estar a mandar palpites). Essa "dança do acasalamento" que referes soa-me a dança de gerra. Se o peixe que introduziste hoje for parar a um canto e começar a definhar seria bom tentares isolalo noutro aquário.

     

    Falta apenas referir que convém separar os peixes conforme as suas necessidades em relação aos parâmetros da água. Os mbundas (o teu hipotético casal) são provinientes do lago Malawi e apreciam água dura e alcalina, enquanto o Oscar, da América do Sul, e o nigrofasciatus, da América Central, apreciarão águas mais macias e ligeiramente ácidas.

     

    cumprimentos,

    Tiago Navarro

  10. Fisherman,

     

    Quanto à questão da areia, penso ser indiferente desde que tenha baixa granolometria. Pessoalmente uso da praia por questões financeiras. Aconcelho a que se apanhe na maré baixa, junto à linha de água, por ser mais revolvida. Se o aquário é para "exposição" e achas que areia de silica lhe dará um ar mais apelativo, usa areia de silica.

  11. "negrofasciater" = Archocentrus nigrofasciatus

    Joia = Hemichromis bimaculatus

    Texas = Herichthys cyanoguttatus

    Yellow labidos = Labidochromis caeruleus

     

    Confirma se de facto se tratam desses peixes

  12. Não dá para perceber a pergunta. Se é apenas uma pergunta para que a metes dividida em três pontos? Não percebo o que é "pleno desenvolvimento" e se ele já está no aquário porquê a pergunta? De qualquer das maneiras, a fauna do teu aquário tem espécies com preferência por diferentes níveis dos parâmetros químicos da água. Deverias pensar em separar os peixes.

     

    A acrescentar tenho que, "etc" dá uma certa aura de desprezo. Aconselho-te a aprender os nomes científicos dos peixes para facilitar a comunicação.

     

    cumprimentos,

    Tiago Navarro

  13. Outra pergunta é se não existe algum truque caseiro para as ventosas do filtro interno e do aquecedor aderirem melhor ao vidro, é que todos os dias o meu filtro desce uns largos centímetros da parede do aquário e fica torto e o aquecedor descola-se completamente do vidro... ;)

     

    Segura-os com uma pedra ou qualquer outra coisa que lhes possas encostar! Provavelmente já o tentas-te, mas caso contrário tem em atenção a grelha de entrada do filtro, não a tapes em demasia.

  14. Essa teoria de "matar o vírus quando sai de um peixe para se alojar noutro" é muito engraçada.

    Primeiro e antes de mais, é muito discutível se um virus está vivo, mas assumamos "matar" como destruir o vírus e mesmo assim talvez não seja a palavra mais adequada (estou aberto a, e tenho todo o prazer discutir esta questão).

    Segundo, essa afirmação está um pouco teleológica.

    Terceiro, o íctio é causado por parasitas (embora possa desencadear infecções bacterianas e/ou fúngicas devido às feridas que provoca e debilidade do animal). Tanto quanto sei, há poucas doenças em peixes causadas por vírus com que nos deparemos e dê-mos por isso (corrijam-me se estiver enganado)

     

    Dino,

     

    Desculpa lá este devaneio.

    O indicado seria teres um aquário estéril só com o equipamento base para estas situações.

    Faz como já te aconselharam e não te esqueças de levar os tratamentos à risca. Há parasitas que enquistam, surgindo surtos posteriormente quando pensávamos ter o problema resolvido.

     

    Boa sorte,

    Tiago Navarro

  15. Efectivamente, como já te deves ter apercebido, colocaste o post na secção errada. Os nomes ciêntificos são em itálico e não em letra maiúscula, com o nome do genero, esse sim, a começar por letra maiúscula, assim: Laetacara curviceps (merdices, mas entendemo-nos melhor se falarmos todos a mesma língua).

     

    Calculo que não tenhas outro aquário montado. Podes montar o de 16 litros e mudar para lá as posturas pois no comunitário não durarão muito tempo. Já agora, acho que fazem postura de preferência sobre pedras e não em grutas.

     

    Não tenho experiência com esses bichos, mas se te dirigires à devida secção provavelmente saber-te-ão elucidar em relação a como proceder, melhor do que eu com os meus palpites.

     

    Boa sorte,

    Tiago Navarro

  16. ...á quem diga que as femeas depois de criarem nao creschem muito mais.

     

    Os peixes, ao contrário de nós, crescem a vida toda. O que acontece é que após a maturidade sexual a energia é preferencialmente dirigida para o crescimento gonadal. Tendo em conta que os peixes vivem aproximadamento durante um período semelhante, se retardarmos a maturidade sexual eles serão maiores.

    Óbvio que factores externos também têm lugar na equação, alimento, temperatura, densidade populacional, dominância, entre outros (TPAs frequêntes ajudam por remover influências químicas de outros indivíduos).

  17. Manuel,

     

    Se não sabesmos do que se trata é dificil fazer recomendações.

    A única que tenho para te dar é separar o peixe dos restantes. Caso se venha a confirmar ser um ectoparasita, convém fazer uma desparazitação a todo o aquário. Os parasitas podem encontrar-se enquistados e no teu caso podem ter desenquistado e aproveitado alguma pequena ferida que nesse local existisse (na maioria dos casos é conviniente/necessário fazer sempre um tratamento ao aquário, mesmo que colocando o peixe afectado em quarentena. Não nos podemos esquecer que é um sistema fechado!).

     

    Vai "googlando" por doenças, pode ser que descubras algo.

     

    Boa sorte,

    Tiago Navarro

  18. Aldeias,

     

    Os teus ciclídeos anões são africanos? Se for criação, arranja um aquário para criação e espera por nova postura.

    Quanto ao comportamento dos Corydoras, aquilo que vês e aquilo que eles fazem durante a postura pode ser um comportamento distinto. De qualquer das formas um aquário de 16 litros não serve e se, como referiste, leste algo sobre o assunto sabes que são peixes de cardume.

     

    para post de fotos:

    http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=23730

  19. Bom dia a todos.

    Vou estrear-me nos ciclídeos (tirando uma experiência na juventude de uma vítima num aquário minúsculo, que prefiro esquecer) e preciso dos vossos conselhos experimentados quanto à população para um Tanganyica num aquário com 80 x 30 (largura) x 35 (altura) = 84 litros.

     

    Andei a pesquisar pela net em busca de peixes que coubessem nesse espaço e que fossem vistosos e interessantes ficando com esta selecção:

     

    - Lamprologus ocellatus "Gold"

    (pelas conchiculas serem ciclídeos fáceis de manter e que cabem bem nesses espaço)

     

    - Neolamprologus brichardi

    (pela belesa)

     

    - Triglachromis otostigma

    (por ser o incubador bucal que encontrei que cabe neste aquário, se conhecerem outras agradeço o conselho)

     

     

     

    Agora começam as dúvidas:

     

    - São espécies que arranjo com facilidade nas lojas ou (preferêncialmente) nos fóruns?

    As duas primeiras com relativa facilidade. A última não sei de ninguém que a mantenha.

     

    - Posso misturar estas espécies (pretendia um casal de cada espécie que introduza por razões óbvias)

    A jogar pelo seguro, optaria por um monoespécie. Para reproduzir a questão nem se coloca.

    Os brichardi, como lhes é bem caracteristico, reproduzir-se-ão com bastante facilidade e serão incomodativos para os ocellatus num volume tão pequeno. Quanto aos Triglachromis, como já referi, não tenho ideia, mas a julgar pelo tamanho e descrição não prevejo um bom futuro misturados com outras espécies nesse aquário.

     

    - Em caso de impossibilidade, que alternativas tenho de peixes bonitos e/ou com comportamentos interessantes?

    Para reproduzir, excepções à parte, o melhor será sempre um monoespécie. Se estás mesmo com vontade de introduzir mais uma espécie, podes experimentar, não te esquecendo de que estás a estabelecer um equilibrio precário: uma mudança ligeira de território, ou o enfraquecimento de um indivído podem levar a desastres.

    Não sei até que ponto um casal de Julidochromis transciptus não será mais brando com os ocellatus que os Neolamprologus brichardi.

     

    Obrigado a todos pela ajuda.

     

    cumprimentos,

    Tiago Navarro