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Tudo publicado por Tiago Navarro
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Bom dia Hujo, Sem pertender dar ares de descriminância, que experiência têm em manter aquários? Vejo pelo menos que não querem um peixe de cada, o que é bom sinal. O único problema é que aquário de escola soa bastate a algo que mais tarde ou mais cedo acaba errado. Isto porque não deves ter muitas mãos a mecher no mesmo aquário. Talvez a soloção seja colocar uma lista junto ao material de manutenção para cada um registar aquilo que fez e quando o fez. Adiante. Belo patrocinio que arranjaram! Os testes necessários são os básicos, pH, KH, GH, NH3, NO2- e NO3-. Reprodução é um história engraçada. Se lhes forneçeres boa água e alimento, desde que se forme um casal, eles reproduzem. A questão é: querem fazer criação num "aquário de escola"!? Para o volume que tem o aquário aconcelho 4 discus, não mais, não menos. Quanto aos camarões não sei, mas se tivesse de apostar, apostaria que sim. cumprimentos, Tiago Navarro
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O aquário dos peixes de água fria tinha plantas? Caso negativo, provavelmente eram percisamente o que referiste: berlindes. Tanto quanto sei, as pastilhas custumam ter forma cilíndrica e não redonda. Duvido bastante que a betteira estivesse cheia de pastilhas de CO2. cumprimentos, Tiago Navarro
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Piteu, Se estás a aprender química sabes que o calcário é, vamos simplificar a coisa, básicamente carbonato de cálcio. Ora ao disolveres carbonato de cálcio em água ficas com iões de carbonato e cálcio. Os de cálcio vão aumentar o GH. Os iões carbonato primeiro aumentam-te o KH e depois formam um par ácido-base fracos com os iões bicarbonato, os quais por sua vez formam um par ácido-base fracos com o ácido carbónico. Ao aumentar a concentração de iões carbonato em solução estás a deslocar o equilíbrio e a perder protões da solução, logo a aumentar o pH. Resumindo: calcário = aumento de GH + aumento de KH + aumento de pH espero ter ajudado, Tiago Navarro
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Piteu, Aprender um pouco de química não te faria mal algum. cumprimentos, Tiago Navarro
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Hey Bmmsilva, Sim, as tuas durezas idealmente deveriam ser mais elevadas. Podes sempre corrigir os valores recorrendo a buffers. Não tenho experiência com Callochromis e estou curioso para saber qual será a sua relação com os shell dwellers. Entre multifasciatus e similis, escolheria os primeiros por não saber que química irá surgir com os Callochromis, mas se tiveres indicações de não haver atrito, os similis são, na minha opinião, mais bonitos. Boa sorte.
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Mergulhos em Água Doce - Trabalho de AP
Tiago Navarro respondeu a Duarte_6 num tópico de PRIMEIROS PASSOS
Correcção: São carnívoros por natureza, foram foi habituados a flocos. Pode-se dizer que alguns perderam o instinto e deixam o "alimento" (a.k.a. peixe miúdo) em paz. cumprimentos -
Hey APJB, Para começar aqui ficam uns links úteis para perceberes como se forma um sal, entre outras coisas: Ligação Iónica; Iões; Modelo de Bohr; Água Deve estar ai tudo aquilo que te iria explicar, se bem que menos resumido. Sais podem e podem não ter a haver com fertilização (plantas). Nitratos, são iões, que consequentemente formam sais, utilizados na fertilização, pois as plantas não conseguem utilizar átomos de azoto. Outros iões inorgânicos actuam como partes constituintes de coenzimas, isto é, são essenciais para o devido funcionamento de determinadas proteínas. Depois existe algo chamado osmoregulação, que é simplesmente a capacidade que um organismo tem de manter uma persão osmótica constante, independente daquela do meio (Peixes como os salmões e enguias, são mestres nesta arte). Para seres que estão habituados a uma concentração salina muito especifica (como os dos oceanos), incapazes de regularem a sua pressão osmótica fora das circunstâncias normais, é necessário mante-los num meio semelhante ao natural. Fertelizantes; Coenzimas; Osmose; Osmoregulação; Pressão Osmótica Podia dar mais links, mas também lá chegas e acho que já tens mais que matéria para te divertires por uma semana cumprimentos, Tiago Navarro
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Hey maudri, Tens um peixe de corpo e barbatanas negros com 5 faixas brancas (pelo menos quantas consigo contar, talvez 6) no corpo e uma no pedunculo caudal, barbatanas arredondadas e focinho afilado. A que espécie pertence?
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Daniel, Lê com atenção!
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Daniel, Ao seleccionar a cor pode-se estar a seleccionar muito mais que a cor. Chama-se fenómeno de "Hitchhiking" genético. Acontece quando genes cuja característica que conferem não sofre tanta pressão por parte da selecção natural ou artificial como outra que se encontre num gene fisicamente próximo. Os peixes papagaio não têm mutações graves. Têm sim, "desentendimento" entre genes (embora algumas mutações recessivas se possam manifestar por estarem em haploidia). cumprimentos
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Não existem Caracius auratus selvagens.
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Acho que estás enganado. Em lado algum falei de fome em África (foi algo comentado por outro membro). Penso que estás cheio de juventude e energia. Depois de apontar o dedo apenas falta agir. Aproveita toda essa indignação e faz algo. As coisas são como são. Se não gostas delas como são, faz-te ao mundo e vai mudá-las. Pessoalmente sou conformista, limito-me a pensar ao de leve nos temas que me suscitam interesse. Agora, referi por diversas vezes para não levarem à letra a visão limitada apresentada naquilo que escrevi. Não há portanto razão para fazer de mim um alvo. Como haveria um daqueles mestres dos filmes de samurai, kong fu ou seja lá do que for de dizer: "Aprende a controlar a fúria e a canaliza-la, dirigindo-a ao alvo correcto."
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Keano, Apenas radicais pensam radicalmente.
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Mergulhos em Água Doce - Trabalho de AP
Tiago Navarro respondeu a Duarte_6 num tópico de PRIMEIROS PASSOS
Essa de "comer, ainda que sem intenção" está muito engraçada. Acho que existe a intenção de se alimentarem =) -
Diogo, Esqueceste-te de referir os ainda mais aberrantes Caracius auratus a que todo o mundo acha muita piada. Não sei quem foi a alma sádica que se lembrou que tamanhas deficiências seriam apelativas, mas facto é que "todos" gostam muito de peixes corcundas, com "tumores oculares" e colunas bifurcadas, entre outras características.
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Um aquário sem substrato é simplesmente mais prático para motivos de criação. Portanto, pergunto se já alguém experimentou criar conchículas em aquários com toda a sua área apenas coberta de conchas. Querendo opiniões em bruto, não expressarei desde já a minha. cumprimentos, Tiago Navarro
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Esqueci-me de referir que existem muitas outras correntes éticas. Umas dizem que simplesmente não o devemos fazer porque stá errado. Outras dizem que devemos fazer o que é natural, mas nesse caso o que é mais natural? Respeitar a natureza do peixe ou respeitar a nossa natureza? A lista continua. Escolhi abordar a questão pela felicidade por me parecer o mais adecuado tendo em conta o que tinha lido anteriormento no tópico. cumprimentos
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A nível ético tudo depende da felicidade que se trás ao sistema. Se a nossa felicidade felicidade for maior que a perda de felicidade por parte dos peixes, poderemos ter uma justificação ética, pois estamos a aumentar a felicidade do sistema. Claro que há muitos como nós que perdem felicidade por causa dos peixes e isso pode levar a uma diminuição de felicidade do sistema. Em última análise os peixes perderam felicidade como "espécie", e o facto de haver uma perda é grave mesmo considerando os ganhos de felicidade colaterais, mas como indivíduos os peixes não perderam felicidade por serem deficientes uma vez que nunca foram de outra forma e, vamos nós supor, não conseguem imaginar e ficar deprimidos devido a isso, o mundo se não fossem deficientes. Assim pode resumir-se as perdas e ganhos de felicidade às perdas e ganhos humanas. Tudo reside no número de pessoas que os peixes deficientes deixam felizes e tristes. Volto a dizê-lo, sou contra variedades deficientes. Sou mesmo contra deficientes na nossa população. Os anões são completamente atrofiados, mas todo o mundo diz que devem ter o direito de se reproduzir etc. (claro que o nanismo é provocado por muitos tipos de mutações diferentes e a probabilidade de quando cruzamos dois anões a descendencia ser anã não é de 1). Nós somos uma bela mixórdia de mutações recessivas deletérias! Isto não significa que tenha algo contra os anões como indivíduos, ou qualquer outro deficiente já que estou com as mãos no fogo, mas sim contra essas variedade. Espero estar a suscitar os ânimos, pois é assim que nascem as mais interessantes discussões. Lembrem-se apenas que nada daquilo aqui dito é dito com malícia.
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Sem intuito de rudeza para quem defende a não intervenção com a natureza, Nós não estamos a inventar nada. Mutações espontâneas, híbridos e transgénicos, todos eles existem na natureza. Não só acho que podemos, como em certas situações devemos brincar com a genética. Utilizando uma expressão forte para ser bastante claro, temos essa obrigação. O que somos está no nossos ácidos nucléicos (não digo genes por já ninguém saber muito bem o que é um gene) e a nossa natureza é a compreensão. Sem experimentação nunca conseguiremos compreender. Claro está estarmos a lidar com um mecanismo de extrema complexidade: ao alterar uma linha de código (expreção informática) desencadeamos n alterações para além daquela que fitávamos (e diga-se de passagem que, ao contrário do que muita gente pensa, um organismo evolui muito mais rápido por selecção artificial do que por adição de genes devido a questões de linkage, enquanto a adição de um gene é apenas o que é). Não quero com isto descurar o dito acerca de variedades "toscas" como o peixe papagaio, ao qual não acho particular beleza, mas há outros animais com variedades completamente aberrantes criadas pelo homem. É uma discussão ética/estética que, com toda abertura, irei continuar caso hajam interessados (quero salientar que sou contra a pintura dos bichos). Outro pequeno pormenor, O aquariofilista é aquele que procura a beleza do aquário e sendo que o sentido estético varia, cada um gosta do que gosta. O aquariologista, esse sim, é aquele que procura perceber o microsistema que possui na sala e a forma de o tornar o mais viável possível. Aqueles que tentam recriar ao máximo um específico ecossistema encontram-se algures entre os dois mundo. cumprimentos, Tiago Navarro
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Gess I stand corrected. 120cm de frente e quanto de lado, 50 cm? Ainda faz bastante diferênça. cumprimnetos
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A única solução é venderes/ofereceres o macho, mas se quiseres arriscar outra vez... As fêmeas também se matam umas às outras.
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Boa sorte com a recuperação.
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Estava a escrever uma resposta decente, com explicação desde a "origem dos iões, mas o meu computador deu cabo dela. Vais ter de te contentar com a curta. Se alguém se demonstrar interessado, amanhã tento explicá-lo. Um sal é constiruido por iões. A água é constituida por moléculas dipolar que quebram a ligação iónica. Portanto não existe sal na água, mas sim iões em solução. Desculpa a koçfalta de paciência
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Hey, Primeiro e antes de mais, sabes o que é um sal? cumprimentos, Tiago Navarro
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Eles não ficam instantaneamente de barriga para cima. Não sei se tens noção disso mas os mortos têm uma certa tendência para a flatulência. Isto acontece porque o corpo se começa a decompor pelos intestivos onde já tens uma bela colónia de bactérias estabelecida. O mesmo se aplica aos peixes. Visto o trato digestivo se encontrar na parte ventral do animal, quando bóiam fazem-no de barriga para cima. cumprimentos, Tiago Navarro