Tipo de Conteúdo
Perfis
Fóruns
Eventos
Galeria
Downloads
Loja
Classificados
Community Map
Tudo publicado por Miguel Figueiredo
-
controle reprodução tilapia
Miguel Figueiredo respondeu a silvio.mm num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
Ele só pode ser do Brasil, com o frio que fez este inverno não há hipoteses das tilapias se estarem a reproduzir demais... Miguel -
Projecto de Lago
Miguel Figueiredo respondeu a element num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
Viva, parece um espaço interessante. Como zonas de baixios e bastantes plantas não precisas de separar fisicamente os ciclideos dos outros peixes. Mesmo com predadores, muitos dos pequenos conseguem safar-se. Quanto à cascata, filtros e etc, isso é giro e muito estético, mas não é para tipos preguiçosos como eu (ou com pouco tempo). Os filtros entopem, o rotor deixa de funcionar e é preciso limpá-lo de vez em quando, etc... Eu, por mim, só uso água, plantas e peixes. Nada de aparelhos electricos. Essa, para mim, é uma das grandes vantagens do lago sobre os aquários. Miguel -
Aquario de água fria (percas-sol)
Miguel Figueiredo respondeu a acdc num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
Viva, Virá a ser um aquário demasiado pequeno para percas, irão acabar por se matar umas às outras. Eu recomendaria outros peixes de água fria: alguns killies, como os Aphanius, os Phallocerus, os barbos rosados ou doirados, o néon chinés, os Corydoras paleatus, etc, etc. Podes fazer um aquário "à maneira" só com peixes de água fria. Miguel -
Haja recursos financeiros Seria uma expedição ultra-interessante. Já imaginaste os Plecos, os Apistos, os Geophagus, os Australoheros, os Cichlasomas, os Corydoras, os Tetras e eu sei lá o que mais que poderiamos encontrar? E raias, claro! Seria preciso fretar um avião de volta Uma possivel solução, principalmente agora, em época de vacas magras, seria encontrarmos um exportador no Uruguai... um que tenha raias, claro! Miguel
-
Viva, Surpreendi-me com as emoções geradas com o topico. O humor foi um convite a réplicas no mesmo tom mas... para brincar são sempre precisos dois (para discutir também...) e há coisas que são realmente sérias! Como o Benfica ou como Porto ou como Sporting... ou, pelos vistos, como as opções paisagisticas num aquário. Que têm o seu quê de clublístico... De facto, penso que existem claramente duas fracções, correspondendo a duas formas distintas de encarar o aquário: A Perspectiva Decorativa Para alguns de nós o aquário é fundamentalmente um elemento decorativo ou artistico, como um quadro. Como tal, é importante é que tenha cor, dinâmica, estética, criatividade e qualidade artistica. A Perspectiva Natural Para outros, o aquário é uma janela para a natureza, uma especie de vigia no submarino de Julio Verne apresentando-nos um mundo, como existe ou muito semelhante. Neste último caso é importante manter as espécies tal como realmente são, sem deturpar as suas características, fornecer os meios para que os peixes tenham comportamentos naturais e criar uma paisagem realista. Esta perspectiva exclui assim um conjunto de práticas, comuns nos aquários: Peixes: Não fazem parte deste conceito os peixes de aspecto ou comportamento muito afastados da natureza. Os exemplos mais extremos serão os exemplares injectados com tinta, os tatuados, os hibridizados, ou os grotescamente selecionados, arrastando ventres dilatados ou longas e inuteis barbatanas. Plantas: No caso das plantas, para além de algumas cultivares de aspecto claramente artificial, os exemplos mais evidentes serão as decorações à base de plantas de plástico. Paisagens: As paisagens dentro do aquário devem representar apenas habitats aquáticos. Um exemplo óbvio da Perspectiva Natural é um aquário de biótipo. A Perspectiva Natural sugere ainda que sejam asseguradas condições de manutenção dos seres vivos, incluindo espaço disponivel e parametros fisicoquimicos, possibilitando um desenvolvimento e comportamento típicos. Um dos critérios, necessário mas não suficiente, é que as especies se possam reproduzir. Seguir este principio torna-se particularmente dificil na vertente de agua salgada. Por outro lado, na Perspectiva Decorativa os elementos naturais são vistos como componentes, não são o fim em si. O objectivo é criar uma composição realmente decorativa e/ou artistica. A paisagem pode, portanto, não ser realista desde que tenha um grande efeito artistico. De facto, existem cenários arrebatadores, verdadeiras obras de arte. Ambas as perspectivas terão os seus adeptos, como referi, a minha perspectiva é a natural. É assim que vejo os aquários: como um "stargate" para outro mundo, muito diferente do nosso. Um mundo que existe, que faz parte da nossa biosfera e que surpreende pela diversidade, complexidade e versatilidade dos seres que o povoam. Nestes seres, nas formas que assumem, no modo como se desenvolvem e interagem, há uma sabedoria escondida, de muitos milhões de anos de evolução, expressando-se em mil e uma estratégias e opções distintas que lentamente, muito lentamente, nos vamos apercebendo. Para mim, a arte num aquário é a capacidade de criar ambientes estéticos do ponto de vista humano, mas que sejam também realistas e que permitam às especies comportamentos e interacções tanto quanto possivel naturais. Eu compreendo que os aquários possam conter obras de arte e que as plantas, animais, minerais e troncos sejam elementos na concepção de quadros submersos para lá da mera representação dos ambientes aquáticos. Gosto de alguns desses quadros. São realmente bonitos. Mas perfiro o realismo, a aproximação à natureza. Segundo a Perspectiva Natural, a intervenção humana via aquascaping deve ser tão simples, discreta e transparente como o próprio vidro do aquário: uma forma de nos facilitar a observação das paisagens reais. Por outro lado, não acredito em fundamentalismos: A Perspectiva Natural pode ser um conceito amplo, capaz de lidar com o efeito do observador sobre o que é observado, aceitando quer uma selecção de especies que não as desvirtue quer paisagens que estejam um pouco mais de acordo com a estética humana: Uma perspectiva natural pode ser mantida mesmo que alguns peixes sejam um pouco mais vistosos e mesmo que as paisagens possam ser mais trabalhadas, sem imitarem outros ambientes. Uma Perspectiva Natural não é necessariamente antagónica da Perspectiva Decorativa e Artistica. Alguém duvida que é possível montar aquários que, além de naturais, sejam decorativos e artisticos? A Perspectiva Natural pode ser vista como uma tendência dentro da arte aquariófila, apostando na proximidade à natureza. Claro que, para os seus defensores, esta perspectiva será sempre mais que isso: É um tributo, é uma valorização da Natureza, é uma busca por espaços realmente naturais e selvagens, muito distantes da permanente paisagem humanizada que nos rodeia. Miguel
-
É verdade! Os camarões... Muito provavelmente grande parte dos camarões asiáticos, como Caridina e Neocaridina poderão aguentar. Alguém já manteve red cherrys durante o inverno? Eu já tentei mas acho que não aguentaram... os peixes. Tudo quanto é ciclideo adora marisco. Sobre os CAE é possivel, sem certezas. Sobre o combate às algas: Possivelmente plecos e companhia serão boas opções. E por falar em plecos: existem varias especies no Sul do Brasil, Uruguai e Argentina - esses peixes iriam adorar o clima português. Há uma planta que é preciso controlar com peixes: a Lemna. Se não o fizermos ocupará a toda superficie e MATA o lago por asfixia (torna-o aneróbico). Por outro lado, a lemna é um optimo alimento vegetal e muitas especies a apreciam. A lemna nunca aparece no meu lago, a não ser bem escondidinha, entre as rochas das margens. Por outro lado, por vezes tenho recipientes que ficam infestados. Chego a tirar QUILOS e a colocar nos aquários de ciclideos. É um optimo alimento, não suja a água (até a limpa enquanto dura) e que fica sempre à disposição dos peixes para ser consumido. Dois ou três quilos de lemna duram uma semana num grande aquário de ciclideos. Miguel
-
Viva, O problema das culturas de comida, em especial para quem que dispõe de pouco tempo, é que além de criar peixes, tem que se preocupar TAMBÉM em criar comida. É verdade que algumas comidas vivas quase não dão trabalho -- mas não são muito produtivas e podem ser incómodas na colecta. Uma comida razovel é a congelada, como larva vermelha ou mesmo artemia congelada. Eu, por mim, acho que um dos alimentos mais praticos que existem é o miolho de camarão ou mexilhão. Basta cozê-lo, tritura-lo LIGEIRAMENTE na picadora e congelar em placas finas. Quase todos os peixes apreciam camarão ou mexilhão, é optimo para lhes encher bem a barriga. Para aqueles peixes mais complicados ou que queremos mesmo colocar em excelente forma, a comida viva dá jeito - estimula o peixe! Neste caso recorro aos quintal para apanhar larva de mosquito negra, em recipentes que lá coloquei para o efeito. Porém, só o consigo fazer ao fim de semana, principalmente nesta altura do ano, não há muita larva de mosquito. Miguel
-
Viva, Aquários com montanhas, acácias ou mesmo pinheiros podem ficar lindissimos, há realmente pessoal com uma extraordinária veia artistica. Mas para que esses artistas possam escolher, é útil saberem que existem outras opções além de imitar paisagens terrestes, é possivel também realizar aquários extraordinários, inspirados no meio aquático. Eu sou um firme defensor que o aquascaping se deve inspirar no meio aquático. Nesta matéria, como noutras, cada um tem o direito constitucional de ter a sua opinião e de a expressar, com cordialidade. Mergulhando num rio, mesmo em Portugal, encontra-se, em certos locais, espantosos tapetes de plantas verdes e enquadramentos que ficariam fora de série num aquário. Ainda recentemente tive a oportunidade de o constatar. Dêem uma vista de olhos a http://galerias.escritacomluz.com/dbcm/monta2008 É claro que fotografadas de cima, as coisas perdem a piada, mas, por exemplo, este era um incrivel tapete com uns 10m2 de uma planta com 4 ou 5 cm, muito parecida com a vallisneria nana: Estas eram ENORMES taças, de uma planta que eu nunca vi, que se elevava quase a um metro de altura, quase como um grande coral de recife: O aspecto geral: Neste local haveriam talvez umas 16 especies de plantas aquáticas, incluindo uma curiosa variedade de musgo de folhas grandes (Fontanalis sp. - "Willow Moss") que, curiosamente, se está a dar muito bem à temperatura de aquário. É facil de perceber que só deste local, muitos enquadramentos paisagisticos, por exemplo, na proximidade de rochas ou troncos, entre canais... dariam aquários excelentes. Exemplos concretos: Paisagem aquática com inspiração natural: Paisagem com inspirações terrestres (relativamente discretas): Paisagem terrestre! Arvores! Paisagem QUASE natural - há só um pequeno detalhe que destoa: reparem nas plantas altas de fundo (Eleocharis?) estão exactamente dos dois lados a marcar um tunel. Esta simetria é exagerada, estraga, um pouco, o efeito natural: Paisagem aquática com inspiração natural: Paisagem aquática com inspiração natural: Paisagem terrestre! Mas o autor esqueceu-se dos rebanhos de ovelhas entre os pinheiros... O monte Fujitsu! Tsss Tsss! Paisagem aquática com inspiração natural: Paisagem aquática com inspiração natural: Esta paisagem SERIA natural: Existem zonas de transição no meio aquático onde ocorrem falhas muitissimo semelhantes. A questão é... é uma falha ou é um caminho? Do meu ponto de vista é uma falha... não haveria dúvidas se não existissem TANTOS aquários a representar caminhos campestres. Miguel
-
Tanto quanto me é dado perceber, existem basicamente duas escolas de aquários de plantas: a holandesa e a japonesa. A primeira prima por grande variedade de especies e por um arranjo mais ou menos ordenado, a segunda tenta representar melhor a natureza, numa combinação mais caótica, mas equilibrada. Até aqui tudo bem, sempre me identifiquei melhor com a escola japonesa e alguns dos primeiros aquários do Amano pareceram-me realmente muito bem conseguidos. Porém, nos últimos anos, a coisa descambou completamente... De um momento para o outro começou a aparecer o seguinte: Caminhos, perfeitamente delineados estendendo-se até ao horizonte! Só lá falta colocar uma carroça de bois... Arvores de savana (acácias) emitadas com troncos e musgo de java! E que tal meter lá uns quantos macacos pendurados? Paisagens de montanha no horizonte! Verdadeiros Alpes elevando-se na traseira do aquário, onde só falta uma pista de Ski! Inselbergs (montanhas em "barrete" comuns em certas regiões tropicais) e outras formações montanhosas terrestres, aparecendo entre a vegetação. Ou seja, qualquer dia começam outra vez a meter arcas do tesouro no aquário... Uma sugestão: Já que somos portugas, deixem de emitar arvores de savana e paisagens alpinas... experimentem recriar uns quantos sobreiros... depois já podem chamar ao aquário, por exemplo, Monte Alentejano! Onde é que está aqui o natural? Será que somos tão condicionados pelo meio que conhecemos, o terreste que temos que o emitar, mesmo quando criamos paisagens aquáticas? O mais incrivel é que esses aquários ganham prémios! "Ai que giro, parece mesmo uma árvore, ai que giro, parece um caminho entre montanhas..." Um aquário NÃO DEVE REPRESENTAR UM QUADRO CAMPESTRE! Uma paisagem aquática tem tanta coisa em comum com uma paisagem terrestre como um loricarideo com uma galinha! Os elementos paisagisticos que lá reconhecermos, como os montes entre a vegetação, as arvores ou os caminhos até ao horizonte, ficam excelentes num quadro de Monet mas estão perfeitamente desajustados dentro de água. Sim, as correntes escavam por vezes percursos no leito do rio - mas vão ver como é nos rios , é um efeito completamente distinto do apresentado nestas paisagens. A escala é um dos pecados - num espaço pequeno deve representar uma pequena área, talvez na margem de um rio, um tapete que se eleva e que, de repente, se pode ver confrontado com uma zona de areia, com uma raiz ou uma grande rocha. Tentar minaturizar é um enorme erro, é como recriar o Portugal dos Pequeninos... e então aparece um triste neon a nadar por entre montanhas - é o néon zeppelin! Claro que convem usar enquadramentos que aumentem a noção de profundidade - mas por favor, não tentem lá colocar MONTANHAS. Creio que um dos principais problemas é muitos dos autores NÃO CONHECEREM como são mesmo as paisagens de um rio. Algo tão simples como pegar numa mascara de snorkling e ver como é o rio mais próximo não passa pela cabeça da maior parte destes jardineiros "aquáticos". De facto, obtêm a inspiração uns dos outros e não do meio aquático. Muitos têm uma capacidade artistica impressionante e criam paisagens extraordinárias, embora sejam paisagems terrestres. É um pouco como os artistas de pop art que conseguem pintar quadros com maquinas de lavar realmente giras. A questão é... é isso que queremos nos nossos aquários? Não valerá a pena aplicar a criatividade em aquários que REALCEM e TRANSMITAM aquilo que há de especial e único nas paisagens aquáticas? Nas paisagens que são realmente aquáticas? Verdade seja dita que o Mestre Amano nunca deu preferencia a essas tristes emitações das paisagens terrestres. Foi a geração seguinte de aquariofilistas que começou a introduzir elementos que nada têm a ver com o meio aquático. A minha sugestão e que, quem não quiser ir buscar inspiração à natureza então que perfira os mergulhadores a borbulhar ou ostras a levantar a sua concha, a medida que deitam bolhas de ar - é que pelo menos estes objectos ainda representam elementos que existem dentro de água Miguel
-
Neste topico encontras alguma da fauna de Portugal que pode ser usada em aquário (nem todos os peixes são nativos): http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=109762 Plantas: existem diversas especies, como, por exemplo, o Ceratophyllum demersum, a Eleocharis, o Myriophyllum, a (A z o l l a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b], etc, etc. Há até quem diga que existe vallisneria nativa em Portugal... Miguel
-
Viva, Há centenas de peixes que podem ser mantidos em lago todo o ano, pelo menos nas zonas litorais de clima ameno, de Lisboa para sul. O lago deve, é claro, ter uma profundidade razoavel (pelo menos 1 metro) e receber luz solar. Esta é uma lista não exaustiva, baseada na minha experiencia e na de alguns amigos: Começando pelos óbvios - os peixes que já existem na natureza, em Portugal: [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] Chanchito (Australoheros facetum) Perca do sol (Lepomis gibbosus) Verdemã (Cobitis marrocana, Cobitis calderoni, Cobitis paludica) Pimpão (Carassius auratus, Carassius carassius) Esgana-gata (Gasterosteus aculeatus) Caboz de água doce (Salaria Fluviatilis) Fundulus heteroclitus Gobio gobio Outras Espécies Killies Aphanius mento Aphanius sophiae Aphanius danfordii Aphanius iberius Fundulus cingulatus Jordanella floridae Austrolebias nigripinis Austrolebias alexandri Viviparos Heterantia formosa Ameca spledens Phalocerus caudomaculatus Xenotoca eiseni Ciclideos Gymnogeophagus meridionalis Barbos Barbus semifasciolatus (Barbo doirado) Puntius conchonius (Barbo rosado) Anabantideos Macropodus opercularis (Peixe do paraiso) Betta splendens Peixes Arco-Iris Melanotaenia splendida Bedotia madagascarencis Corydoras Corydoras paleatus Outros Danio rerio (Zebra) Tanichthys albonubes (Falso neon) Miguel
-
Os peixes de aguá fria passam bem em aguas QUENTES?
Miguel Figueiredo respondeu a gsbm2312 num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
E esta... voltaste precisamente 2 anos depois para dizer obrigado! Espantoso Pois é, quem me dera que por aqui o grande problema também fosse o calor... Miguel -
gouramis no lago??
Miguel Figueiredo respondeu a praiadaluz num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
50 cm não é muito, idealmente um lago deverá ter pelo menos um metro de produndidade, para conseguir um bom efeito de "buffer" da temperatura. Penso que, se viveres numa zona realmente quente (como Faro) e se o lago apanhar sol... há possiblidades que os peixes aguentem. Já mantive Trichogaster trichopterus sem aquecimento de inverno, dentro de casa. Uma diga simples: Se cobrires o lago com um plastico consegues que a temperatura minima do lago suba 4 ou 5 graus, pelo menos nos dias mais frios poderá ser uma grande ajuda. Miguel -
plantas para lago
Miguel Figueiredo respondeu a zix num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
Possiveis causas: 1 - Se está sempre a entrar água nova há corrente, as flutuantes detestam corrente. 2- Peixes de barragem dizes tu... se entraram umas carpas não conseguirás ter plantas. Para lagos que não têm corrente aconselho-te nenufares e plantas oxigenadoras, como elodea e vallisneria. Para lagos com corrente, grandes vallisnerias são boas opções: estas plantas até apreciam alguma corrente - desde que não tenhas carpas. Mesmo as koi mordiscam plantas. Faças o que fizeres NÂO PONHAS PEIXES EXOTICOS. Carpas e peixes vermelhos tudo bem (já andam nos nossos rios há centenas de anos) mas nem pensar em colocar ciclideos ou outros peixes não nativos. É que se tens comunicação com a barragem arriscas à introdução destas especies na natureza. Será um crime ecológico e que pode acabar com as poucas especies nativas ainda existentes. Miguel -
Aqui vão fotos sobre a participação da APK na convenção francesa de killies que decorreu no fim de semana passado: A convenção teve lugar numa estalagem de montanha na região de Clermont-Ferrand. É um local situado a mil metros de altitude, que, de madrugada, atingia temperaturas abaixo de zero. Porém, durante o dia a temperatura era agradável e o tempo esteve bom. A paisagem: As instalações: Aproveitámos para fazer publicidade à nossa convenção: Os peixes: Uma pequena amostra dos mais de 300 lotes presentes: Fundulopanchax amieti Um GRANDE Fundulopanchax kamdemi (com uns 11 cm) Um bonito Fundulopanchax ndianus Um Fundulopanchax nigerianus "Innidere". Esta é uma das maiores populações de nigerianus e pode atingir facilmente os 8-9 cm Um incrivel Fundulopanchax sp "Akwen" Fp. spoorembergi Aphyosemion bualanum CFE 2004/2 Aphyosemion sp. "Oyo" Aphyosemion volcanum "Mambanda" Aphyosemion cameronense "Yen" Aphyosemion coeleste "Massanga" Aphyosemion hannelorea "Malinga" Aphyosemion marginatum "Bifoun" Aphyosemion pyrophore "Lisengue" O número de Aphyosemions lindissímos era interminável, este é o Aphyosemion schioetzi "Ngombe": Vejam agora este incrivel diapteron! OS georgiae "Labaye River" conseguem ser tão bonitos como os fulgens: Aphyosemion georgiae "Labaye River" O dito cujo, o Aphyosemion fulgens LEC 93/7 Um enorme Rivulus igneus a espreitar... Epiplatys Chevalieri "Kinshasa" Como habitual, os Aplocheilus lineatus "Gold" são muito fotogénicos: Aphanius mento "Kirk Goz Hani" - esta é provavelmente a maior população conhecida de Aphanius mento. O Jantar da convenção Entre o bom vinho francês podem ver-se alguns dos prémios ganhos por membros da APK: O regresso No domingo, a seguir ao leilão, viajámos por carro para Lyon, a mais de 200 km para, no dia seguinte, apanharmos o avião para Portugal. Transportávamos dezenas de lotes de peixes mas não estavam embalados para aguentar 24 horas e muitos mostravam já sinais de stress. Além disso, os tradicionais sacos de plástico com ar não cabiam nas malas! Comprámos então garrafas de água mineral: No hotel em Lyon passámos 3 horas a embalar de novo os peixes em sacos respiráveis! Os copos de plástico foram muito uteis na transferencia dos peixes. Neste caso eram um grupo de Pseudoepiplatys annulatus: Os sacos respiráveis: Graças a esta estratégia todos os peixes chegaram vivos a Portugal. Bom... quase todos. Um Scriptaphyosemion guignardi "Mamou" foi pelo cano abaixo durante a transferencia, ainda desapertamos o sifão do lavatório do Hotel mas já não o encontrámos. Tendo em conta que seriam perto de 100 peixes, o resultado é bom, tivemos apenas 1% de baixas no transporte. Miguel
-
Lago com caracóis - ajuda!
Miguel Figueiredo respondeu a pedroantunes1 num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
Tens o famoso chanchito... que encontras, por exemplo, no lago do Campo Grande, em Lisboa. O chanchito porém talvez seja um ciclideo "a sério" demais para um lago de jardim: é um activo e inteligente predador de peixes mais pequenos. Um ciclideo mais bonito e muito mais pacifico é Gymnogeophagus meriodinalis. Este ciclideo tem vindo a ser reproduzido e divulgado em Portugal pelo Alberto Gil. Eu próprio mantenho e reproduzo a espécie, a partir de exemplares provenientes das criações do Gil. Tenho colocado regularmente os meus excedentes na área de classificados do forum. Miguel -
Para quê peixes artificiais? Existem quantas espécies de bettas? Todas elas genuinamente diferentes e muitas delas espantosamente bonitas. Vamos dar atenção a um conjunto de bartatanas esticadas, criadas por selecção artificial num laboratório qualquer de Singapura? Ou não sabemos como são fabricados estes peixes (muitas vezes o caso) ou toda nossa escala de valores está exclusivamente orientada para coisas vistosas e espampanantes, estamo-nos nas tintas para a natureza. Miguel
-
Lago com caracóis - ajuda!
Miguel Figueiredo respondeu a pedroantunes1 num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
Coloca peixes comedores de caracois. Ciclideos que aguentem temperaturas frias serão uteis. Nota: Os caracois não são nefastos, pelo contrário contribuiem bastante para o equilibrio biológico do lago. Frequentemente são grandes limpadores das folhas das plantas superiores, ajudando ao seu desenvolvimento. Também removem a matéria vegetal em decomposição. Não deves acabar com eles mas apenas controlá-los. Em principio será isso que os peixes farão. Miguel -
Fotos do meu lago
Miguel Figueiredo respondeu a pedroantunes1 num tópico de LAGOS, CARPAS E PEIXES DE ÁGUA FRIA
Só no verão. Os ciclideos africanos geralmente não aguentam o inverno (porém algumas especies, como os Oreochromis e as Tilapias poderão suportá-lo em lagos fundos e em regiões com temperaturas amenas). Porém, tens ciclideos que aguentam todo o ano: os ciclideos do sul da America do Sul e do norte do México: são especies que pertencem a generos como os Australoheros, Gymnogeophagus, Apistogramma, Herichthys, etc. Miguel -
Hum.. deixa-me advinhar, 24 horas depois já não encontraste larva nenhuma... e as barrigas do Lagos estavam enormes. Acertei? Miguel