Miguel Figueiredo

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Tudo publicado por Miguel Figueiredo

  1. Provavelmente a primeira coisa que deves fazer será melhorar a ortografia, assim todos conseguirão entender o que escreves, terás mais respostas. Quando a especies aconselho-te os Fundulopanchax gardeneri/nigerianus, ou os Aphyosemion striatum ou australe. São peixes bonitos, faceis de reproduzir e resistentes. Se tiveres dificuldades em encontrá-los, é provavel que possas obter um casal de borla ao tornares-te sócio da APK. O aquário é enorme... ok, podes dividi-lo em 3 ou 4 zonas para manteres diferentes casais. Quando aos alevins... mesmo numa dessas divisórias não os conseguirás alimentar eficientemente com artemia. É preferivel mantê-los em espaços mais pequenos. Miguel
  2. Viva, Existem vários produtos para tornar o betão mais estanque. Pesquisa aqui no forum, talvez por "estanque" ou "imperm". Quanto a outro equipamento, bombas, filtros, etc... eu não colocaria rigorosamente nada. Apenas água e plantas. Outras opções neste campo seriam igualmente válidas, claro - estou a falar apenas naquilo que funciona para mim: quanto menos trabalho e complicações melhor A flora Esse fundo é optimo para ficar completamente coberto de vallisnerias e elodeas. As elodeas (pelo menos as minhas) ficam, por si mesmas, junto ao fundo. Para as vallisnerias deves colocar tabuleiros de plastico (como os que se usam na praça para o peixe) com areão. Plantas as vallis aí. Junta um ou dois nenufares e tens a plantação base feita. A fauna: Depende do que gostares... o tradicional serão peixes vermelhos e carpas. Há outras hipoteses menos tradicionais, como diversos peixes considerados tropicais mas que suportam bem o nosso clima. No meu caso, faço até uma epoca de verão, onde incluo peixes 100% tropicais. No outono esvazio o lago e retiro os peixes apenas tropicais, deixando as especies que aguentam o inverno. Miguel
  3. Algas verdes livres, vulgo sopa de ervilhas, não são necessariamente más biologicamente embora sejam uma chatice porque não nos deixam ver os peixes e porque são pouco estéticas. Insere plantas, principalmente as de crescimento rápido como as elodea e as vallisnerias. A luz solar atravessa a sopa e continuará a chegar às plantas. De deixares as coisas funcionarem naturalmente... dentro de uns meses tens a água limpa. Senão... usa a tecnologia. Um filtro UV limpa-te a água num instante. Eu, por mim, só uso água e plantas. Nada de filtros, bombas ou outros aparelhos, sobretudo por uma questão de comodidade. A minha água fica mais turva de verão embora nunca fique verde: dá perfeitamente para ver os peixes. Houve mesmo um ano que tive uma invasão de algas vermelhas e fiquei com o lago cor de vinho! E depois? Os peixes não se importaram e eu... até achei a cor gira. Miguel
  4. Coloca uma foto. Miguel
  5. Ora bolas, então escapou-me um
  6. Viva, Os venustrus não têm mau feitio, são relativamente pacificos mas o seu maior tamanho protege-os da maior parte das agressões. Claro que, quando um macho decide que aquele espaço é dele, a maior parte dos outros peixes concorda, embora nem todos, outros peixes grandes, como as protomelas ou os crabro, por vezes levam a melhor. Os venustus não ficam assim tão grandes. Pelo menos os meus não ficaram. Terão, no máximo, 15 cm. São predadores, claro, mas eu não estou à espera de criar alevins no comunitário. Mesmo assim cheguei a ter joias de bijagós a nascererem, a escaparem-se e a chegarem a adultos. Os venustus serão tão predadores como outros haplocromídeos como, por exemplo, os fryeri. Têm a curiosidade de ter aquele padrão em losangulos, bastante distinto dos outros peixes. Até a cor é diferente, muitas vezes nem sequer reparamos no aquário, mas o peixe é verde! Tive a fêmea nas mãos para lhe fazer o parto e fiquei surpreendido por ser realmente verde. É uma cor pouco comum em peixes. Penso que irás notar que os teus venustrus serão dos peixes mais pacificos e, certamente, uma boa especie para um aquário grande. Miguel
  7. Olá, Uma ninhada de venustus tirados da boca da mãe à instantes: Tirei a foto por um motivo simples: é que me permite contar os peixes facilmente Acabo de os contar: são 88 alevins. Não está mal mas os venustus podem chegar a ter mais de 100 alevins. Os papás são estes: Miguel
  8. LINDO! São peixes fora de série! Miguel
  9. Trata-se de um espada que tem a curiosidade de... não ter espada! Não se trata de um platy, é mesmo uma especie de espada: o Xiphophorus birchmanni. O macho Birchmanni compensará talvez a ausencia da espada, com uma dorsal mais desenvolvida, à semelhança das mollies, de modo a poder exibir-se para as fêmeas. De facto, algumas populações desta especie ainda apresentam uma espada pequeninha, mas a que mantenho, da zona de Calnali, não tem mesmo espada nenhuma: Miguel
  10. Não, no mesmo aquário poderiam haver hibridos, algo a evitar a todo o custo para preservar a biodiversidade e para conseguir manter peixes genuinos. Tenho as minhas quatro especies de Xiphophorus selvagens em aquários separados. Miguel
  11. Viva, Há uma serie de especies de espadas com uma coloração e aspecto semelhante mas que apresentam grandes diferenças morfologicas. No caso do alvarezi é uma espécie grande e corpulenta. A espada é amarela e negra. Reparem noutra espécie que mantenho: Em termos de coloração, a espada é azul e o número de riscas horizontais é superior. Mas, adicionalmente, existem diversas diferenças anatómicas, há uma grande diferença de tamanho (o mayae é muito mais pequeno), as proporções são distintas (o mayae é mais compacto) e as barbatana dorsais tem formatos diferentes. O próprio comportamento é diferente: os alvarezi são estremamente mexidos, os mayae são muito mais tranquilos. Miguel
  12. Tens toda a razão, não são Paleomonetes, boa vista! Miguel
  13. Curiosamente, tive uma dica via youtube, googlei um pouco depois e, de facto, penso que já sei o que tenho: São ghost shrimps, também chamados de glass shrimps (Paleomonetes sp.) e provém da América do Norte. João: É um aquário de 80 cm, com algumas plantas e muitos peixes (viviparos selvagens). A água tem boa qualidade. Miguel
  14. Eu uso algo de semelhante. Nunca vi em lado nenhum mas dá resultado! Com um fio de nylon prendo os jacintos de água numa determinada uma zona do lago. O fio está preso à margem, faz uma "curva" e vai prender-se a outro lado da margem. O fio não vai ao fundo porque está preso aos jacintos mas, por outro lado, é forte e aguenta. Todas as semanas retiro as plantas que ultrapassaram o fio: em especial os repentos de jacinto mas também salvinia e (A z o l l a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b]. Repara, as setas vermelhas assinalam onde o fio de nylon está preso: Miguel
  15. Muito giro. Os Myriophilum estão espectaculares, a sair da água. Miguel
  16. Viva, Aqui vai uma foto de dos meus viviparos selvagens. Neste caso é um espada, o Xiphophorus alvarezi proveniente do rio Chiapas no Mexico: O macho está em baixo a fêmea em cima, no canto inferior direito pode ser visto um camarão... curiosamente estes peixes não atacam os camarões que se reproduzem no mesmo aquário. Miguel
  17. As mollies e os guppies não acasalam. O que acontece é que as mollies (e muitos dos viviparos) armazenam o esperma dos machos e podem depois ter ninhadas sem a presença destes. Já os platties acasalam com os espadas... aliás grande parte das estirpes em cativeiro, de espadas e de platties, já não são mais que uma grande mistura de espécies. Miguel
  18. Eu uso água da torneira normal. Vai removendo as plantas flutuantes. Não devem ocupar mais que 1/5 da superficie. AS algas filamentosas são inevitáveis mas podem ser controladas com muitas plantas: O fundo deve estar completamente coberto de vallisnerias e/ou elodeas. Os invertebrados também podem ajudar: caracois e camarões, como os red cherry. Miguel
  19. Pseudotropheus socolofi. Parecem ter cor muito intensa? São simplesmente de um azul claro, palido. O ano passado mantive fryeris - estes são de ferir a vista. O azul metálico, com o reflexo do sol é um espectaculo. O problema é que os fryeri são predadores e comiam-me as criações todas. Para conseguir bastantes reproduções é necessário evitarem-se peixes predadores, especialmente se são aerodinamicos. Especies como as paratilapias ou os australoherus, apanham tudo o que lhes passar ao alcance da boca mas não conseguem caçar em velocidade. Só peixinhos totós é que se aproximam tanto. Um peixe que goste da sua pele nunca se irá aproximar mais de 20 cm de uma paratilapia. Paratilapias e australoherus são incapazes de apanhar um peixinho a 20 cm, porque este é muito mais manobrável e geralmente mais rapido. Pelo contrário, para um fryeri e outros predadores que mantive, incluindo grande parte dos victorias, apanhar um peixinho assim é canja. Há outros ciclideos do malawi tão ou mais coloridos que os fryei, e que não são demasiados predadores, incluindo aulonocaras e algumas protomelas. Muitos mbunas, como os saulosi, também são extremamente coloridos, dão nas vistas e são inofensivos para as criações. De facto, acho que os ciclideos do malawi são os peixes que conheço que mais vistosos ficam em lagos de jardim. É pena não aguentarem o inverno (no continente). Miguel
  20. Viva, Este camarão veio por acaso junto com peixes que uns amigos me enviaram da Holanda, o ano passado. Eram apenas 2 ou 3 mas reproduziram-se, mesmo num aquário cheio de peixes, agora são uns 20. Não têm cor - são simplesmente translucidos. Alguém sabe identificar a especie? Obrigado. Miguel
  21. Filmado à instantes com a máquina fotográfica, a qualidade é fraca mas permite ter ideia das espécies, em particular das adições recentes, as paratilapias: Miguel
  22. Os cromoaphyosemion são certamente dos peixes mais bonitos que existem, em água doce ou salgada. acabo de tirar uma foto aos meus: A foto é péssima: tem muito grão e a cabeça do peixe já está desfocada mas mesmo assim parece bonita. É que com um modelo assim qualquer foto parece espectacular, por muito má que seja Comparem com the real thing: http://i105.photobucket.com/albums/m231/th...diaSchiffer.jpg O que é que é mais giro? O cromoaphyosemion, claro! É que a outra peixa não me cabe no aquário de 30 cm... Miguel
  23. Penso que a probabilidade será pequena, tanto mais que mantive durante mais de um ano os cories no lago sem problemas. Foi apenas uma precaução extra da minha parte, assustou-me um pouco apanhar os cories entre as pregas do lago, quando o esvaziei. O espinho pode fazer-te uma ferida no dedo, em circunstancias muito especiais e raras poderá furar o liner mas, como te digo, suspeito que a probabilidade é pequena. Miguel
  24. E já agora... E que tal corydoras? Existem uma série de corydoras do sul da America do Sul que se darão bem no nosso clima: Corydoras aeneus Corydoras aurofrenatus Corydoras carlae Corydoras ellisae Corydoras hastatus Corydoras longipinnis Corydoras micracanthus Corydoras paleatus Corydoras polystictus Corydoras undulatus Convém, é claro, conhecer a origem dos peixes antes de arriscamos a passar um inverno com eles. Apenas mantive uma destas especies em lago, o Corydoras paleatus, comprados numa qualquer loja de aquariofilia. Coloquei 10 exemplares no lago e, no ano seguinte retirei os mesmos 10 exemplares. Curiosamente não se reproduziram mas nenhum morreu. Decidi mais tarde não manter Cories em lago. É que os cories têm um espinho na barbatana dorsal e por vezes metem-se entre as dobras do liner, fiquei com medo que um dia o furassem. Talvez a probabilidade seja minima mas, por via das duvidas, não quero peixes com espinhos no lago, nada de cories, nada de esgana-gatas e outros peixes do genero. Claro, também nada de tartarugas que têm umas garras terriveis. Miguel
  25. O Ricardo provavelmente tem razão. Eu nunca mantive apistos no lago. Mas gostava. O biotipo tipico dos apistos, agua pouco profundida e com muitas folhas mortas, combina às mil maravilhas com certas zonas que tenho. Existem várias especies de Apistogrammas na Argentina. Por exemplo, o borellii existe na zona de Buenos Aires, com um clima mais frio que o de Lisboa. Apistogrammas que existem na Argentina: Apistogramma borellii Apistogramma commbrae Apistogramma pleurotaenia Apistogramma trifasciata Tens que conseguir obter um Apisto especificamente dessas zonas, o que é complicado. Penso que se puseres um borelli normal no lago ele não resistirá ao inverno. Mas... quem sabe. Miguel