JoseCarlosMarques

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Tudo publicado por JoseCarlosMarques

  1. A Blyxa desenvolve mais rapidamente que a S. Repens, Mocho? Tinha noção que seria ao contrário, mas contrariamente ao que estava à espera, admito, os pés que plantei parecem realmente estar um bocadito maiores, ou pelo menos com melhor aspecto.
  2. Porra... quase me esquecia de te dar os parabéns pelo aquário! Mais uma vez, revela uma mestria enorme. Tens alguma noção da classificação feminina nos concursos? Não querendo estar a fazer distinção de géneros... acho que deves estar muito próxima dos lugares cimeiros...
  3. Vera, este não é o mesmo tanque com que concorreste ao IAPLC, pois não? Fiquei curioso porque fiquei a pensar com que regularidade as pessoas que levam isto mais a sério costumam alterar os layouts. Já agora... porque raio é que as marcas continuam a fazer questão de colocar a marca nos tanques. Um gajo paga couro e cabelo e ainda tem que andar a fazer publicidade.. não era suposto ser um conjunto de vidros sem nada que desviasse a atenção!?!?!?
  4. Agradeço o comentário, Arlindo. Não concordo com a opinião mas aceito-a, como é óbvio. As pedras estão todas coladas, neste momento, e não lhes vou mexer. Espero que o avançar do tempo o faça mudar de ideia. Abraço.
  5. Obrigado pelo comentário, Mocho. Bem que estou a precisar de algum ânimo, depois de ver o estado em que estão as pobres coitadas. Mas já aprendi contigo que não devemos desistir de lutar por aquilo que queremos. Eheh. E por isso mesmo vou insistir até ter o resultado que espero deste aquário. Estava com a ideia de que a Blyxa era mais difícil de cuidar que a S. Repens, mas deves estar a falar de manutenção, certo? Não é minha ideia deixar a Staurogyne crescer muito, até porque o sítio onde foi colocada tem elementos por trás que não quero que desapareçam. Vou deixa-la prosperar um bocadinho e depois começar com as podas, de forma a que ela fique bem compacta. Daqui por um mês ou assim já devo ter algumas imagens para mostrar. Abraço.
  6. Consegui, finalmente, comprar as plantas que queria. Staurogyne Repens e Blyxa Japonica, da Tropica. Já estão as duas dentro do aquário. Não vou referir a loja pelas razões que compreenderão a seguir, apesar de ter certeza que os problemas são da marca e não do comerciante. Primeiras impressões: os potes da S. Repens vieram (sem mentir) 8 vezes mais cheios que os da Blyxa... dificilmente caberia lá mais um pé para plantar. Já os potes da Blyxa que, supostamente, chegará a uma altura de aproximadamente 20 cm (segundo o site da Tropica!), estavam muito mais vazios que cheios. Acho que tive sorte, até, por trazerem algum ar lá dentro. Confiante que a coisa vai propagar depois da plantação feita, coloquei as duas espécies nos sítios onde queria e passadas três horas estavam assim: A S. Repens parece ter mingado. A Blyxa está a servir de jantar aos Amanos e aos Oto... Vou esperar para ver o que acontece. Acredito que a S. Repens esteja em fase de adaptação, mas não acredito que a Blyxa vá sobreviver muito tempo. Eu sei que quando compramos plantas estamos a comprar a espécie, e não o que vem dentro do pote, mas fiquei muito desapontado com o que vinha dentro do pote da Blyxa. Meia dúzia de folhas, quase todas sem cor... Espero estar muito enganado, mas parece-me que a Tropica (desta vez) me terá passado a perna...
  7. Mas julgo ter encontrado outra espécie ainda mais semelhante (visualmente) ao que tenho: Hydrocotyle Umbellata. Desta não existe muita informação sobre o uso em aquários, mas encontrei um artigo bastante extenso que refere a sua utilização debaixo de água: https://sararegistry.gc.ca/virtual_sara/files/cosewic/sr_Water Pennywort_2014_e.pdf. "can be used as a salad herb, an aquarium plant or a ground cover in gardens"
  8. Pela fotografia que apresentam, o que tenho no terraço é muito semelhante. Estou confiante que será mesmo essa espécie. Falta saber se vai adaptar-se debaixo de água. Era uma boa adição para o tanque, no meio da Monte Carlo...
  9. O Alvaro nunca falha! Mas fiquei um bocado confuso com o que li no link que enviou. Se por um lado dizem isto: "Despite its habitat in water, over watering may still cause root rot." Logo a seguir também dizem isto: "In wild plant gardens, the marsh pennywort is used for the planting of garden ponds, and also as aquarium plant." Fico na mesma sem saber se pode ou não usar-se em aquários. De qualquer maneira, e numa pesquisa de imagens que fiz, cheguei à composição vencedora do IAPLC de 2019 (obra do Josh Sim), e na descrição das plantas lá aparece ela: https://www.adana.co.jp/en/aquajournal/top-of-the-world-2019-01/. Acho que vou experimentar e logo vejo se resulta ou não. Mal não me parece fazer, até porque dizem que a planta até é comestível... Depois comunico os resultados. Obrigado.
  10. Esta não tem essa textura aveludada. Sei do que falas, mas esta é muito lisa, quer no topo quer no caule. Andei a fazer uma pesquisa e desconfio que possa ser Hydrocotyle Vulgaris... se mais alguém poder dar uma opinião...
  11. Já lá está. Parece uma planta muito frágil... antes de conseguir colher uma com raiz dei cabo de 3 ou 4. Mas aqui no meu terraço tem montes delas, e parecem só agora ter começado a crescer. Vou esperar uns dias para ver o que acontece. Caso se aguente, vou tentar incorporá-la no que tenho idealizado para o meu aquário.
  12. Será que alguém me consegue ajudar a identificar esta planta? Dar-se-à bem debaixo de água? Aqui na minha zona aparece muito no meio do musgo, quando começam as primeiras chuvas, e aguenta-se até chegar o verão. Assemelha-se muito à Hydrocotyle, mas não faço ideia se é a mesma coisa. Ah... na imagem aparece ao contrário...
  13. Ui... estou a gostar muito desta discussão, e a aprender bastante com ela. Aliás... tenho lido aqui ideias e desabafos que num ano de Aquariofilista ávido de conhecimento (ainda sou muito verdinho nisto...), nunca ouvi em lado nenhum, e isso faz-me acreditar que daqui deveria sair quase um "artigo" ou uma "carta aberta" a todos aqueles que estão ou querem estar neste hobby. É incrível pensar que toda esta informação surgiu de um aquário vazio que por mais de uma vez esteve para ser desmontado. Para além da lição de vida que este post representa, contém ideias que quase aposto terem passado pela cabeça de todos nós, mas que nunca ninguém passou a palavras, e devo dizer que isso me tranquiliza bastante quando penso na quantidade de vezes em que não consegui recriar dentro do aquário aquilo que estava dentro da minha cabeça. É muito fácil encontrar vídeos e artigos sobre a parte técnica da Aquariofilia, mas sobre a parte conceptual, que será tão ou mais importante, não há muita gente a falar. Aposto que muitos de nós seguem o canal da Green Aqua no Youtube, ou que já passaram por exemplo pelo canal daquele rapaz que se intitula o "Rei do DIY". Muito raramente vi referências nesses e noutros canais sobre o custo e o trabalho envolvido na construção de um aquário. Sobre a verdadeira necessidade de utilizar um filtro melhor, ou um substrato mais ou menos rico em nutrientes, tendo em conta o resultado que se pretende. Gostava, por exemplo, de ler e ouvir, como li aqui hoje, o quão difícil é seguir os passos de um mestre como o Takashi Amano, ou o porquê dele se ter tornado esse "ícone" que todos gostam de referenciar. Não sei até que ponto isso se deva à falta de conhecimento que, quem fala, pode ter em relação a esses assuntos, ou se será resultado do realidade que atravessamos, onde procuramos que nos enfiem as respostas dentro da cabeça em vez de termos alguém que nos faça pensar para chegarmos a essa respostas. E o que acontece, depois, claro, é cairmos em ideias erradas como pensar que podemos montar um Iwagumi com meia dúzia de pedras, dois ou três potes das plantas que usava o tal mestre, enquanto seguimos a regra dos terços... A Aquariofilia é, a meu ver, uma forma de Arte que consome muito tempo e muito trabalho. Sou fotógrafo de profissão, com um curso superior na área, e durante a minha formação (que tento que dure até aos dias de hoje) a maioria da informação que encontro empurra-me para o conhecimento técnico. Mesmo em convívio com outros profissionais da área, as conversas acabam sempre por cair sobre o equipamento que cada um usa, a melhor forma de o usar ou as regras de composição a seguir. Mas a par disso também gosto de pensar que sou um fotógrafo conceptual e, nesse sentido, dou por mim a "comer" todos os documentários e artigos onde ouço e leio as palavras daqueles que estudam os mestres da Fotografia, para tentar evoluir e aproximar-me do nível deles. Não são fáceis de encontrar, mas aparecem esporadicamente alguns. Talvez este post, que deveria ser "apenas" sobre um tanque plantado, continue a tornar-se numa valiosa fonte de conhecimento teórico para aqueles que querem construir um aquário. Por essa razão volto ao que disse no início... talvez daqui devesse sair um artigo mais conceptual, ou até uma série de textos que ajudem a conceptualizar a Aquariofilia de modo a eleva-la ao patamar que merece. Peço desculpa pelo texto tão longo. Acho que estes últimos testemunhos me fizeram acordar esta manhã com vontade de valorizar o conhecimento que alguns membros deste Fórum parecem ter e querer mostrar. Gostava muito que isso continuasse a acontecer. Um abraço a todos.
  14. Obrigado pelas tuas palavras, Ismael, e também pelos teus "Reparos/Opiniões". Não quis levantar muito as laterais do aquário porque tentei manter a coisa o mais simples possível, e com o mínimo de substrato aceitável, de modo a que não tivesse muita libertação de nutrientes na água. Já tive problemas com algas no passado por usar muito substrato, e não quero voltar a repetir o erro. Julgo que com algumas plantas mais altas hei de conseguir fazer essa separação entre o fundo e as rochas. Compreendo também a ideia de usar um fundo mais claro por causa da cor das pedras, mas nesse caso é mesmo uma questão de gosto pessoal. Eu gosto dos fundos pretos e, caso não consiga essa tal separação com as plantas posso sempre optar por cobrir algumas partes das rochas com musgo, de forma a que elas tenham outro destaque. É verdade que já deveria ter plantado o resto das plantas, para evitar ter que andar a trocar a água tantas vezes. Neste momento estou a fazer TPA's de dois em dois dias, para evitar o aparecimento de algas, mas não posso fazer mais nada em relação a isso porque não encontro em lado nenhum as plantas que pretendo. Estou em contacto com algumas lojas e espero conseguir compra-las esta semana. Abraço.
  15. Também tenho um gato com um comportamento semelhante ao teu. Durante o confinamento imaginei-o muitas vezes dizer: "Porra... quanto tempo mais vou ter que te aturar o dia inteiro na minha casa?"
  16. Estamos sempre a aprender com o mestre Álvaro. Eheh. Muito obg. pelas dicas. Vou tratar disso já hoje.
  17. Aquilo verde nas pedras são algas? E eu a pensar que seria musgo, de tão bonito que parecia estar... já te ia perguntar a espécie...
  18. Emejet, a Aquaeden diz que vai receber Blyxa na próxima terça-feira. Da loja dos Discus ainda não obtive resposta. Obrigado pelas dicas.
  19. Agora surpreendeu-me. Tenho um saco de carvão activado dentro do filtro desde que o comprei. Deveria retira-lo?
  20. OK. Mas assim sendo é esquisito que liberte essa "gosma".
  21. Já percebi que aquilo que é bonito aos nossos olhos nem sempre é o melhor para os peixes. E também que aquilo que nos pode parecer feio nem sempre os afecta. De qualquer maneira, ainda hoje estive a olhar para o aquário e a ausência de gordura na água mantém-se, portanto o carvão deve estar a cumprir. Quanto à lavagem do substrato... não sei se terá sido uma ideia muito boa... sendo substrato fértil, não o deverias ter lavado, porque vais fazer com que perca os nutrientes. Ou estamos a falar de uma coisa puramente decorativa?
  22. Olá Diogo. Mais uma vez agradeço o apoio e as tuas opiniões. Eu sempre tive Monte Carlo em todos os layouts que montei. Depois de muita pesquisa foi a minha primeira escolha para me aventurar nos aquários plantados e nunca me arrependi. Tem um crescimento bastante rápido, e com os cuidados correctos cria um tapete muito bonito e compacto. Talvez a trocasse apenas por Cuba, mas para isso teria que investir num sistema de CO2 mais fiável. O fundo tem bastante Monte Carlo. Espacei-a por igual em todo o tanque... só coloquei uns pedaços maiores no sítio onde o substrato muda de altura, para ver se aquilo não resvala. O musgo nas rochas não está completamente posto de parte, mas queria mesmo experimentar Riccardia que, tal como a Blyxa, parece estar esgotado em todo o lado. De qualquer maneira, pelo que andei a ler, há Blyxa que atinge mais de 20 cm de altura, e juntando-lhe uma Eleocharis Acicularis acho que consigo passar a altura das rochas. Daí que também não veja essa necessidade de acrescentar mais substrato. O "vale" está lá, mas apenas quando as plantas começarem a crescer vai ser mais notório nas imagens frontais. Tudo vai depender da poda, também, mas por enquanto gosto do substrato com a mesma altura dos dois lados. Acho que as rochas já criam diferenciação suficiente. Plantas de outra cor... já pensei nisso... mas cheguei à conclusão que quero manter a coisa muito simples, criando apenas diferentes volumes e texturas. Diferentes cores... por enquanto não. Espero ter mais coisas para mostrar nos próximos dias. Vou ter que continuar à procura das plantas certas. Acredita que ter noção daquelas que quero já foi uma luta bastante árdua... são tantas 🙂 !
  23. Amanhã ligo para ver se têm. Já tentei outras lojas onde estava disponível e não tinham. Obrigado pela dica.