JoseCarlosMarques

Está aí a resposta para os problemas do peixe. Eu faço mudanças de água duas vezes por semana. Às vezes três. Imagina um cão a viver dentro de um espaço qualquer... por muito grande que seja. Ao fim de algum tempo, se apenas lhe deres comida e festinhas, o espaço vai ficar cheio de porcaria. Mesmo que vás passear com ele todos os dias e voltes a coloca-lo no mesmo espaço, o cão vai ganhar doenças, definhar e morrer. É o mesmo com os peixes. Desta feita acaba até por ser pior porque não os podes levar a passear... vivem literalmente num ambiente que todos os dias se enche de m**da.

É um desses que eu tenho que fazer cá em casa 😆 .

Vera, desculpa a minha ignorância, mas o que é Tanganyika? É um biotopo?

Mas então, já tens os vidros para fazer o aquário @Ronie Guedes? Não te esqueças de colocar aqui umas fotografias para o pessoal ir acompanhando.

😄 Boa!

Esses peixes deviam estar num aquário muito maior, com um filtro mais potente. Não critico... é o que é... mas a doença do peixe pode dever-se a isso. Qual é a sua rotina em relação às mudanças de água?

Em que condições está esse peixe? Tamanho do aquário... filtro... essas coisas. Nunca ouvi ninguém dizer que tinha "espremido" um peixe para ajudar na desova!!! Não sei se será comum ou não, mas não me parece nada inteligente. Os peixes são animais muito frágeis!

Este é um dos tais que não volta cá para responder.

👍

O problema do Fórum continua... as pessoas fazem perguntas, recebem respostas mas não dão depois qualquer feedback. Já quase desisti de tentar ajudar. Provavelmente os (2) animais vão acabar por morrer e mais ninguém vai saber de nada. Com um bocado de sorte compram outro exemplar e mantém-no nas mesmas condições do anterior. A esperança média de vida de um Axalote é 15 (!!!) anos. Não sei a idade deste segundo caso, mas o primeiro tinha 1 ano... estava a começar a sua vida. (desabafo meu... peço desculpa se ofendi alguém)

Rui!!! Há quanto tempo!!! E novidades? Como está a vida?

Depende da espessura do vidro que queres utilizar. Mas se for uma vidraria que perceba minimamente do assunto, eles devem saber fazer essas contas. Tens que explicar para o que é e dizer o tamanho final que queres ter.

Vamos aprendendo na mesma, mas de forma mais lenta. Uma coisa que sinto falta, e que sei que acontece por outros meios, é haver um grupo aqui no Fórum que se dedica-se ao desenvolvimento de tanques portugueses para competição, de forma a subirmos a nossa credibilidade. Um grupo que desse dicas desde o conceito do tanque até à fotografia final. Uma espécie de seleção nacional de aquariofilia. Não me posso queixar muito porque na minha última montagem tive esse acompanhamento em quase todas as fases, mas acho que tive alguma "sorte" com os timmings.

Sim, é isso que tenho visto por cá. Gente que aparece de vez em quando para colocar questões, mas que depois nem se dão ao trabalho de dizer o que aconteceu a seguir. É o que temos. Quando entrei para o Fórum (há uns 5 anos atrás), a coisa até parecia muito dinâmica, mas sempre me disseram que em tempos anteriores era ainda mais. Nessa altura ainda havia um grupo porreiro de pessoas que vinha cá quase diariamente, mas foram desaparecendo. Sinais dos tempos... as pessoas têm mais que fazer. Facebook não tenho, mas no Instagram, por exemplo, não vejo a mesma interação que existe aqui... e o arquivo de informação que aqui se mantém é muito mais fácil de aceder do que nas redes sociais. Não percebo.

Ora bem... a Hydrocotyle Verticillata e a Eleocharis estão a adaptar-se bem e parecem prontas para dar a sua graça neste tanque. Já a Helanthium Tenellum está assim. Devo preocupar-me? Poderá estar a adaptar-se?

Não consigo mesmo. E pelo andar da carruagem, vai ser difícil alguma vez conseguir participar. Agradeço muito, mas não posso. Olha que não sei se vais sequer ter alguém que te insulte. O fórum está quase parado. Pelo menos, se alguém souber, que me diga onde anda o pessoal dos aquários em Portugal!

Mais um ano, Tozé. Obrigado pelo bom trabalho!

Não conheço o Flourish, mas li rapidamente uma descrição na Soluções Aquáticas, e parece-me que não contém Macronutrientes (NPK). Sendo assim, não será o produto ideal para o teu aquário. Deixo-te o link: https://www.solaqua.net/Seachem-Flourish-500ml.

Qual Seachem? Os produtos da Tropica são bons, sim... há outros, de outras marcas, mas o Specialized parece-me adequado a um aquário como o teu, densamente plantado. Repara... aquilo que recomenda o fabricante é, geralmente, para uma utilização diária. Se o que estás a usar é o Excel, ajuda, mas não é um fertilizante. É o que chamam de Carbono Líquido, mas que de carbono não tem nada... só faz o mesmo efeito numa escala reduzida. Estar a fazer uma utilização de dois em dois dias, fica muito aquém daquilo que as tuas plantas precisam. A não ser que vivas numa zona onde a água tem milagrosamente todos os nutrientes que as plantas precisam.

Desejo-te boa sorte. A mim aconteceu-me ter uma praga de caracóis, há uns tempos atrás, e não consegui irradica-la. Uma boa maneira de a controlar é não alimentar demasiado os peixes 😉 .

Já tinha visto um assim, com uma equipa que veio do Porto à minha terra e trouxe uma amostra do Rio Douro. Nada que eu não soubesse, mas continua a impressionar! Afinal, @Hugo Sousa Photography, foi aqui que vi o vídeo que referi no teu post. Claro que tinha que ser o mestre Álvaro a trazê-lo para cá 🙂 .

Acho que estás a complicar demasiado a coisa. Repara... para a maioria dos tanques mais pequenos, um simples filtro de esponja é suficiente para que o ciclo do azoto se complete. Claro que um aquário com mais exigência, com muitos peixes, fertilização, etc., um filtro maior e com mais capacidade de rodagem de água ajuda a manter a água em melhores condições e o aquário mais "limpo". De qualquer forma, um bom filtro de mochila no teu aquário seria suficiente... essa história de por tubos a passar de um filtro para o outro acaba por ser até um bocadinho absurda... tens uma bomba de um filtro pequeno que está a ser forçado pela bomba do filtro de mochila a puxar mais água... é uma confusão, o que estás a fazer.

Não te esqueças de fazer uma mudança de água. Eu teria feito logo quando percebi que a água estava turva, porque assim terias tirado do tanque muita da porcaria que estava em suspensão.

Eh pá... eu não sei o que isso é, mas vi um vídeo há uns tempos atrás de alguém que filmou a morte de um camarão no aquário, e o que aconteceu a seguir, onde uns bichos muito parecidos com esses saiam do substrato e vinham alimentar-se da carcaça. Seja lá que espécie for, deve ser um parasita qualquer que tens dentro do tanque... regra geral não deve ser preocupante.

Esta Monte Carlo ainda está a recuperar de uma poda drástica que fiz há cerca de duas semanas. Se vires a minha fotografia anterior notas que estava muito maior. Quando corto, faço-o de forma a que fique quase sem folhas, porque depois cresce a partir daí e eu gosto dela baixinha. O que acontece quando tens uma altura muito grande é que tens que aumentar a luz para ela penetrar até perto do substrato. Se não o fizeres, corres o risco das raizes apodrecerem e da planta se desprender do substrato. Quer isto dizer que no teu caso devias apará-la no meio, onde tem maior altura. Vais ver que já vais ter lá algumas folhas amarelas. Percebo o que querias, mas eu sou mais adepto desta mistura porque é o que mais se assemelha com o que acontece na natureza. Nada contra a separação de plantas, mas eu gosto mais delas misturadas. Mesmo a Helanthium e a Hydrocotyle, como podes ver nas imagens, ficaram plantadas no meio da Monte Carlo. A questão agora é ver qual vai sobrepor-se a qual 🙂 . Isso acaba por ter a sua piada. No meu início no hobby, julgava que deveria ter que fazer as coisas como tu fizeste, e que as plantas acabavam por se mistura todas, mas pela experiência que tive na minha última montagem (e também nas anteriores... mas nunca levei nenhuma até ao fim... quando aparecia um problema, eu começava de novo 🙂 ) percebi que elas acabam por não se misturar completamente porque as raizes não penetram nos sítios onde as outras enraizam. Desta forma quase que forço as plantas a lutarem pelo espaço, e o que acaba por acontecer (ou assim espero) é que a Monte Carlo acaba por ser a dominante e as outras ficam a espreitar aqui e ali, acrescentando o tal pormenor. Por vezes lá dominam uma zona, mas é muito raro. Repara nesta imagem que está a seguir... só aumentando consegues encontrar Eleocharis ali pelo meio. Ao vivo fica muito bonito. E esta montagem tinha 5 espécies - Eleocharis, Monte Carlo, Glossostigma, Brasiliensis e Sagittaria. A Glosso e a Brasiliensis só encontravas se procurasses mesmo muito. Perderam a batalha completamente. Ah... esqueci-me de dizer outra coisa... o Musgo, que tentei erradicar, continua a crescer nas rochas. Ainda não sei se vou deixar ou não, mas em principio acho que sim. Pode ajudar-me na luta contra as algas... onde ele estiver, elas não se notam 😛 .