Fizeste tu muito bem, até porque esta é a fase mais importante do processo, para mim. E aquela que me dá mais gozo. Assim podemos dar-te alguns conselhos.
Primeiro... tens que dar mais atenção aos sulcos das rochas. Se reparares, e falando apenas das duas maiores, a rocha da esquerda tem sulcos na diagonal de cima à esquerda para baixo à direita. Já a da direita tem os sulcos de baixo à esquerda para cima à direita. Tens que resolver isso de modo a que os sulcos tenham a mesma direção... fica muito mais natural.
A rocha da esquerda parece-me ter mais potencial que o que estás a aproveitar. Eu rodava-a ligeiramente para a direita. E dependendo da linha que ela vai criar ao centro, acertava também a rocha da direita por essa linha. Não sei se me estou a fazer perceber 🙂 . Neste momento tens um "V" ao contrário, no centro do aquário, criado pelo espaço entre as duas. Preferia ver uma linha paralela, como se a rocha da direita se tivesse desprendido da outra. Ou seja, terias que inclinar a rocha da direita, e para isso até podes usar uma das rochas mais pequenas como suporte dessa rocha da direita. Ao fazeres isso, também vais ficar com uma zona de sombra (mais escura) causada pela luz (que vem de cima). Vais ver que vai tornar a composição muito mais interessante.
Quanto à colocação das duas rochas no aquário, julgo teres acertado. A maior fica no terceiro terço à esquerda, e a outra vai acompanhá-la. Funciona bem. Subia era mais o substrato à esquerda, mas isso só poderás fazer quando estiveres a trabalhar com o substrato final. Para segurar o substrato no sitio, usa aquela técnica do cartão de crédito que já te mostrei. E não tenhas medo de exagerar na altura. Pelo menos até meio do aquário 😉 .
As rochas que tens atrás, que são as maiores das que acrescentam pormenor, são quase desnecessárias. Se vais ter aí plantas de caule, elas vão perder-se. O mesmo com as da frente... se quiseres usar uma planta de carpete, vão ficar cobertas num instante. No teu lugar, trazia as rochas de trás para a frente e criava mais pormenores com elas, chegando-as às duas grandes. Como se fizessem parte delas. E depois acrescentava as pequenitas talvez até juntando duas ou três de forma a que pareça natural, para lhes dar mais peso.
De resto, acho que estás no bom caminho. Faz as coisas da seguinte maneira (é um conselho, apenas... se não quiseres faze-lo, o aquário é teu 🙂 )... tira todas as pedras, excepto a grandalhona, do aquário... roda essa um bocadinho mais para a direita e tenta acertar a segunda rocha maior como se tivesse separado da grande. Depois disso Tenta encontrar uma pedra que suporte a da direita, à direita dessa. A seguir acrescenta pormenores aos dois conjuntos. Nesse momento tiras a fotografia e mostras, porque julgo que ainda vais precisar de uma terceira pedra, ou um terceiro grupo de pedras, para compor o conjunto. Não tenhas medo de deixar algumas fora da montagem. O que interessa é teres essa primeira base construída, e depois partir daí.
Bom trabalho!