Martouf
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- Aniversário 08/20/1974
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Antes de mais as minhas desculpas pela tardia resposta mas o trabalho não me tem deixado tempo para vir ao forum com a frequência desejada. Agora as respostas, dentro do que sei. As larvas de tenébrio são seres terrestres não aquáticos donde não necessitam de agua. Como a maioria das larvas necessitam sim de humidade. A humidade necessária é fornecida pela alimentação vegetal mencionada e por uma ocasional borrifadela (se necessário). A humidade é mantida dentro da cultura pelo substrato (que a absorve e mantêm) daí a importância do substrato além de servir, em parte como alimento (no caso das larvas de tenébrio do amendoim o alimento é amendoim cru, daí o seu nome). Os tenébrios mais comuns são o molinator e o do amendoim. O substrato deve ser adaptado a cada uma das espécies, usualmente é usado farelo.
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Usualmente em casa apenas se eclode artémia a partir de ovos (vendem-se nas lojas), poucas pessoas conseguem ter artémia salina adulta, devido às dificuldades de manter os parâmetros necessário, além de ser dificil não é rentável (numa das respostas anteriores está um link para uma página sobre eclosão de artémia). Quanto à restante comida congelada a que se refere, o que está congelado está morto, não é possivel ressuscitar as larvas para se iniciar uma cultura. Uma nova cultura tem de ser sempre iniciada com uma cultura de arranque.
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Todas as culturas têm de ser iniciadas com uma cultura de arranque. A única excepção são precisamente os infusórios, a cultura de arranque estabelece-se sozinha (muitos dos seres microscópicos que constituem os infusórios encontram-se na nossa comida, na água e mesmo no ar, basta encontrarem um meio propicio para se propagarem). Pode pegar numa folha de alface, garrafão e água e esperar, no entanto uma cultura de arranque de infusórios assegura um inicio mais rápido da cultura. As larvas de mosquito existentes em águas paradas podem ser usadas como alimento, depois de recolhidas devem ser bem lavadas e nunca passar a água onde foram colhidas para o aquário. Deve ter atenção e fornecer apenas larvas de mosquito, podem vir misturadas larvas carnivoras (usualmente distinguem-se bem, é o caso das larvas das libélulas) ou parasitárias, sem ser o exposto atrás não conheço inconvenientes.
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Boas. Solucionar o problema das algas em lagos não é fácil. Como disse um filtro UV tende a reduzir o problema mas pode revelar-se insuficiente. As algas, tal como a maioria das plantas necessitam fundamentalmente de duas coisas para prosperarem, luz e nutrientes. Para minimizar o problema pode tentar negar-lhe ambos, além de as "matar" recorrendo ao UV. Para lhes negar luz e nutrientes pode recorrer a algumas das sugestões abaixo. - arranjar uma forma de produzir sombra sobre o lago, minimizando a luz solar directa sobre o mesmo; - colocar plantas aquáticas ou palustres que compitam directamente pelos nutrientes; - colocar plantas flutuantes (produzem sombra e consomem nutrientes, mas têm de ser controladas); Não conheço nenhuma "fórmula" que estabeleça a relação de volume/circulação/potência UV, normalmente faz-se por tentativa/erro. Pode sempre ir ajustando o tempo de exposição (pela redução do caudal ou deixando a lampâda UV mais tempo ligada) até garantir um resultado satisfatório.
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Tanto quanto sei o termo blood worm pode-se referir a dois tipos de vermes: - a larva de um tipo de mosca (de menor dimensão) - um verme da familia Glycera, muitas vezes usados como isco na pesca (similares aos vermes vermelhos) Em aquariofilia o termo blood worm costuma significar o primeiro caso (larva de mosca). Uma cultura deste tipo implica ter insectos adultos, o que tradicionalmente não é viável (à excepção da mosca da fruta). Basta ver que a comida baseada em larvas de insectos alados (larvas pretas/vermelhas de mosquitos,tubifex,etc) costuma apresentar-se liofilizada ou congelada, serem raros os casos de aquariofilistas com culturas de sucesso.
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Uma cultura de arranque não é mais que uma cultura de pequena dimensão fornecida por outra pessoa que já possua uma cultura maturada, de modo a iniciar uma nova cultura. Como qualquer elemento vivo, não surgem do nada, é necessário ter alguns individuos iniciais para "arrancar com a produção". Deculpem-me o erro acima visto as algas serem fotossintéticas necessitam de oxigénio para a fotossintese Como o membro Rititi corrigiu e muito bem, a fotossintese ocorre com consumo de CO2 e não oxigénio, como mencionei.
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Boas. No seguinto do post sobre comida viva, já experimentaste outro tipo de comida ?? Comida Viva "Existem várias receitas caseiras para o substrato e alimentação dos tenébrios. Pode ser feita de farelos (trigo, milho ou aveia) ou farinha de milho. Se o substrato tiver uma aparência poeirenta ou gasta, adicione um pouco mais de substrato. Como alimento pode usar pedaços de batata, cenoura ou aipo crus, de forma a fornecer humidade às larvas. Também lhes pode dar biscoitos secos para cães ou gatos. O excesso de comida deve ser retirado e guardado visto os tenébrios por vezes depositarem neles os seus ovos." Separa a tua cultura em dois, se puderes, e usa uma como amostra de controlo (mantendo a alimentação que tens dado) e à outra cultura fornece um alimento diferente. Compara a taxa de crescimento das duas culturas. Se usares o mesmo processo com vários tipos de alimento certamente chegarás à conclusão do alimento que te proporciona maior rentabilidade.
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A "àgua verde" não é mais que àgua com algas em suspensão, visto as algas serem fotossintéticas necessitam de oxigénio para a fotossintese logo o garrafão/frasco deve ter respiração, totalmente aberta a tampa ou furada depende de cada um e do tamanho da tampa.
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A adição de CO2 num aquário baixa o pH, razão da passagem de 7 para 6.5 do pH. A concentração de CO2 na água pode ser calculada através de uma tabela (existe um sem número de fontes na net) que confronta os valores de pH e dureza da àgua. Como não fornece a dureza não lhe posso indicar qual a concentração de CO2. Meça o pH e KH da àgua de modo a calcular a concentração de CO2 dissolvido. Sem mais dados do setup do aquário é dificil dar uma resposta mais especifica. Os valores óptimos de pH e KH da àgua dependem da fauna e flora que possuir, 6.5 é um valor aceitável para peixes de àguas ácidas. Um ponto comum a qualquer fauna que possuir é que valores acima dos 25ppm de CO2 dissolvido torna-se mortal.
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Nos últimos tempos tem vindo a crescer o número de interessados em manter as suas próprias culturas de diversos tipos de comida viva. Eu não sou excepção e com a prevista montagem de um aquário de africanos a comida viva assume especial relevância. Em virtude desse facto tenho andado a compilar alguma informação sobre os vários tipos de comida viva usualmente utilizada por aquariofilistas. A maioria da informação foi encontrada na net e em inglês. Após a tradução decidi partilhar o que obtive, de forma resumida, com o pessoal do forum e simultaneamente pedir a quem mantenha algumas das culturas que deixe o seu testemunho sobre a manutenção das culturas e alterações/melhorias nessa mesma manutenção. Espero que no fim da discussão do tópico se possa elaborar um documento o mais completo possível para adicionar aos inamoviveis. Sem mais demora aqui fica o que encontrei até ao momento. Introdução Criar comida viva não é difícil, contrariamente ao mito criado. Deve-se sempre iniciar com uma cultura de arranque. Cultivar a sua própria comida viva permite poupar algum dinheiro, a longo prazo, além de fornecer aos seus peixes uma comida mais nutritiva, similar à que encontram nos seus habitats naturais. A chave para usar comida viva é não sobrealimentar os peixes, de lembrar que a comida viva possui um elevado valor proteico. É aconselhável fornecer aos seus peixes comida vegetal (por exemplo flocos) como suplemento, de forma a evitar obstipação intestinal, provocada pela comida viva. Um exemplo é intercalar a cada três alimentações flocos ricos em spirulina. Lembre-se, no que toca a alimentação dos peixes, VARIEDADE é a chave para peixes felizes. 1 - Infusórios Os infusórios são criaturas microscópicas que sobrevivem em águas “verdes”. São uma comida excelente para alevins recém-nascidos de tamanho reduzido. Coloque uma folha de alface dentro de um frasco ou garrafão com água do aquário, e coloque ao sol. Pode usar uma cultura de arranque. Dentro de 48-72 horas deve ver uma nuvem de aspecto leitoso na água, não é mais que a cultura de infusórios. (Não confia nos seus olhos? Recolha uma gota e observe-a ao microscópio). Duas dicas, use sempre água sem cloro, a água do aquário é óptima, e nunca use um recipiente metálico para cultivar infusórios. Desde que nunca lhes falte vegetais (água “verde” é o melhor) a cultura manter-se-á indefinidamente. Recolha a água com infusórios com um pequeno sifão, pipeta ou conta-gotas. Ajuste a quantidade fornecida em função do número e tamanho dos peixes. Tenha cuidado para não os sobrealimentar. É preferível fornecer pequenas quantidades de comida várias vezes, de forma a evitar a sobrealimentação e a turvação da água. 2-Microvermes São nematóides de reduzido tamanho, quase invisíveis a olho nu. Constituem uma excelente fonte de alimento para alevins ou peixes de tamanho reduzido. O seu uso é mais fácil em tanques de criação ou crescimento, desprovidos de substrato, uma vez que tendem a afundar-se. Podem ser cultivados em recipientes plásticos de cerca de 5 cm de profundidade. O recipiente deve ser tapado mas deve possuir furos para ventilação (certifique-se que os furos são pequenas para evitar a infestação da cultura por larvas da mosca da fruta. O meio de cultura recomendado é uma mistura de flocos para bebé ou aveia, água e uma pitada de fermento. A mistura deve ter uma consistência branda, semelhante à massa das panquecas. Água ou flocos devem ser adicionados de forma a manter a consistência. Os micro vermes alimenta-se do bolor gerado pelo fermento, logo deve ser adicionado um pouco de fermento a cada dois dias. Se for adicionado fermento em excesso formam-se bolhas na mistura. Mexa a mistura para as retirar. Uma nova cultura deve ser iniciada quando a mistura fica com uma cor castanha escura ou quando começar a deitar cheiro. Tente evitar transferir a mistura antiga para a nova (use os vermes que se encontram nos lados dos recipiente) De forma a assegurar um fornecimento permanente use mais do que uma cultura de pequena dimensão, com início espaçado no tempo, além da cultura principal. As culturas podem ser mantidas à temperatura ambiente ou colocadas em suspensão no frigorífico. As culturas mantidas no frio são capazes de produzir vermes mesmo após algumas semanas de frio. A maioria das culturas à temperatura ambiente conseguem manter uma produção contínua de vermes durante 2 a 5 semanas. Uma cultura principal contêm milhões (?) de vermes à superfície bem como a trepar pelos lados do recipiente. Para alimentar os seus peixes recolha uma pequena quantidade de vermes, dos lados do recipiente, com o dedo, um pincel macio ou mesmo um pedaço de papel. Coloque os vermes recolhidos num recipiente com água (para separar a mistura dos vermes). Após alguns minutos os vermes caem para o fundo do recipiente e pode retirar a água em excesso. Recolha os micro vermes com um conta-gotas e dê-os aos peixes. Lembre-se que os micro vermes se afundam, podendo viver horas, por vezes até um dia, no aquário, como tal evite a sobre alimentação. 3-Vermes do vinagre São nematóides um pouco maiores que os micro vermes. Constituem uma boa escolha como comida para alevins, especialmente para alevins que se alimentam à superfície. As culturas podem ser mantidas indefinidamente. Os vermes do vinagre adoram meios ácidos. Para iniciar uma cultura pode usar a seguinte receita: Use um frasco de cerca de 5 litros, coloque lá dentro a cultura de arranque. Adicione, em partes iguais, uma mistura de vinagre de cidra e água (ou sumo de laranja do mais barato) até o nível do frasco atingir cerca de três quartos. Junte meia chávena de açúcar e uma colher de chá de fermento. Junte meia maçã e está feito. Os vermes do vinagre alimentam-se do bolor que se forma na mistura. Deve conseguir observar um crescimento vigoroso da cultura no espaço de uma semana. Pode tapar o frasco com um filtro de café ou uma rede fina, de forma a evitar a propagação do cheiro. A adição de açúcar e fermento (ou mais fatias de maçã) é benéfica se observar que a sua cultura se encontra a decair. Vá adicionando mais água/vinagre se for preciso. As culturas deste tipo de vermes podem passar de pequenas culturas até milhões de vermes em poucas semanas sendo por isso uma cultura simples e resistente para manter. Para recolher os vermes use um sifão para transferir uma porção da cultura para outro recipiente, passando por filtro de café. Verta os vermes para outro recipiente e lave abundantemente (para evitar que a acidez da cultura lhe altere o aquário). Os vermes podem agora ser fornecidos aos seus peixes usando um conta gotas ou vertendo o recipiente para o aquário. Os vermes nadam para a superfície da água e podem sobreviver até um dia se não forem comidos. 4-Artémia Salina Não sendo uma género de comida natural para os peixes de água doce, este pequeno crustáceo oceânico tornou-se uma parte importante na criação e reprodução de algumas espécies. Manter culturas de artémia adulta é trabalhoso e exige demasiados cuidados, é preferível usar artémia recém eclodida como forma de alimento. Nos intervalos da eclosão pode usar micro vermes ou vermes do vinagre como alimento. A artémia recém eclodida é adequada para alevins de algumas espécies mas alevins de tamanho reduzido necessitam de comida de menor dimensão. Os elementos importantes para fazer eclodir artémia com sucesso são: qualidade dos ovos, qualidade da água, salinidade e temperatura. Compre os olhos de melhor qualidade que puder (maior rendimento de eclosão=maior custo) nas lojas da especialidade ou lojas online. Use uma garrafa de 2 litros de coca-cola. Encha-a até 4/5 com água tépida. Adicione 3 colheres de sopa de sal para aquário ou outro sal desprovido de iodo e agite a mistura. Há quem adicione um pouco de bicabornato de sódio para ajustar a dureza e o pH. A quantidade de ovos a adicionar depende da quantidade de peixes a alimentar. Coloque um pedaço de tubo, com uma pedra difusora dentro da garrafa e ligue o tubo a uma bomba de ar. A pedra difusora necessita de ser mudada no espaço de alguns meses. A temperatura ideal para eclodir os ovos ronda os 22 a 28ºC. Se a temperatura da sala rondar os 20ºC, uma simples lâmpada incandescente, perto da garrafa, é suficiente para subir a temperatura. Temperaturas mais baixas levam a um maior tempo de eclosão. Temperaturas demasiado alta podem levar a uma redução da taxa de eclosão. A eclosão deve ocorrer no decorridas entre 24 a 48 horas, dependendo da temperatura, da água e da qualidade dos ovos. Para alimentar os seus peixes, remova a pedra difusora e deixe a água estagnar. As cascas vazias flutuam e a artémia eclodida afunda. Se colocar uma pequena luz junto á garrafa a artémia desloca-se em direcção à luz. Use um pedaço de tubo para sifonar um pouco de água com artémia, através de uma rede, para outro recipiente. Lave a artémia com água corrente e alimente os seus peixes. Depois da alimentação a pedra difusora deve ser recolocado no seu lugar, a funcionar. 5-Dáfnia Também conhecida como pulga de água, estes pequenos insectos (Daphnia Pulex e Daphnia Magna spp.) constituem um excelente alimento natural para peixes pequenos ou de médio tamanho. O tamanho das dáfnias pode variar desde 3 mm até perto de 10 mm. Podem sobreviver no aquário durante bastante tempo se não forem comidas. É necessário uma cultura de arranque para iniciar uma colónia. As dáfnias podem ser cultivadas em recipientes de qualquer tamanho. O modo mais fácil de propagar uma colónia de dáfnias é usando água “verde” ou água com bastante algas em suspensão. Água do aquário com a adição de fertilizante (não necessita de ser para plantas aquáticas), deixada ao sol durante uma semana torna—se numa excelente água “verde”. As dáfnias alimentam-se dos infusórios e outros micro-organismos presentes na água. Também pode alimentar a cultura principal com fermento de padeiro, leite em pó, polpa de abóbora esmagada, etc. Evite a agitação excessiva da água. Pode mesmo criar uma pequena cultura de dáfnias no aquário de crescimento. As dáfnias irão alimentar-se das bactérias e outros micro-organismos presentes, purificando a água, e os alevins alimentam-se das dáfnias mais pequenas, conforme a colónia se for reproduzindo. Um camaroeiro vulgar ou um pedaço de rede fina pode ser para apanhar as dáfnias e passá-las para o aquário. Sobrealimentar com dáfnias é raro acontecer mas deve ter em atenção que pode ter problemas se as dáfnias morrerem mais depressa do que forem comidas. 6-Vermes de Grindal São uma espécie de vermes brancos de tamanho reduzido. Alcançam, no máximo 15 mm e são o ideal para peixes jovens e pequenos peixes. Os vermes de Grindal são cultivados da mesma forma que os vermes brancos com uma excepção. Os vermes de Grindal crescem e reproduzem-se melhor a temperaturas entre os 22 a 28ºC. Temperaturas mais baixas atrasam a sua reprodução. Os vermes de Grindal são colhidos e fornecidos da mesma forma que os vermes brancos. 7-Vermes Brancos O seu tamanho varia entre os 25 a 40 mm. São adequados para peixes pequenos ou de médio tamanho mas são demasiado grandes para alevins. Como qualquer verme os requisitos para a sua cultura são a temperatura, humidade e meio. Qualquer recipiente pode ser usado, desde que lhe faça uns furos de ventilação. A temperatura ideal ronda os 15ºC mas suporta bem temperaturas até aos 21ºC.Os vermes brancos preferem o seu meio bastante húmido mas evite águas paradas. O meio de cultivo, com um máximo de 5 cm de profundidade, é uma mistura de turfa com substrato para plantas (para compensar a acidez da turfa). Os vermes comem praticamente tudo mas lembre-se que a qualidade dos vermes depende da qualidade da comida que lhes der. Seja qual for a comida que escolha deve ser líquida porque os vermes não conseguem comer alimentos sólidos. Uma simples papa de comida para bebé seca ou flocos para peixes é suficiente. Pode adicionar uma pequena quantidade de fermento em pó. Alimente-os apenas à medida que a comida for consumida, remova a comida não consumida bem como comida com bolor. Para os recolher basta colocar um pedaço de vidro sobre a comida que colocar e recolhê-los directamente do vidro. Podem aparecer ácaros do solo, que ocorrem em praticamente todas as culturas com base de solo, mas não são nocivos. Ácaros de solo, brancos ou castanhos, aparecem em quase todas as culturas de vermes. Não são perigosos e podem ser usados para alimentar os seus peixes. No entanto o seu número deve ser controlado, principalmente a variedade castanha, os ácaros concorrem directamente com a comida dos vermes e a maioria dos peixes não os comem. Deixe o solo secar ligeiramente, até os vermes se afundarem no solo e de seguida queime a superfície do solo com um pequeno maçarico ou com um isqueiro. Este processo é suficiente para manter controlada a população de ácaros, no entanto pode matar alguns dos vermes. Para limpar e recomeçar a sua cultura imirja a sua cultura, em água, durante uma hora. Os ácaros ficaram a flutuar sendo fácil removê-los. 8-Drosófila A mosca da fruta ou drosófila é fácil de manter e a maioria dos peixes que se alimentam à superfície facilmente se adaptam a usá-la como alimento. É apropriada para peixes pequenos os de médio tamanho. Existem vários tipos desta mosca, deste a vulgar até variedades sem asas, geneticamente apuradas. Existem um sem número de receitas caseiras para um substrato apropriado ao seu cultivo. O mais limpo e confiável substrato é uma papa comercial que contêm um agente anti-fungico. Este substrato, apesar de barato, não é fácil de encontrar no nosso país (existe online na Exotic Aquatics). Use um frasco de boca larga como recipiente para a cultura principal. Cubra a boca do frasco com filtro de café ou rede fina. O substrato é misturado com água e um pouco de fermento em pó. A mistura resultante deve ser húmida mas de consistência sólida. Coloque entre 2 a 6 moscas e mantenha a cultura à temperatura ambiente. Temperaturas mais altas podem resultar no crescimento de asas nas variedade sem asas. As moscas da frutas acasalam até morrer, e passado uma semana da introdução das moscas adultas deve ver a primeira fornada. A cultura continua a produzir durante cerca de um mês. Os adultos podem ser alimentados com um pouco de fermento em pó. Mantenha o substrato húmido mas não encharcado. Os adultos vivem apenas alguns dias pelo que estão prontos a reproduzirem-se 48 horas depois de nascerem. Para recolher as moscas, para alimentar os peixes, coloque a cultura no frigorifico durante uns minutos, para lhes reduzir a actividade. Depois podem ser simplesmente despejados para o aquário, sem o trabalho de os apanhar. As moscas mantêm-se à superfície até serem comidas. Forneça apenas as moscas que sejam consumíveis no espaço de alguns minutos. 9-Vermes Vermelhos Este tipo de verme é vendido aos pescadores como isco. Podem crescer até aos 6 cm e podem ser fornecidos como comida a peixes grandes ou médios. Também podem ser cortados em pedaços e fornecidos a peixes mais pequenos. A sua cultura é semelhante à dos vermes de Grindal (com uma mistura de turfa e substrato para plantas) e mantidos à temperatura ambiente. O A mistura deve ter entre 10 a 15 cm de altura. O substrato deve ser mantido húmido mas não em excesso. Pouca humidade leva os vermes a enterrarem-se e demasiada humidade leva-os a tentar subir pelas paredes do recipiente. Estes vermes depositam os ovos à superfície ou perto dela. Podem ser alimentados com pedaços de vegetais, flocos para peixes ou comida para bebé seca. Como os restantes vermes a comida deve ser liquida ou bastante húmida. Não sobrealimente a sua cultura para evitar problemas com bolor. Os vermes vermelhos conseguem comer até 4 vezes o seu peso, por dia. Como outras culturas de vermes, se as condições forem as correctas, os vermes vermelhos duplicam a sua população no espaço de 90 a 120 dias. Os vermes, devido ao seu tamanho, são recolhidos e fornecidos à mão. Devem ser lavados antes de serem fornecidos. Deve ter em atenção para não fornecer vermes demasiado grandes em relação ao tamanho dos seus peixes pois pode matá-los por sobrealimentação. 10-Minhoca do mar Este tipo de minhoca também é vendida como isco para os pescadores. Constituem uma excelente comida para peixes grandes, podendo ser cortadas para peixes mais pequenos. A cultura destas minhocas exige algum espaço disponível, dentro ou fora de casa. Podem ser recolhidas durante a Primavera/Verão. O excesso pode ser congelado para fornecer aos peixes durante o Inverno. A vermicultura é feita no exterior, com recurso a substratos apropriados para produção em larga escala. Existem vários livros sobre vermicultura, mas esse assunto já fica fora do âmbito desta introdução. Numa escala menor pode-se recorrer a um tabuleiro grande de poliestireno (tipo os do peixe fresco, nos mercados) mas deve ser mantido bem ventilado. Os substratos para exterior podem ser usados mas o ideal é usar um substrato à base de celulose. O substrato deve ser mantido húmido mas não ensopado e mantido no escuro. A temperatura deve ser mantida entre os 10ºC e os 16ºC. Pode usar um frigorifico extra ou recorrer a cubos de gelo de modo a manter a cultura fresca e húmida. No exterior a caixa pode ser enterrada ligeiramente de modo a manter a temperatura baixa mas não se esqueça de fazer pequenos furos para servir de drenos. O pior que pode acontecer é permitir que a temperatura se eleve demasiado ou sobrealimentar a sua cultura (forneça apenas comida liquida). Tal como nas restantes culturas de vermes (brancos, vermelhos e minhoca do mar) o substrato deve ser revolvido mensalmente e, se necessário adicionar mais um pouco de substrato. Remexer o substrato permite arejar o substrato e homogeneizar vermes e nutrientes. Pode alimentar as minhocas com qualquer resto orgânico, tendo o cuidado de não os sobrealimentar, o que pode levar a cultura a ganhar cheiro pelos rsto sem decomposição (cobrir a comida com um pouco de substrato tende a minimizar este problema). Ficará espantado com a quantidade de comida que estes vermes comem por semana. Estes vermes vêm à superfície para se alimentarem ou por excesso de água no substrato mas cavar para os encontrar é metade do divertimento. As minhocas, depois de colhidas devem ser bem lavadas antes de as fornecer aos peixes. Caso sejam muito grandes podem ser cortadas aos pedaços. 11-Vermes da Farinha/Amendoim Estes pequenos seres não são vermes mas sim o estágio larvar do tenébrio, um tipo de escaravelho. Pelo seu tamanho servem para alimentar peixes grandes (se fornecidos inteiros), cortados/esmagados para alimentar peixes mais pequenos ou secos e reduzidos a pó para misturar com outra comida. A temperaturas entre os 21ºC a 32ºC estes seres não saem do estado larvar. Larvas de tamanho reduzido podem ser mantidos no frigorífico (entre os 5ºC e os 10ºC), mantendo-se em estado latente durante um mês ou mais, se necessário. Larvas de grandes dimensões não devem ser refrigeradas. Use recipientes plásticos com as tampas furadas, de modo a manter a ventilação. Um simples recipiente de 5 litros pode conter até 1000 larvas. Existem várias receitas caseiras para o substrato e alimentação dos tenébrios. Pode ser feita de farelos (trigo, milho ou aveia) ou farinha de milho. Se o substrato tiver uma aparência poeirenta ou gasta, adicione um pouco mais de substrato. Como alimento pode usar pedaços de batata, cenoura ou aipo crus, de forma a fornecer humidade às larvas. Também lhes pode dar biscoitos secos para cães ou gatos. O excesso de comida deve ser retirado e guardado visto os tenébrios por vezes depositarem neles os seus ovos. A recolha é feita à mão e depois de lavados são fornecidos aos peixes. Os tenébrios são também usados como alimento para algumas aves e mamíferos de estimação.
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Boas. Existem três especies conhecidas como nariz-de-bêbado. - Hemigrammus rhodostomus - Hemigrammus bleheri - Petitella georgia (a mais comum, também conhecida como falso nariz-de-bêbado) Alguns links onde pode encontrar informação: Petitella georgia Petitella georgia Petitell georgia no google Three Rummy Nose
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Resumindo e assumindo que as contas estão correctas, cada 1 ml de solução que fez adiciona 0.16 ppm de nitrato no volume desse aquário, ou seja para colocar os niveis de nitratos em 16 ppm necessita de adicionar 100 ml de solução ao aquário. Doutra forma para adicionar X ppm de nitrato a esse aquário necessita de adicionar Y ml de solução com Y=X/0.16. Espero ter esclarecido a duvida.
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Será que alguma alma caridosa vai organizar uma excursão? Fora de brincadeiras, segundo o site do fluviário, os grupos têm a possibilidade de ver os "bastidores" do fluviário. Julgo ser uma excelente oportunidade de ver algo mais que apenas a exposição ao público. Devo lá ir no fds de 14/15 de Abril, se conseguir, mas também alinho numa excursão. É um projecto que merece o nosso apoio, vamos visitar o fluviário. :D
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Boas. A diferença entre kH e gH é abissal. Penso que o que originou a variação brusca do pH tenha sido a perda da capacidade tampão originada pelo kH estar demasiado baixo. O que tenha provocado a baixa do kH é outra questão. Não adicionou turfa ao filtro? Para fazer subir tanto o pH como o kH/gH, e resolver o problema a curto prazo, adicione bicarbonato de sódio (para esse volume meia colher de café de hora a hora até o pH subir aos valores pretendidos). A longo prazo convém descobrir o que está a eliminar a dureza da água e possivelmente adicionar areia de coral ou casca de ostra, ao filtro, de modo a aumentar a dureza e repôr a capacidade tampão.
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Boas. Se é para manter com água fria o projector é caro quando comparado com uma luminária industrial de 1x56 W ou 2x56W. Quanto à filtragem um filtro externo era capaz de ser bem melhor para esse volume (ou em alternativa uma sump). Visto ser um clube de ciências a construção de um filtro externo, ou de uma sump, era capaz de ser um bom projecto (ver no sub-forum DIY). Quanto a plantas além das que sugeriu também pode recorrer a valisnérias, são bastante resistentes, pouco exigentes e usualmente os peixes não lhes tocam. No caso desse aquário, com 70 cm de largura, também pode recorrer a flutuantes, como por exemplo nenufares, que sempre ajudam na filtragem biológica.