Joaoavo

Esses parâmetros estão bons para manteres um casalinho de ciclídeos anões. Dificil é baixar a dureza e o pH, não o contrário. Quem começa quer sempre guppies mas acho que mais cedo ou mais tarde vais fartar-te deles e querer outro tipo de peixes. Mas se for mesmo para os poecilídeos que queres ir, podes adicionar um pouco de sal de aquário (à venda nas lojas) e rapidamente sobes as durezas e o pH sem problemas. Em relação aos Otos, são peixes frágeis (sao quase todos Wild Caught) e não os colocaria antes de estar tudo estabilizado. E apenas se quiseres manter os parâmetros como os tens. Podes sempre pôr uns invertebrados para de ajudar com as algas: Red Cherries, Pomacea bridgesii ou Neritinas.

Boas, Obrigado pela informação. O problema é que à escala industrial a insolubilidade é relativa. Uma solubilidade à escala dos ppm é insignificante mas num aquário pode ser relevante. De qualquer modo, diria que mesmo que haja libertação de sais tóxicos, o processo é lento o suficiente para que não haja uma acumulação no aquário para os níveis mortais, desde que se façam TPA's regulares pois verifiquei que apareceram uns planorbis no aquário quando ainda tinha a rede de ferro galvanizado. Contudo não posso afirmar que haja algum efeito no crescimento dos animais.

Estive algum tempo afastado disto, sem fazer novas montagens etc. Atenção que com esse tipo de lampadas tubulares, a potencia é definida pelo comprimento. Por isso a unica maneira que tens de meter mais potência nessa calha é pôr mais uma lampada, ou mudar o tipo de iluminação.

O espectro de cor será ligeiramente diferente mas à partida não deverá afectar o crescimento das plantas. Tenta comprar uma que diga Daylight ou 6400K de cor, que será mesmo branca e terás melhores cores no aquário. Se tiveres jeito e gostares de bricolage, podes aproveitar para tirar essa lâmpada e meter duas compactas fluorescentes (as económicas que se usam em casa) que vão ocupar-te o mesmo espaço e podes ficar com 50W nessa calha (isto se quiseres uma luz para um plantado) cumprimentos

Boas, Em relação à marsilea, muito provavelmente vai sair do aquário. Já tenho folhas novas e verifico que crescem do mesmo tamanho das outras, mesmo com a luz forte, e por isso não fazem o efeito que quero. Idealmente troco por Hemianthus "cuba" caso alguém do fórum tenha para venda, ou a encontre nalguma loja. Glosso ou Eleocharis parvula também são alternativas, mas tenho menos experiência com elas. Em relação ao aquário grande, espero que a cor da red moor wood fique mais escura com o tempo, mas realmente o contraste não é coisa que me desagrade, e é algo que pode ocorrer naturalmente, pelo que não penso em alterar a montagem. Mas agradeço os comentários de qualquer modo

Ele não se referia só ao pH, a saturação em CO2 será um factor mais relevante que impede os teus peixes de respirar. É possível ter CO2 num aquário desse tamanho, mas tens de fazer as experiencias todas antes de teres peixes lá. Eu já tive com Betta splendens mesmo pelo facto de ele respirar ar e suportar níveis de CO2 mais elevados que o resto dos peixes. Podes usar um difusor mais fraco ou assim de modo a não saturares a água. Se tiveres um teste de dureza (KH) e um de pH consegues saber a concentração de CO2 na água com uma tabela como esta. Tudo acima de 30 ppm é demasiado. Vai brincando com o difusor/circulação de água/ etc. antes de meteres peixes/invertebrados

Eu sempre usei CO2 caseiro e nunca tive problemas. O fermento de padeiro é biológico, por isso não percebo onde viste essa distinção. Os 2 tipos de fermento que encontras à venda são o químico (com bicarbonato de sódio e uns ácidos (talvez cítrico)) que à semelhança dos sais de frutos para a azia, reagem um com o outro na presença de água para formar CO2 (que faz inchar a massa do pão). O outro tipo é o fermento biológico, que são na verdade leveduras (Sacharomyces cerevisae) que decompõem o amido ou a sacarose para formar CO2. Portanto biológico ou de padeiro são a mesma coisa. Eu diria que ou tens pouco açucar, ou o fermento estava morto, ou, mais provavelmente tens alguma fuga. Já agora, como é que estás a difundir o CO2?

compraste o fermento onde? Se é daquele fresco (que se vende ao peso em forma de "pasta") deve estar logo activo, mas se for daquele em saquetas do supermercado, demora algum tempo a ficar activo. 1 chávena de açucar tambem me parece pouco. Eu quando fazia isso, uma garrafa de 1,5L, metia meio kilo de açucar. A quantidade de fermento que metes é menos relevante porque depois multiplica-se. Verifica se está tudo vedado também, especialmente na ligação do tubo e tampa da garrafa, que é a mais problematica. Eu fazia com supercola porque seca rápido, mas com silicone ou mesmo cola UHU liquida também dá para fazer. Se mesmo assim não conseguires que isso resulte, tens a opção química, com o bicarbonato do supermercado e ácido muriático nas drogarias ou ojas de bricolage. Tem a vantagem de só produzir quando queres, mas não o faz continuamente. Se optares por essa via posso dar-te mais algumas instruções

Boas, Gostaria de saber se alguém usa ou já usou algum pedaço de ferro galvanizado (revestido com zinco) dentro do aquário? Recentemente fiz uma montagem com diversos musgos e optei por prendê-los a uma rede metálica revestida a zinco para os manter no sítio. Não introduzirei fauna até ter a certeza que não há problema, mas queria certificar-me que esta técnica é segura. Já pesquisei em diversos sites e fóruns e as só encontro opiniões (sem relatos) e muitas são contraditórias. Se alguem me puder ajudar agradecia Cumprimentos

Olá António, Sim está gigante a Marsilea. Eu já tinha mantido há uns anos e as folhas tinham para aí um terço da altura e mais pequenas também. Mais ou menos como isto Tenho esperança que com a luz forte as novas folhas nasçam mais pequenas, porque assim mais parece que tenho um cubo vodafone. Em relação ao grande, chamo-lhe lowtech porque as plantas são quase todas de crescimento lento, e o CO2 é quase negligenciável. O difusor é fraquinho só uso para manter bons niveis de pH e CO2 suficiente para as pantas serem saudáveis. Penso que para ser high-tech precisava de 100+ W de luz e CO2 pressurizado para um aqua desse tamanho. Sou capaz de meter uns pés de marsilea lá, mas à velocidade que ela cresce, só para o ano é que tenho um tapete Obrigado pelo comment. Cumprimentos

Boas, Depois de uma longa pausa da aquariofilia, decidi voltar como uma "New Year's Resolution" e durante este mês fiz 2 montagens. Aquário comunitário Low-Tech de 130L: SETUP Dimensões: 80x40x50 cm (160L brutos) Iluminação: 3 x 20W T5 6400K Substrato: Tropica Plant Substrate + Areão Preto inerte Hardscape: Red Moor wood + Troncos Mopani Flora: Anubias barteri (coffefolia, nana e nana petite) Sagittaria subulata Staurogyne sp. Echinodorus tenellus Cryptocoryne crispatula var balansae Cryptocoryne wendtii "green" Limnobium laevigatum Fauna: Trio de Nannacara anomala (1M, 2F) 8-10 Nematobrycon palmeri - Tetra imperador (a introduzir) 4-6 Corydoras sp. (a introduzir) 2-3 Pomacea bridgesii (a introduzir) 4-5 Otocinclus affinis (a introduzir) 2 Caridina japonica Ainda está lá uma Neritina natalensis que deverá sair em breve. Parâmetros: pH: 6,5-7 KH: 4º GH: 6º Fertilização: N-P-K-Mg DIY + Tetra PlantaMin CO2: Aerosol com difusor de campânula Este aquário está montado há cerca de 2 semanas e apenas tem lá a fauna que já tinha antes da remodelação. A introdução da fauna será feita faseadamente durante o próximo mês. Em termos de flora, estou a usar 3 plantas de tapete para ver qual delas se dá melhor, deixando-as competir pelo espaço. --------------------------------------- Nano-Plantado 30L: SETUP Dimensões: 30x30x35 cm (31.5 L brutos) Iluminação: 2 x 15 W Fluorescentes Compactas 6400K Substrato: ADA Power Sand + Areão Preto inerte Hardscape: Hokubu Kataiwa Flora: Taxiphyllum barbieri Taxiphyllum sp. "Flame Moss" Riccardia chamedryfolia "Mini Pellia" Staurogyne sp. Marsilea hirsuta Rotala rotundifolia Micranthemum umbrosum Fauna: Cardume de Tanichthys albonubes (a introduzir) Parâmetros: pH: 6,5-7 KH: ? GH: ? Fertilização: N-P-K-Mg DIY + Tetra PlantaMin CO2: Água gaseificada (temporário) DIY químico com difusor de campânula (a introduzir) Aqui repito a mesma técnica em termos de plantas de tapete. A marsilea tinha sido a primeira opção mas está muito maior que aquela que tive em tempos, e por isso introduzi a Staurogyne. Caso as novas folhas da marsilea nasçam mais baixas mantenho-a, senão ficará a Staurogyne. Não estou preocupado com os parâmetros uma vez que não tenho fauna e ando a usar água gaseificada como fonte de CO2. Depois disso usarei um sistema DIY químico com difusor de campânula para manter apenas niveis de CO2 e pH aceitáveis, já que a maior parte da flora é de fácil manutenção. Para o mês que vem colocarei fotos actualizadas de ambos. Comentários são bem-vendos. Cumprimentos

Se calhar esse sr. devia ter um bocado mais de informação em relação aos peixes que tem não? Ter guramis num aquário com uma corrente dessas não parece muito brilhante.

Acho que há quem compre nas farmácias, por encomenda. Eu arranjo no meu laboratório, já que trabalho num. Mas sei que aqui no fórum ha um user que costuma vender isso. é uma questão de estares atento aos classificados

A mim parece-me Hygrophila polysperma, mas haverá alguém mais entendido que eu que te possa ajudar. De qualquer maneira, se for, não é muito adequada para um aquário pequeno

Há bons medicamentos contra o íctio no mercado para se achar que o aparecimento de pontos brancos significa a morte do animal. E uso sempre o da eSHa que nem é caro e nunca tive nenhuma morte associada ao íctio. Agora que não tens peixes o que eu faria era um tratamento com um desses medicamentos que actua ao nível de todas formas do protozoário e o elimina do aquário. Mas alerto para o facto de o aquário ser um pouco pequeno, nomeadamente para os espadas que ainda crescem consideravelmente. Em relação à "gosma" é certamente o aglomerado de microorganismos, não necessariamente maus. A maior parte dos peixes de pequenas dimensoes alimenta-se disso e se tivesses ainda os peixes calculo que fossem "bicar" o tubo.

O que provoca a agua castanha são os taninos e não a celulose, e sim, provêm dos troncos. A única maneira de prevenires que se libertem no aquário é acelerares o processo e fervê-los em água, até que não libertem cor. Mas para muitos aquários a água castanha é benéfica e esteticamente agradável. Em relação à amónia, se só tens plantas no aquário é normal que os seus níveis estejam a 0. A amónia é convertida para nitritos e nitratos (o chamado ciclo de azoto) e por isso para teres uma noção do nível de azoto no teu aquário, terás de testar também para estes compostos. Eu nos meus testo só os nitratos, já que com boas colónias de bacterias no filtro e água bem oxigenada, os nitritos também se convertem em nitratos. Estes depois são absorvidos pelas plantas ou eliminados nas trocas parciais de água.

Boas, Alguém que me explique algo que me tem feito confusão. Já há algum tempo, cerca de 3-4 anos, que não ligava à aquariofilia, especialmente aos aquários plantados. Mas lembro-me que na altura era ponto assente que, regra geral, as plantas aborviam os macro-nutrientes na proporção de 15/20 para 5 para 1 de potássio, azoto (essencialmente sob a forma de nitratos) e fósforo (sob a forma de fosfatos) respectivamente. E ultimamente pelo que tenho andado a ler nalguns topicos de aquários plantados, não vejo a malta a seguir essa regra, especialmente fertilizando com muitos nitratos. Mesmo agora o gmmartins disse que o potássio necessário viria somente de KNO3 e KH2PO4, o que segundo a regra anterior seria apenas de 30% do necessário. A minha questão então é: será que este conhecimento das proporções de macronutrientes se perdeu com o tempo e a malta mais sábia não partilha, ou o conhecimento evoluiu e verificou-se que a proporção dos macronutrientes absorvidos é diferente.

Ora aqui fica um link que deve ser conhecido para quem anda nisto há algum tempo, que foi recuperado e arquivado a funcionar bem. Chuck's Calculator É util para quem não percebe nada de concentrações ou tem preguiça de fazer contas. É bastante intuitivo e ainda tem os niveis alvo que deve have para cada elemento.

Acho que o teu aquário é um pouco pequeno para albergar essas espécies todas, mas espera que mais alguém diga alguma coisa. Não teria mais que uma espécie de ciclídeos aí, pela sua territorialidade durante a reprodução.

Pelas fotos que mostraste parece ser um macho e uma fêmea. Apesar de haver pouca cor nas fotos, a barriga da fêmea está mais cor de rosa. E na primeira foto a barbatana dorsal é maior e termina em bico, e não redonda como na 2ª foto, o que é um bom indicativo que tens 1 de cada sexo. De que tamanho é o aquário? Eles são bastante fáceis de criar e muito certamente vão desovar aí. É importante ter a certeza que há espaço para o resto dos habitantes do aquário que serão afugentados durante o crescimento dos alevins

É sem dúvida uma Cryptocoryne. Continuo a achar que é uma wendtii brown mas poderá ser outra variedade comercial. Tens aqui uma lista das cryptos que existem, mas geralmente as mais comuns nas lojas são as wendtii. http://almadagua.blogspot.com/2011/03/blog-post.html

Parece uma cryptocoryne wendtii "brown" Cumprimentos

Obrigado. A escala encontrei numa pesquisa de imagens no google.

Não estás a plantar as anúbias de forma correcta. Neste fórum há inúmeros tópicos acerca disso. Deverás atá-las a uma pedra ou pedaço de madeira e não enterrar o rizoma. Podes usar linha de algodão que com o tempo acaba por se degradar, e por essa altura já a anúbia se agarrou ao suporte. Se deixares enterrado verás que a base do caule das folhas começa a ficar castanho e o rizoma acaba por apodrecer.

Boas, Alguém que use ou já tenha usado este teste me pode dar informação quanto à dose de cada reagente a adicionar por teste? Tenho um ha alguns anos mas não encontro o manual de instruções.