HugoHeisenberg

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Posts publicado por HugoHeisenberg

  1. Olá, Ricardo!
    Tenho pena de saber que andas sem vontade, espero que não desistas disto...
    Mas é bom "ver" (as fotos, Ricardo, as fotos!!!!!) que isso vai andando para a frente e está a correr bem. Quanto aos pertensis, há imensos relatos desses pela net. Li esta semana que há quem só tenha sucesso a reproduzir essa espécie em pH na ordem de 3 ou 4...
    Vai atualizando que logo animas! O feedback do pessoal às vezes faz falta para nos animar.
    Já agora, quando quiseres vender qualquer coisa, manda mp que eu posso estar interessado... conforme a espécie.
    Abraço


    Edit: Yuny, e a tua bateria?

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  2. Olá,

    Força com o alimento vivo, ainda para mais agora. E parabéns pelos jovens! Apistogramma bitaeniata são fascinantes de manter e as cores são lindíssimas. Isso parecem-me mais boas notícias do que más, pena é ser no aquário errado... Mas não me parece que os consigas remover todos até terem uns centímetros de comprimento e terás de tirar bastante água e folhas do aquário.

    E encontrei isto , que apesar de ser sobre os pertensis, pode ser aplicável a outras espécies e pode ser de interesse "Dr. Uwe Romer wries of counting as many as 475 individual fish in a square meter. It is important to realize that this square meter is not just an open area of flat ground. Rather it is covered in a thick layer of leaves that create infinite nooks, crannies and hiding places."

  3. Boas,

    Nunca eclodi artémia, mas não me parece que o trabalho que dá compense, ao comparar com as dáfnias. Em relação a estas, a minha experiência é: Quanto mais deixares a água sossegada, melhor. Por exemplo, tenho um frasco de cerca de um litro de água na varanda. Ficou lá três semanas, apenas com água da chuva e do aquário. Ontem fui ver e tinha centenas de dáfnias com cerca de 1 mm a nadar lá dentro. Nem comida, nem trocas, nada. Mas cada caso é um caso.

    Cumprimentos

  4. Boas,

     

    Quando fiz a pergunta relativamente à fauna queria dizer se já tinhas pensado em apistos, desculpa.

    Boas,

     

     

     

    De facto, as folhas fazem uma diferença brutal. Tanto no ambiente que criam, como na cor da água . Sei por experiência própria e outros relatos que tenho lido (no apistogramma.com, nomeadamente) que as de magnólia estão entre as que libertam mais cor.

     

    Entretanto já arranjaste daphnia?

     

     

     

    Aconselho-te a continuares a adicionar folhas até teres uma camada generosa, mas é algo que fica ao teu critério. Vai fazendo TPAs regulares caso contrário, como eu, chega a uma altura em que mal consegues ver para dentro do aquário tal é a cor da água.

     

     

     

    Apistogramma mendezi parece uma boa opção. Pessoalmente, é das espécies que um dia mais gostaria de manter. Fala com importadores ou outros aquariofilistas, pode ser que alguém te consiga ajudar a encontrar Nannostomus.

     

     

     

    E fotos, queremos fotos!!

  5. Olá, Ximen, boa noite!

    É bom ver o projeto a avançar, mas tenho pena de não poderes usar um aquário maior... Eu acho o meu de 1 metro pequeno para biótopo (tenho andado desleixado com o tópico). Espero que não te aconteça o mesmo.

    As pedras não são horríveis, se fossem melhor posicionadas até ajudariam ao efeito de biótopo, mas não sei se se adequam à zona que pretendes modelizar. O aquário promete, estou a gostar!

    Quanto ao alimento vivo... nunca dei artémia (só congelada), mas não me parece que compense. Muito trabalho e despesa para um ganho nutricional idêntico ao de outros seres vivos que dão menos trabalho. Larvas de mosquito são uma excelente opção, são fáceis de manter e criar e podes largar no aquário e deixar os peixes caçar como na natureza e aguentam dias lá dentro. As dáfnias são, sem dúvida, algo que deves experimentar. As colónias por vezes perdem-se, mas acontece, deves voltar a tentar e vale sempre a pena. O ganho nutricional é enorme. Depois tens os microvermes, vermes de grindal, minhoca preta, há muito por onde escolher. É ir tentando e ver o que te serve melhor.

     

     

    Vai dando novidades e postando fotos! Já pensaste em alguma fauna?

  6. Esperemos que seja bem sucedido e uma fonte de aprendizagem para todos nós.

     

    Se a água tem essas características e o filtro remove todas as impurezas, não há necessidade de usar OI. 50ppm é mais que bom! Sabes valores de kH e gH? Suponho que o kH ande na casa dos 4... com as quantidades de matéria orgânica em decomposição, turfa e madeira dentro de água, provavelmente consegues descer o pH para menos de 6. Principalmente com esse tratamento...

    Não vou opinar relativamente ao CO2, não tenho conhecimentos para isso.

     

    Já vi vídeos do médio/alto Rio Negro em que aparece cabomba, de resto, é possível que essas plantas existam em pequenos tributários com pouca ou nenhuma corrente...

     

    Muito obrigado pela informação, Simão. Onde a encontraste? Tens razão, tendo em conta a agressividade durante as posturas, não é sensato ter o tanque muito populacionado. É um risco desnecessário. No entanto, penso que tens área de aquário para mais sem riscos.

     

    15.000 apistos... quem me dera ter acesso a algo parecido. Mas é uma boa escolha. Deixa o tanque fazer bem o ciclo e maturar e mais tarde escolhe a espécie, tendo em conta até os valores da água e necessidade da espécie.

     

    Há pessoal no fórum que te pode ajudar com a calha e com a programação da mesma, tenta falar com um deles. Mas tens calhas LED muito boas no mercado e os controladores disponíveis também não são maus.

  7. Boas,

    Concordo, fotos e vídeos são um excelente recurso. E com tudo o resto que disse! Substrato ligeiramente mais elevado atrás?

    A água da chuva é igual ou bastante semelhante à de osmose, mas pode estar contaminada por poluentes no ar. Respondendo à pergunta: Não utilizo água de osmose porque ainda não arranjei dinheiro para comprar um sistema de OI, que ainda são caros, estou a juntar para isso (semanada de cinco euros não chega a tudo) mas utilizo água destilada, que vai dar ao mesmo. A água no meu aquário de momento está demasiado mineralizada (~300ppm) portanto utilizo apenas água destilada, quando chegar ao nível pretendido (~40ppm) começarei a misturar água da rede para as TPAs. Mas atenção que a fauna aquática destas zonas evoluiu em águas cuja mineralização é perto de nula, logo, devemos replicar isso utilizando uma porção diminuta de água mineralizada juntamente com a desmineralizada. Também se pode considerar a utilização de sais próprios para o efeito, mas parece-me um custo desnecessário (sinceramente, nunca me dei ao trabalho de pesquisar sobre a utilização dos ditos sais, mas é algo que farei).

    Os vídeos do Ivan Mikolji (espero não me ter enganado na escrita) são muito bons, segundo dizem.

     

    Mais uma questão @Ximen , os peixes vão ser selvagens ou nascidos em cativeiro? E lembrei-me de mais uma coisa. A turga tem o efeito que pretendes mas é algo muito incerto, falo por experiência própria. Vai perdendo as propriedades com o tempo, o que leva a alterações nos valores químicos da água ao longo do tempo. E alterações algo bruscas sempre que é trocada.

  8. Boa tarde,

    Acho que finalmente identifiquei exatamente o macho. Parece ser um Apistogramma bitaeniata "Curutu". O Rio Curutu , ao que parece, está ligado ao rio Shishita e são extremamente próximos, Quando o Mike Wise e o Tom C recolheram exemplares selvagens, em Outubro de 2008, os parâmetros da água eram os seguintes: pH 5.64, condutividade 37 µSiemens/cm e temperatura 26.1ºC.

  9. Não tens de agradecer, estamos aqui para nos entreajudar o mais possível e trocar informações benéficas para todos.

     

    Sim, não tinha pensado na questão da área do território... vou pesquisar também! Tens alguma ideia de que espécie queres manter?

     

    Já não sei onde foi que li, mas vou procurar, não deverá ser difícil. Acho que foi num artigo do Mike Wise ou do Dr. Kullander.

    Em relação aos L's... http://www.planetcatfish.com/common/search_result.php?distr_id_url=28&sort_order=species&results=100

  10. Boas,

     

    Esse projeto promete, também vou acompanhar. Se me permites fazer uns reparos:

    - Talvez seja boa ideia experimentar várias espécies de flutuantes ao mesmo tempo. Dessa forma, terás mais benefícios e saberás qual é mais adequada ao teu sistema, conforme as necessidades.

    - Os cardumes deveriam ser maiores, para os peixes se sentirem mais à vontade e os comportamentos serem o mais naturais possível. Na minha modesta opinião, 15 a 20 seria o mínimo. Claro que consegues manter cardumes de 10 peixes, mas não me parece que se sintam seguros.

    - Eu optaria por uma colónia de Apistogrammas e não um trio. 1 - se o aquário tiver bastante estrutura (vários centímetros de folhas, troncos, raízes e plantas) eles definem territórios naturalmente e as agressões, mesmo entre machos, serão diminutas. 2 - Na natureza, os Apistogrammas vivem em zonas com "densidade populacional" extremamente elevada, ou seja, colónias e não trios como somos levados a acreditar. Claro que podes manter em trio, mas lá está, não será uma reprodução fiel. Este é um pormenor que estou a tentar corrigir na minha tentativa de biótopo.

    - O CO2 não é boa ideia, porque devido aos níveis extremamente baixos de durezas do Rio Negro, qualquer alteração, por mais pequena que seja, na concentração de CO2 na água pode provocar alterações drásticas e talvez mortais no pH.

    - A areia deve ter a menor granulometria possível e atenção, lembra-te que tem de ser inerte.

    - Folhas de amendoeira da Índia são boas (pelo que li, nunca experimentei) mas parece que se desfazem depressa. Há muitas outras espécies boas. O melhor método é apanhá-las do chão, já secas. Eu apenas lavo as minhas com água corrente e vão diretas para o aquário. Há quem as ferva, mas assim elas perdem as propriedades que queremos na água do aqua. Atenção: Deves apanhá-las em zonas onde saibas que não utilizam químicos.

    - Também existem Nymphaeas no Rio Negro, penso que não referiste.

    - Vou pesquisar Loricariídeos, mas com o leito de folhas, terás sempre muitas partículas em suspensão.

    - A madeira, mesmo que simules uma margem com mais numa das extremidades, deve existir em todo o aquário, para criar barreiras visuais e ajudar a definir territórios, para diminuir a agressividade

     

    Boa sorte com o projeto e vai atualizando! Espero ter ajudado.

    Cumprimentos.

  11. Só agora comecei a conseguir publicar fotos através do tapatalk no telemóvel, não sei porquê... Mas vou começar a atualizar com mais frequência, sempre que conseguir. Aquele tronco é muito engraçado, tem bastantes ramificações e os peixes conseguem esconder-se mesmo lá dentro, quase como uma jaula. Era o sítio favorito dos Heros, quando chegaram. Amanhã com tempo tento tirar algumas fotos com mais qualidade, tanto ao aquário como aos peixes.

     

    Em relação às dúvidas quanto ao sexo de uma das supostas fêmeas, acho que é mesmo uma fêmea. Apesar de ter muito azul na cabeça e os 2º e 3º raios da barbatana dorsal serem anormalmente desenvolvidos para fêmea, a coloração do corpo e forma da barbatana caudal são características de uma. De qualquer forma, gostava de arranjar mais algumas, para ter uma colónia e mais um macho. Se o aquário tiver estrutura suficiente, é possível mantê-los pacificamente e é mais natural.

     

    Cumprimentos

  12. É especificamente em relação a Apistogrammas bitaeniata, mas a informação aplica-se a qualquer espécie que habite nesses rios...

     

    Eu bem tento, mas por alguma razão, não consigo mesmo publicar. Vamos ver se é agora...

    d549f1daa9c49beb79eee1fb93ed6011.jpg

    Foi o melhor que se arranjou, com o telemóvel. Mas já dá para ter uma ideia. A areia está quase completamente coberta por uma grande camada de folhas, o que faz com que os comportamentos sejam bastante naturais. É fantástico de observar. Principalmente agora que o macho Apistogramma começa a ter um território bem definido e até os Heros que têm quase o dobro do tamanho expulsa de lá.

  13. Boa noite,

    Continua a não haver grandes novidades. Acabei agora de alimentar artémia congelada, todos me parecem bem de saúde.

    Estou apenas intrigado numa situação. Acho que uma das supostas fêmeas que tenho pode ser um macho... um "sneaker male". A barbatana dorsal e tons de azul na cabeça dizem-me que pode ser um macho, pela barbatana caudal e coloração, parece uma fêmea... Não sei o que será. Vou deixar desenvolver-se e ver o que acontece...

     

    Cumprimentos

  14. Encontrei isto no theKrib e achei que podia ser interessante para alguém (eu achei interessante e útil):

     

    «This is from Kullander's "Cichlid fishes of the Amazon River drainages of Peru"

    concerning the

    ecology of A. bitaeniata:

     

    "Apistogramma bitaeniata appears to be strictly a black-water species,

    although many samples lack habitat information. It is common in the Nanay and

    Mazán, where Apistogramma are otherwise rare and represented only by A. eunotus

    and A. cruzi. Collecting sites include quebradas {streams, from groundwater

    sources and/or swamps, whose volumes vary with local rainfall}, lake shores, sand

    playas, and blackwater pools. The large sample from the blackwater pool, SOC 71,

    is notable for the starved appearance, whereas the Yuto Cocha {lake} sample

    consists of only trim fish, suggesting that shadowed slow flowing forest

    quebradas with clear black water may provide optimal conditions for the species.

    Generally, the fishes were associated with leaf litter."

     

    Kullander lists the following water conditions for the Rio Nanay: "nutrient

    and bacteria contents low, excepting a relatively high iron content (0.070 ppm),

    pH 5.2, total hardness 3.00 ppm, dissolved oxygen 6.41 ppm and temperature 28.5ºC

    {83º F}. Personal observation from river playas indicate a pH of 5.5-6,

    temperatures 27-34ºC {80-93ºF} in the surface, hardness 0-0.8ºdGH and dissolved

    oxygen 3.6-6.9 ppm (saturation 51-87%) and iron 0.5 ppm."

    "Tributary quebradas carry clear, dark water and flow over sand bottom. They

    are well-shadowed by forest, but fishing was generally done in open areas. Leaf

    litter constitute a significant portion of the substrate. Quebradas were found

    to have pH 5.0-6.0, hardness 0.2-0.6º dGH and dissolved oxygen 4.5-6.4 ppm

    (saturation 56-77%)."

    "Different types of lakes at different water levels were fished. These had

    had generally darker and clearer water than the river, but turned turbid with

    lowering water level. Blackwater pools, such as my station SOK 71, lacked

    transparency. Combined data give ranges of pH 5-5.5, oxygen 2.4-6.4 ppm (31-88%

    saturation), hardness 0-0.6 dGH and temperature 27.5-32ºC {82-90ºF}."

    "The R. Mazán, visited in 1984, was similar to the R. Nanay. The river and

    associated streams had soft, slightly acid water (<1º dGH, pH 5.5-6.0)."

     

    I've found that this species produces consistant and large spawns (100+) at pH

    <6.3, a total hardness of 5º dH (3º dGH & 2º dKH), and a temperature of 26ºC

    (77ºF). A. bitaeniata seems more susceptible to bacterial diseases than most

    apistos and doesn't take well to many medications - especially the dye-types like

    malachite-green. Because of this, tank cleanliness is very important. I've

    found using older, less energetic males, with younger females produce more and

    larger surviving spawns. The males are polygamous and tend to bother brooding

    females to the extent that they often eat their spawn/fry. Females are also

    easily spooked, leading to the same result (munch!). Even turning the lights on

    or off can spook them. I've found keeping a dim light on the brooding tank at

    night helps a lot. Hope this helps.

     

    Mike Wise

  15. Boa tarde,

    O aquário continua sem novidades. Vou alterar a filtração. Trocar este Fluval 305 por um filtro de esponja com bastante esponja e uma bomba de ar. Deverei obter melhores resultados e replicar melhor as zonas que pretendo. Vou vender os heros (se alguém estiver interessado, entre em contacto) e arranjar mais um macho e mais quatro fêmeas, tudo selvagem, logo que tenha disponibilidad€ para isso. De resto, os planos mantêm-se.

    Cumprimentos