ReisJ

Finalmente consegui ter tempo para partilhar algumas fotos do primeiro aquário de 600l cá de casa. Foi comprado em segunda mão para alojar seis discos juvenis, cinco dos quais filhos de selvagem Royal Jaraqui x Cuipera F1, nascidos em Julho, penso. O fundo é em areia de filtro de piscina, nas áreas laterais levou aquabasis e tem diversas espécies de echinodorus, sendo que a maior parte são rebentos já nascidos cá em casa. A iluminação é a original deste aquabasis com duas t5. Quando me recuperar da compra do aqua e do fluval fx6, terei que pensar em baixar a conta da luz com leds. Para já apenas tem os discus, planorbis e helenas. O plano de transferir as corydora sterbai também foi alterado quando elas desataram a fazer posturas. Quando se mudarem já não devem ser 5 mas espero que umas 15. Como os discus gostam de caviar, pelo que elas ficaram, para já, no aqua antigo, a proliferar alegremente. Os troncos são de videira, low cost. Turfa e algumas plantas flutuantes a pensar nuns mesonautas que quero juntar à festa, assim como uns laetacara. Ainda não me decidi a resolver duas questões simples: suspender na parede a parte elétrica e o fundo para o aquário. Tenho posto fundos negros mas às vezes tiro depois... neste caso ainda nem tentei. Gosto da cor que a turfa dá à água... mas o fundo ajudava a disfarçar tubagens e cabos... Com paciência há de melhorar. http://s1053.photobucket.com/user/ReisJo/media/Mobile%20Uploads/20160214_210802_zpsxhywh2hw.jpg.html?sort=3&o=0 http://s1053.photobucket.com/user/ReisJo/media/Mobile%20Uploads/20160214_210415_zpso0ifxh9z.jpg.html?sort=3&o=1 http://s1053.photobucket.com/user/ReisJo/media/Mobile%20Uploads/20160214_210330_zpsqqjzm8m6.jpg.html?sort=3&o=2

Bonita a selva e bonito o ram. Pena as corys. Fiquei atenta ao aviso acerca da comida congelada. Brrr, só costumo dar artemia Ruto (Holanda) e papa caseira congelada homemade mas pode acontecer.

José, os meus conhecimentos de química são muito incipientes. Sei que nos mamíferos o figado transforma a amonia em ureia e que esta é depois excretada na urina. Também encontrei referência à decomposição bacteriana da ureia em amonia, o que pode suceder num aquário porque há referencias a utilizar a urina no inicio de um ciclo http://www.skepticalaquarist.com/fishless-cycling Penso que as plantas utilizam tanto a amonia como osnitratos, e esta é uma das razões pela qual tenho sempre algo verde nos meus aquários. E acho que a ureia pode ser usada como fertilizante mas penso que é tóxica, tal como a amonia.

Boas. Depois de várias aventuras aquariófilas, com anos de intervalo entre si, tenho lido muito nos últimos meses e aprendido muito com aquariofilistas mais sábios e experientes do que eu. Este e outros fóruns têm sido fonte essencial de informação que me tem ajudado a desfrutar mais do hobby e a dar mais qualidade de vida às barbataninhas. Desde o tempo em que tive o meu primeiro aquário, nos idos de 1993, muita coisa mudou para melhor, há muita informação dantes indisponível. Espero não massacrar ninguém com tão longo relambório mas tenho gostado muito de fazer a ciclagem desta forma, que me parece segura para os peixes e interessante. As precauções na manipulação do amoníaco são semelhantes às que têm que se ter quando se manuseia lixívia e outras substâncias cáusticas. O frasco tem rolha de segurança à prova de criaturinhas pequenas de duas pernas (tenho uma cá em casa) e deve ser mantido fora do seu alcance. Até aqui sempre ciclei os meus aquários com paciência e comida para peixes. Ao fim de algumas quatro semanas começava a introduzir alguns peixes, normalmente comprados para o efeito, e que ultimamente eram depois devolvidos à loja porque eram espécies consideradas resistentes (mollys, guppies) mas que não pretendia manter. O problema era que para além de poder causar dano aos pobres peixes que íam adiante, ficava sempre na incerteza se a quantidade de amónia produzida pela decomposição da comida que introduzia era suficiente para produzir um biofiltro tão robusto como o que queria para discos e ramirezis. E mesmo tendo testado os parâmetros amónia, nitritos e nitratos, ainda apanhei uns belos sustos e causei incómodos às barbatanas habitantes desses aquários. Sendo os peixes mais ou menos sensíveis, os danos causados pela amónia devem ser sentidos igualmente por todos, mesmo que não morram, penso. E foi assim que cheguei à ciclagem com amónia e li e li e li.Já tinha o aquário montado, com substrato fértil Aqua basis e areia de sílica, troncos de videira, echinodorus com fartura, dois termostatos para conseguir uns 28ºC. O filtro é um Fluval Fx6 no qual pus as matérias filtrantes de um eheim pro2224 que tinha num aquário de 220l. Colonizar o filtro poupou-me muito tempo. Todavia, atendendo à diferença de volume entre aquários, não bastava transferir as matérias filtrantes para ter ciclagem "imediata". Comecei por tentar a ciclagem com comida dos meus discos mas passadas 24 horas a amónia estava a 0,2 mg/l, o que me pareceu ser insuficiente para fazer crescer, multiplicar e engordar as bactérias que deveriam produzir nitritos em quantidade suficiente para fazer crescer e multiplicar as bactérias que transformam os nitritos em nitratos. Assim, ainda ponderei colocar uns peixinhos sacrificiais para produzirem amónia. Mas havia problemas; o problema ético de andar a fazer sofrer peixotos e vários problemas práticos: quantos kgs de guppies teria que pôr para equivalerem a seis discos porcalhotos, dois ancistrus e cinco corydoras? e como seria depois ter de capturar esses guppies no final do ciclo em 2 metros de aquário? e o que fazer depois com esses guppies? e como ter a certeza de que não ía infestar o aquário com vírus, parasitas e bactérias que fariam adoecer os meus meninos? E assim lá fui à drogaria comprar com 1,10€ uma garrafa de 500 mL de amoníaco a 25%, sem aditivos. Mais barato que guppies. Usei uma calculadora como esta para calcular quanta amónia teria de adicionar: http://www.physiologyweb.com/calculators/dilution_calculator_ppb_ppm_ppt_pph.html Medi amónia inicial 0,2 mg/L, medi nitritos (0 mg/dl), abri o frasco do amoníaco bem longe do nariz e olhos e medi 6 mL que juntei à água do aquário para conseguir 2,5 ppm de amónia. Há sites que falam de 5 ppm (mas fica muito perto do limiar tóxico para as bactérias nitrificantes), há sites que aconselham de 2 a 3 ppm e foi para aí que apontei. Fica aqui o registo, agora que já vou com dez dias de ciclo; não meço sempre os nitratos porque sou preguiçosa e nem sempre acho necessário; as plantas ajudam-me a que não subam demasiado e como farei uma TPA grande antes de juntar os peixes, o que me interessava era detectar o seu aparecimento. Os testes de nitritos e nitratos são da aquili; o teste de amónia é nutrafin. O plano é 1. Ir adicionando amónia à medida que esta é oxidada em nitrito para que as bactérias oxidantes da amónia se mantenham vivas e gordas; faço variar a quantidade em função do tempo que passou desde a última adição de amónia e dos níveis de nitritos, que não quero fazer disparar 2. Esperar que a colónia que oxida nitrito em nitrato prolifere, numa segunda fase, em geral mais lenta. 3. Não deixar pH descer dos 6,5 e não subir acima de 8. Se isso acontecer, farei TPA 4. Não permitir que amónia e nitritos ultrapassem as 5 ppm, níveis tóxicos para as colónias bacterianas. Se acontecer: TPA. 5. Quando 2,5 ppm de amónia passarem a 0 amónia e 0 nitritos em 24h, o aquário estará ciclado. É fazer TPA para baixar os nitratos e colocar os peixes (penso colocar apenas metade nos primeiros dias e ir vigiando os valores). Como semeei o filtro, espero ter o ciclo completado antes de 4 semanas mas o processo seria o mesmo sem colónias iniciais, apenas mais lento. Dia 1 após juntar 6 ml de amónia pH 6,9 amónia 2,5 mg/l nitritos 0 mg/L nitratos nd Dia 2 amónia aproximadamente 2 mg/L nitritos 0 Dia 4 amónia 0 nitritos 0,5 mg/L fiquei feliz, havia-se iniciado a conversão de amónia em nitritos; adicionei 2,5 mL de solução de amónia Dia 5 amónia 0 nitritos 0,5mg/L mas com cor mais intensa adicionei mais 2 mL de amónia Nesta altura era claro que a primeira parte do ciclo estava lançada mas agora faltava que os nitritos começassem a ser transformados em nitratos Dia 6 amónia 0 nitritos 0,5 mg/L mas menos corado, pelo decidi começar a medir nitratos, que estavam a 25 mg/L pH 6,84 Dia 7 amónia 0 nitritos 0,05 mg/L nitratos 25 mg/L Juntei 5,5 mL de solução de amónia; a ideia é que se o biofiltro for capaz de transformar em 24h estas 2,5 ppm de amónia em 0 de amónia e 0 nitritos,apenas nitratos, o aquário está ciclado e após uma TPA eu posso colocar os meus peixinhos Dia 8 amónia 0 nitritos 0,2 mg/L, o que me diz que a colónia de bactérias que oxidam o nitrito em nitrato ainda não é tão forte e numerosa como quero, o aquário ainda não está bem ciclado; junto alguma comida em flocos para peixes porque nem só de amónia e nitritos vivem as bactérias continuo a vigiar o pH que pode descer bruscamente; abaixo de pH 6, as bactérias que transformam a amónia em nitrito começam a sofrer Dia 9 amónia 0 nitritos 0,2 mg/L junto 5,5 mL de solução de amónia Dia 10 amónia 0 nitrito 0,1 mg/L nitratos 25 mg/L pH 6,82 acho que o ciclo está quase completo; junto 3 mL de amónia; se no dia 11 do ciclo tiver nitritos e amónia a 0 mg/L, tentarei adicionar 5,5 mL de solução de amónia e verificar se os valores retornam a zero em 24h

Boa noite. Eu não serei a pessoa mais indicada mas comprei em tempos um aqua em segunda mão e trazia uma calha aquapor com uma t8. Comprei uma tubular led 6500 kelvin ou 6400 e fiquei com mais lumens e menos consumo. Tive que modificar a instalação mas foi muito fácil. Sei que tirei o arrancador e o balastro. Pedi na loja onde comprei a lâmpada que me desenhassem o circuito. Todavia, sei que há lâmpadas led que trazem uma espécie de arrancador mas a que comprei não era assim.

Obrigada, Hugo. O Eheim é mais caro, sim. E não encontrei ainda um dono de fluval descontente. Se o fx6 for como o fx5, será um bom filtro então. Estr será o meu primeiro aquário destas dimensões e o primeiro gigafiltro. A decisão não está a ser fácil...

Obrigada, Tiago, pela sugestão. Também seria adequado.

Bom dia. Estou a preparar a montagem de um aquário de 630l para alojar um cardume de 6 discus, um casal de ancistrus, um cardume de 10 a 20 cardinais, 10 corydoras sterbai e um casal de laetacara. Ainda nao reuni toda a fauna mas esta é a que tenho pensada. Muita madeira e alguns echinodorus Estou agora com um dilema em relação ao filtro. Tinha pensado no JBL e1901 porque tenho um e701 e estou muito contente com ele (bom fluxo, silencioso, muito fácil de limpar, etc.). Todavia, da loja dizem-me que é ruidoso e que não tem procura.Aconselham-me o Fluval Fx6. Alguém tem este modelo e pode dar algum feedback? Manutenção? É ruidoso? Será que gerará demasiada corrente para os discus? O investimento é grande e queria fazer a escolha mais acertada. Obrigada.

Boas noites. Eu já tenho usado água destilada para baixar pH e GH, por sugestão de um amigo mais experiente nestas andanças. Misturo com água maturada da torneira, depois de lhe adicionar o acondicionador. Os discus parecem gostar da mistura. Tenho atmbém algumas plantas no aqua deles. Todavia, não tenho qualquer experiência com água destilada de compra.

Hoje quando tentei já não estava ninguém na firma. Mas obrigada pela sugestão, amanhã assim farei ☺

Companheiros de hobby, boa tarde. Alguém conhece uma empresa que me assegure o transporte de um aqua de 2 metros e respetivo móvel de Sintra para Évora por um preço razoável? Está a ser difícil combinar binomio braços e carrinha de transporte. Já tive a coisa combinada e depois recuaram. Era urgente e começo a afligir-me a sério... Obrigada

Obrigada, Anaiv. Há que dar tempo ao tempo, então.

Peço desculpa mas não mr apercebi atempadamente das sugestões para colocar fotos.Anaiv, o pH tem vindo a baixar mas descobriram-me que tinha uns xistos que não estariam a ajudar. E a água da rede aqui em Évora chega a sair da torneira quase a 8. Assim, com a turfa, alguma água destilada, alguma de garrafão e feita a maturação, temos pH a 7, gh a 4, nitritos e amonia a 0 mas ainda apanhei um susto com amonia a 0.6. Com ajuda de quem sabe mais, o problema foi identificado e resolvido a tempo. As barbataninhas estão bem, até à data zero baixas e espero que assim se mantenha muito tempo. Conforme o Ricardo previu, o Micranthemum não está a ter tudo o que precisa, vou reforçar luz esta semana mas Co2 nao vai puder ser por causa dos laranjinhas.Mas já se está a começar a montar uma casa maior para eles... Aqui vão então algumas fotos http://i610.photobucket.com/albums/tt187/ReisJ/Mobile%20Uploads/20150614_202424_zpsuhfzdnpz.jpg

Começamos esta semana a montar um aquário de 112 l (penso que está com 100l úteis), comprado em segunda mão e assaz low-tech. O objectivo é conseguir alojar condignamente um cardume de umas 6 Corydoras sterbai, uns 10 a 15 cardinais e um casal de ramirezi... mas veremos se as condições da água o permitirão. No alentejo a água tende a ser dura e alcalina, que é o oposto do desejariamos. A iluminação deixa a desejar (T5 de 24w) mas o plano é engendrar forma de lhe juntar outra T5 nas próximas semanas, com ajuda de um eletricista (com eletricidade e água eu não me aventuro). Substrato fertil: aquabasis Substrato: JBL Manado (apesar de leve acho-o muito bonito e calculo que as Corydoras o achem macio) Plantas: um conjunto belíssimo de plantas em óptimas condições adquiridas a um membro do fórum, Ricardo Monteiro: Rotala rotundifolia Rotala sp. ‘Green Micranthemum umbrosum e Sagitaria subtubulata, Cryptocoryne wendtii brown e mais uns pés de Rotala adquiridos a um outro membro, skewze, também impecáveis. Apesar de tudo, espero que estas espécies suportem a luz pouco intensa. Filtro: para já Biobox com aneis cerâmicos, esponja, lá e turfa em rama. Quando houver disponibilidade "éurica" lá iremos para um filtro externo. Tronco de videira tratado chez nous, meia telha antiga como refugio e duas pedras de xisto. Primeira medição, ontem, dos parâmetros da água, que está cor de chá claro, e que é água da torneira tratada com sera aquatan (aquili 5 em 1): pH 7,5 GH 8 KH 2 NO2 0 Pelo menos umas 4 semanas de espera até entrarem corys...

Começamos esta semana a montar um aquário de 112 l (penso que está com 100l úteis), comprado em segunda mão e assaz low-tech. O objectivo é conseguir alojar condignamente um cardume de umas 6 Corydoras sterbai, uns 10 a 15 cardinais e um casal de ramirezi... mas veremos se as condições da água o permitirão. No alentejo a água tende a ser dura e alcalina, que é o oposto do desejariamos. A iluminação deixa a desejar (T5 de 24w) mas o plano é engendrar forma de lhe juntar outra T5 nas próximas semanas, com ajuda de um eletricista (com eletricidade e água eu não me aventuro). Substrato fertil: aquabasis Substrato: JBL Manado (apesar de leve acho-o muito bonito e calculo que as Corydoras o achem macio) Plantas: um conjunto belíssimo de plantas em óptimas condições adquiridas a um membro do fórum, Ricardo Monteiro: Rotala rotundifolia Rotala sp. ‘Green Micranthemum umbrosum e Sagitaria subtubulata, Cryptocoryne wendtii brown e mais uns pés de Rotala adquiridos a um outro membro, skewze, também impecáveis. Apesar de tudo, espero que estas espécies suportem a luz pouco intensa. Filtro: para já Biobox com aneis cerâmicos, esponja, lá e turfa em rama. Quando houver disponibilidade "éurica" lá iremos para um filtro externo. Tronco de videira tratado chez nous, meia telha antiga como refugio e duas pedras de xisto. Primeira medição, ontem, dos parâmetros da água, que está cor de chá claro, e que é água da torneira tratada com sera aquatan (aquili 5 em 1): pH 7,5 GH 8 KH 2 NO2 0 Pelo menos umas 4 semanas de espera até entrarem corys...

Olá a todos. Obrigada por construirem este fórum. Anos atrás tive um meu primeiro aquário... depois por falta de tempo, ofereci-o e aos seus habitantes a um amigo. Agora tenho um filhote pequeno e ao vê-lo fascinado com peixes, tive a desculpa perfeita para recomeçar. O "bichinho" nunca se foi embora. Estamos, em família, a começar a montar o nosso primeiro aqua que esperamos venha a ser uma boa casa para umas quantas corydoras, uns cardinais e um casal de ramirezis. Mas vai levar uns meses.