Olá João.
Longe disso, estou muito longe de ser expert de plantas.
A minha opinião baseia-se simplesmente em conhecimento de causa sobre os efeitos das plantas e a falta de oxigénio na raízes. É um dado adquirido.
Gostava então que colocasses umas fotos pormenorizadas do estado das tuas plantas e da zona das raízes, tanto para contribuir para a discussão como também para poder ver um pequeno pormenor. É que pelas fotos que apresentas no tópico, as Echinodorus e Vallisnerias que tens, têm raízes por cima da areia! ora... logo por isso é que elas não morrem e as tuas blyxas e rotallas morreram! Compactação do substrato!
De todas as plantas aqui apresentadas apenas as que na minha opinião não sobreviveriam seriam: Blyxa japonica; Glossostigma elatinoides; Echinodorus bleheri; Rotala wallichi;
Um aparte: a Echinodorus bleheri pode sobreviver, uma vez que é uma planta muito, mas mesmo muito resistente. Mas são excepções raras.
Todas as outras não precisam de estar completamente enterradas uma vez que a sua propagação e crescimento de raízes estão maioritariamente à superfície (ou a parte enterrada é mínima).
Agora: das plantas que anunciei, qual delas é que ainda mantens no teu aquário? Provavelmente apenas a bleheri! E adivinha porquê?
Experimenta colocar espécies de Echinodorus diferentes e verás o que acontece.
Relativamente às Vallisnerias nunca disse que não davam em aquário com areia...
Quanto às cryptocorynes... duvido que haja alguma espécie que VIVA (sinais de crescimento e propagação)! Algumas podes Sobreviver (manter o seu estado, pouco ou nada de crescimento e/ou propagação).
A minha experiência profissional na área permitiu-me trabalhar com todos os biótopos (apenas tive pena de não conseguir explorar mais o Asiático, Ph de 6,0/6,5 e KH de 8/9 é complicado de se ter em aquário...) e neste momento aliar a minha experiência com o conhecimento que obtive em algumas cadeiras e informações de colegas do fórum. Se não sei, não sei e não tenho medo/receio de o dizer.
Creio que não me esqueço de nada,
Cumprimentos,
Fernando Freire
PS: Ricardo, essa ideia das corydoras é muito interessante