Mas porque é que estão a confrontar eficiências de oxigenação de processos inconparáveis?
A oxigenação por trocas gasosas é uma força de equilibrio, seja qual for a quantidade de água, fomentar trocas gasosas vai tender a concentração de oxigénio para o valor de equilibrio com a atmosfera (que consideramos infinitamente homogénea por simplicidade). Este fenómeno não é um fenómeno de oxigenação, é um fenómeno de equilíbrio.
A oxigenação por fotossintese é um fenómeno de oxigenação e nada mais.
Ou seja:
mais aeração = oxigénio dissolvido mais perto do equilíbrio com a atmosfera
mais fotossintese = mais oxigénio dissolvido.
Numa massa de água muito carente de oxigénio as trocas gasosas são uma forte fonte de oxigénio, mas num sistema bem oxigenado não. Se tivermos oxigénio acima do nível de equilibrio até se tornam uma fonte de desoxigenação.
Ler que a fotossintese não é relevante na concentração de O2 num aquário só faz sentido se não tivermos injecção de CO2, com injecção de CO2 a coisa muda totalmente de figura, e neste caso pode ajudar ler/citar livros com menos de 10 anos.
Nos nossos dias, e nos nossos casos a fotossintese produx oxigénio sim e muito, é uma fonte mais importante do que as trocas gasosas.
Quanto à electrolise, fugiram ao assunto inicial: a electrolise à escala que é praticada não prejudica os peixes e sim, os equipamentos de electrolise são abertos e metidos no aquário (não são como os UVC).
nuno, se releres os tópicos com atenção a frio, verás que o que o Luís e o Pedro estão a dizer faz todo o sentido.
Este tipo de discussão há dois anos era o suficiente para já começarmos a arrancar cabelos uns aos outros, vá lá vá lá, a malta está a ficar mais branda hehehehe
Abraços,
PCB