Luís Filipe Ferreira

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Tudo publicado por Luís Filipe Ferreira

  1. Boa tarde. Muito obrigado a todos, antes de mais, pelos comentários e pela visita a este tópico. Perdão pela demora de uma resposta da minha parte, que só acontece agora e que dirijo a todos, procurando responder à totalidade das abordagens feitas. A maioria dos membros que responderam a este tópico têm-me alertado para a mais que provável cisão entre apistogramas e ramirezi. Já tinha desde o início a noção desse risco, mas a frequência das observações feitas a este nível funcionaram como um grande alerta e como uma necessidade de eu rever as minhas escolhas. Agradeço-as sem excepção. Como ainda só tenho os apistogramas, vou bem a tempo de alterar as minhas escolhas para a fauna do aquário. O que me levou a considerar a hipótese apistogramas / ramirezi foi essencialmente o facto de, no passado, ter tido 6 ramirezi com um casal de agassizi e não ter tido problemas significativos, e o facto de, alguns conhecidos meus me terem informado que os apistogramas toleram com relativa facilidade os rams. De qualquer forma, não sou de arriscar muito a este nível, pelo que vou procurar uma de duas soluções, para as quais Vos peço desde já aconselhamento: 1)Apistogramas cacatuoides (2 casais) + Ramirezi (1 casal) 2)Apistograma cacatuoides (2 casais) + Mesonauta festivus (3 exemplares) Parece-Vos mais sensata uma destas opções? E sim, para uma próxima actualização, tentarei ter o cuidado de disponibilizar fotos maiores que estas… Como foi o meu primeiro post com imagens, terei errado no tamanho dos ficheiros. Saudações a todos. Filipe Ferreira
  2. Boa tarde, Alexandre. Obrigado pelos comentários e pelos Votos de felicidades. A observação feita é muito pertinente, e nem eu estou bem certo desse ajuntamento. Os ramirezi também ocupam a parte baixa do aquário, e o certo é isto dar problemas... A minha ideia inicial passava pelo Festivum, que ocupa a parte intermédia/cima, mas acabei por pensar nos ramirezi porque algumas pessoas que conheço e com quem me informei me disseram que os apistos toleram muito bem os ramirezi. Num passado não muito longínquo, cheguei a ter (numa transição de aquários), um casal de Agassizi com 6 ramirezi e pura e simplesmente o agassizi ignorava-os. Foi por muito pouco tempo (1 mês) e talvez daí a coisa ter sido pacífica. De qualquer forma, vou optar por colocar só 3 ramirezi e depois ver o que dá a contenda. Abraço. Filipe
  3. Caros amigos aquariofilistas. A minha presença neste espaço tem sido meramente consultiva. Para além das habituais cabeçadas na parede e passos no escuro (que fazem parte da experiência pessoal de cada um), tudo o que tenho aprendido no âmbito da aquariofilia tem sido aqui, através da leitura atenta das experiências dos membros que aqui as divulgam. O meu agradecimento a todos Vós, particularmente àqueles que, na sombra, possibilitam a existência de um espaço como este. Como o título indica, hoje a razão da minha vinda a este espaço prende-se com a nova aventura em que me meti. Ainda que às apalpadelas, intentei fazer um aquário para aqueles que são, de longa data, os meus peixes preferidos: os apistogramas. Já criei discus e outros ciclídeos, mas os apistos possuem um encanto qualquer que me cativa por inteiro. Por outro lado, o aquário que tinha era um plantado, e como as plantas dão mais trabalhos que os peixes, optei por algo que exigisse uma manutenção mais fácil. Dois filhos em casa a isso obrigam… A ideia de criar um biótopo é comum a todos os que, ao fim de alguns (muitos!!!) anos, não perderam ainda a pachorra de andar com baldes e medicações e medições e consultas e argumentações mais ou menos viciadas com a(o) esposa(o) ou companheira(o). Contudo, a coisa não é fácil. Primeiro, porque a disponibilidade, o método e a paciência para se levar a cabo um estudo fundamentado sobre um determinado biótopo específico não está ao alcance de qualquer um (por vários motivos, como é óbvio). Segundo, porque a própria noção de biótopo é complexa e porventura demasiado abrangente. Terceiro, porque em abono da realidade (e sendo purista que chegue!), os materiais a usar para a reconstrução de um biótopo deveriam ser os desses próprios biótopos, o que é quase impossível. Assim sendo, e remetendo de novo para o título, o que procurei fazer foi (re)criar, o melhor que sei, me foi possível e a minha paciência permitiu, um biótopo para apistogramas (o título é impreciso ou, no mínimo, demasiado lato). A tentativa apontou para o rio Orinoco – Alto do Rio Negro e, se as expectativas ao princípio cabiam dentro de um sonho, a realidade espera apenas que os mínimos exigidos tenham sido cumpridos. A experiência foi óptima, quer ao nível do estudo quer ao nível da concretização, e isso é, a meu ver, o bem supremo de quem anda por estas bandas: tentar e tentar e tentar e ter prazer nisso… Deixo-Vos de seguida um esboço fotográfico da minha experiência. Qualquer crítica, ajuda ou conselho será certamente uma mais-valia. Aqui vai... 1 - Estudo da disposição dos troncos no aquário Agora com o início da colocação da areia e algumas (poucas) pedras... 2 - Uma foto muito importante, a do meu precioso colaborador e ajudante, o meu filho Tomás, com 3 aninhos, a quem endereço os meus votos (desejos!?) de que a aquariofilia venha a ser uma forte paixão e uma forma de vida... 3 - A colocação das primeiras folhas (de carvalho, previamente secas e fervidas) A colocação das folhas já na sua fase final... 4 - Vista lateral do aquário já com o essencial da paisagem final e com a soberana avaliação do precioso colaborador... 5 - O início do enchimento do aquário... 6 - O aquário no seu resultado final, depois de cheio com água (60% da água provinha da montagem anterior, já devidamente ciclada). Tratadinho ao nível da imagem, com os excessivos brancos da luz cortadinhos, dá qualquer coisa como isto: Espero, sinceramente, que tenham gostado do resultado final tanto como o prazer que me deu montar este aquário. A descrição do aquário é: Dimensão (cm): 100 x 50 x 40 (200l brutos, aproximadamente 160l reais) Luz: 3x 39w (lâmpada T5 luz do dia) Aquecimento: Termostato SERA 300w Filtragem: Fluval 304 Materiais Decoração: 7 troncos, areia, pedras e folhas de carvalho Flora: Eventualmente algumas Mayaca fluviatilis no futuro, algumas plantas de superfície (ainda não sei se vou pôr) e musgos para os troncos. De momento não colocarei nada... Fauna: Para não complicar muito para já, colocarei 2 machos e 4 fêmeas de Apistogramas Cacatuoides, 4 ou 5 Ramirezi, um cardume de Tetra Axelrodi e algumas Corydoras. Para a semana já me será possível colocar os "bichinhos"... Antes de finalizar, quero deixar aqui o meu particular agradecimento à AquoPorto pela disponibilidade, gentileza e paciência que teve em disponibilzar-me em tempo recorde os materiais por mim solicitados. Não é publicidade, é a constatação de um facto... Renovo o meu agradecimento a todos... Saudações aquáticas. Filipe Ferreira
  4. Boa tarde. A informação que pretendo é simples: Já alguém lidou com algum aparelho de CO2 com funcionamento por hidrólise (o Jebo A-192, por exemplo)? Gostava de ter opiniões sobre esta forma de injecção... Fico agradecido se alguém me puder ajudar... Filipe
  5. Caro João Machado. Agradeço a resposta e os conselhos dados. Quando me apercebi da convalescença dos discus, iniciei logo tratamento com Sterazin, mas não o queria prosseguir sem ter uma convicção maior no que estava a fazer. Prosseguirei, portanto, com as recomendações do fabricante, introduzirei o Flagyl na alimentação, farei TPA's mais amiúde e aguardarei que tudo corra pelo melhor. Grato Filipe ferreira
  6. Estimados amigos de hobby. Recorro ao vosso saber e experiência para compreender com mais acerto o que se passa com dois dos discos que tenho no aquário. De há 2 dias a esta parte, notei que dois dos mais robustos exemplares que tenho apresentavam um comportamento fora do habitual, sendo este caracterizado por barbatanas anormalmente junto ao corpo, um dos opérculos fechado, e natação ligeiramente inclinada em relação ao solo. Um destes peixes (porventura o menos afectado), procura por vezes uma planta para se roçar, enquanto que o outro se tem vindo progressivamente a isolar, apresentando algum escurecimento. Este peixe tem, aliás, vindo a ser atacado por outros discos mais pequenos, que até agora estavam na parte mais baixa da tabela hierárquica, e a sua pele tem vindo a perder brilho, sendo notório o aparecimento de uma espécie de areia em certas partes do seu dorso. O que me tem desorientado (e por isso recorro à vossa ajuda) é o facto de todos estes sintomas poderem apontar para vários problemas, sem eu ter uma certeza precisa dos processos de cura a utilizar. Já tenho os discus há cerca de meio ano e até à data não tive problemas de maior. O único tratamento que fiz foi com Flagyl para combater parasitas intestinais de um disco de origem selvagem que adquiri (o tal que se está a isolar cada vez mais). Das razões que possam ter provocado este estado, só consigo pensar em duas: - o facto de ter introduzido mudanças no aquário durante 3 / 4 dias seguidos, o que pode ter levado os peixes a situações de stress elevadas. - o facto de ter introduzido no aquário, de forma progressiva (2 semanas), 8 peixes-lápis, 8 nariz de bêbado e 6 corydoras pandas. À parte 4 Sancta Filomenae, esta é a população total do aquário. Para que lidem com o máximo de informação possível, deixo-vos as características do meu aquário. Dimensões: 100 x 50 x 40 (200 l, 170 reais). Filtragem: Fluval 304 (1000 l/hora) com lã de vidro, cerâmica e bio-balls Iluminação: 2 x 30w PH: 6.5 KH: 6-10 Nitritos: 0 Nitratos: (Não tenho medido) TPA’s: 40 litros a cada 5 dias, com adição de turfa líquida, ferro para as plantas e acondicionadores da água da rede pública. Temperatura: 30º A alimentação tem sido tão variada quanto possível: comida congelada caseira à base de coração de boi, fígado, camarão selvagem, cenoura, alho e espinafre; artémia congelada e alimentos em flocos e granulado disponíveis no mercado. Agradeço, desde já, toda a atenção que possam dispensar a este meu problema. Abraço
  7. Boas. Já tive "Nigros" durante cerca de 18 meses, e posso, para além de dizer que é um peixe pelo qual tenho muito apreço, confirmar que a turbulência e a extrema territorialidade é uma das suas características mais fortes. Colocá-los com outros peixes é um risco, e provavelmente uma má opção, dado que a sua energia e voracidade é perturbadora, senão letal, para os outros peixes que com eles partilhem o aquário. Não sei, contudo, qual o tamanho do teu aquário e as suas características principais. Estes peixes requerem espaço e um bom sistema de filtragem. Se puderes, coloca aqui todas as informações de que dispuseres. Abraço.
  8. Muito obrigado, antes de mais, pela vossa disponibilidade e conselhos. Li atentamente as vossas mensagens, o que me ajuda, de facto, a actuar com a maior ponderação possível. Os dias têm sido de tal modo atribulados que não tenho conseguido acompanhar com rigor os testes necessários, o que é mau. Posso, contudo, avançar o seguinte: - a luz é, de facto, insuficiente. Já tenho o aquário plantado e as Valisnérias não se estão a desenvolver da melhor maneira; instalei um injector de oxigénio da Nutrafin, mas mesmo assim as pontas definham com relativa facilidade. As Echinodorus estão a dar-se bem, o mesmo acontecendo com a Riccia e as Elodeas. Creio, igualmente, que esta água tem problemas de ferro: os valores estão um pouco abaixo dos valores-padrão. Tenho usado Florena, mas mesmo assim... - os parâmetros da água é que me estão a deixar preocupado: o Ph está em 6.5, mas tende a ficar neutro. A dureza é que anda pelos 8, o que me parece ser impróprio para os Discus. Talvez a turfa seja mesmo necessária no filtro. Como materiais filtrantes tenho, para já, esponja, lã acrílica, algodão e cerâmica. Não coloquei, ainda, qualquer peixe no aquário, mas tenciono, no próximo fim de semana, colocar alguns Platys ou Espadas para ver como as coisas correm. Tenho acondicionado a água com Sera Nitrivec e Sera Morena. Que me dizem de tudo isto? Não me quero precipitar com as coisas. Só adquiro os Discus, que são de produção nacional (estão encomendados), quando sentir que está tudo preparado para eles. Grato Filipe
  9. Mais uma dúvida no acto de iniciar o aquário de Discus: é aconselhável, ou mesmo recomendável, usar carvão activo logo no início da montagem do aquário? Se sim, durante quanto tempo? Abraço
  10. Grato pelos conselhos. Assim procederei. A ver vamos a evolução da experiência. Abraço
  11. Boas. Antes de mais, e dado ser um membro recente, as minhas felicitações aos criadores, moderadores e participantes deste fórum. Este espaço é de uma enorme utilidade para todos os que partilham a paixão pela aquariofilia. Gostava de obter aconselhamento em relação ao seguinte: tenciono, depois de me ter dedicado aos apistogramas, fazer um aquário para Discus. O tanque que possuo tem capacidade para 200l, sendo a filtragem processada por um Fluval 304 (1000 l/h); a iluminação está nos 60w. Dado o facto de o tanque estar completamente vazio, as minhas dúvidas são as seguintes: - Depois de montados os equipamentos, espalhado o areão e acondicionada a água, quanto tempo devo esperar para iniciar a introdução de plantas? - Que materiais filtrantes devo introduzir de início no filtro? Coloco logo a turfa? - Que outros equipamentos (para além de aquecedor, filtro e iluminação) são necessários para uma correcta adaptação dos Discus? Falaram-me que era fundamental a instalação de um tubo com ultra-violetas para esterilização da água. É isto correcto? - Falaram-me também que era preferível encher o tanque com água de osmose inversa. Sendo a minha casa abastecida por água de companhia, serão insuficientes os acondicionamentos previstos para a aquariofilia (aqutan, nitrivec, morena, etc.)? - Como o aquário terá uma forte componente de plantas, qual a forma mais correcta de as manter? Tenciono colocar placas de turfa por baixo do areão e adicionar o ferro necessário, mas disseram-me que o melhor era comprar um injector de Co2. No aquário anterior possuía um de fabrico caseiro (garrafa de plástico com mistura de açucar, fermento e sódio), o que tornava um pouco difícil o controlo das quantidades correctas. Conhecem algum sistema melhor que me permita poupar as boas centenas de euros necessárias para comprar o injector de Co2? Para já creio que é só. Agradeço a vossa ajuda. Peço perdão pela quantidade de itens apresentados. Cordial Abraço Filipe