Ricardo Rodrigues

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Tudo publicado por Ricardo Rodrigues

  1. Olá Duarte, Parabéns pelo projecto e pela forma de o partilhares conosco, a mim pessoalmente dá-me sempre gozo ver a evolução de um aquário. Agora alguns aspectos práticos: a bomba de retorno parece-me pefeitamente suficiente. O PVC que liga a bomba ao aquário é que não a favorece. Como tu próprio já o disseste tem joelhos a 90º a mais e o PVC parece-me também ter um diâmetro exagerado. Esses joelhos deveriam ter sido substituídos por curvas a 90º ou então joelhos a 45º. O diâmetro do tubo de PVC deveria ser de 20mm. No entanto contínuo a não perceber a insistência neste tipo de ligação ao aquário, com o tempo algas e sedimentos acumulam-se no interior do PVC diminuindo o caudal da bomba. Como sabes prefiro a ligação por uma simples mangueira (Eheim 16/22mm neste caso) com um pescoço de cavalo da Eheim de diâmetro adequado. Ao fim de 6 meses de operação substitui-se a mangueira por uma nova, limpa-se a bomba (principalmente a zona da turbina) e o pescoço de cavalo e acredita que se nota uma grande diferença no caudal. Quando às fugas de água no PVC deves montar de novo o passa-cascos e colocar teflon e vaselina para estas não existirem. As fugas nos acessórios não deviam existir. Podes aplicar uma camada de cola exteriormente mas se fizeres torções nessa zona a cola pode estalar e a fuga voltar. Boa sorte, Ricardo Rodrigues
  2. Olá Paulo, A coluna seca no centro do aquário tem vários incovenientes: dificulta a circulação, é difícil de tapar ficando inestética no aquário; quando tapada com rocha viva vai ensombrar o aquário. Boa sorte, Ricardo Rodrigues
  3. Viva Duarte, Na minha opinião uma calha com tudo incluído é melhor, menos confusão de fios, furos no tecto e esteticamente fica melhor. O ramirezi não fará calhas lacadas a branco? Quanto à distribuição de luz gostei muito dos reflectores que o ramirezi colocou nas calhas do Rui Almeida. Quanto à temp. de cor a que se aproxima mais da luz natural é sem dúvida 10.000K. Pessoalmente a luz emitida pelas lâmpadas de 14.000K e 20.000K lembra-me as zonas mais profundas dos recifes. Abraço, Ricardo Rodrigues
  4. Olá Ricardo, Num aquário de recife podes utilizar água natural ou artificial. A água artificial é uma aposta mais segura do que a natural. É também mais prático porque podes utilizá-la de um dia para o outro sem correres o risco de introduzires no aquário microalgas, parasitas, nitratos, fosfatos, etc. Escolhe uma boa marca de sal sintético e utiliza água de osmose desionizada. Utilizo nos meus aquários água natural porque vivo perto do mar e gosto daqueles momentos passados no C. Raso. Quando vivia em Lisboa optava por água artificial porque simplesmente não era prático meter-me no carro, fazer não-sei-quantos kilômetros até ao mar e esperar uma semana para fazer uma simples troca de água! A introdução de água natural acabada de apanhar é um acto muito arriscado. Já o fiz e paguei por isso. Portanto a introdução com a água natural daqueles bichinhos (plâncton) que fazem os corais expandir os seus pólipos não compensa. Muitas vezes esta expansão ocasional é devida à agitação do água do aquário e consequente levantar de sedimentos acumulados na rocha viva e areão. Boa sorte, Ricardo Rodrigues
  5. Olá Nuno, Faltam só umas colagens finais para começar a funcionar. Ontem estive a avaliar os níveis de água na coluna de reacção e a optimizar a válvula Venturi. Brevemente coloco aqui fotos e até um video do seu funcionamento. Abraço, Ricardo Rodrigues
  6. Olá Diogo, Apesar dos corais moles se estarem a dar muito bem os duros não estão a gostar e como tal tenho o recife de 200l atafulhado de corais duros. A alga coralina está-se a desenvolver muito bem. As análises que faço à água não revelam nada, o escumador tira pouco, a Caulerpa cresce pouco (indica ausência de nutrientes), as tridacnas e todos os corais moles que tenho desenvolvem-se a olhos vistos. Julgo que este problema está relacionado com o pouco tempo que o aquário tem (ainda não fez 3 meses). Há aqui factores que contribuem para a boa saúde dos corais duros que estão para além dos testes que fiz e também dos meus conhecimentos! Abraço, Ricardo Rodrigues
  7. Viva, Aqui vai a foto das famosas Bispiras violas: Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  8. Bom dia, Para te ajudar com esse Lobophyton o melhor mesmo é colocares uma foto. Pela descrição parece que o coral tem uma ferida e se está a desfazer. Como é que está o Sarcophyton? Já abriu? Perdi o teu nº de tm. Abraço, Ricardo Rodrigues
  9. Olá Fernando, Com 4 meses é natural que o teu aquário ainda não tenha atingido o equilíbrio biológico. Tens de facto muita matéria orgânica dissolvida na água. Aproveito para colocar mais uma questão: A rocha viva que utilizaste estava curada? Com essa alga toda parecem-me estranhos os valores dos teus testes químicos. Quanto a recomendações concordo com o Duarte e acrescento a adição de Caulerpa para competir com essas algas chatas. Boa sorte, Ricardo Rodrigues
  10. Olá, Aproveito mais uma vez para agradecer a todos as palavras simpáticas e responder às vossas questões: Pedro Pacheco, fico extremamente contente por os "meus" peixes e corais se estarem a dar bem no teu aquário, se fosse possível gostava de ver fotos dos mesmos. Vou responder à questão da diferenciação sexual dos Cardinais no referido tópico: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=16982 p@ck, quando quiseres és bem vindo para conhecer os aquários ao vivo, envia-me mp para combinar. Nuno Mendes, os aparelhos electrónicos que viste são apenas para monitorizar a água do aquário: Monitor de pH Pinpoint (American Marine), Controlador de Potencial Redox (Sander), Ozonizador Sander (100mg/h), Controlador de pH Aquamedic 2001 C para controlar o pH no interior do reactor de Cálcio (ainda não está em funcionamento) e termômetro digital com registo de temp. máxima e mínima. Para além da informação que estes aparelhos me dão costumo também fazer análises químicas à água: Nitratos, Cálcio e KH. O repositor automático é da marca Tunze (Osmolator Universal 3155) e futuramente vai estar ligado a um reactor de kalkwasser igual àquele excelente projecto DIY da revista Aquário Magazine (foi o Luis Simões do Templo Aquático que "inventou" aquele esquema). Vai mantendo-nos actualizados desse teu projecto de 400l. Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  11. Olá Alexandre, Sim, há uma época do ano onde é maior a probabilidade de apanhar água natural com fitoplâncton. Não sei se estás familiarizado com os fenómenos de upwelling. A Corrente Costeira de Portugal e o fenómeno do “upwelling” (ou afloramento) costeiro estão associados à divergência junto à costa provocada pelos ventos do quadrante norte que predominam durante os meses de Verão na costa ocidental portuguesa. Estes ventos levam ao transporte para o largo da camada superior (primeiros 100 a 200 metros) do oceano costeiro. Por continuidade, as águas subsuperficiais, mais frias, ascendem à superfície para substituir essa camada, o que provoca um arrefecimento da superfície do mar junto à costa. O fenómeno do afloramento costeiro tem como consequência, para além do arrefecimento das águas, o seu enriquecimento em nutrientes (nitratos, fosfatos e silicatos). Isto acontece porque as águas subsuperficiais, que estão a ser levadas para a superfície, têm maior concentração desses nutrientes do que as próprias águas da superfície. Então teremos grande quantidade de nutrientes a ser levada para uma camada onde a radiação solar consegue penetrar, ou seja, teremos as condições ideais de alimento e luz para o desenvolvimento do fitoplâncton. E este aumento da produtividade primária (primeiro elo da cadeia trófica) vai levar ao desenvolvimento de toda a cadeia alimentar, desde o zooplâncton até aos peixes e outras espécies marinhas que se alimentam do plâncton ou de outros peixes. O afloramento costeiro ao longo da costa oeste Portuguesa ocorre em geral entre Abril e Outubro, sendo mais intenso entre Junho-Agosto, quando o vento de norte se intensifica. Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  12. Olá senna, O teu aquário é ainda muito "jovem" para um peixe difícil como o Chelmon rostratus. À semelhança de outros peixes difícieis estes gostam de aquários estabelecidos com parâmetros estáveis e onde ocorre a produção de alguma comida natural. Esta comida natural compreende uma multitude de microrganismos que vão desde simples copépodes, anfípodes às já referidas Bispiras violas. Á noite quando as luzes estão apagadas pega numa lanterna fraca para não incomodar os peixes "adormecidos" e observa atentamente no substrato toda a vida pequena que por lá anda. Ainda não tive a oportunidade de fotografar as Bispiras violas para colocar neste tópico. Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  13. Olá Diogo, Um belo dia de inverno em que o mar se encontrava ligeiramente agitado fui colher água ao C. Raso para no dia seguinte fazer uma mudança de água. Após a mudança de água fiquei com a impressão que a água estava ligeiramente turva mas pensei que era dos sedimentos levantados e que no dia seguinte estaria de novo cristalina. Estranhamente nas semanas que se seguiram a água continuava turva. Preocupado com a saúde dos peixes fiz análises à água e todos os parâmetros se encontravam normais. Apanhar àgua e despejá-la para dentro do aquário no dia seguinte foi má ideia e o resultado foi transportar do mar para o aquário fitoplâncton que encontrou todas as condições para sobreviver e crescer. Lá consegui resolver o problema fazendo uma mudança de água de 99% com água colhida na maré baixa num dia de mar calmo e que esteve em repouso num local às escuras durante 2 semanas. Felizmente todos os peixes e corais sobreviveram à mudança total de água. Há uns tempos sucedeu o mesmo ao Zeka aqui do fórum: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...ighlight=#74519 Não tenho dados concretos sobre quais os efeitos a nível da qualidade da água quando esta é armazenada por períodos de tempo longos. No entanto pelo que já li e com as pessoas com quem já falei sobre este assunto concluí que esta água perde qualidades não sendo benéfica para um aquário de recife. Boa sorte, Ricardo Rodrigues
  14. Olá Vasco, Qualquer dia dizem-te para não entrares em casa por causa do aquário! Não dá para colocares uma foto do mesmo para ver como ficou o reparo?! Se quiseres posso ir aí pessoalmente ver a coisa. E se quiseres também posso ajudar a substituir o vidro por um vidro novo furado com uma broca à maneira. Também se quiseres arranjo local seguro para guardar toda a tua rocha viva até o problema estar resolvido. Já sabes onde me encontrar! Abraço, Ricardo Rodrigues (962852141)
  15. Viva, Não é aconselhável guardar água do mar por muito tempo. Pois esta vai perdendo propriedades. Os recipientes para armazená-la por 3/4 semanas devem ser de plástico com qualidade alimentar e a água deve estar em repouso num local às escuras. Antes de se utilizar água do mar nos aquários esta deve estar em repouso durante 1 a 2 semanas. Deve também ser colhida num local com pouca poluição e num dia de mar calmo. Deve-se verificar a existência de nitratos e fosfatos. Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  16. Amanhá vou tentar colocar uma foto das Bispiras violas aqui. Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  17. Olá António, Antes de mais comprar um peixe acabadinho de chegar é sempre um risco, não só em relação a esse peixe mas principalmente pondo em causa toda a saúde dos restantes peixes do aquário. Isto porque o peixe recém adquirido pode trazer consigo parasitas e outros agentes patogénicos que podem infectar outros peixes causando um desequilíbrio biológico no aquário. O Chelmon é um peixe de difícil aclimatação devido principalmente à difícil alimentação inicial. Foi óptimo teres conseguido arranjar comida viva. Apesar deste peixe comer as Aiptasias, numa fase inical o petisco preferido são as Bispiras violas. E com estas ou possivelmente comida viva, maior é a probabilidade do animal recomeçar a comer e ganhar alguma resistência e imunidade. Pelo que observei noutros aquários de recife já estabelecidos, a seguir às B. violas seguem-se as Aiptasias e a comida congelada (artemis, krill, mysis). Quando o peixe começa a comer comida congelada está passada a fase mais difícil da sua aclimatação. Uma vez adaptado à vida em aquário este peixe é muito voraz e mantém o aquário livre de Aiptasias. Boa sorte, Ricardo Rodrigues
  18. Olá Fernando, Há quanto tempo tens o aquário montado? Tens escumador? Fazes mudanças de água? Tens algum teste de nitratos para avaliar a concentração dos mesmos na água do aquário? Já consideraste a hipótese de colocares macroalgas no aquário para competirem com as algas chatas? As equipas de limpeza preferem aquários estabilizados e os organismos que as constituem são maioritariamente detritívoros, não vão resolver o teu problema das algas. Começa por fazer umas mudanças de água, colocar carvão activado na água (Reefcarbon da marca Kent Marine para mim é o melhor), comprar um teste e fazer análises para teres uma ideia de como o sistema está a evoluir. Tens alguns peixes cirugiões bons comedores de algas: Zebrassoma flavesvens (um clássico nos aquários de recife), Z. xanthurum, Ctenochaetus strigosus, C. hawaiensis, etc. O escumador convém ser limpo no mínimo 1 vez por semana. Boa sorte, Ricardo Rodrigues
  19. Olá António, O Zebrassoma apesar de uma postura agressiva inicial não fará mal ao Chelmon, quer apenas mostrar que chegou primeiro e portanto domina. O Chelmon que compraste já está habituado a comida congelada? Aproveito e faço a mesma pergunta que fiz ao senna, há quanto tempo tens o aquário montado? Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  20. senna, Lamento a perda do peixe. O teu aquário está montado há quanto tempo? Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  21. Olá, Coloquei uma resina desionizadora (DI) pós-osmose. Aqui ficam os novos resultados: Membrana: Kent Marine HI-S Resina DI: Kent Marine Silicamax Sólidos dissolvidos totais (TDS) = 0 ppm Conductividade (EC) = 0 uS Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  22. Olá, Domingos, se centrares a calha a diferença na iluminação nota-se assim tanto? André, estás à vontade para usares as fotos que bem entenderes como avatar. Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  23. Viva Domingos, Parabéns, estás no bom caminho! Porque não centras a calha da Jebo com o aquário? André, belo avatar!!! Esse peixe parece-me conhecido... Cumprimentos, Ricardo Rodrigues
  24. Olá Hugo, Em caso de falha eléctrica a bomba que alimenta o reactor pára e sem válvula solenóide o CO2 continua a entrar no reactor baixando o pH (para valores inferiores a 6,5). Quando a bomba retomar o seu funcionamento vai fazer sair do reactor para o aquário água com um pH muito baixo que pode ter um impacte negativo no aquário. É aconselhável quando se utiliza um reactor de Ca a monitorização constante do pH do aquário, pois há uma adição contínua de água ácida (pH = 6,5) no sistema. Os oceanos são dos ambientes mais estáveis que existem no nosso planeta e os organismos que mantemos nos nossos aquários estão habituados a essa estabilidade. Boa sorte, Ricardo Rodrigues
  25. Olá Hugo, Como sabes construí o meu próprio escumador. O que parecia apenas um tubo de acrílico com uma bomba agarrada e um copo colector de espuma acabou por se revelar mais complicado e acabou por levar alguns anos até ficar um escumador melhor que a maioria daqueles que aparecem no mercado. Quando chegou a vez do reactor de Cálcio desisti de fazer eu próprio e acabei por arranjar um de marca. Estes componentes aparentemente simples acabam por ter segredos que só o tempo e a experiência acabam por revelar. O reactor de Ca em si não é uma peça cara, o que encarece é a garrafa de CO2, manômetro de pressão, válvula solenóide e controlador ou monitor de pH. Faz bem as contas antes de começares a comprar o material para fazer o reactor e no final não te esqueças do factor experiência que as marcas têm ao colocar no mercado um produto destes. Passando à parte prática. O reactor de Ca pode funcionar com ou sem controlador de pH. Com controlador (ligado a uma válvula solenóide) o pH na câmara de reacção do reactor é sempre constante (pH = 6,5). Esta forma de funcionamento implica um consumo maior de CO2. Sem controlador tens de colocar um monitor de pH na câmara do reactor para avaliar diariamente qual o pH no interior da mesma, controlando manualmente o pH através de um conta bolhas de CO2 e do fluxo de água que sai do reactor. Esta segunda opção é mais económica em termos de CO2 e mais dispendiosa em termos de tempo do utilizador. Pode dispensar a válvula solenóide. Em caso de falta de electricidade a válvula solenóide fecha e não deixa passar o CO2 impedindo que o pH no reactor desça para valores extremos e perigosos. Quanto ao redutor de pressão para a garrafa de CO2 este tem normalmente 2 manômetros, um para ver a pressão da garrafa e outro para ver a pressão de serviço ou aquela a que o CO2 vai sair para o reactor (aproximadamente 1 bar). Quando existem 2 torneiras uma é para controlar a pressão de serviço e outra para regular a quantidade de CO2 que sai à pressão de serviço Boa sorte, Ricardo Rodrigues