Arquimedes

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Tudo publicado por Arquimedes

  1. Boas. Espécies bem coloridas... Mbunas ou peacocks do malawi. Os tanganyikas têm muitas vezes uma beleza mais subtil. No caso de mbunas, muitas rochas. No caso de peacocks, muita areia fina e espaço livre. Muito poucas rochas e nada de grutas (estes peixes têm uma inabilidade especial para sair delas). Algumas plantas mas nada que lhes roube muito espaço pra nadar. No caso de peacocks e para evitar hibridações, um aquário só de machos. É um aquário pouco comum. No caso dos peacocks não é necessário sobrepovoar o aquário, uma vez que não são especialmente agressivos. Eles não têm grande tendência a manter territórios fixos. No caso dos mbunas uma forma de equilibrar o aquário é sobrepovoá-lo. Pessoalmente não gosto de ver os aquário cheios de peixes, mas assim a pancadaria é mais distribuída.
  2. Obrigado O pessoal que vê o aquário costuma dizer "Deve dar muito trabalho"... e eu fico um bocado sem saber o que diga. Na verdade acho que é raro passar um dia em que não lhe dedique algum tempo (nem que seja pra tar a fazer umas festas ao cão ao pé do aquário). Mas por outro lado, nunca acho que haja "trabalho" envolvido. O tempo que lhe dedico é bem passado, seja a ir buscar água a pé, a fazer água com kalk ou a limpar os vidros.
  3. O problema não tem a ver com a origem até porque os peixes são todos do Lago Malawi. De de todos os mbunas que este aquário podia ter, os labidochromis talvez até sejam dos menos maus pra ter com os haps (que à partida querem muito mais paz e sossego comparado com os mbunas). Mas uma ideia era esse aquário podia ficar apenas com uma das espécies de peixes grandes que se reproduzisse (red kadango/protomelas) e o resto aulonocaras machos. O red kadango provavelmente será o que menos implica com os aulonocaras.
  4. Os red kadango de certeza que fazem a vida a negra aos azureus, não? Apesar de estas coisas não darem em mortes, os peixes podem levar uma vida desgraçada à custa disso. Também me parece que os red kadango se ainda não estão grandes demais para esse aquário, vão ficar. O mesmo se aplica à maioria dos Protomelas, a menos que seja uma espécie de Protomelas das mais pequenas, tipo Taiwan Reef. Os haps precisam de mais espaço que os mbunas, regra geral. Tens assistido aos acasalamentos? Não tem havido misturas de espécies? Estes peixes infelizmente acasalam com tudo o que mexe. Quanto a plantas, evita roubar espaço de natação aos peixes. Vallisnerias arrumadas mesmo a um canto e anubias junto a umas (muito poucas) rochas no canto oposto. Nada de grande desenvolvimento na vertical, no que respeita às rochas. Lembra-te que tens um aquário pequeno e por isso não te podes dar ao luxo de roubar espaço de natação a estes peixes.
  5. O aquário tem 1 ano e está fechado. Não entra mais nada. Tem um refugio que fornece comida a um scooter blenny, mas claro que o casal de palhaços também come alguma bicheza que desce do refugio. Cresce tudo muiiiiiito devagar. Mas com um aquário deste tamanho, quem é que tem pressa?
  6. Primeiro, não tenho experiência com peixes do Tanganyica. O único peixe que tenho desses lados é uma fémea ocellatus num aquário de haps, o que próximo de nenhuma experiência me dá para este projecto que já tá em andamento. Também já cheguei à conclusão de que por muitos planos que faça os peixes vão acabar por furá-los. Mas não lhes pretendo facilitar a tarefa de se matarem uns aos outros. Montei um aquário de 840 litros brutos (200 x 60 x 70) para conchículas. Actualmente ainda tem haps do Malawi que estão a aguardar a chegada de um aquário para eles, mas o layout já é o que pretendo para os conchículas (o que faz os malawi's um bocado infelizes, mas melhores tempos virão para eles). As espécies que estão programadas são as seguintes: 6 - Lamprologus multifasciatus; 2 - Lamprologus brevis sunspot 3 - Lamprologus stappersii 2 - Lamprologus buescheri 10 - Cyprichromis leptosoma Orange Tail Eu sei que não é aconselhado de todo misturar espécies de conchículas no mesmo aquário. O desafio que está neste aquário está em conseguir que as 3 espécies de conchículas convivam de forma tão pacífica quanto possível. O que estou a tentar fazer para diminuir as agressões é o seguinte: - Dar-lhes um aquário relativamente grande; - Criar uma zona para cada espécie; - Tentar fixar cada espécie na zona mais adequada; - Criar barreiras visuais através de zonas densamente plantadas; - Dar conchas em excesso aos potenciais agressores/invasores (stappersii e multies) e conchas mais à justa à espécie menos agressiva (brevis); - Colocar "cães de guarda" (buescheri) para dificultar a passagem de e para o lado dos multies. - Só permitir a permanência de criações dos multies e dos cyprichromis no aquário. - Ir colocando mais conchas para os multies à medida que eles precisem. O plano é o seguinte (espero que os peixes também consigam ler): Tenho duas técnicas alternativas para tentar fixar os peixes nas zonas que quero: - Colocar cada espécie no sitio com uma rede de plástico em formato de cilindro à volta da sua área durante os primeiros tempos por forma a fixarem território ou, - Colocar uma espécie e respectivas conchas de cada vez. Nesse caso seria qualquer coisa como: brevis & cyprichromis -> multies -> stappersi -> buescheri (e um conjunto de 3 rochas para eles) Já arranjei conchas para eles: umas 100 para os multies, 6 para os stappersii e 2 para os brevis. No início e para não despertar a cobiça dos outros, os multies terão apenas 20 conchas bastante juntas. Se alguém souber alguma coisa acerca do que o que faz cada espécie preferir umas conchas às outras, era uma boa ajuda. Gostaria de não ser forçado a alterações, mas se tiver que ser, tenho para onde mudar peixes. Também tenho a sorte de estar ao lado do aquário o dia todo, pelo que tenho possibilidade de intervir antes que as coisas descambem. Tenho tentado ler na net e principalmente tentar aprender sem ter que errar, através das opiniões de pessoal nos forums. Por isso qualquer ideia pequena ou grande pra que o aquário funcione com estas espécies é muito bemvinda. Este é o plano A. O plano B passa por retirar ou substituir espécies. Mas 1º quero tentar fazer tudo para o A funcionar. Penso que o risco de haver mortes é também mais reduzido porque eu estou praticamente sempre ao lado deles.
  7. Espero que as obras incluam a reabertura do Estreito de Gibraltar.
  8. Boas Nuno. Quando as vallisnerias te encherem o lado esquerdo, isso equilibra mais:
  9. Arquimedes

    Como manter PH ?

    Bolas, aqui nem o Clark Kent se safava com o disfarce perfeito dos óculos , hehehe. Então, no meu caso (60 litros de água) só poderia usar 1 litro e pouco de solução de kalk saturada, quando tenho uns 3 litros de evaporação diária, o que vai bater certo com pouco menos de meia colher de chá de kalk diário. Tinha chegado lá por tentativas. É que é mais complicado fazer com que 1 litro e pouco dure a noite toda do que 3 litros.
  10. Arquimedes

    Como manter PH ?

    Essa história do Kalk ainda me dá voltas à cabeça. Já tive muitos problemas devido a ter muita evaporação e repor toda a água evaporada com kalk. Não me parece que aquela fórmula que se vê em muitos lados de 1 colher de chá por cada 5 litros deva ser seguida às cegas. Actualmente uso menos meia colher para cada 5 litros e mesmo assim às vezes é demais. Na minha zona, a água do mar tem uma dureza extremamente baixa e por isso os efeitos do kalk sobre o PH são muito amplificados.
  11. Acho que isto é como fazer bolos. Se tiveres muita farinha (leia-se "Luz") e poucos ovos (leia-se "Nutrientes") não vais poder fazer muitos bolos na mesma (leia-se "algas"). Mas o problema do calor deve ser levado em conta, se apanhar muita luz directa do sol durante muito tempo.
  12. Noutro tópico pediste notícias do aquário da Leonor (também tenho curiosidade de ver a evolução) por isso vim pedir-te o mesmo: e notícias do teu?
  13. Arquimedes

    Plantado V4.0 [fim]

    Boas. No teu tópico de "Equilíbrio de Nutrientes num Aquário Saudável" tens umas renderizações 3D em estilo cartoon. Usaste o quê? Abraço
  14. A Associação de Famílias do Rochedo de Gibraltar agradece a saída da ponte martelo e a consequente recuperação do seu estatuto especial de região autonómica ultra periférica.
  15. Rapaz, eu sou do Alentejo e tou exilado numa ilha rochosa, praonde quer que eu me vire é só rocha e um bocado de mar. E a rocha ocupa 3 dos pontos cardeais. E olha que fui a pé buscar 10 litros de água e trouxe mais de 15 kg de rocha... e o cão também. Dos 15kg de rocha, depois de ter experimentado várias combinações, minh'alma alentejana falou mais alto resolveu deixar uma só mais um par de ramos secos. Quando as algas começarem a querer dominar o mundo (querem ver que depois de tanta luta pra tentar erradicá-las, agora chegam aqui e não crescem?), logo vejo se precisa de mais rocha. A ideia é que elas comecem a trepar pelos troncos acima, antes que estes se decomponham, hehehe. Estou a pensar... isto não tem grandes fontes de nitratos nem fosfatos. Não será melhor fazer TPA's com água do outro aquário salgado e reposições com água da torneira ou mesmo do meu aquário de ciclídeos africanos?
  16. No dia 18-06 atingiu para mim o auge. Bom, neste mundo há gostos pra tudo e eu gosto deste aquário. E gosto porque me parece que está posicionado num limite muito estreito, independentemente desse posicionamento ser intencional ou não. Não está "uma selva" e ao mesmo tempo não aparenta ser composto por plantinhas bem comportadas. O principal aspecto positivo é não ter aquele aspecto de jardim de hotel arranjadinho. E aquele espaço do lado esquerdo pra mim (que segundo percebi se deve só ao facto de ter vista pelo vidro esquerdo), equilibra o layout, dando-lhe algum "espaço de respiração" que a zona mais selvagem não tem. O que me incomoda um bocado é a simetria entre as duas rochas principais. Na música faz-se cada vez mais do mesmo, usando as mesmas instrumentações, os mesmo estilos, os mesmos assuntos. E com a aquariofilia tenho visto mais ou menos a mesma coisa. Há pouca criatividade. Mas e quem disse que a música ou a aquariofilia têm que ser primariamente criativas? Eu gostaria que fossem, mas não é assim, nem tem que ser. Quanto aquele percurso típico de aprendizagem através do estudo e cópia dos melhores, pralém dos benefícios de não andar a reinventar a roda e evitar muita cabeçada, trás um problema consigo: tende a normalizar o que se tem de original.
  17. Após ter iniciado uma luta sem tréguas à Caulerpa racemosa no meu outro nano, decidi que como apesar de tudo não guardo qualquer tipo de ressentimento, valia a pena montar um nano para a dita praga. Data de Montagem: 04-08-2006 Dimensões: 50© x 25(p) x 35 (a) Circulação: 600 L/H Iluminação: 2 x T5 - 18W - 10.000K Rocha morta, ramos de pinheiro seco, caulerpa racemosa, halymeda, xenias. A ajudante:
  18. Ali o rochedo de Gibraltar à esquerda está um espectáculo. Reitero o meu pedido que espero venha a ser apoiado por muitas famílias para desimpedir a passagem do rochedo pro continente e que tires o martelo do meio da passagem.
  19. Se algum Siganus quiser vir passar um tempo à Madeira ofereço estadia.
  20. Arquimedes

    Deep Blue

    Eu estou a lidar com um problema de invasão de algas (caulerpa racemosa) no meu nano de água salgada. Ao rever o teu Deep Blue lembrei-me que esse layout até podia ser criado em água salgada sem grande dificuldade, usando a praga que eu tenho em vez do musgo. Mais uma vez parabéns pelo aquário: é daqueles que até dá medo que evolua porque parece que não pode ficar melhor.
  21. Uma actualização: Mudei as rochas "infectadas" para um aquário escuro a ver se corro com a caulerpa "raçamanhosa". Ando a estudar o caso de adicionar vodka no aquário escuro pra acelerar o processo. Mas ainda não sei se o sistema não colapsa com um boom de bactérias.
  22. Obrigado. Finalmente fiquei a saber o que é. Quem come aquilo? Entretanto já vi que há quem a venda! Num aquário pequeno até dá vontade de a ir removendo da rocha ao longo de uns dois meses, retirando uma rocha, colocando em água doce ou fervendo, limpar e voltar a colocar a rocha no aquário e passar à rocha seguinte daí a uma semana. Mata-se a rocha e deixa-se voltar a ganhar vida. Que consequências é que isto pode ter? O sistema não aguenta a morte da rocha de forma sequencial? Os meus ciclídeos africanos até gostam daquilo.
  23. Obrigado pelo apoio Mas um escumador pra 2 palhaços (actualmente só tenho 1)? A rocha viva e as TPA's semanais nah chegam? Eu só alimento dois animais lá dentro: o peixe e um dos camarões, o debelius. Não dou nada aos seticaudata a ver se começam a achar mais piada às aiptasias. O peixe come 4 ou 5 bolinhas de Dainichi baby e o camarão 3 ou 4. Não sobra nada. Comecei hoje a adicionar kalk. Eu já vou tendo bastante alga coralina. A ver se isso ajuda a ter ainda mais de forma a sobrar menos espaço para as macro-algas. Ontem resolvi mudar um coralzinho de sitio. Quando dei por mim, já tinha tirado um monte de pedras e trocado tudo de sitio, voltando a um layout mais próximo do penúltimo. Já tenho uma planície e montes de sitios pra meter corais (pequenos). Com menos rocha e melhor arranjada dá pra colocar mais corais que podem ser enfiados nos buracos das rochas ou colocados em cima. Tou a ver se resisto àquela tentação típica de meter qualquer coisa no meio da planície. Nah deve ser difícil uma vez que sou um alentejano no exílio. Nas mudanças, esmaguei um sarco. Pisei-o e só dei por ele passado mais de 1 hora. Se sobreviver vou ter o 1º sarco em leque do planeta. Pra já, se repararem, tenho um em forma de coração devido a ter estado entalado Andei a arrancar algas mas não é possível eu dar conta delas sem ajuda de alguém de dentro do aquário. Tenho problemas com uma única espécie de macro-algas tipo trepadeira com cachos de bolinhas verdes de 1mm de diâmetro. Vou continuar a arrancá-las de vez em quando até que deixem de ter condições pra exisitir.
  24. Já agora Carlos, que tal é a salinidade da água por aí? Aqui ronda os 1.030.
  25. Também apanhei uma anémona igual à tua numa ida à água e trouxe-a. Bonito bicho. O meu Lysmata debelius também acho que era bonita. Ia pro pé dela. Acariciava-a com as antenas. Ela respondia às caricias e segurava-lhe as antenas puxando-o gentilmente pra si. No último momento ele recuava sempre e deixava-lhe parte das antenas, qual madeixa de cabelo. Já careca, aterrou-lhe com as patas em cima. Eu ainda o tirei, viveu um dia e morreu de "amor" - leia-se ferroadas da anémona. No mesmo dia ela seguiu pro mar, uns 15 metros distantes do local onde a apanhei. Quando voltei noutra altura pra outra recolha de água, lá tava ela ou outra igual exactamente no mesmo sítio.