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  1. A pedido de um membro do forum, e porque é mais útil fazê-lo assim do que por MP (a dúvida de um é muitas vezes a de outros), passo a mostrar os cálculos que efectuei para determinar a potência do aparelho a utilizar. Parti dos caudais máximos e taxas de recirculação mínimas que estão na tabela que encontrei nesta referência: http://www.americanaquariumproducts.com/AquariumUVSterilization.html#flowtable Temos então, para eliminar algumas bactérias nocivas e algas num aquário (nível 1 de esterilização) um caudal máximo por unidade de potência da lâmpada UV (qw) de 100 a 130 l/(h.W), dependendo da eficiência do equipamento de UV (quanto mais alta a eficiência maior será o caudal por W que pode passar pelo equipamento). A eficiência mede-se pela quantidade de energia absorvida por unidade de massa de água que passa pelo sistema e é afetada por fatores como a espessura do anel de água que atravessa o equipamento, existência de paredes refletoras, tipo de método de radiação, etc. Por outro lado deveremos ter uma taxa de recirculação mínima de 1,5 h-1, ou seja, devemos conseguir passar pelo menos 1,5 vezes o volume de água do nosso aquário (V) pelo esterilizador UV em cada hora. Assim, para sabermos o caudal mínimo (Qmin) a recircular fazemos: Qmin=1,5V (1) Dividindo esse caudal mínimo pelo qw obtemos a potência mínima (Wmin): Wmin=Qmin/qw (2) Substituindo (1) em (2), temos: Wmin=1,5V/qw (3) Após a escolha da potência do equipamento é conveniente determinar qual é o caudal máximo que por lá pode passar de modo a poder regular o mesmo: Qmax=qW.Wreal (4) Exemplo: Para um aquário de 220 litros de água (não contando com decorações, areão, etc) e um sistema de eficiência baixa com um qw na casa dos 100l/(W.h)temos, usando a equação (3): Wmin=1,5x220/100=3,3W, pelo que qualquer sistema de 5/6W de qualidade razoável vai ser adequado. Para um sistema de 5W vamos ter um caudal máximo de Qmax=100x5=500l/h Nota 1: convém sempre dar uma margem de 30 a 50% para os vários fatores que vão degradando a eficácia do sistema: sujidade, envelhecimento da lâmpada, etc. pelo que se o cálculo der um valor demasiado próximo de um dos valores standard das lâmpadas, vale mais passar para o valor seguinte. Nota 2: Os valores de partida para o caudal máximo por W e de recirculação foram tidos como bons após alguma consulta na internet mas poderão ser imprecisos pondo em causa todos os cálculos efetuados. Tentei minimizar esse efeito adotando valores conservativos para qw.
  2. Pois é mesmo parecido com isso. É importante ter uma válvula no by-pass ao UV caso contrário como a perda de carga é maior nesse ramo, o caudal vai ser muito menor e não temos muito controlo sobre a coisa. Quero poder decidir que passa tudo pelo UV ou que só passa uma parte ou que não passa nada. Descobri uns T's da Eheim que são 16/22 de dois lados mas 12/16 do outro, o que daria para reduzir o diâmetro da tubagem para ser mais fácil montar (e as válvulas são metade do preço). Hoje pensei que seria interessante mas não sei se é possível usar uma double tap valve with quick release separada em 2 e uma união rápida também separada em 2: ficava com 2 válvulas com uniões rápidas ligadas ao UV! Tenho que ir a uma loja ver se aquilo encaixa tudo.
  3. Viva, Depois de uma sequência infernal de avarias que levou o meu aquário à "ruina", matando a maior parte das plantas e dos peixes, consegui finalmente dar-lhe uma limpeza nos vidros, decorações e substrato e reencher o tanque (cerca de 120l de água em falta entre evaporação devido a uma das avarias e retirada durante a sifonagem do substrato). E o resultado final: uma linda água verde! Muitas TPA e o replantio do tanque vão ajudar mas não vão resolver, pelo menos facilmente. Por isso e porque também terá outras vantagens no futuro, decidi adquirir um esterilizador UV da TMC, mais concretamente o Vecton nano 120. Sei que é relativamente pequeno para o meu aquário mas deve chegar e devido aos constrangimentos de espaço que tenho era praticamente a única opção. O filtro tem regulação do caudal de saída pelo que é fácil ajustá-lo para um caudal compatível com uma esterilização eficaz, que se situa entre os 600 e os 780l/h para uma lâmpada de 6W de um bom equipamento com bom tempo de residência como o da TMC. A esse caudal a água do aquário passa entre 2 a 3 vezes por hora pelo filtro UV, o que é uma taxa de recirculação boa. Queria ter a hipótese de tirar o esterilizador UV do circuito de retorno porque: Nem sempre é preciso usá-lo Quero poder usar o filtro na sua máxima potência É mais fácil fazer a manutenção quer ao filtro quer ao esterilizador Permite manter o filtro a trabalhar em caso de avaria do esterilizador ou durante a manutenção. Tinha tido a ideia de intalar 2 T's e 2 válvulas manobráveis mais uma anti retorno de modo a poder alcançar estes objetivos (filtro->T1->Válvula de by-pass ao UV->T2->Aquário; T1->Válvula controlo caudal UV->Unidade UV->Válvula anti-retorno-T2). Alguém tem isso assim com bons/maus resultados? Que conselhos e sugestões? Literatura muito útil: http://www.americanaquariumproducts.com/AquariumUVSterilization.html#flowtable O meu setup atual é: Material Aquário Aquatlantis Evasion 67: 67x67x67cm - Cerca de 220 L úteis já descontando substrato e decorações (troncos); coluna de água com cerca de 53cm Filtro Eheim Pro III 2075 - 1250 L/H nominais Termostato Eheim Jaeger 250 W - 28º Iluminação - Régua de LED TMC GroBeam 500 + 2x T5 24W Standard 4000K e 8000K Philips 840 e Osram 880 - 10 horas/dia Sistema CO2 da TMC com válvula solenóide (V2 Pro) ligada ao temporizador da iluminação. Hardscape Substrato fértil - Usei 15Kg de AquaGro NutraSoil da TMC que me foi vendido como substrato completo, não necessitando de usar substrato fértil por baixo, o que já me informaram não ser verdade. Substrato não fértil - ver acima Tronco Mangrove (XXL) e tronco madeira turfa (S) Parâmetros: Não meço há muito tempo mas agora é o menos importante Amónia (NH4) - - mg/L Nitratos (NO3) - - mg/L Nitritos (NO2) - - mg/L Fosfatos (PO4) - - mg/L pH - - Kh - - Plantas Plano frontal: Sagitaria Subulata: várias dezenas de pés Plano intermédio: Echinodorus Red Diamond em muito mau estado, duvido que recupere. Outras plantas a caminho Peixes Alguns Tetras Fertilização TPA - 60-90 Litros de 7 em 7 dias Macronutriente - N/A Micronutrientes - Irei usar Tropica Plant Nutrition liquid
  4. Mas achas que o meu aquário é hi-tech? É que eu não. O meu objectivo é ter um aquário de biótopo (América do Sul) e não um plantado.
  5. Obrigado GM. Ontem fiz medições e tenho os seguintes resultados: T=28C pH=6.0-6.2 (mais baixo do que esperava, talvez devido ao substrato e adição de CO2) KH=10mg/l=0.6dH (valor muito baixo, talvez devido ao substrato) GH= não pude medir, tenho que substituir reagentes pois os que tenho estão fora de prazo e deram asneira NO2<0.1mg/l NO3<5mg/l NH3<0.1mg/l PO4= não pude medir, tenho que substituir reagentes pois os que tenho estão fora de prazo e deram asneira Fe= 0-0.1mg/l (demasiado baixo, hoje vou adicionar maisTropica Plant Nutrition) Não fertilizei com macros porque vou ter peixes que os vão produzir. Por isso e por ter sido um bocado enganado com o substrato... Estou com um problema na válvula solenoide que não fecha o débito de CO2 durante a noite e vou ter que interromper o fornecimento enquanto vai a reparar.
  6. Viva, Tive que reformular totalmente o meu aquário e plantei tudo de novo há cerca de 6 dias. Echinodorus e Cabomba estão a crescer muito bem mas sobretudo o Miriofilum Matogrossense não está nada bem. A Sagitaria Subulata também não está perfeita mas pode ser que ainda se recupere. Alguma sugestão? Material Aquário Aquatlantis Evasion 67: 67x67x67cm - Cerca de 220 L úteis já descontando substrato e decorações (troncos); coluna de água com cerca de 53cm Filtro Eheim Pro III 2075 - 1250 L/H nominais Termostato Eheim Jaeger 250 W - 28º Iluminação - Régua de LED TMC GroBeam 500 + 2x T5 24W 438mm (tamanho=Juwel) 6800K e 4200K Tecatlantis Color e Natur - 10 horas/dia Sistema CO2 da TMC com válvula solenóide (V2 Pro) ligada ao temporizador da iluminação. Hardscape Substrato fértil - Usei 15Kg de AquaGro NutraSoil da TMC que me foi vendido como substrato completo, não necessitando de usar substrato fértil por baixo, o que já me informaram não ser verdade. Substrato não fértil - ver acima Tronco Mangrove (XXL) e tronco madeira turfa (S) Parâmetros: Ainda não medi (vou fazê-lo hoje à noite) Amónia (NH4) - - mg/L Nitratos (NO3) - - mg/L Nitritos (NO2) - - mg/L Fosfatos (PO4) - - mg/L pH - - Kh - - Plantas Plano frontal: Sagitaria Subulata: várias dezenas de pés, alguns apresentam folhas amareladas/transparentes (Será falta de ferro?) Plano intermédio: Echinodorus Quadricostatus: 2 pés (Excelente estado e em desenvolvimento rápido, um dos pés já apresenta 2 runners) Miriofilum Matogrossense: vários pés, em perda com caules transparentes e em mau estado (Será falta de luz?) Echinodorus Red Diamond e Bleheri: em recuperação após os maus tratos inerentes a passar uns dias no aquário de recurso enquanto se esvaziava, limpava e reformulava o tanque principal. Peixes Ainda nada Fertilização TPA - 20-30 Litros de 15 em 15 dias Macronutriente - N/A Micronutrientes - Tropica Plant Nutrition liquid
  7. Já aprendi mais qq coisa hoje. Como nunca usei e vi essa recomendação pensava que era obrigatório para não se deteriorar. É que guardar produtos de aquariofilia sem ser no móvel do aquário não tem propriamente um WAF muito alto (WAF= Wife Acceptance Factor, factor muito usado pelos audiófilos para avaliar a reacção das caras metades aos equipamentos). Enquanto os outros eram do tipo "tudo em 1" e no caso da Tropica só tens que escolher se queres também Nitratos e Fosfatos ou não, conforme tenhas mais plantas do que peixes ou ao contrário, os da Seachem estão desenhados para serem usados em associação uns com os outros. Para quem tem um plantado e tempo para ele pode ser uma maravilha mas para mim é mais areia na engrenagem. Eu quero que as plantas estejam bem e bonitas para me darem trabalho qb, ajudarem no equilibrio do aquário e poder curtir os peixinhos... Abraço,
  8. Agora que já comprei é que o tópico animou Escolhi o da Tropica porque o da Seachem era uma complicação para escolher e tinha que ser guardado no frigorífico (ainda a limpeira me metia aquilo na sopa dos putos para os fazer crescer ou o usava para tirar os bichos à salada). Apesar de tudo, os produtos da Seachem são muito mais concentrados do que todos os outros. O da Tropica ainda só usei uma vez, amanhã será a 2ª aplicação. É muito mais concentrado que o Florena pelo que dura muitíssimo mais. Comprei também umas pastilhas da Dennerle para as minhas echinodorus e já as pus a semana passada. Já tenho umas folhitas novas, tou a gostar e também dura muito mais (6 a 12 meses) do que as pastilhas Sera Florenete, que tinham ainda o inconveniente de não dar para repartir porque se desfaziam logo todas. Entretanto pus de parte o restinho do Florena (até porque me apareceram umas algas tipo pincel escuras). Acho que as minhas plantas nunca tiveram tão boas condições: adubação, TPA 20-25% todos os 15 dias, iluminação (2xT5+GroBeam500) e CO2 caseiro. Vamos ver.
  9. Sim, mas ele usa 1kg de açúcar e 1 saco de fermento! Com tanto fermento é natural que a taxa de produção de CO2 seja muito elevada, sendo cerca do dobro do que será normal com as quantidades usadas na receita de que parti para os meus cálculos. Além do mais, usando a gelatina a taxa de produção de CO2 é mais uniforme, sofrendo menores variações pelo que a pressão máxima será novamente inferior. Eu estou a pensar avançar mas colocando uma relief valve calibrada para 3bar. Resta saber se a consigo encontrar a um preço que valha a pena.
  10. Oi, Notas um grande aumento do volume da bexiga (balão) durante o período em que a válvula fecha a entrega de CO2 ao aquário? É que parece que me tiraste a ideia da cabeça, pois tenho andado a "bolar" um sistema parecido! Pelas minhas contas, durante as 12h em que a válvula está fechada a pressão sobe para 2.7bar, menos de metade do que uma garrafa de PET de refrigerante aguenta, tornando dispensável o balão/bexiga. Como cheguei lá? Bom, não sendo um expert em química orgânica, fui procurar e vi que a fermentação do açúcar pelas bactérias do fermento produz etanol e dióxido de carbono. O açúcar (sacarose) tem a fórmula química de C12H22O11 e cada 3 moléculas originam 11 moléculas de etanol C2H6O e 14 de CO2 com eventual consumo de 3 moléculas de O2 (não percebi muito bem esta parte). Certo é que aproximadamente por cada 500g de açúcar devemos obter cerca de 300g de CO2. Usando a receita mais na moda (a da gelatina) esses 300g vão libertar-se em cerca de 2 meses, ou seja à média de 0,21g/h o que dá 2,5g em 12h. Tendo em conta a massa molar do CO2 (44g), significa que são geradas 0,056 mol de CO2 no período nocturno. Para poder usar a eq. de estado dos gases perfeitos para saber a pressão antes da válvula abrir tenho que calcular a pressão inicial. O que é fácil pois se o CO2 dentro da garrafa (com as válvulas abertas) superar a pressão da coluna de água mais a pressão atmosférica mais as perdas de carga (muito pequenas pois é um gás) na tubagem vai inevitavelmente perder-se para a atmosfera ou dissolver-se na água a tentar (nosso objectivo). Ou seja, com a válvula aberta nunca devemos ter mais do que 1,2 bar na garrafa. Quem usar uma garrafa de 2l terá cerca de 1l livre pelo que à temperatura ambiente (20ºC) vamos ter (n1=p1v1/(RT1)) um número de moles de 0,05 imediatamente antes da válvula se fechar. Imediatamente antes da válvula abrir vamos então ter uma pressão p2=p1n2/n1=1.2*0,11/0,05=2,64 bar, uma vez que o volume e a temperatura não se alteram significativamente. Uma garrafa de PET de refrigerantes gaseificados aguenta normalmente cerca de 6 bar pelo que o risco de explosão é pequeno. Claro que preferia ter uma válvula de relief, de preferência ajustável na saída da garrafa. Isso seria a cereja em cima do bolo: um sistema de CO2 biológico, barato, controlável e seguro. Estou certo ou errado? Químicos, cheguem-se à frente sff. Desculpem o testamento mas eu gosto de fazer estes DIY com uma boa base científica ou então parece só voodoo.
  11. Acho que nunca tinha postado aqui... Minha localização: Distrito: Lisboa Concelho: Lisboa Freguesia: Carnide Local: Quinta da Luz CP: 1500-441 Lisboa Também trabalho em Lisboa, na zona das Picoas.
  12. Parabéns! Dá-lhes artémia recém eclodida e tira os outros daí para evitar os alevins serem comidos.
  13. Os Apistos têm o hábito de mudar de coloração consoante as situações: a risca preta horizontal pode desaparecer (medo/stress, macho que perdeu luta ou que está submisso relativamente a outro); as fêmeas podem ficar mais amarelas (época reprodutiva); aparecem/desaparecem umas riscas diagonais na face... Quando têm filhotes então... É por isso que são fascinantes.
  14. Parece que sim, que esses da Seachem são acima da média. Melhor acho que só os da Tropica, pelo menos é o que usam os "cromos" dos plantados. E não precisas de agradecer a resposta, é suposto ser para isso que o forum serve: troca de experiências entre todos.
  15. Olá, eu não percebo muito disto mas já vi que ninguém se chega à frente... Parece que é um hábito aqui desta secção do fórum :D À tua pergunta é fácil responder: vais ao site da Seachem e procuras a diluição recomendada (exemplo: 5ml por cada 50l de água) e depois vês para quantas utilizações te dá cada frasco consoante o volume do teu aquário. Depois é só dividires pelo número de vezes por semana e já está.