João Cotter

Membro Veterano
  • Tópicos

    603
  • Registado Em

  • Última Visita

  • Country

    Portugal

Tudo publicado por João Cotter

  1. Além do que o Ricardo disse, como eu consigo refrigerar a água muito bem é colocando as ventoinhas sobre a coluna seca do aquário, pois a água está constantemente a ser renovada nesse local.
  2. Ricardo, estou curioso em relação a essa experiência. Estou convencido que se os peixes mantiverem o contacto visual muito próximo durante 2 ou 3 dias sem se conseguirem agredir e alimentando bem o novo peixe, acabará por resultar. É uma experiência interessante. Para mim a maior dificuldade desta técnica está em apanhar o peixe que já domina o aquário, principalmente em grandes aquários já com rocha e corais.
  3. Bem apanhado!!! Sim, essas legumináceas rançosas (também conhecidas por racemosas) são uma verdadeira praga no aquário e depois custam muito a sair porque se desfazem ao arrancar. Bem vindo, João, espero ver-te por estes lados mais vezes Sr. Alex, faça favor de postar aí fotos da sua maravilha!
  4. Realmente não me expliquei... Como nesta fase do ano tenho sempre as janelas da sala abertas (tirando quando o ar condicionado está a trabalhar), o pH do aquário anda sempre acima de 8,05, mesmo sem qualquer adição de kalkwasser e a injectar permanentemente CO2 no reactor de cálcio. Como há mais O2 e menos CO2 na sala, o pH tem tendência para ser mais elevado devido às trocas gasosas.
  5. Já era altura de pôr aqui o meu setup, se bem que ainda esteja limitado em seres vivos (corais): Display Comprimento x largura x altura - 205 x 65 x 70 Espessura do vidro - 12 mm Quantidade de litros (brutos) - 850 Quantidade de litros (líquidos) - 700 (aproximadamente e não inclui sump) Coluna Seca com 3 saídas de 40 mm (uma das quais ligada directamente ao escumador e as restantes foram estranguladas para 20 mm) e 4 entradas de 20 mm Quantidade de Rochas (kg) - 130/150 de rocha viva e 11 de morta Tipo de Substrato: Aragamax (cerca de 2 cm de altura) Iluminação Display 3 HQI 250W AquaConnect 14000K + 2 T5 80W Actínicas + 2 T5 80W 6500K Distância do Reflector à água (em cm) - 24 Fotoperiodo (em horas) - actínicas 11; HQI 10 Sump Comprimento x largura x altura (Em cm) - 120 x 45 x 40 Espessura do vidro (Em mm) - 10 mm Refugio (embutido na sump) Comprimento x largura x altura (Em cm) - 80 x 45 x 40 Quantidade de litros (brutos) - 110 litros Substrato - Nenhum (só alguma RV) Iluminação Refugio - 3 x PC 11W + 1 fluorescente normal de 20W Fotoperiodo (em horas) - permanentemente aceso Macroalgas - Caulerpa taxifolia (podada para manter pouca quantidade); Caulerpa prolifera (pouca); Chaetomorpha sp (muita). Equipamentos: Skimmer - Deltec AP902 a ser alimentado por gravidade directamente do aquário Refrigeração - 3 ventoinhas de computador ligadas a controlador electrónico de temperatura da AquaMedic Reposição de água - OI e desionização de 400 litros/dia ligada a válvula solenóide directamente a uma torneira e esgoto debaixo do aquário. Reposição de cálcio/alcalinidade - reactor de kalkwasser DIY (quando o baixo pH justifique) e reactor de cálcio Deltec PF600 Bombas de Retorno - Deltec externa 6000 litros/hora e Lifetech 3500 litros/hora Bombas de circulação - 2 x Tunze Stream 6100 ligadas a multicontrolador 7094 + 1 Stream 6080 + 1 Eheim 1260 Outros equipamentos - Filtro fluidizado DIY com 500 ml de RowaPhos; Filtro DIY com Zeolith Peixes: - Pseudochromis paccagnellae - Zebrasoma flavescens - Ctenochaetus strigosus - Zebrasoma xanthurus - Paracanthurus hepatus - Acanthurus leucosternon - Acanthurus lineatus - Amphiprion ocellaris - 3 Chromis viridis Corais: - 1 SPS não identificado com uns 5 anos e que vinha com a RV; - variadas Acropora sp. - 1 Acropora millepora - 1 Rhodactis - vários Zoanthus - 6 Montiporas - 1 Pocillopora sp. - Turbinaria sp. - Xénias Equipa de limpeza: - variados ophiurus - Cerithes - Astreas, Turbos... - Eremitas patas azuis, verdes e brancas - Nassarius - Minhocas do Marco Madeira (a multiplicarem-se a olhos vistos no refúgio) - Amfípodes, copépodes, ... - Berghias Parâmetros: - Amónia, nitritos, nitratos e fosfatos: ~0 - Cálcio: 420 ppm - Dureza: 10ºdKH - Magnésio: 1350 ppm - Salinidade: 35 ppt - pH: ~8,15
  6. Há bem pouco tempo tive o meu sistema de reposição a trabalhar exactamente como descreves. O problema é que a bóia S1 vai estar constantemente a ligar/desligar/ligar... por causa da sensibilidade ao nível da água, o que faz com que a válvula solenóide faça constantemente clic clic clic (o barulho da abertura da válvula) e que a osmose esteja constantemente a pingar. Acabei por desistir pois penso que isto provocará um desgaste muito grande na solenóide e uma intermitente pressão permanente sobre a osmose. Então se esse compartimento da sump tiver alguma movimentação da água, bem pior porque a bóia não fica quieta. É preferível arranjar um sistema em que uma bóia liga e a outra desliga, mesmo que seja por uma diferença de uns 2 ou 3 milímetros, o que poderá significar cerca de meio litro de cada vez, não implicando com a salinidade da água. No meu caso voltei ao sistema do bidom. As bóias de ligar/desligar a válvula estão no bidom (uma lá em baixo e a outra cá em cima). Para reposição de água na sump utilizo um osmorregulador da Tunze (com a respectiva bomba no bidom). É claro que não estou a usar agora kalkwasser por causa do pH de Verão. Com a kalkwasser volto ao reactor de kalk e utilizo uma bomba do bidom para o reactor que faça um ping ping constante do reactor na sump. Baralhado?
  7. defeitos? :D Da turbina ou do resto da bomba?
  8. Apisto, só mais uma dica: as válvulas solenóides deverão ficar instaladas após o pré-filtro, caso contrário deteriorar-se-ão rapidamente. A água directamente da torneira destrói estas válvulas. Aconselho-te a pôr 2 préfiltros: sedimentação e carvão ou então 1 que seja misto. Não percebi uma coisa, o nível da água vai ser regulado pela bóia S1, ou seja, o nível de água vai-se manter em S1 ou vai estar a oscilar entre S1 e S2? A bóia S2 é só para segurança ou serve para fechar (enquanto a S1 serve para abrir)?
  9. Desculpa Diogo, mas não percebi :D . Colocares mais um aquário ligado à sump não será mais arriscado do que o escumador livremente fora de uma sump. Sempre tive desta maneira e nunca tive problemas. Já pensaste na hipótese de o escumador ser alimentado por gravidade da água que vem do aquário. Ou já não é possível? Instalei o meu escumador novo desta forma e está 5 estrelas É menos uma bomba a trabalhar, logo menos consumo de electricidade, menos calor e menos barulho. De resto, penso que está tudo muito bom e com um ar bastante limpo. Já pensaste no espaço para um reactor de cálcio mais tarde? Um abraço
  10. Não, com este peixe NUNCA usei ozono. Só usaria ozono numa emergência tipo aumento galopante de pontos brancos, o que ainda não se verificou. De qualquer modo, actualmente não considero que o sucesso se possa atribuir a ozono, a não ser para travar infestações de parasitas. Os sucessos na manutenção destes peixes têm, na minha opinião, origem nos seguintes factores: - muita alimentação à base de algas, flocos e outros alimentos à base de vegetais (manter o peixe gordo e sempre interessado por comida); - espaço; - muita movimentação da água (ausência de zonas mortas); - estabilidade de parâmetros; - água livre de nutrientes, ou seja, eficácia da filtragem na remoção dos poluentes causados pela elevada alimentação (um bom escumador); - ausência de peixes que o possam stressar. Obrigado Diogo pela tua explêndida foto, pois a minha traduz a falta de jeito que tenho para a fotografia Ó Marco, a Família é a mesma, os Géneros é que podem ser diferentes :D Actualmente dão-se bem, embora de vez em quando façam aqueles movimentos de medição de forças (a vulgar mostra de traseiro com traseiro ) Quando o leucosternon entrou o flavescens enervou-se bastante e deixou o leucosternon a um canto durante dois dias. Mas depois passou. Penso que o reinado é partilhado entre o flavescens e o leucosternon, embora o leucosternon, dado o seu tamanho, possa de facto liderar. No que respeita ao hepatus, é um peixe verdadeiramente pacífico e dá-se muito bem com o flavescens. Curiosamente, o Ctenochaetus implica mais com o Salarias, provavelmente por competirem pelo mesmo tipo de alimentação. Duarte, o teu leucosternon não implica com o seu reflexo no vidro do aquário?
  11. Aproveito a deixa para pôr aqui uma foto do meu. Não, não é o do Duarte mas até parecem gémeos. Já cá está há uns 4 meses e come que nem um porco mas desconfio que não toleraria a entrada de outro acanturídeo. Duarte, olha que não me parece que um sohal seja mais difícil que um leucosternon e, quanto à agressividade, das experiências que tenho tido o leucosternon é quem sai a ganhar (mais agressivo ) Quanto ao achilles, este peixe não dá para misturar com um leucosternon, tal como não dá para ter 2 leucosternons. Não creio. Penso que só deve chatear mesmo acanturídeos e mesmo dentro destes, mais uns que outros.
  12. MIX, não creio que o Diogo te vá EXPLUSAR!!! Muito bom Diogo! Podes contar também com a minha ajuda para o que precisares. Entretanto, não sei se já testaste mas é provável que essa caixa debaixo do escumador faça alguma ressonância e provoque um ruido incomodativo. É possível que tenhas de pôr alguma coisa lá dentro. Um abraço
  13. João Cotter

    vitamina c

    No que respeita ao uso do alho, costumo esmagá-lo e misturar o líquido na comida dos peixes em períodos em que vejo algum(ns) ponto(s) branco(s). Se resulta ou não, não o posso dizer. O que é certo é que tenho mantido os pontos brancos erradicados do meu aquário, incluindo de cirurgiões como o A. leucosternon. É evidente que poderá ser motivado por outro tipo de factor, mas pelo sim, pelo não, vou continuar a usar este método. Quanto à vitamina C, antigamente utilizava o Cebiolon (solução de vit.C vendida nas farmácias e vulgarmente administrada a crianças) e misturava também na comida dos peixes.
  14. Viva, Antes de mais tens de calibrar esse medidor. Estes medidores deverão ser calibrados uma vez por mês pois facilmente começam a dar leituras erradas após algum tempo e, geralmente, dão valores mais altos do que a realidade. Aconselho-te as soluções de calibragem da Hanna (o pH 7,01 e o pH 10,01). Quanto ao facto de nas últimas semanas o pH dos aquários estar mais alto que o normal não é de estranhar... deve-se, de uma forma indirecta, às temperaturas mais altas. Não devido à temperatura em si mas porque agora as pessoas têm as janelas das casas mais tempo abertas, entrando mais O2 e saindo mais CO2. Pelo sim, pelo não, é melhor parares de pôr kalk para já...
  15. Kalkwasser: - em sistemas com poucos corais mantem os níveis de cálcio e alcalinidade - dificilmente se consegue elevar os níveis de Ca e KH - em aquários grandes e muito povoados de corais é claramente insuficiente para manter o Ca e o KH - Eleva o pH do aquário (positivo para situações em que o pH esteja baixo, negativo para o contrário) - dependente do ritmo de evaporação do aquário - não aumenta a salinidade - é barato e simples de utilizar Biocalcium: - o pó deverá ser despejado em doses curtas directamente para a água do aquário num local de muita corrente (como na sump, por exemplo) - se não dissolve rapidamente no percurso entre a sump e o aquário pode assentar nos corais e provocar irritação (é muito vulgar acontecer esta situação) - nunca misturar previamente com água antes de adicionar ao aquário e deve ser guardado bastante seco (qualquer humidade provoca logo a formação de CaCO3 sólido) - eleva o Ca e o KH, dependendo apenas da dose diária que se adiciona - a médio e longo prazo provoca o aumento da salinidade - sai bastante mais caro a longo prazo Só para terminar, penso que os dois produtos não se excluem mas complementam-se, embora um pH elevado possa excluir automaticamente a kalkwasser. Contudo, penso que o Biocalcium não é o sistema ideal de adição de Ca e KH, pelo menos na minha opinião. Espero ter ajudado
  16. Só é pena estarmos separados por um oceano pois bem que eu gostava de ver isso ao vivo
  17. O que acontece na mistura de hidróxido de cálcio com água da torneira é que grande parte dos metais dissolvidos e outros sólidos precipitam da solução. Se depois deixarmos esta solução em repouso, este precipitado deposita-se no fundo do recipiente. Além de diversos metais e minerais encontra-se carbonato de cálcio que precipitou juntamente com o restante. Se aproveitarmos a água menos o resíduo que se encontra no fundo, a água é naturalmente mais pura que inicialmente, embora a concentração da kalk (iões de cálcio e carbonatos) seja bastante inferior a uma mistura de kalk feita com água de osmose.
  18. Comigo sempre resultou tentar identificar a rocha onde ele está, removê-la e inserir água gaseificada no buraco até ele saltar cá para fora. Aqui vão mais umas discussões sobre o assunto: http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...pic.php?t=13600 http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...t=12655&start=0
  19. Ignorante??? antes pelo contrário... parece-me uma pergunta bastante pertinente!Concordo com o Diogo, as bombas de mistura e alimentação do escumador ficam completamente cheias de calcário e é necessário lavá-las constantemente. A simples utilização de kalk em qualquer zona do aquário ajuda a precipitação dos fosfatos que podem ser removidos pelo escumador, ou seja, não é necessário adicionar à entrada do escumador. O que vais provavelmente encontrar é conselhos do contrário, ou seja, não adicionar kalk à entrada do escumador. A kalkwasser dentro do escumador reage com o CO2 que é injectado no seu interior, levando a que parte da kalkwasser precipite em CaCO3 sólido. Isto aconteceu em tempos no meu escumador. O que se via era placas de pedra no interior do escumador. Podes encontrar referências a isto no fórum de química do Reefcentral. Abraço
  20. É isso aí, Celso!
  21. Não conheço esse medicamente e sou um pouco céptico em relação ao que afirmam. Ou não é eficaz ou poderá provocar danos nos invertebrados. De qualquer modo fiquei curioso relativamente aos resultados. Vai relatando as tuas observações.
  22. Já tive dois escumadores Tunze e nunca tive bons resultados com eles, pelo menos em comparação com outros escumadores no mercado. Mas há quem diga que são muito bons. Afinal é a marca que os criou! Nem com a litragem a triplicar tive bons resultados...
  23. As minhas desculpas por intervir tão tardiamente neste assunto, mas tenho andado bastante atarefado Quanto ao Nilsen concordo, pois até o questionei pessoalmente sobre este assunto. Quanto ao Randy não compreendo aonde e quando é que ele terá dito isso. De tudo o que tenho lido e falado com ele, parece-me que afirma o contrário.Por experiência pessoal, diria que na grande maioria das vezes a kalkwasser produz uma elevação ou manutenção do KH, a não ser que, tal como referiste: ou seja, um pH elevado. Esses factores levam a um pH elevado e ao adicionar kalk o pH ainda aumenta mais provocando uma precipitação de CaCO3, ou seja de KH e cálcio numa proporção de 2,8º para 20 ppm, respectivamente. O fenómeno interessante é que quando temos precipitação de CaCO3 o que aparenta é que só o KH está a cair. Vejamos o exemplo: com a adição de kalkwasser geramos um súbito incremento no pH e uma consequente precipitação de CaCO3. Imaginemos que o KH cai 1ºdKH. Logo, o mais provável é que o cálcio caia 7 ppm. Cairam ambos de forma equilibrada mas ao efectuarmos os testes reparamos de imediato numa queda do KH. Mas, no que respeita ao cálcio, devido à fraca sensibilidade da maioria dos testes de cálcio em medir abaixo de intervalos inferiores a 20 ppm, não detectamos os 7 ppm. Só verificamos as quedas de cálcio em grandes precipitações ou ao fim de várias ocorrências. Contudo, o cálcio precipita também. Eu diria que, se o pH da água não for alto, vale a pena. É preciso não esquecer que os corais moles no seu habitat têm condições químicas da água idênticas aos corais duros. É sempre preferível alinharmos pelo mais natural possível, ou seja, tentar igualar as condições do ambiente de origem. Dificilmente o conseguiremos se apenas fizermos TPA's com água natural ou com a maioria dos sais sintéticos no mercado, em que se verificam baixos níveis de Ca e KH. É a minha opinião mas estou aberto a outras Um abraço
  24. Parabéns pelo aquário, Carlinhos. :D Excelente mesmo :D Queres pôr aqui a descrição do setup ou os dados que estão no link que o Celso colocou estão actualizados? Abraço
  25. Celso, só um esclarecimento :D : É que um reef com seres da costa brasileira acredito que necessite de muita luz. Quanto a um aquário com seres da costa de Portugal Continental, a conversa já é outra, pois não temos corais com exigência de elevada iluminação, daí a questão colocada pelo messias. A minha opinião é que não é fundamental tanta luz mas também não é exagerada essa quantidade de luz, desde que se assegure a manutenção da baixa temperatura, típica da costa portuguesa. Abraço e, mais uma vez, bem vindo a este fórum, Celso.