João Cotter

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Tudo publicado por João Cotter

  1. Corroboro as afirmações do Diogo. Eu tinha uma alga estranha que estava a crescer nas rochas e que inibia o crescimento da coralina. Adicionei cerca de 30 patas verdes e agora a alga está a desaparecer e a dar lugar à coralina. Além dos factores apontados pelo Diogo acrescento só a iluminação excessiva como inibidor da coralina. Abraço,
  2. Rui, aqui está um assunto que me interessa particularmente, já que receio já ter passado por este problema e queria não voltar a repeti-lo. Atenção que esta minha resposta é baseada apenas em opiniões e alguma experiência pessoal e não tem qualquer suporte científico. Os factores que enunciaste parecem todos válidos mas destes inclino-me mais para os seguintes (por ordem decrescente de importância): é por este motivo que optei por uma DSB exclusivamente no refúgio, de modo a que assim que desconfiar de qualquer problema remover imediata e facilmente toda a areia e detritos do mesmo. Aliás, creio ter sido a DSB que me provocou o problema que tive num aquário que acabava de fazer 5 anos. semelhante à questão da DSB, embora considere mais invulgar. Sem dúvida que uma boa circulação da água evita esta situação. Periodicamente provoco tempestades no aquário passando uma cabeça motorizada por toda a rocha viva e zonas no meio das rochas que tenham menor circulação. É incrível a quantidade de detritos que saiem de dentro das rochas. esta situação poderá ocorrer principalmente dentro das próprias DSB ou plenums. É importante a manutenção de uma boa equipa de limpeza e a realização de TPA's frequentes com alguma limpeza do areão. Acrescento ainda algum desleixo e apatia por parte do aquariofilista que acaba por reduzir a manutenção e de repor os seres da equipa de limpeza que vão morrendo. Talvez o excesso de confiança por ter um aquário de sucesso leve o aquariofilista a deixar de intervir e a desleixar-se. Quanto às questões que colocas (as que ainda não respondi): Provavelmente nos aquários em que se verificam um ou mais dos factores que enumeraste, dependendo da intensidade desses próprios factores. De qualquer modo, serão concerteza poucos os aquários no nosso país que permaneçam de raíz por mais de 5 anos e que não sofram alterações profundas de filtragem, DSB, RV, etc. Ainda é um pouco cedo para termos conclusões. Com esta nova vaga de recifeiros teremos de certeza mais respostas no futuro. Provavelmente uma combinação dos dois, já que determinadas concepções levam a determinados regimes de manutenção, os quais deverão ser escrupolosamente respeitados. Eu diria inicial e a manutenção e renovação da mesma. É sem dúvida uma boa ajuda, principalmente para os metais pesados e para a tal guerra química entre corais. Neste caso considero que a qualidade do carvão é muito importante, nomeadamente em termos de capacidade de absorção, durabilidade e libertação de fosfatos na água. Sem dúvida. Além de olhar para os corais, observo regularmente os detritívoros. Se estão a reproduzir-se, se estão a morrer, se estão a alimentar-se, se são objecto de predação, etc. A redução de determinada população deverá ser reposta se apresenta benefícios para o aquário. Evito ter de provocar desmoronamentos e rebentar com o aquário , mas a estratégia de modificar periodicamente as correntes de água e provocar "tempestades" em todas as zonas do aquário parece-me importante, de modo a eliminar ciclos viciados e detritos que se vão acumulando em certos locais e cavidades nas rochas. Tal como o Rui, gostava de ver este assunto debatido pelos veteranos (e não só) que por cá andam. Um abraço
  3. João Cotter

    Xenias

    Além dos parâmetros como o KH, experimentem colocar um pouco de aditivo de iodo. As xénias costumam absorver algum iodo e se momentaneamente este não se encontra no aquário acabam por ressentir-se. Atenção: nada de abusos! Se derem muito alimento à base de algas aos peixes também costuma resultar pois há muito iodo que é libertado na água desta forma.
  4. João Cotter

    CrystalReef

    Coitado do Zé. Ainda lhe invadimos a casa... ... desde que as bjecas estejam no frigorífico!
  5. O polvo estava a gostar do pé do Diogo. De tal modo que depois de ser sacudido ainda voltou na nossa direcção. Quando pôs os olhos fora de água viu uns malucos a olharem para ele e a imaginarem uma saladinha de polvo. Foi aí que ele saltou para trás e mergulhou num buraco.
  6. João Cotter

    CrystalReef

    Eu também quero ir! Há muito tempo que quero ver esse aquário! Vai contando as bjecas!
  7. Apisto, tens exactamente a mesma situação que eu. Se páro de utilizar o reactor de cálcio o KH desce numa semana até 5. O mais engraçado é que tenho um mínimo de seres consumidores de Ca/KH. Ricardo, o ideal é encontrar uma forma de aumentar o valor muito progressivamente e mantê-lo mais elevado, evitando-se variações. Duarte, provavelmente usaste mais kalk do que antigamente. Há uns anos atrás descuidei-me e usei kalk de forma abusiva. O resultado foi uma medição de cálcio a 550 ppm e um KH de 4. Penso que está a haver aqui uma confusão. Uma coisa é a reposição regular de cálcio e alcalinidade num aquário devido ao consumo dos seres e outros factores. Outra coisa é corrigir um desequilíbrio entre o Ca e o KH. A tua situação é esta segunda. Como tal aconselhei-te o bicarbonato de sódio pois considero o meio mais eficaz e barato para elevar o KH e que não provoca efeitos no pH. É uma boa solução para correcções pontuais. Quanto a elevar ou manter equilibradamente o Ca e o KH é preferível utilizar os tais produtos de 2 partes ou um reactor de cálcio, mas esta não é a tua situação. Quanto à viciação que tanto se fala aqui no fórum ainda não consegui perceber do que se trata. Até parece que se criou uma nova teoria de química de água salgada por aqui É verdade que determinados produtos de 2 partes (e outros para elevar o KH) por fazerem elevar o pH momentaneamente, são muito difíceis de utilizar e podem provocar constantes precipitações de CaCO3, o que nos leva a induzir que o aquário precisa cada vez mais dos produtos porque consome cada vez mais, quando na realidade estão a gerar cada vez mais precipitação de CaCO3 e a baixar os níveis de Ca e KH. Existem aditivos de 2 partes que não têm efeitos no pH e já permitem uma adição mais segura. Um exemplo é uma receita caseira do Randy Holmes-Farley. Se o problema do Apisto for o mesmo que o meu, o que acontece não é a queda do KH por si só. O que acontece é uma queda do Ca e do KH em simultâneo devido ao um consumo e/ou precipitação de CaCO3. O que me parece completamente diferente do teu caso. Se tenho o Ca a 450 e o KH a 9 e se desligar o reactor de cálcio, numa semana o cálcio cai para cerca de 420 e o KH para 5. Perante esta situação não vou corrigir com bicarbonato porque aumentaria apenas o KH, quando me interessa aumentar ambos. Pois, adicionar bicarbonato de sódio e cloreto de cálcio gera secundariamente cloreto de sódio (sal), o que a longo prazo prejudica o aquário, já que estamos a aumentar concentração do cloreto de sódio e a manter a de todos os outros elementos na água. Daí terem surgido os produtos de 2 partes que aumentam todos os elementos da mistura de sal na mesma proporção. Actualmente utilizo apenas o reactor de cálcio 24h/dia e tenho mantido o pH entre os 8,15 e 8,25 e sem oscilações significativas. Um abraço a todos,
  8. Não é preocupante por alguns dias, mas a longo prazo afectará o crescimento dos corais, podendo vir a verificar-se alguma debilitação e perda de tecido. Convém não esquecer que os 6º dKH da nossa costa não têm nada a ver com a alcalinidade de qualquer recife coralíneo do mundo que nunca é inferior a 7. Além de que com um KH de 5 praticamente não temos capacidade tampão para manter o pH estável perante situações desencadeadoras de maior acidez da água (fotossíntese, actividade biológica, etc.). As minhas desculpas, principalmente ao Duarte que é o promotor deste tópico, por continuar a bater nesta tecla mas faço-o porque considero um KH de 5 uma situação absurda, principalmente se mantida a longo prazo, já que é algo tão facilmente corrigível. Se não corrigires a situação, o que vai acontecer é que ao fim de muitas, muitas TPA's com água natural e continuada utilização moderada de kalkwasser o KH tenderá para 6. Um abraço
  9. Os sintomas que descreves ao se colocarem contra a corrente das bombas e o facto de terem morrido em tão pouco tempo leva-me a pensar em Oodinium, uma enfermidade provocada pelo ataque de milhares de parasitas que dão uma aparência mais esbranquiçada ao peixe, como que uma teia que o envolve. Por vezes só é visível com uma observação muito cuidada do peixe. A respiração acelerada também é um sinal deste problema (ou de outros). No que respeita a parasitas dos géneros Oodinium e Criptocaryon poderás encontrar aqui no fórum muita informação e formas de prevenção. Na internet há muita informação sobre isto. O mais certo é que os peixes já viessem infectados e que com o stress aliado a condições no teu aquário o parasita tivesse encontrado o ambiente ideal para se propagar. Outra hipótese será a presença prévia do parasita em rochas que tivesses colocado recentemente no aquário (mas aposto mais na primeira hipótese). O ideal será esperares um mês antes de voltares a colocar qualquer peixe novo, de modo a dar tempo a que o ciclo dos parasitas se extingam sem que tenham hipóteses de encontrar novo hospedeiro. No que respeita às bombas não me parece nada que tenhas corrente a mais. Eu procuraria por outros factores no teu aquário que possam provocar stress em peixes e/ou facilitar a propagação de parasitas. Boa sorte,
  10. Em conversa com o Rui apercebi-me que a causa mais provável para as mortes das Xénias e o mau estado dos restantes corais só poderia ser uma intoxicação da água provocada por qualquer factor externo. O Rui disse-me que matou 8 Aiptasias de uma só vez com Joe's Juice. Se não fosse o aquário ter só 110 litros, ainda poderia superar esta situação mas numa tão baixa litragem resultou numa carga excessiva de amónia. A acrescer a este facto o copo do escumador também transbordou um pouco para dentro do aquário. As TPA's são uma das vias a seguir (tal como o Rui imediatamente fez). Tal como sugeri ao Rui, a utilização de carvão activado também ajuda. Outro utilitário nesta situação é um neutralisador de amónia líquido (comigo já resultou). O Rui também se lembrou (e muito bem) de adicionar bactérias ao aquário para acelerar mais rapidamente o ciclo biológico e assim reduzir-se a amónia. Quanto ao KH, é uma situação neste caso de importância secundária e que poderá ser resolvido mais tarde com a adição lenta de bicarbonato de sódio até os valores normalizarem. Um abraço e boa sorte Rui
  11. Chateado eu? ... estou furioso! ehehe , é claro que não! O aquário do Duarte passou por um factor que lhe desequilibrou a relação entre o cálcio e a alcalinidade. Se o KH estivesse a 7, eu não me incomodaria a corrigir mas 5 já me parece demasiado baixo. A minha opinião é que mais vale resolver isso já do que sofrer qualquer eventual efeito negativo mais tarde. É claro que quanto mais dilatadamente no tempo fizer a correcção melhor para não provocar qualquer choque nos seres, daí a sugestão dos 3 dias, mas poderão ser mais. Quanto ao bicarbonato de sódio é na minha opinião um suplemento seguro cujos iões se encontram presentes na água salgada. Tem a vantagem de não provocar aumentos no pH e consequentes precipitações de CaCO3.
  12. Uma das vantagens do Eco-cooler e sistemas semelhantes é o facto de recuperarem a água evaporada. A água evapora, provocando arrefecimento, dá-se condensação e regressa ao sistema. A perda de água por evaporação é bastante inferior à simples utilização de ventoinhas. Este sistema combinado com uma melhor ventilação do móvel é capaz de ser uma boa solução.
  13. O Eco-cooler reduz mesmo a temperatura e tem um consumo energético mínimo. O problema é a necessidade de espaço numa sump. Já há quem faça sistemas semelhantes a um eco-cooler mas mais ergonómico (e barato ) para se colocar com mais facilidade sobre uma sump (não é, Luís Simões? )
  14. Da experiência que tenho dos vulgares blenídeos da nossa costa é que não são exclusivamente herbívoros. Aliás, têm um apetite muito voraz, alimentando-se de tudo o que lhes é oferecido, ao contrário das Salarias que concentram toda a sua atenção nas microalgas.
  15. O problema desses peixes é que a essas temperaturas têm de estar sempre a comer devido ao metabolismo estar mais acelerado. Sem comida emagrecem rapidamente e morrem...
  16. Actualmente tenho o pH do meu reactor de cálcio a 6,3 e com fluxo de água quebrado à saída. Não estou a usar kalkwasser e o pH do aquário nunca cai abaixo dos 8,05. O KH anda entre os 9 e os 10ºdKH. Ricardo Leão, aconselho-te a ler um pouco sobre a utilização de reactores de cálcio. Há por aí excelentes artigos. Os princípios em que te estás a basear estão errados
  17. Eu também abandonei a utilização do desnitrificador de enxofre. Os motivos foram o constante consumo de alcalinidade, a constante necessidade do monitorar o fluxo de saída e o facto de não ver benefícios visíveis no meu aquário. No entanto, tenho-o guardado para a eventualidade de um qualquer boom de algas ou elevação anormal de nitratos no futuro. O que comprovei com este filtro foi o facto de em menos de um mês após estar ligado eliminar totalmente uma infestação de algas num aquário.
  18. Eu depois quero ir aí com o Diogo ajudar-te a livrar de partes de corais que possam estar a tornar-se incomodativos. Depois isso fica muito feio com corais uns em cima de outros Conta também comigo para essa tarefa. Não vale a pena deitar fora
  19. Hugo, Respondi-te no msn a algumas destas questões mas outras ficaram por responder, como tal peço desculpa por só agora o fazer. 2 Kg Cerca de 50 cm de altura. Vai depender da quantidade de bolhas. A quantidade de bolhas vai depender do tipo de reactor e seu tamanho, do pH pretendido e da qualidade/concentração de CO2 usado na botija. Posso dizer que tenho consumido uma botija por cada 2 ou 3 meses, sendo que a última parece-me que durará quase o dobro do tempo, pois o CO2 é bastante mais concentrado e não necessito de consumir tantas bolhas. Entre 3 ou 4 euros por kg a mais de 25 por kg. É natural que a qualidade do CO2 tenha influencia no preço. Quanto à media a utilizar é preferível não fossilizada, ou seja, evitar à base de coral morto e halimedas. É preferível apostar em medias laboratoriais (mais artificiais) à base de carbonato de cálcio para evitar os fosfatos. De análises que já vi a várias medias, a contribuição que dão em termos de magnésio é praticamente nula.
  20. Em várias colheitas que tenho feito de água natural no Cabo Raso, os resultados que tenho tido andam à volta de: Ca: 395 ppm KH: 6º dKH Se medires muito mais alto que isto significa provavelmente que os testes deverão ser substituidos.
  21. Estou com o Apisto. Perante esses parâmetros, para quê adicionar kalk Depreendo por estas palavras que não usas qualquer sistema de purificação da água da torneira... Além dos carbonatos que vêm na água, não tens medo de poluentes menos aconselháveis para o aquário (fosfatos, silicatos, metais pesados, etc.)?
  22. É claro que estou interessado em alinhar Uma ideia semelhante já me tinha passado pela cabeça... temos de discutir isto um pouco e pôr em prática...
  23. Experimenta a casa das borrachas na Av. de Berna em Lisboa.
  24. Além do KH à saída do reactor, qual o pH desse fluxo? E, já agora, qual é o reactor, quantas bolhas de CO2 por minuto estás a injectar e quantas gotas de água por minuto à saída do reactor?
  25. Ricardo, penso que depende muito do comportamento do peixe novo: se está a comer bem e não stressado poderá tentar-se dessa forma, caso contrário não arriscaria a sujeitá-lo a ficar aprisionado sob maiores condições de stress. De qualquer maneira, convem ir dando sempre um olho no peixe e verificar se está a comer bem. Apisto, também já tinha reparado nessa questão da iluminação. Mas com iluminação reduzida os peixes também se tornam mais tímidos e escondem-se mais.