João Cotter

Bem vindo aos salgados konde. Isto é muito discutível mas a minha opinião é que quanto maior melhor. Para quem se está a iniciar, o mínimo que aconselho é 200 l (mínimo dos mínimos 150l) Com uma boa quantidade de RV e boa circulação da água, dispensa-se outro tipo de filtragem. O melhor é mesmo não utilizá-la. Esquece a filtragem Eu aconselho sempre água de osmose com sal sintético. Outros membros aqui do fórum têm outra opinião. Para mim a água da nossa costa tem características químicas e biológicas diferentes da de um recife, mas prefiro não entrar em polémicas sobre esta questão! Depende dos seres que lá vais colocar. Existem corais e outros invertebrados que requerem luz muito intensa, tal como as lâmpadas HQI. Outros invertebrados e os peixes apenas necessitam de simples fluorescentes. A altura do aquário também é importante. Se especificares o que pretendes montar será mais fácil ajudar-te em termos de iluminação. Eu diria que para um aquário e aquariofilistas novos é obrigatório. Vai depender do aquário e do equipamento que vais usar (sump ou não?). Pensa sempre num escumador com mais do dobro da capacidade de volume de aquário anunciada pelo fabricante (excepto alguns, mas poucos fabricantes). Decide primeiro que tipo de aquário é. Depois é mais fácil aconselhar um escumador. Boa rocha viva, em quantidade e com boa circulação da água será o suficiente (além do escumador). Poderás pensar posteriormente num refúgio com macroalgas. Mas para já concentra-te nos pontos mais importantes. Abraço

Estes peixes suportam alterações de temperatura momentânea. O que não aguentam é permanecer muito tempo em temperaturas mais altas.Aqui vai uma citação de um comentário meu noutro tópico aqui do fórum: Tudo depende da temperatura exterior ao aquário e da quantidade de calor gerada na água pelo equipamento (iluminação, bombas, etc.). Num aquário com HQI's parece-me completamente impossível.No Verão também me parece impossível, a não ser com ar condicionado. A evaporação do aquário é que vai ser exagerada. Existem neutralizadores para alguns compostos, por exemplo, provocando a precipitação de alguns metais pesados. Mas a maioria dos compostos problemáticos permanece. A melhor solução é investir num sistema de osmose inversa e, melhor ainda, adicionar um desionizador à saída.

É um cheiro que se assemelha a ovos podres e é extremamente enjoativo! Não é o enxofre em si, mas sim zonas anaeróbicas onde ocorram desnitrificações demasiado lentas. Nestes casos dá-se a produção de sulfuretos de hidrogénio, o que também tem um cheiro horrível a ovos podres. Acontece por vezes em desnitrificadores que estão com um fluxo demasiado lento. Quanto ao ozono, o cheiro é semelhante. Vá-se lá perceber porquê!!! Quando adicionamos iodo ou aditivos com vitaminas ao aquário que tem ozonizador, muitas vezes sentimos este cheiro :D Exactamente. Está a ser implementado e corrige automaticamente palavras mal escritas e abreviaturas. Abraços

São piores que isso! Queimam-te os pulmões num instante! É claro que isto só acontece se ligares o ozonizador e respirares à saída do mesmo :D . Da forma que são utilizados correctamente no aquário não oferecem qualquer perigo. Sinais de ozono residual no ar é o cheiro a ovos podres, acompanhado de algumas dores de cabeça. Mas isto dificilmente acontece pois a molécula de O3 é instável e rapidamente se degrada e liberta um ião de O, não chegando sequer a atinjir o ar que respiramos.

É! Acima de 0.15 ppm já é elevado!

Eu também não sou especialista nestas coisas, mas lembro-me que quando usava cobre os peixes ficavam dependentes, pois assim que deixavam o cobre, voltavam a ser atacados pelo Crypto, enquanto que com o ozono isso não acontece. Por outro lado, o cobre é muito tóxico e se usado prolongadamente ataca o aparelho digestivo dos peixes, podendo levá-los a deixar de comer. Mas quem é mais indicado para responder a estas questões é o Rui Ferreira de Almeida. Dá aí a tua opinião Rui

hummm... já vi esta teoria por outros membros aqui do fórum! Mas sinceramente... não acredito muito nela. Ao eliminar os parasitas em suspensão, o ozono está a tornar o ambiente muito mais semelhante ao habitat natural e a permitir que o peixe recupere do stress e a reconstituir o seu sistema imunitário. Evidentemente não estou a ter em conta os efeitos secundários do ozono na química do aquário. Quanto ao cobre, isso sim, acredito verdadeiramente que debilita o sistema imunitário de um peixe.

Olá Hugo, não me lembro de dizer isto!!! Estive a pesquisar e não me parece que tenha dito isto. O que disse foi que, sendo um leucosternon um peixe tão sensível ao Crypto, mais cedo ou mais tarde é possível que venha a sofrer com este parasita. O ozono ajuda a erradicar a maioria destes parasitas que se encontra em suspensão. Ao reduzir a população do parasita estamos a ajudar o peixe a recuperar o sistema imunitário e a não ser reinfectado por mais parasitas. Não é fundamental ter ozono para ter cirurgiões, mas é uma grande ajuda, principalmente em momentos de maior stress, como a entrada de peixes novos ou acidentes que possam ocorrer. Agora, de acordo com a experiência que tenho tido com o ozono, é um oxidante altamente eficaz, oxidando não só orgânicos (incluindo seres vivos prejudiciais e benéficos ao aquário) como minerais e transformando-os noutros químicos através da adição de um ião de oxigénio, graças à instabilidade da molécula de ozono (O3). Na prática, ao utilizarmos ozono frequentemente, estamos a alterar a química da água e a destruir as mais variadas moléculas fundamentais, tais como iodo, brómio, cloro, magnésio, ferro e inclusive o cálcio , eliminando-os totalmente da água! Para mim, ozono só quando indispensável e para salvar um peixe ou em desastres que provoquem graves quedas do ORP. O que é certo é que o ozono resolveu-me várias situações de crypto com grande eficácia. Quanto ao último acontecimento, não tenho muitas explicações! Mas desconfio seriamente que o uso prolongado do ozono estava a provocar complicações no aquário. Abraço

Nuno, À saída da osmose coloca um daqueles copos dos pré-filtros e enche-o de resina desionizadora. Quanto à água salgada natural, testa-lhe os silicatos antes de a pores no aquário. Abraço

Diogo, antes que avances mais, coloca por baixo da estrutura metálica uma base, de preferência uma pedra não porosa, senão vais ter problemas mais tarde com o chão de madeira. Em último caso põe outro tipo de material impermeavel, tipo um oleado grosso e resistente.

Também tenho disso! João, fazemos um embrulho bonito e oferecemos umas quantas ao Rui agora no Natal. De certeza que ele vai lá pôr um Chelmon naquele oceanário! Não queremos que ele fique magrinho! ehehehe

Arranjo também umas precipitaçõezinhas e um pouco de Cryptocaryon. Mas também, já está no fim... assim espero! Com amigos destes, quem é que precisa de inimigos?

A propósito do Cryptocaryon, já agora partilho a minha última experiência. Tenho defendido aqui no fórum a utilização de ozono para eliminar os parasitas do crypto que se encontram em suspensão, assim como para aumentar o ORP e o nível de oxigénio dissolvido no aquário, ajudando os acanturídeos (como é exemplo o leucosternon) a libertar-se dos parasitas e adaptarem-se mais facilmente a um novo aquário. Sempre utilizei o ozonizador de forma intermitente, ou seja, quando via uns pontinhos num peixe lá ligava o ozono e passadas horas o problema estava resolvido, podendo desligar novamente. E foi assim que mantive o anterior leucosternon saudavel durante anos. No novo leucosternon (com cerca de 1 mês no aquário) procedi da mesma forma, pois passados uns dias de cá estar apareceram uns pontinhos, nada de especial... mas, pelo sim pelo não, lá vai ozono... e o problema resolveu-se rapidamente, como sempre. As instabilidades químicas que ocorreram no meu aquário, associado a uma subida de densidade em dois dias foram decisivas para o reaparecimento do crypto no peixe há cerca de 1 semana atrás. A quebra de uma das regras fundamentais na água salgada - a estabilidade - não é de maneira nenhuma tolerada por esta espécie e... ZÁS, completamente coberto de pontos brancos, de tal modo que já o baptizei de «Pintas» . O ozono entrou logo em funcionamento e, qual não é o meu espanto que nos dias seguintes a situação foi-se agravando . O peixe estava lá, algures debaixo daquela erupção de crypto. Era uma colónia de Cryptocaryon irritans com um peixe lá por baixo. O mais estranho de tudo é que ontem desliguei o ozono e fiz uma TPA e após 24h o peixe parece outro. Está bastante melhor e ainda tenho o ozono desligado (é claro que até ver vai continuar desligado). É verdade que, tirando a TPA, o aquário já se encontra mais estável. Penso que o sistema imunitário do peixe está a reagir e pode ser que o ozono não seja mesmo necessário. Abraços

Também ando a pensar no Chelmon mas, tal como o João, tenho medo que ataque os pólipos dos corais e as colónias de zoanthus.

Grande espectáculo. Muito bom mesmo! Também quero ir ver isso! O leitão também tem de ir mas da próxima quero vê-lo com o aquário cheio de água e com a tampa fechada!! Só uma curiosidade que ainda não percebi: na última foto do leitão com o crocodilo, a cara do leitão é de prazer ou de dor??? Estará o leitão ainda de posse de todos os seus membros? Espero que o aquário tenha sido limpo depois! :D Grande projecto, sim senhor!!!

Atenção: para lavar só em água salgada!

Olá Ricardo, Há cerca de 1 mês coloquei 3 L. seticaudata (dos teus ) no meu aquário a as aiptasias ainda cá estão todinhas, as pequenas e as grandes. Quanto aos camarões nem vê-los! Qual será o motivo? Quanto a predadores naturais dos camarões não tenho, a não ser um Pseudochromis paccagnellae muito pequeno. Não creio que conseguisse provocar danos. Abraço,

LOL :D :D Outro abraço também para ele!

Olá e bem vindo. Se não te importares, posso adiantar-te algumas respostas. O Duarte ou outro membro depois pode complementar. Eu utilizo também este sistema de ventoinhas. Tratam-se de ventoinhas adquiridas numa loja de material eléctrico. Podem ser as de computador mas requerem um transformador para baixar a voltagem. Também existem iguais mas a trabalhar a 220V (que é como tenho).O problema das ventoinhas é que tens de estar a olhar de vez em quando para o termómetro do aquário para não deixares a temperatura baixar demasiado. Eu resolvi este problema ligando-as a um controlador electrónico de temperatura. Sempre que a temperatura sobe acima dos 26ºC as ventoinhas ligam e quando baixa desligam. De modo nenhum ! Arranjas problemas sérios assim, fazendo disparar o pH e provocando precipitações do carbonato de cálcio. É preferível fazeres gota-a-gota. Abraço

Olá fizo, achei piada à tua lógica, embora não tenha nada a ver... :D Abraço,

Ora essa fizo! Já tinhas pedido desculpa por telef. mas não precisavas! Tirei enxofre para cerca de metade. Medi a dureza à saída há 2 dias atrás e estava 1ºdKH abaixo da do aquário. Desliguei a bomba de circulação e ontem voltei a medir e tinha a dureza à saída igual à do aquário. Só para ter a certeza, voltei a ligar a bomba e hoje ainda vou fazer as medições. Abraço,

Olá Rui, sim, comentámos esta possibilidade. Posteriormente coloquei esta hipótese ao Randy Holmes-Farley que me disse que não acreditava muito nesta hipótese, já que o escumador acaba por adicionar muito CO2 atmosférico ao longo do dia. Olá Alexandre. Ainda não resolvi mas agora os motivos são outros. Pela tua descrição, vejo que o teu método resulta de facto. Fiz uma mudança de água e também devido à quantidade de ácido que fui adicionando o pH acabou por cair estabilizando por volta dos 8,0. Pois, agora desceu demais e voltei à kalkwasser (ainda nada de outros aditivos, só os 2 reactores: kalk e CaCO3/CO2). O cálcio está a 400 e a dureza a 8ºdKH. Vou ainda fazer mais uma mudança de água para retomar valores mais normais de pH. Agora o que é mais estranho: continua a ocorrer precipitação de carbonato. É como se a kalk que entra no sistema precipitasse de imediato! Continuo a ficar com as rochas cobertas de branco e a coralina não desenvolve! Confio no medidor de pH pois está calibradíssimo e tenho efectuado medições constantemente. O máximo que o pH tem atingido é 8,10.

Diogo, outra coisa para pensares, se é que não pensaste já: a saída do refúgio para o aquário principal pode gerar ali algumas bolhas incomodativas à superfície do aquário. Já pensaste num modo de resolver isto? Abraços

Estranho! O próprio embalador do produto aconselha a lavagem!Mesmo com todo o cuidado, o pó vai-se espalhar por cima da RV e dos seres que estão no aquário. Peço desculpa pela observação, mas não vejo inconveniente em perder alguma aragonite. A aragonite, designação fundamentalmente atribuida pela CaribSea (embora de forma errada), é constituida fundamentalmente por carbonato de cálcio que não é dissoluvel nos nossos aquários, pelo menos no pH normal da água salgada. A capacidade de dissolução em DSB's é algo limitada, pois o pH teria de descer muito nas camadas inferiores e ocorrer alguma ajuda de movimentação da água, o que não acontece. A contribuição da aragamax numa DSB para manutenção dos níveis de cálcio e dureza é inferior do que muitos possam pensar. Abraços,

Olá Diogo, Tem bom aspecto. Estou desejoso de ver a obra a começar. Cuidado com o pladur. Escolhe pladur que seja MUITO resistente a humidades. Pelo que dá a entender, o pladur vai até ao tecto, o que implica uma grande concentração no interior de humidade, calor e CO2. É bom que planeies a inclusão de uns ventiladores embutidos no pladur para renovar o ar no interior. Abraço e boa sorte,