Renato.Vieira

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Tudo publicado por Renato.Vieira

  1. Não querendo ferir susceptibilidades, há que separar conceitos e info... Em peixes ornamentais há que ter sempre em consideração a espécie do peixe que temos, adequar a alimentação ao mesmo, por forma a garantirmos os valores proteicos e vitaminas necessárias para o consumo diário. Cada espécie tem um metabolismo específico, com actividade diferente, embora existam exigências semelhantes. Uma informação importante começa por ter a noção clara do tamanho do estômago do peixe, que doses devem ser dadas e com que frequência. Existem variáveis que precisa calcular como o número de indivíduos no aquário, a natureza do peixe (predatório ou oportunista), tipo de alimento (valor proteico) e a própria química da água (nitratos e nitritos). Uma verdade empírica persiste, a artémia adulta ou recentemente eclodida serve de base alimentar para a vasta maioria dos peixes. No entanto é crucial defender que apenas artémia não chega para peixes de metabolismo rápido, como vivíparos desde guppys e plattys pois a sua actividade física exige mais proteína e um complexo vitaminoso geral. Assim como ciclídeos que possuem um metabolismo mais lento e que por isso, possuem maior tamanho e resistência química, necessitam de variedade de alimento controlada. Em todas as dissecações que fiz, em média o tamanho do estômago do peixe ornamental não ultrapassa o tamanho do olho em circunferência. Serve esta imagem que passo para medir as quantidades de comida para pequenas dosagens, mas frequentes ao dia. Isto é, para evitar obstipações e/ou infecções internas, deve o hobbista servir uma pequena dose de cada vez, mas várias vezes ao dia, de acordo com o apetite demonstrado pelo cardume. E neste ponto, saliento o apetite e natureza do peixe que falei acima. Um peixe de natureza predatória irá sempre procurar, investigar, mordiscar a comida (ou qualquer pequeno objecto ou corpo estranho) que entre na água. Não significa que o peixe tenha fome, depende do hobbista saber a quantidade que satisfaça o apetite do peixe, observando-o de perto e a sua massa corporal. Já o peixe de natureza oportunista irá pesquisar o areão de tempo em tempo, "soprando" para desvendar o que flutuará, procurando superfícies escondidas entre plantas, madeiras ou tocas. Muito raramente atacam a comida assim que entra no aquario, ou se o fizerem será num ritmo calmo. Este comportamento natural, como os Discus por exemplo, atribui-lhes a alcunha de "lentos" ou "preguiçosos". Mas não significa menor apetite. Por experiência, um cardume de Discus ou escalares de 10 indivíduos, deverá comer no máximo 9-13g por dia, com 50% papa (caseira ou stendker) durante o fotoperíodo e 50% artémia ao fim do fotoperíodo (noite simulada). Qualquer porção de comida deve ser mantida no aquário e não retirada, para fomentar o comportamento natural de " soprar" o areão. Se houver nitidamente um excesso de comida por lapso, deve ser removida. Aconselho que se desligue a circulação de água, bombas e filtros, para evitar que a comida se desloque por todo o lado, por vezes ficando em locais de difícil acesso, ou sugadas pelo filtro onde ficarão em decomposição orgânica comprometendo a química da água. De forma geral, cada porção de comida deverá ser ingerida pelo cardume entre 5 a 10minutos. No caso de peixes com metabolismo rápido e predatório, a comida que não for "caçada" e residir no fundo do aquário no final de 5-10 minutos, deve ser aspirada de imediato, pois estes peixes tendem a procurar comida na linha da superfície, nunca no fundo. Em matéria de impulsionantes de cor ou pigmentação, convém salientar que existe comida em granulado ou introduzida na composição da papa, que contém corantes artificiais ou naturais, como o verde, vermelho, amarelo, etc. Não me parece coerente que se deva apostar nesta solução pela variedade de cor que os Discus apresentam, não há forma de controlar que o apenas o Blue Diamond coma a comida com corante azul, sem um Marlboro ou Red Melon coma também. Excepções feitas a cardumes de mutação unica, claro. Podemos também discutir a natureza dos corantes artificiais e seus efeitos no metabolismo do peixe a longo prazo, que retirando algumas poucas empresas especialistas, são prejudiciais ou tendencialmente malignas. Se quiser colocar corantes para impulsionar cor, opte por paprika (vermelho), acafrão (amarelo) nas várias receitas caseiras de comida. O processo digestivo não é afectado e não ficam "marcas" definitivas. Peixes em tratamento devem ter periodos de jejum durante os cuidados e mais tarde motivados a comer com metade da comida recomendada (1/4 da circunferência do olho). Resumindo, é importante atingir um equilíbrio por defeito, onde se preza pelo bem estar do peixe, longevidade e satisfação das exigências proteicas diárias. Os sinais são evidentes como a coloração pretendida, crescimento progressivo em vez de abrupto ou muito rápido, comportamento expectável, evitando doenças e alterações oscilantes. Lembrem-se que um aquário com pouca comida causa fome, mas não mata repentinamente. Os peixes na verdade dispensam comer todos os dias, mas é benéfico quer para o hobbista como pelo animal ser habituado desta forma. Excesso de comida leva á decomposição orgânica, subindo os nitratos, nitritos, fosfatos da água, comprometendo a química da água para valores letais.
  2. Grato pela colaboração Cyclonix. Contactarei dentro de 3 e 6 meses respectivamente para uma nova leitura. Obrigado.
  3. A todos os hobbistas (criadores inclusive) que possuam de momento Discus, peço uma colaboração entre todos nós por forma a ganharmos uma perspectiva palpável para futura análise. Este estudo focará a objectividade da curva de crescimento progressivo e/ou máximo destes peixes. Para tal, serão necessários dados para um universo abrangente de vários exemplares, que certamente poderão contribuir com os vossos prezados peixes. Qual a intenção deste balanço? Ter uma noção realista e prática das condições em que mantêm os discus no presente (Estudo I), retirando dados num intervalo de 3 e 6 meses (Estudo II & III). Os resultados serão entregues á Faculdade de Biologia, ao departamento de Investigação da vida aquática e apoio à aquariofilia. Porquê a criação do post? Existem vários motivos que influenciam o crescimento e desenvolvimento dos peixes, desde hereditariedade genética, dieta alimentar, quimica da água, stress, problemas de saude, etc. Todos eles representam variáveis que devem ser consideradas. Apesar de existir um nivel de conhecimento de doenças e tratamentos, reprodução selectiva e condições gerais de cativeiro, ainda persistem dúvidas frequentes ao crescimento máximo do exemplar e em que situações o resultado do crescimento é reincidente, mesmo quando aplicadas as melhores condições de cativeiro. Pretende-se neste post acumular o maior numero de dados num unico meio, focando-se no crescimento dos peixes e que condições estão inerentes em representação de estatistica, na conclusão da apresentação sumária dos estudos. Não será relevante para efeitos da recolha de dados: - Dados aquários descontinuados - Descriminação de setup completo aquário - Proveniência/origem dos discus - Marcas ou nomes de referência publicitária Condições: Esta contribuição para estatistica é voluntária. Não é intuito deste post criar uma discussão ou dissertação sobre casos particulares. Não serão alvos de juizo de valor membros ou as condições em que são mantidos os peixes. Não é necessário o recurso a fotos ou videos por forma a recolher os dados de forma mais imediata. Na medição dos peixes, peço que sejam exactos na medida do possivel (tolerância de 0,5 cm). Se no decorrer dos estudos morrerem exemplares, indiquem nos estudos seguintes. _________________________________________________________________________________________________________ Estudo I - 28/01/2015 (copiar o modelo e responder de forma sucinta) - Tamanho do aquário: - Aquário plantado: - Quantidade de individuos no aquário (se comunitário, descriminar ciclideos apenas): - Trocas de água (semanais, mensais..., que %): - Dieta alimentar (papa, artémia, flocos, granulado, etc): - Frequência alimentar diária (se variada, especificar): - Temperatura água (ºC): - Tem sistema de osmose: - Tamanho, estirpe e idade do discus menor: - Tamanho, estirpe e idade do discus maior: - Reprodução efectuada: (Valores quimica água) - NO2: - NO3: - pH: Notas (se aplicável: ____________________________________________________________________________________________________ Agradeço a colaboração de todos os intervenientes. Peço a disponibilidade de todos os voluntários para contacto durante o levantamento dos dados no futuro. Usarei esta mesma secção para implementar o próximo estudo a decorrer finais de Abril.
  4. E sabes quais os Led's que te arranja por 50€?... Led's são como os chapéus, há muitos.
  5. O que sei por experiência e após consultar o mercado, concluo que sim o LED veio para ficar com certeza, mas as soluções que oferecem melhor eficiência face ás T5's para aquários plantados, ainda são por demais dispendiosas na compra. Julgo que se passará o mesmo que as T5 vs T8 há uns anos atrás, com o tempo "normaliza-se" o preço e ajusta-se o valor de oferta. Não troques uma calha com boas T5 por LED's fracos ou mesmo medianos, vais sentir bem a diferença no aquário. Por enquanto, ou tens um orçamento significativo para pagar bons led's ou espera mais um tempo. Boa aquariofilia
  6. Sunsun hw404 UV 9w é um fiel material de filtragem, com 2000l/h, para aquários um pouco maiores que o teu e são muito acessiveis. Silenciosos e com UV incluido.
  7. Boas, O substrato pode de facto tornar essa água turva, mas podem haver outras causas. O Seachem clarity funciona mas a curto prazo, pois se se tratar do substrato por exemplo, poderá ocorrer novamente. Podes colocar os valores de quimica da água?
  8. Vi o teu perfil, estás desculpado Parabéns pelo diagnóstico, parece se adequar... Por curiosidade, qual foi a recomendação de uso para o Levamisol?
  9. Diogo Paulo, 1º- Esta resposta destina-se a R.F.S.F. não a ti, sobre o assunto citado que para mim está encerrado desde 11 Dezembro (data do ultimo post) quando priveligiei o tópico que abriste. É o mal de ler na diagonal... 2º - Não fazes puto ideia de quantos €€'s gastei eu ou qualquer outra pessoa no aquário, pelo que te aconselho calma. 3º - Apoiei o diagnóstico do Hugo Santos, votando positivamente para TU veres que se trata de uma resposta credivel, pois não só é um membro que tem franca experiência em doenças, como é provavelmente dos melhores de momento a analisar sintomas com taxa de sucesso. Portanto calma ai nos açucares e hormonas quando falas com quem não conheces. Como sempre, boa aquariofilia.
  10. Para essa pergunta, a resposta que pedes é muito subjectiva para precisar uma solução de sal em água, na minha opinião. Podemos considerar um espectro de minimo e máximo mas mesmo esses valores serão sujeitos aos individuos em teste. Desconheço a média (se é que existe alguma de fonte fidedigna), mais importante ainda, pretendes saber a tolerância num intervalo de tempo (1-3 dias) ou tempo indefinido? Num tempo de exposição de 2 dias, ancistrus, plecos e corydoras podem reagir de forma tolerável mas a resistência reage a choque. Em exposição prolongada, podes em teoria submeter os individuos a uma solução de sal progressivamente mais alta, permitindo dessa forma uma janela de adaptação. Ainda assim, creio que 1g sal por litro é demasiado alto.
  11. Como disse acima, o que estava em questão não é o gesto de ajudar, mas a forma de o por em práctica. Adiante, o tópico já passou essa fase e foram tomadas as advertencias. Boa aquariofilia.
  12. Olá Filipe, Precisar de Co2 é relativo, pois para a fotossintese é sempre crucial. Num registo mais leve, há de facto plantas que necessitam de co2 e outras que se dão bem sem. Deixo-te um link util onde podes consultar plantas de várias formas e feitios, por graus de exigência (fertilizantes e co2, quanto menos exigentes mais fáceis de manter sem estes) : http://tropica.com/en/plants/ Basta para isso clicares nos simbolos "Easy - medium - advanced" e consegues ter inclusive alguns exemplos de aquários plantados com essas mesmas plantas.
  13. Definindo o essencial para arrancar com o hobby, eis uma lista muito básica de alguns equipamentos para plantado: - Aquário (quanto maior melhor) - Termostato (qualquer termostato actualmente funciona apenas para manter a ºC definida, logo compra um de 150w) - Termometro - Sistema de filtragem (filtro interno ou externo serão os rins do aquário. 3x o volume do aquário em filtragem será o ideal) - Areão (camada inerte, não interfere com a quimica da água, deve ter uma boa granometria entre 1mm-3mm. O suficiente para teres uma barreira de 2cm entre o substrato fértil e água. Permite micro-circulação e não sufoca as raizes.) - Substrato (Obrigatório. Solo nutricional para plantas completo ou suplemento fértil, para aquários plantados. O suficiente para teres 1cm de altura no aqua.Deve ser colocado primeiro, depois o areão inerte por cima.) - Fertilizantes Micros e Macros (essencial para plantas de maior exigência ou para acelerar o crescimento das plantas no inicio. Qualquer planta beneficia com fertilizantes. Frequentemente causa de explosão de algas, por administração excessiva.) - Paciência (talvez o mais importante. Não forçar, não desesperar, não stressar. Dar tempo ao tempo e tomar um passo de cada vez. E no intervalo de cada passo, procurar informação e questionar sempre.) - Sistema de Co2 (imprescindivel para qualquer aquário plantado, as plantas ganham outra "vida" e cor de imediato. Fotossintese) - Iluminação (medir a altura do aquário, 50cm de altura é o ideal, algo maior vai precisar de uma iluminação com maior efeito de penetração na linha de água. Com 50cm qualquer calha de lampadas T5, PL ou Led's serve. Por uma questão de flexibilidade, uma calha de 4x36W para um aqua de 100x50x50 é suficiente.) Há muuuuuuuuuita coisa que falta descrever em cada um dos pontos, mas por agora deves ficar com uma perspectiva geral do necessário.
  14. Eu recomendaria completares o ciclo nitrogénio (azoto) primeiro e só depois aplicares o filtro UV. Isto por uma questão simples, quando montas um aquário novo o passo essencial a tomar é controlar a colonização rápida e estável de bactérias para contribuirem para a decomposição quimica. Podes fazer isto com comida, mesmo sem peixes. O importante neste processo é colonizar as matérias filtrantes do filtro (no imediato) e areão (longo prazo). Este ciclo em média poderá percorrer durante um mês. É importante respeitares as trocas de água semanais. Por norma,sem peixes diria uma por semana de 50%. Controla a quimica da água com testes disponiveis em qualquer loja. Assim que passares os picos de amónia, regredindo nos valores, podes aplicar o UV e colocar a fauna e flora. Assim não prolongas a corrida do ciclo para a amónia ao esterilizares as bactérias na água suspensa. Só por isso. Boa aquariofilia.
  15. O que está aqui em questão não é a vontade de ajudar. É dar o devido mérito e respeito a quem partilha a informação por forma a contribuir para um conhecimento do hobby. Desta vez foi um post do João_Santos, e quando for o meu ou o teu? Parte do senso comum no mínimo, quando citamos alguém, mencionar o nome e/ou fonte. Quanto à tua opinião sobre o fórum tens bons meios para dirigi-la aos administradores ou moderadores do mesmo. Já a tua falta de educação para comigo, não me tira 1segundo de sono.
  16. Luis Paulo Lobo: Ajudaste em quê? A pesquisar na net, retirar um trecho e fazer boa figura aqui? Não te tinha custado nada mencionar a fonte de onde fizeste o "copy-paste". O que na verdade é algo que me irrita solenemente essa intenção... Post colocado por João_Santos http://www.peixefauna.com/t8319-verme-ancora-como-controlar-e-eliminar-a-praga
  17. Se tiveres um volume de água (que não sei qual) considerável face á capacidade do filtro UV, podes deixá-lo ligado. No meu caso, por exemplo, tenho um aqua de 500l e uma lampada de 9W UV. A esterilização é tão inferior que mal se notam resultados preponderantes no aqua com a lampada ligada 24hrs. Convém no entanto salientar que o filtro UV serve para esterilizar bactérias, algas e parasitas em suspensão na água. Quando erradiados pela radiação tornam-se esteréis, evitando a sua reprodução. Se o filtro UV for bem condicionado para o teu aquário (potencia W e circulação água) será prudente então regular o funcionamento para 4-6 hrs. As vantagens são importantes pois trazem fortes beneficios para a saude da fauna/flora. No entanto deixo uma ressalva: ao contrário do que se possa dizer, o espectro UV não olha a "boas ou más" bactérias, esteriliza ambas. Logo, para bem do ecossistema e decomposição dos nitritos, nitratos, amónia, etc convém não exceder o tempo de exposição ultravioleta VS colonização de bactérias. Longos periodos de UV (se tiveres uma UV forte para a litragem que possuis) podem destabilizar a concentração de bactérias benéficas para a decomposição quimica do aquário, podendo forçar picos de amónia.
  18. Boas, deixo um guia para tua consulta. Considerando que tens os peixes perto e uma outra observação em casa.
  19. Hirra o que vinha aí... Benditos António Nunes e Hugo Santos. Subscrevo as respostas de ambos com votos positivos.
  20. Tanta literatura para concluirem que os preços praticados pelos hobbystas/criadores chegaram a valores baixos demais?! E qual o problema mesmo?... Está baixo demais? Lol. Existe uma lei transversal de procura e oferta, os preços de hoje só estão assim porque: a) quem vende sentiu mais procura e concorrência, tendo que baixar os preços para encontrar margem de mercado; b) porque quem procura, quer o mais rentável pelos €'s que têm no bolso, logo procura barato. Mas alguém está preocupado ou defende a posição de um Continente quando este perdeu cota de mercado para outras marcas, que vendem com igual qualidade e a preços mais baratos? Sejamos realistas. Quem cria para venda, tem o investimento, sim sem dúvida. Mas tem a responsabilidade de assumir o risco de entrar num mercado que como qualquer outro é volátil e renovável. Se o mercado muda (preços, preferência pela procura de outros produtos, etc) faz algum sentido culpar os consumidores, educando-os a não preferirem procurar a quem vende ao desbarato? Compete aos criadores adaptarem-se ás realidades que os consumidores procuram, não o inverso. O mesmo se aplica a qualquer loja de aquariofilia, pois não são excepção á regra. Qualquer gestor ou empreendedor tem que possuir criatividade e saber "re-inventar-se" para preencher necessidades e procura no seu mercado. Se não o tiver, estará a mandar o seu investimento pelo cano abaixo. Não tenho pena rigorosamente nenhuma destes casos, sendo honesto. Caricato no entanto é existir uma objecção ao hobby tão forte nesta matéria, quando a relação entre hobby/lojas nunca foi melhor! Quantos de nós passaram a ser clientes acérrimos de algumas lojas especificas, apenas porque são as melhores referenciadas aqui no fórum? Dispenso dizer nomes, pois não passa um dia em que todos nós colocamos produtos á venda em 2 mão ou publicitamos nos setups incontáveis casos destes. Essa propria forma de auto-promoção da marca/loja é na minha opinião a melhor e ela por si uma reinvenção da gestão de há uns anos atrás. Quantos lojistas empreendedores são membros aqui registados no fórum? E não é bom saberem por eles a qualidade e referência dos seus produtos? E quando nós (clientes e utilizadores do fórum) ficamos satisfeitos com a experiência e compra, não somos nós a melhor publicidade para a loja? Porque dissipamos a qualidade e satisfação no fórum? Como vêm, o hobby pode ser o melhor aliado de mercado. Dificilmente creio que as lojas que apostaram em seguir por perto os hobbystas (porque são eles que lhes pagam as contas) irão fechar enquanto existir esta forma de propagação. Acham que as lojas que asseguram uma sólida carteira de clientes não baixam os preços, se isso garantir que continuam a ter fluxo de clientes e cota de mercado? É preferivel vender 1€ mais barato e escoar stock que manter stock e insistir num preço que a procura não o paga... É uma lei básica. Quantas dessas lojas que fecharam ou estão para fechar não têm o stock apilhado? Mas será dificil perceber o "porquê"?.... Um investimento de capital é um risco continuado em qualquer mercado. Quem se adapta, prolifera. Quem não consegue, sai da corrida.
  21. Pessoalmente, base de artémia diária com reforço de papa caseira (coração boi, moluscos, spirulina,vegetais, banana, etc). Eventualmente uns flocos para variar o trato digestivo. A variedade de oferta é algo que os discus apreciam bastante. É certo que como nós, gostam mais de X que Y.
  22. 6-7 vezes é na minha modesta opinião, um exagero. Há que ter cuidado com o que se passa aos novos membros do fórum. Ou se adquire uma filtragem maior, dispensando a frequência das TPA's, ou o inverso. E agora que penso nisso, quais são os peixes que necessitam de tamanha filtragem?!
  23. Mais importante é munires-te de testes rápidos de quimica de água e dependendo dos resultados que tires, ajustas a % de volume de água que trocas. O Magikarp deu uma noção importante, se tiveres vivos terás que fazer TPA's com maior frequencia.
  24. A realidade de uma cadeia de lojas é distinta de um investimento incial particular. A Ornimundo detém hoje uma cadeia de lojas com cada uma delas feitas com metas/objectivos de facturação diferentes. A loja do Vasco da gama não tem os mesmos lucros que a loja do Loureshopping. Nem é expectável, tão pouco. Com uma realidade "franchisada" o que acontece para sustento das lojas na cadeia que possam apresentar resultados inferiores ou menores que as restantes, o conceito de despesa para o "bolo final" é reduzida ou nula, pois as lojas bem centralizadas em boas superficies suportam e facturam por excesso, cumprindo os objectivos de investimento, para que minimizem a perda de investimento nas restantes. De uma forma simples, é relevante ter uma loja Ornimundo numa localidade onde não existam muitas lojas concorrentes que ofereçam os mesmos produtos, pois essa exclusividade de oferta é mais importante que propriamente a facturação ou lucro da mesma, face ao investimento da infraestrutura. É um luxo mas uma regra básica de gestão. Se temos 4 lojas que ultrapassam ou cumprem os obejctivos aos quais estão delineadas, pagam 4 lojas com fraca facturação mas que existem por oferta de exclusividade ou baixa concorrência. A lei de mercado é simples.
  25. Não é dificil de todo para os discus se adaptarem de forma bem saudável a ph 7,5. Não é o ideal para um Heckel ou Tarzoo (selvagem), mas os que a maioria têm são mais "hibridos" que outra coisa. Muito embora, os selvagens suportem ph tão variados como 4 a 8,5. Importante sim é manter um ph estável, mas mais ainda a dureza da água. A respeito do tópico, esperemos pelas fotos quando possivel.