Bem vou meter a explicação que já meti no outro tópico, a fonte da primeira fase foi tirada do site da vimagua, já a encontrei noutros distribuidores de água em inglês. Também tenho alguma informação, por trabalhar numa empresa de energias renováveis em qual um dos problemas é a impossibilidade de abastecimento de água para as cozinhas, apenas para uso sanitário e aquecimentos centrais.
A água proveniente de um circuito de água quente, esquentador, termoacumulador ou aquecimento central não tem qualidade de uma água potável. Com efeito este tipo de aquecimento provoca-lhe múltiplas modificações.
Certas bactérias multiplicam-se mais rapidamente com o calor, sobretudo nas zonas do circuito em que a água é morna e não verdadeiramente quente.
A composição é alterada e a água contém menor quantidade de oxigénio dissolvido. O seu gosto não é agradável e podem formar-se nitritos, que são nocivos para a saúde.
Os riscos são mais elevados nas casas em que existe um circuito combinado para o aquecimento central e a produção de água quente sanitária. As águas destes dois circuitos podem efectivamente entrar em contacto se o permutador de calor que as separa estiver defeituoso.
A água quente acelera a corrosão, dissolvendo mais facilmente certas substâncias (cobre, ferro, níquel, zinco...) das paredes dos termoacumuladores e das tubagens.
Abordando as partes importantes:
Todo é qualquer equipamento de aquecimento e água, pode ter melhor ou pior qualidade, o nível de deterioração do mesmo pode ter varias causas, desde excesso e uso ao pouco uso, humidades características climáticas da zona. Tudo influencia o funcionamento a longo prazo. Uma instalação com 10 anos é sempre mais perigosa que uma com 2, e por ai adiante tudo são factores que criam variações. Variações a nível da corrosão que são os mais importantes num esquentador.
A nível de bactérias elas existem mais nos sistemas de aquecimento solar dado que água fica muito tempo parada nas serpentinas este dado é certo. A passagem no esquentador penso que dificilmente as crias (não tenho certeza desta afirmação, mas sim por lógica, dado que a paragem da água no sistema que permite a sua criação).
A perca de oxigénio da água também é real, apesar que tu não vai notar num aquário em funcionamento, simplesmente deve-te obrigar a fazer as tpas mais cedo do que necessário se não tiveres outras variáveis no aquário como as plantas e a circulação de água que alteram a presença do oxigénio no ecossistema. Com os nitritos acaba por acontecer o mesmo.
Concluindo o real perigo é a corrosão que vai criar envenenamento devido aos metais. Logo o seu uso é uma roleta russa(com n variáveis), saber quando essa deterioração vai atingir níveis em que o ecossistema deixa de absorver e começa acumular, até se tornarem valores tóxicos e mortais. Muita gente considera um mito, porque nunca tiveram problemas ao longo de anos, outros podem ter azar ao fim de 6 meses. Como digo é uma roleta, com diversos factores.
Já vi serpentinas idênticas com estados de corrosão muito diferentes com o mesmo período de tempo.
Devido a não se fazerem testes para cobre na água, nunca ninguém explica esta situação para determinados acidentes e mortes que ocorrem nos aquários. Mas se calhar acontecem muitas vezes, mais do que aquelas que podemos imaginar. Quantas vezes não existem mortes de fauna que não se entende a origem, então nos marinhos, que não têm nada que absorva metais da água. Acho simplesmente que é uma situação que ninguém controla, logo nunca lhe é atribuída a culpa.