Olá!
Em primeiro lugar, desejo-te sorte na tua vida profissional e legal. Como o país está isto já atingiu os limites todos. Só é pena que a mentalidade portuguesa seja parecida a um carneiro senão já tinha havido uma revolução. Enfim... melhores dias virão pois piores é difícil...
Em relação ao aquário, também tenho deixado o meu em auto-gestão por causa das férias. Agora que acabaram, tenho mais tempo para me dedicar a ele mas por outro lado tenho muitos assuntos pendentes que precisam da minha atenção... até lá, as coisas vão andando sem grandes novidades.
Quanto às mortes que relataste... otos e ramirezi não me supreendem muito por todas as razões que já mencionei aqui no passado. As corydoras é que já não é assim tão normal para mim. As minhas são as mais resistentes do lote que nunca se queixam de nada... nem sequer falta de oxigênio/excesso de Co2.
A retirada do filtro pode ter tido algum contributo visto que se o teu aquário precisa de (imaginemos) 1000 bactérias,500 estão no fluval, 400 estavam no liberty e 100 estão no substrato. Quando retiraste o segundo filtro, ficaste com 600 bactérias em vez de 1000. Quase de certeza que surgiu um pequeno pico de amónia que pode ter acabado com os animais mais sensíveis.
Em relação ao desaparecimento... os peixes podem ter comido ou até não... o corpo de um peixe decompõe-se rapidamente numa questão de horas/dias... o "tal" ramirezi doente que tive há ano e meio, descobri-o 2 dias depois de morto e já não tinha grande parte da barriga e estava num sítio que não era facilmente acessível aos outros peixes... é a decomposição. Claro que caracóis e peixes também contribuem. A mim desapareceu-me uma corydora no ano passado e não encontrei vestígios... nem espinha nem nada. Desapareceu sem deixar rasto.
Estou curioso por ver a tenellus. A minha experiência no nano começou a alastrar ao fim de 3 meses sem fertilização alguma. Apenas luz, toneladas de comida e caca de ancistrus.
Abraços
Tony