LuisJSBL

Há uma solução muito mais fácil, para quem tem o mar ao pé. Junta um pouco de areia da praia.

Acho estranha essa entupidela dos tubos mas dou uma sugestão. Antes de ter Loricarideos, os meus tubos nunca entupiam. Como a maior parte dos meus Loricarideos são herbivoros, passei a dar-lhes diariamente courgete. A courgete, deve ser retirada (o que sobrar) logo no dia seguinte, senão criam uma gelatina que em pouco mais de um mês entope o tubo do filtro, logo na entrada. Pergunto! Não há por aí courgete deixada no aqua?

Não quero ser ave de mau agouro, mas existe uma razão para o spaceshutle ser revestido com tijolos de ceramica! Na entrada da atmosfera terrestre o calor da fricção é tão elevado que poderia derreter alguns componentes. Substituir um veio de ceramica por um plástico pode danificar definitivamente o aparelho. Se o plastico com a fricção derreter, o barato pode sair-te mais caro. Boa sorte.

No filme não se consegue ver bem que peixes são, mas parecem-me Ancistrus. Na verdade quase todos os gatos são territoriais, e gostam de ter um esconderijo só para eles. Em vez de PVC podes fazer o equivalente com barro cozido. O comportamento que estão agora a ter, deriva possívelmente do facto de teres mexido nos seus esconderijos habituais o que os faz procurar novos cantos. Na medida do possível, tenta arranjar uma "casota" para cada um deles.

Com cenoura, pescados à linha ou à unha ou a martelo, não resolves o problema. Apenas adias! Uma vez introduzidos num aquario é muito dificil fazê-los desaparecer. A maior parte dos caracóis são hermafroditas pelo que não necessitam de parceiro para se reproduzir. A solução é controlar para que não se tornem uma praga. Bótias ou helenas são os mais utilizados aqui em Portugal.

Nunca tive agamyxis pelo que não posso fazer comparações. Tenho várias farlowellas e estou muito satisfeito com elas. São tão bonacheirões que se deixam apanhar à mão. Dada a vontade com que devoram courgete, presumo que também contribuem para a limpeza de algas. Como não são peixes atraentes (bonitos) vendem-se pouco, pelo que é dificil encontrá-los no mercado. Sou visitante assíduo das lojas da zona de Lisboa, e não me lembro de alguma vez ter visto agamyxis, pelo que penso que serão ainda mais difíceis. Segundo os meus manuais (Mergus), o agamyxis não gosta de luz, pelo que tem tendencia a passar o dia escondido. Por outro lado, as farlowellas estão sempre a palmilhar o aqua, o que dá imenso prazer vê-las, pois o seu modo de locomoção preferido não é nadar, é andar. Elas ANDAM no fundo do aqua, utilizando as barbatanas peitorais como se fossem pernas. Quanto a preços... não faço a mínima ideia!

Com areia da praia, tens agua muito dura e pouco própria para danios zebra e coridoras. Deverias manter-te nos africanos ou então substituir o substrato por um neutro. Mesmo o pleco, apesar de muito resistente, não se deve sentir muito confortável.

Oscar bébé de que tamanho? Com 2 centimetros apenas "penso" que já tem boca suficientemente grande para os comer. Mesmo que seja um pouco mais pequeno, os oscares crescem muito depressa! Quando pequenos, numa semana quase que duplicam o tamanho.

Bem lembrado pmpg98. Em tempos, usava-se a chamada "pedra-pomes" quando se necessitava tirar substancias mais resistentes das mãos. Essa pedra é uma espuma vulcanica que não tinha as extremidades cortantes, apesar de ser muito abrasiva. Funcionava como lixa fina. Perdoem-me a ignorancia, se disser alguma anormalidade, mas penso que essa dita pedra-pomes é bastante menos pesada que a que vemos nas casas de aquarofilia, pois é muito mais porosa. Nesse caso, (como o pmpg98 chamou de "roladas"), não vejo inconveniente em ser usada.

Usa métodos naturais! Usa a do Robintiago ou compra botias palhaço (atenção que crescem um bocado).

As pedras vulcanicas são "facas" que não perdoam quando os nossos inquilinos se assustam. Quando se fazem manutenções no aqua, é frequente haver peixes assustados que frequentemente chocam com os vidros. Eu retirei-as dos meus aquarios. Tenho consciencia que os ambientes marinhos são tão abrasivos como a dita pedra vulcanica. Talvez os "salgados" estejam mais acostumados. Pedras vulcanicas em aquarios de aqua doce, parecem-me dispensáveis. Uma coisa é certa: nunca mais tive peixes com "lanhos" (feridas) nos lombos. NOTA-é a minha opinião!

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Muito provavelmente estão pedras calcárias no aquario que fazem subir a dureza e a alcalinidade.

Tens perto de ti a Aquamagia em Oeiras (junto aos CTT). Para muita variedade (mas caro) tens o Aquaplante em Benfica. NOTA - não vou à Aquamagia há vários meses porque me fica fora de mão. As minhas desculpas se houve alguma alteração.

Bastam as TPA's. Por questões de "desintoxicação" dos pequenos, faço um TPA no fim do tratamento, e um segundo TPA 4 ou 5 dias depois. Normalmente os meus TPA's são de 15 em 15 dias.

Não sei se entendi bem a descrição dos tubos. Mas tenho dois 2213 (estamos a falar dos Eheim, certo?), e uso o tubo flexivel para ligar as peças. Efectivamente torna-se dificil fazer o tubo sair para trás do aquario, nada que não possa ser resolvido com a compra de um segundo cotovelo. Não conheço os JBL mas uma coisa posso garantir. Os meus 2213 trabalham sem interrupção há cerca de 20 anos.

Já tive o modelo a pilhas e não me satisfez. Só serve para aquarios pequenos (50 litros). Para aquarios maiores é uma "seca". NOTA-é a minha opinião!

A frequencia dos TPA's varia com vários factores. Num aquario pequeno como o teu, é mais seguro semanalmente tal como disse o brancaman. Em aquarios maiores, as condições são mais estáveis, e TPA de 15 em 15 dias é aceitável. Mas atenção! Há muitos factores que perturbam o equilibrio, e portanto poderão obrigar a TPA's extra. Os testes disponíveis no mercado poderão dar-te pistas para um eventual desiquilibrio. Um dos erros mais comuns dos "novatos" é o excesso de comida. O excesso de comida num aqua de 120 litros pode ser reciclado pelas bacterias obtidas na ciclagem e poderá não ser necessária intervenção. Num aqua pequeno como o teu, tens logo uma proliferação de bactérias que atentam com a saúde dos peixes.

As "abelhinhas" Hypogymnogobius xanthozona, também conhecidas por Bumblebee Fish são frequentemente vendidas como Brachygobius. De qualquer modo, ambas as espécies necessitam de aguas salobras. No atlas da Mergus, o Dr. Riehl Baensch aconselha a adição de 1 ou 2 colheres de sopa de sal, para cada 10 litros de agua. No seu habitat a agua tem cerca de 15 graus dGH. Segundo o mesmo autor, NÃO aceitam flocos. Comida viva recomendada: larvas brandas, tubifex, larvas vermelhas e pequenos crustáceos.

500 litros é MEIA TONELADA. Não arrisques! Não sou especialista em calculos, mas parece-me que uma frente de 2 metros sem travamento é demasiado arriscado.

O choque osmotico controlado (pequenas variações de parametros) servem para aclimatar os peixes, pois de outra forma eles não resistiam. Na minha humilde opinião, qualquer tipo de variação (choque osmotico ou outro) deve ser evitado.

Existe uma grande quantidade de "aliens" nos nossos aquarios, e é quase impossivel impedir o seu aparecimento. A designação vulgar de "minhoca" pode ser um pouco vago. Melhor que palavras são as imagens e a opinião de entendidos. Pesquisa em www.planetainvertebrados.com.br no separador: espécies/outros/vermes e vais encontrar muita e boa informação, suportada por boas fotografias.

A designação de peixe abelha é um pouco vaga, mas no nosso mercado os mais comuns e que os comerciantes costumam designar de "abelhinhas" são os Brachygobius doriae. São peixes muito territoriais, e apesar da sua pequenez, vão embirrar com quem se aproxime da sua zona de conforto, pelo que não é aconselhável misturá-los com outras espécies. Por outro lado são muito sensiveis a variações de qualidade da água que tem de ser dura. É aconselhável a adição de 1/2 colheres da sal por cada litro de agua (cito Riehl Baensch numa edição de Microcosm). Se pensas continuar com este hobby, deves fazer os possíveis por te documentar em relação aos biotopos. Há peixes que são de aguas frias e outros de aguas temperadas. Aguns dão-se em aguas ácidas (pH<7) ou alcalinas (pH>7), etc., etc., Ou seja: os nossos inquilinos devem ser instalados num biotopo que lhes seja compatível. Comprar peixes só porque gostamos, é asneira da grossa. Com certeza que tens amigos chico espertos que te dizem que teem peixes de agua fria no aquario de tropicais, mas o que não de dizem é que os desgraçados apanham todo o tipo de doenças o que ao fim de poucos meses aparecem mortos no fundo do aquario. Para terminar, se verificares o biotopo dos peixes que tens, vais chegar à conclusão que já puseste em risco algumas espécies. Corrijo o nome da espécie: Hypogymnogobius xanthozona (Bumblebee Fish). As especificações são as mesmas do B.doriae

Apesar da boa vontade, a informação não é suficiente para respostas concretas. No entanto, é suficiente para perceber que não estás inclinada para ter um aquario com plantas. Substratos, CO2, nitritos, nitratos, fertilizantes, testes, etc, etc... só dão trabalho. Se é assim, tenho uma má noticia. Nenhum batalhão de comedores de algas te vai livrar disso. No entanto podes minimizar o problema, jogando com o factor luz. Se as algas que tens são bem verdinhas, pode ser excesso de luz. Compra um temporizador que é barato e te dá controlo completo do número de horas de luz. Para terminar. Os ancistrus não são herbívoros, são omnívoros. Poderão raspar algumas algas em pedras e troncos mas não se chegarão aos vidros que estão muito expostos. No teu lugar eu optaria por comprar alguns otocincus. São peixinhos simpaticos, que não crescem muito. Mas não esperes milagres! Eles apenas vão ajudar!

Tive em tempos um Pacu que ultrapassou os 30 cm! Acabou por se suicidar (um dia cheguei a casa do trabalho e jazia inerte no chão. Assustou-se com qualquer coisa e deu um salto que partiu a tampa do aqua).