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Tudo publicado por Vera Santos
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Aguardamos então, fotos são sempre bem vindas, principalmente após tantos meses. A acompanhar.
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Lista de Plantas para Aquários Low Tech
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Os mascarados do mundo WWE (wild world enthusiasm)
Vera Santos respondeu a NGE num tópico de AQUÁRIOS
Conforme combinado os meus agradecimentos, deixo aqui o link para confirmares, algum reparo mandas uma MP!!! Diz lá que não está mais bonita a ficha!!! Ivanacara Adoketa -
PHYLLANTHUS FLUITANS Familia: Euphorbiaceae Género: Phyllanthus Região: América central e do sul Localização: Bacia do Amazonas Sinônimos: Hemigraphis traian Dificuldade: Fácil Luz: Alta Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Flutuante Tamanho: 2cm de largura Crescimento: Rápido Emersas: Não Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Flutuante Descrição: Phyllanthus fluitans é originária da Bacia do Rio Amazonas. Apesar de vir de uma família dominada por plantas do deserto, esta planta adaptou-se como planta flutuante num ambiente muito húmido. Esta espécie é comum no comércio devido ao seu rápido crescimento quando as condições são boas. P. fluitans não é de crescimento muito difícil quando tem luz e nutrientes suficientes. A iluminação deve ser intensa (cerca de 3 watts por 4l) e o CO2 é desnecessário. O nitrato e o fosfato deve ser mantido acima de zero (10 ppm ou mais, e 1 ppm ou mais, respectivamente)- Esta planta, como a maioria das plantas flutuantes, prefere condições ricas. Ferro pesado e dosagem de micronutrientes é essencial para a saúde desta planta. Se a quantidade de ferro não for suficiente, esta planta não conseguirá prosperar. Quando as condições são boas, esta planta flutuante vai produzir folhas levemente avermelhadas com pequenas flores brancas e é de propagação fácil. Esta pequena planta flutuante é muito fácil de podar, como você simplesmente tem que retirar qualquer excesso da superfície da água. P. fluitans é mais adequado em aquários maiores onde sua bela folhagem e flores pequenas podem ser mais apreciados. O peludo, sistema radicular vermelho pode adicionar um toque de cor para a superfície da água do aquário. Foto de Tozé Nunes FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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a 3ª é a limnobium laevigatum como o José disse.
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Não conheço o filtro e fui pesquisar mas não encontrei nada. Coloca-o no vidro lateral ao canto, para te fazer melhor a circulação pelo aquário todo. O bico de pato devia estar mais á superfície da água. Quanto ao que disseste dos peixes acho que é boa opção, quando começarem a ficar grandes despacha-los para onde tiverem mais condições
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Águas Frias Sul Americanas
Vera Santos respondeu a Diogo Lopes num tópico de CICLÍDEOS AMERICANOS E ASIÁTICOS
Boas Diogo, essa fauna está com ótimas cores. Os notropis são lindos, não conhecia essa espécie!! -
Os primeiros até que ficavam bem, já os apistos, hummm... Gostam de remexer, escavar e a mariscada temo que sofresse umas baixas. Também gosto muito de colisas lalia, ficam sempre bem.
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Continuo a babar com as tuas fotos, pena as algas mas também faz parte, o problema é que são teimosas. Mas com certeza vais conseguir controlá-las. Fiquei foi admirada, com o inflow , no espaço de 15 dias ficou assim tão sujo, terá a ver com o aparecimento das algas???
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Hum está com ótimo aspecto a mariscada!! A acompanhar.
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Boas Edgar, tens 4 peixes de água fria, são peixes muito porcalhões e crescem imenso. E eu pergunto-te, quais as dimensões do aquário e sistema de filtragem, tpa's que fazes etc??? Depois decorações de plástico não as acho muito benéficas, por vezes até magoam os peixes, mas aí está a roubar ainda mais espaço aos peixes. E a minha opinião, vale o que vale!
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POGOSTEMON ERECTUS Familia: Lamiaceae Género: Pogostemon Região: Asia Localização: Sudoeste da india Sinónimos: Rotala verticillaris (erroneous) Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Sim Estrutura da planta: Caule Tamanho: 15/30cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Originalmente recolhidas para o hobby do estado ocidental indiano de Maharashtra e apresentada como Rotala verticillaris da família Lythraceae, erectus Pogostemon encontrou um lugar em muitos aquários ao longo dos últimos anos. É superficialmente semelhante á Rotala Verticillaris e a alguns tipos de Rotala mexicana , mas pode ser caracterizada como uma planta submersa, em parte pelo seu padrão de crescimento vertical e tamanho um pouco maior. Emersas, as diferenças são muito mais evidentes: enquanto que R. verticillaris e R. mexicana são bastante discretas, flores sésseis, P. erectus tem picos de terminais muito evidentes e decorativos de flores roxas. Além disso, no seu estado emerso P. erectus possui folhas com aspecto de agulhas de pinheiro e cabelos óbvios sobre os filamentos no estame de suas flores. Não para os chamados aquários Low-Teck, Pogostemon erectus é no entanto relativamente pouco exigente, desde que seja dada luz abundante e dióxido de carbono. Ocasionalmente esta planta cresce em condições de água salobra no meio natural e podem, portanto, ser mais adaptáveis se tiverem sido encontradas neste estado. Variação da espessura da folha e textura podem resultar de diferenças relativamente pequenas em condições como uma planta de paisagismo, ela é melhor utilizada em segundo plano, mas num aquário mais alto, cresce a uma taxa moderadamente rápida, mas ainda controlável. As suas folhas finas de luz verde é particularmente estranha ao lado de plantas vermelhas ou de cor magenta como Praetermissum Polygonum . Muitos rebentos laterais serão formadas após o seu corte, tornando-a mais densa. Foto: Estado emerso. Vera Santos FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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RANUNCULUS INUNDATUS Família: Ranunculaceae Género: Ranunculus Região: Austrália Localização: Sudeste australiano Sinónimos: - Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Rizoma Tamanho: 5 a 15cm Crescimento: Rápida Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Meio ou primeiro plano Descrição: Ranunculus inundatus é uma planta nativa do sudeste da Austrália. Ranunculus espécies, ou buttercups, são comuns em áreas húmidas em todo o mundo (incluindo América do Norte), mas R. inundatus é um dos poucos que cresce relativamente submersa. Foi introduzida no hobby como R. papulentus , que já foi demonstrada ser uma outra espécie mas as duas muito semelhantes. Embora ela cresça sem dificuldade em aquários, ainda é mais facilmente obtida através de outros hobbyists . Para ter um crescimento salutar, R. inundatus requer uma boa dose de luz. Tal como acontece com muitas plantas que necessitam de luz, os níveis de dióxido de carbono em cerca de 30ppm e a boa fertilização são bastante recomendáveis. Fora isso, esta espécie apresenta-se ao aquariofilista como uma boa escolha e sem problemas de maior. A R. inundatus leva o seu tempo de adaptação, mas posteriormente tem um crescimento rápido na maioria dos casos. Em seguida, ela produz uma profusão de brotos laterais de baixo crescimento que em breve irão preencher o aquário todo se não forem mantidas sob controle. Esta espécie, sem dúvida fica melhor quando não completamente preenchida, com o crescimento denso disfarça a forma de folha que a distingue. R. inundatus é uma planta de primeiro/médio plano dando graça ao layout de um aquário. Foto de Tozé Nunes FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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RICCIA FLUITANS Família: Ricciaceae Género: Riccia Região: Cosmopolita Localização: Cosmopolita Sinónimos: - Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Flutuante Tamanho: Infinito Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Plantada em hardscape Descrição: Riccia fluitans , ou crystalwort, é um bladderwort flutuante que pode ser encontrada em todo o mundo. Primeiro catalogada por Linnaeus em 1753, a Riccia não se tornou popular como uma planta do aquário até que Takashi Amano começou a usá-la como uma epífita amarrada a troncos ou pedras. A Riccia rapidamente se tornou uma planta de sucesso e está disponível através de todos os viveiros de plantas. Existem pelo menos quatro variedades de Riccia fluitans - Japão, Europa, Tailândia e Cingapura, mas apenas a variedade japonesa é adequada ao crescimento submerso. Riccia fluitans é realmente uma planta muito fácil de plantar, formando um tapete muito bonito e propagando-se pela superfície do substrato de um aquário. Este facto deve-se á sua capacidade de tolerar uma grande variedade de parâmetros e águas. Como uma planta "flutuante", a iluminação moderada é suficiente para um bom crescimento e a injecção de CO2 é desnecessária. Seus requisitos para a luz (3 + wpg) e CO2 (30 ppm) são altos quando agarradas a objectos no aquário. Ele também aprecia uma fertilização rica através da coluna de água, incluindo nitrato, fosfato, potássio e ferro. Quando plantada no substrato, esta planta vai-se expandir rapidamente em tamanho como uma massa amorfa. Neste estado, a poda da Riccia é muito simples basta remover as quantidades indesejáveis no seu aquário. No entanto, o uso mais popular desta planta é que cresça ligada a pedras ou troncos. Para o fazer, basta utilizar uma rede de cabelo e espalhá-la sob ele. Depois, pegue na rede de cabelo cheia e enrole em um pedaço de madeira ou pedra. Alternativamente, a Riccia pode também ser utilizada como um tapete tendo de ser podada com frequência. Como Takashi Amano mostrou, a Riccia tem grande potencial no aquapaisagismo. Foto: (in Vitro) Vera Santos FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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ROTALA MACRANDRA Familia: Lythraceae Género: Rotala Região: Ásia Localização: India Sinônimos: - Luz: Alta Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Sim CO2: Sim Estrutura da planta: Caule Tamanho: 20/30cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Moderada Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Rotala macrandra é uma planta muito popular mas exigente. Esta planta vem da Índia, onde pode ser encontrada crescendo perto da costa em solos pantanosos. O seu crescimento de forma submersa resulta num vermelho brilhante, enquanto que o seu crescimento emerso é prostrado e principalmente verde. Embora seja uma planta difícil de adaptar e crescer, está bem estabelecida no nosso passatempo. R. macrandra é uma planta excelente como indicador da maturidade de um plantado, devido à sua sensibilidade a más condições de água onde o seu crescimento é débil. Em águas de parâmetros adequados o seu crescimento é visível e normalmente rápido. A iluminação deve ser forte (pelo menos 2 watts por galão de energia com lâmpadas compactas para um aquário de 40-60 litros). Quando a iluminação é fraca, as hastes mais baixas da planta, acabam por se deteriorar. A adição de CO 2 , embora não totalmente necessária, é altamente recomendada para que ela possa atingir seu pleno potencial. Os níveis de NO 3 e PO4 desempenham um papel importante no crescimento desta planta. Altos valores de NO 3 níveis (10 ppm ou mais), juntamente com baixos PO4 níveis (menos de 0,5 ppm) de chumbo provocam bom crescimento e evidenciam os tons laranjas nas suas folhas. Baixos níveis de NO 3 (10 ppm ou menos), juntamente com valores altos de PO4 (1,5 a 2 ppm) podem levar ao seu crescimento compacto e evidenciar os vermelhos. A dosagem de ferro pesado e de micronutrientes é necessária. Se a planta apresentar tons de vermelho pálido ou marcas brancas, então não está a receber a quantidade suficiente de ferro. R. macrandra deve ser podada, removendo as raízes e replantar os topos das mesmas. Hastes individuais devem ser espaçadas suficientemente longe de modo a que a luz pode alcançar as folhas inferiores. À medida que cresce, irá preencher os espaços com uma profusão de rebentos laterais. Para propagar, simplesmente cortar fora um dos rebentos laterais e replantar no substrato, permitindo que a planta cresça e se propague ao longo da superfície incentivando em cada tronco e aparecimento de brotos laterais em cada entre nó. Esta Rotala é popular nos plantados de estilo holandês e layouts estilo Nature Aquarium. Densos, brilhantes cachos vermelhos são grandes como toques de vermelho ou pontos focais em um layout. Esta planta adiciona um brilho especial a um aquário. Foto de Pedro Rosa FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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ROTALA ROTUNDIFOLIA Família: Lythraceae Género: Rotala Região: Ásia Localização: Sudeste asiático Sinónimos: Rotala indica (erroneous) Luz: Média Temperatura: 22ºC a 28ºC PH: 6.0 a 8.0 Substrato Fértil: Não CO2: Não Estrutura da planta: Caule Tamanho: 20/80cm Crescimento: Rápido Emersas: Sim Dificuldade: Fácil Localização no aquário: Fundo e médio plano Descrição: Rotala Rotundifolia é uma planta de aquário clássica embora as suas origens estejam no sudeste da Ásia, onde cresce como uma erva daninha em plantações de arroz e solos húmidos. Esta planta pode ser diferenciada embora relacionada com a R. indica pelas diferenças de inflorescências das duas espécies. R. rotundifolia tem grupos de inflorescência terminal, enquanto R. indica tem flores solitárias no eixo das folhas. R. rotundifolia é agora uma das plantas de aquário mais comummente disponíveis através de vendedores on-line, bem como muitas lojas de peixes locais, embora ainda seja frequentemente vendida erradamente como R. indica . R. rotundifolia é uma planta de fácil crescimento no aquário. Enquanto isso vai crescer a média luz, esta planta realmente precisa de luz alta para mostrar suas verdadeiras cores. Para incentivar a coloração vermelha, R. rotundifolia deve ser mantido bem iluminada (2,5 watts por litro ou mais) sem sombreamento. Os níveis de nitrato magras (~ 5 ppm), níveis elevados de fosfato (~ 1,5-2 ppm) e ferro pesado / dosagem micronutrientes irá ajudar a intensificar as cores desta planta. Variando estas condições, é capaz de transformar vários tons de rosa em tons de amarelo. Para propagar, simplesmente basta cortar fora uma haste saudável e replantar no substrato. A poda também pode ser feito por descartando as partes enraizadas e plantando as porções superiores no substrato. Se for permitido que crescem na superfície, a planta também irá produzir rebentos laterais muitos a partir de cada nó ao longo da haste. Em aquapaisagismo, esta planta versátil pode ser utilizada nas posições midground e de fundo, como um ponto focal ou sotaque avermelhado. É comummente utilizada tanto em estilo Nature Aquarium e layouts estilo holandês. Foto de Pedro Rosa FONTES: aquaticplantcentral; TIVAMO; AQUAFLUX Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 ©
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Está porreiro, mas como se dá o telescópio com os escalares?? Eu deixava o aquário no sítio onde está, gosto de ver assim, a malta é que tem a mania de que tudo tem de estar centrado, e depois desse lado não tem mais apoio móvel??
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Boas Nuninho, folgo em ver -te por aqui novamente!![emoji12] Isso está muito bom, como sempre nada a apontar, palavras para quê?? A única coisa é que gosto de mais de ver as moitas sem serem aparadas mas isso já é um defeito meu... Beijocas, vai actualizando conforme possas, decerto vais ter muitos seguidores. [emoji41]
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Nano Cube 30cm Shrimp
Vera Santos respondeu a Guilherme Martins num tópico de AQUÁRIOS DE INVERTEBRADOS
Olá, isso está top, gostei muito. Não mistures red's com sakuras, despacha os red's, senão os sakuras podem regredir... Se estiver a dizer uma asneira que alguém me corrija. Vai actualizando, eu decerto vou acompanhar essas gambas. [emoji12] -
Tira lá uma foto ao aquário. Que tipo de escalares é que tens??
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Boas Luís, até que enfim montaste o aqua, mas valeu a pena a espera, gostei do que vi. De resto, a acrescentar ao que já disseram só um reparo, está a precisar de um fundo, para não se verem fios, etc, acho que ficaria mais bonito, fosco, branco ou preto o que gostares mais de ver. A acompanhar, vai actualizando.[emoji6]
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Olá Marco, obrigada por partilhares. O hardscape perdeu-se realmente, mas o que é certo é que está excelente, plantas com bom aspecto e com umas cores! [emoji33] Espectacular mesmo! Vou acompanhar, não deixes de actualizar, que a malta gosta sempre de ver umas fotos! [emoji12]
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Belas fotos! Tiraste cola da onde?? Perdi -me... Ontem lembrei-me de ti passei pela tua terra, eram 17h e tal. [emoji6]
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Os mascarados do mundo WWE (wild world enthusiasm)
Vera Santos respondeu a NGE num tópico de AQUÁRIOS
Actualizei-me agora, tudo com ótimo aspecto!! Adoketas lindíssimos!! Excelentes vídeos. Vai actualizando.[emoji12] -
FAQ - Doenças: Prevenção, Sintomas, Causas e possíveis tratamentos!
Vera Santos respondeu a Vera Santos num tópico de DOENÇAS E PRAGAS
ÍCTIO, ICTIOFITIRIOSE OU PONTO BRANCO. http://www.aquaflux.com.br/arquivos_site/imagens_colunas/20115241236253916293.jpg É a mais temida pelos aquaristas, a mais comum e perigosa, liquidando todos os peixes, se não for combatida a tempo. A doença dos pontos brancos é causada por um protozoário (Ichthyopthirius multifiliis) com um ciclo de vida o qual inclui uma forma nadante livre. Este protozoário desenvolve-se no peixe à destaca-se deste e vai ligar-se ao areão ou ao vidro do aquário e reproduz-se envolvendo-se numa matéria gelatinosa muito rapidamente dando origem a muitos parasitas que se colam depois ao corpo de outros peixes. Esta matéria gelatinosa protege os novos cistos até que estejam prontos para se libertarem e voltar a atacar os peixes. Se estes parasitas não encontram um hospedeiro, morrem passados cerca de 3 dias (dependendo da temperatura da água, se esta estiver acima dos 28º a matera gelatinosa não solidifica e assim o parasita não se reproduz. Assim, para a cura, o medicamento tem de ser administrado directamente no aquário de forma a matar os parasitas. Se os peixes são retirados para um aquário de quarentena os parasitas que se encontram no aquário principal escapam ao tratamento - a menos que todos os peixes sejam removidos por um período de cerca de uma semana em água doce e de 3 semanas em água salgada. Num aquário de recife de coral, em que os invertebrados são sensíveis a este tipo de tratamento, remover os peixes é a única opção. Pensa-se que estes protozoários se encontram na forma dormente na maioria dos aquários. Sendo activados quando ocorrem flutuações de temperatura. Sintomas:grande número de pontinhos brancos e redondos do tamanho da cabeça de alfinete (0,5 a 1 mm de diâmetro) no corpo e nadadeiras, ficando o peixe todo salpicado de branco; muita coceira causada pelos parasitas; o peixe se esfrega em tudo o que encontra, para se coçar (pedras, cama etc),movimentos diminuídos; fecham as nadadeiras; ficam parados e deitados no fundo. Pode apresentar uma placa que em poucos dias se desprende, vai ao fundo, se rompe e solta centenas de parasitas que vão infestar outros peixes. Tratamento: a) Elevar a temperatura do aquário para 30º durante 18 a 20 dias, para se quebrar o ciclo de vida do parasita. b) Aplicar um parasiticida de ação rápida( Esha Exit, JBL Punktol, Sera Costapur). c) Sal grosso (15g /10 litros) por uma semana (Não usar em coridoras e peixes de couro). d) Desligar as luzes do aquário durante o tratamento. e) As formas encistadas (no hospedeiro e no substrato) são resistentes à maioria dos remédios .Os tomitos são vulneráveis à temperaturas acima de 29 ºC e a remédios a base de cobre. f) Verde-brilhante (VERDE MALAQUITA) dissolvido em álcool etílico. Este produto é bastante eficaz no controle de muitos patógenos e parasitas, no entanto seu uso é importante no controle do Ictio (e no controle de fungos como a Saprolegnia). Transferir os peixes para um aquario hospital. ICTIOFONOSE. Causada por Ichthyophonus hoferi, parasita medindo 5 a 20 micra de diãmetro. Transmite-se por esporos, através de alimentos contaminados por esse germe que se desenvolve no estômago e intestinos, sendo eliminados pelas fezes. Alguns perfuram a parede do intestino e são levados pelo sangue para diversos órgãos como coração, fígado etc, onde ficam sob a forma de pequenos nódulos pardos ou pretos. Quando eles se rompem, os órgãos são atacados e o peixe morre. Ela só aparece quando o parasita é levado por alimentos, materiais ou peixes contaminados, mas as más condições da água facilitam sua difusão. Os peixes a transmitem uns aos outros através de feridas e abcessos ou pela ingestão de peixes mortos por ela. No estômago, o quisto se rompe, soltando as larvas infestantes. Sintomas: os primeiros são difíceis de serem identificados, são muito variados e podem ser perda de apetite; entorpecimento; olhos saltados, nadadeiras dobradas; peixe escondido a maior parte do tempo; vem instabilidade para nadar e movimentos estranhos; fica no fundo, com a barriga inchada e ou corpo todo inchado (edemaciado); pele e escamas ficam como que vidradas; o doente vira sobre o seu eixo e fica balançando; formam-se, às vezes, placas ou ulcerações na pele; emagrecimento; pele desbota; nadadeiras perdem pedaços; boca sempre aberta. O doente às vezes só morre após 6 meses. O peixe deve ser sacrificado, porque não há cura. Tratamento: Tentar Phenoxethol, solução a 1 % , na dose de 10 % da solução para 1 litro de água do aquário. Para adultos, usar 30 ml por litro. O para-chlorophenoxethol é mais eficiente nas doses de 1 ml para 1 litro de água destilada, sendo usada 0,1 % desta, na solução em que adicionamos 50 ml por litro, mas aos poucos, durante 24 horas. Após 100 horas nessa solução, os parasitas, em todos os seus estágios, ficam completamente degenerados. ICTIOZOOSE. Infecto-contagiosa por vírus, ataca os peixes de água doce e às vezes os marinhos. A mortalidade de doentes é acima de 90%. Como uma causa predisponente, temos o "stress" por temperatura, com água abaixo de 15° C. Sintomas: inflamação nas bases das nadadeiras, principalmente peitorais. O doente nada devagar e descontrolado, dando voltas e ficando à superfície da água e até com parte do corpo de fora. Fica também no fundo, virando de lado. Morre em poucas horas. Outro sintoma é que a boca e estômago ficam cheios de barro. Não há tratamento especifico, podendo ser usados antibióticos para combater invasões secundárias por bactérias ou fungos. INFLAMAÇÃO DO ESTÔMAGO (GASTRITE). É provocada, em geral, por muito sal nos alimentos. Não ocorre quando são dados alimentos vivos. Sintoma principal: avermelhamento da mucosa estomacal. Tratamento: o mesmo que para a enterite. INFLAMAÇÃO INTESTINAL (ENTERITE). Prende-se geralmente a problemas de alimentação, quando os peixes recebem somente alimentos secos ou vivos. Variar a alimentação evita esse distúrbio. Sintomas: não podem ser vistos externamente, exceto alguns gerais como perda de apetite, escurecimento da cor etc, mas que podem significar outras doenças. Na necrópsia, vemos os intestinos vermelhos, inflamados, veias bem visíveis e as paredes engrossadas, enquanto que os órgãos ficam aumentados, às vezes 1,5 vezes o seu tamanho. Pode aparecer um líquido sanguíneo nos intestinos, expelido quando fazemos pressão sobre a barriga do peixe. Fezes amarelas ou vermelhas, podem significar enterite. Sintomas: não podem ser vistos externamente, exceto alguns gerais como perda de apetite, escurecimento da cor etc, mas que podem significar outras doenças. Tratamento: Suspender a alimentação por 5 ou 6 dias e depois, aos poucos e devagar, dar ao doente outro tipo de alimentação, voltando à normal, bem variada, logo que não houver sangue nas fezes. INFECÇÃO BACTERIANA DAS BARBATANAS Causada por Haemophilus piscium, Aeromonas salmonicida, Aeromonas hydrophila Muito comum devido a água poluída, debilidade orgânica do peixe, falhas na filtragem ou ausência desta. A actividade das bactérias é gradual, logo a partir do início da infecção, mas descontínua, dependendo também da eficácia das defesas orgânicas dos Peixes. Depois passamos à fase mais aguda, que corresponde a mais ‘stress’ e ao exaurir do sistema imunitário. Mesmo a iluminação parece ter uma certa influência na actividade bacteriana: de facto as infecções mais graves são observadas em aquários bem iluminados. Por outro lado, os Peixes escuros (como as Moli negras e alguns Ciclídeos – os Escalares por ex:), são particularmente sensíveis a esta doença. Associadas às lesões provocadas por esta doença, podem ocorrer infecções secundárias, como Fungos, que complicam e agravam toda a sintomatologia, podendo levar o Peixe à morte. Sintomas:Necrose das Barbatanas e da Cauda, Manchas ensanguentadas e equimoses, pequenos pontos de sangue na pele, barbatanas e/ou guelras. Tratamento: Kanamicina, Acriflavina (sera mycopur) e sera ectopur, radiação Ultra Violeta, Nifurpirinol (sera baktopur direct) ou Verde de Malaquite (sera costapur) INTOXICAÇÕES POR METAIS. Objetos, pedras com traços de cobre, alumínio, zinco etc. em contacto com a água, produzem sais tóxicos para os peixes. Sintomas: olhos embaciados, dificuldade respiratória, inquietação ou excitação e depois o doente fica balançando na água e acaba morrendo deitado no fundo ou na superfície, mas sem nenhuma reacção. O tratamento leva de 20 minutos a vários dias. Fazer testes de cobre, NO2 etc e verificar se não foi feita alguma pulverização, mesmo com "spray", perto do aquário. Trocar a água, manter o peixe em água de boa qualidade e uma boa aeração é o indicado, além de verificarmos a causa da intoxicação, para combatê-la. INTOXICAÇÃO POR NITRITOS ( NH3 ). Causa: Superpopulação, água não estabilizada e excesso de alimentos são as suas causas. Sintomas: olhos embaciados; dificuldades respiratórias; doente inquieto, fica balançando na água e morre deitado no fundo ou na superfície, mas sem qualquer reação. Tratamento de 20 min a alguns dias. Trocar a água e manter o peixe em água nova bem estabilizada. INTOXICAÇÃO POR SUBSTANCIAS QUÍMICAS como desinfetantes, detergentes, inseticidas, resíduos diversos, fumaças de cigarros e charutos etc. Sintomas e tratamento: os mesmos de intoxicação por nitritos. LEPIDORTOSE. É infecto-contagiosa, produzida pelo Bacterium lepidorthosae, pelo Vibro anguillarum Sintomas: perda de escamas por todo o corpo e mais no dorso; movimentos cada vez mais lentos; respiração acelerada e a cauda vai ficando paralisada. O doente fica na superfície, perde a noção de fuga e morre em mais de 80% dos casos, quando não há tratamento. Os peixes sadios são portadores e a transmissão é direta ou indireta, pela água contaminada. Dura 3 a 4 semanas. Tratamento: sulfanilamida, cloromicetina e phenoxethol. Retirar os doentes e mortos e desinfetar o aquário. LEARNEA OU VERME ÂNCORA Fotos cedidas por © Ricardo (Azol) Fotos cedidas por © Ricardo (Azol) Fotos cedidas por © Ricardo (Azol) Fotos cedidas por © Ricardo (Azol) Fotos cedidas por © Ricardo (Azol) Fotos cedidas por © Ricardo (Azol) Fotos cedidas por © Ricardo (Azol) Fotos cedidas por © Ricardo (Azol) Causada por : Lernaea sp A Lernea é um importante ectoparasita que acomete a maioria das espécies de peixes, ou seja não tem especificidade pelo seu hospedeiro. É verdade que peixes de couro como corydoras e ciprinideos como as carpas koi e os kinguios são mais susceptíveis. Sintomas: Pode ocorrer oclusão temporária, ou permanente da circulação pela fixação do parasita. O tecido branquial pode ainda sofrer necrose e desintegração local, ou difusa; No local de fixação surge uma lesão que permanece mesmo depois do desprendimento do parasita. Há irritação local e inflamação. Tratamento: Remoção manual dos vermes um por um com pinça cirúrgica. Caso as lesões sejam mais profundas é necessário um banho com solução de Permanganato de Potássio para desinfectar com a ajuda de um pincel pequeno para facilitar(1g para 500ml de água destilada). estas feridas podem demorar a cicatrizar Anti-parasítários que podem eliminar as larvas, temos o sera protazol. Usando o Sera Bactopur, usar em conjunto um antiparasitário da mesma marca com por exemplo o Sera Argulol, neste caso considero que este é superior ao Protazol da Sera. Atenção á qualidade da água, não pode haver amónia, tem mesmo que estar zerada, para o uso eficaz dos medicamentos. Os medicamentos, em especial o bactopur, rebenta com as bactérias nitrificantes. http://www.pet-centar.rs/BinaryLibrary/2b752ceb-b541-420f-a5b4-24f12feb3b0f/Resized_4033379a-7de3-4d1e-aed1-e6daef135f33/600_600.jpg Outra coisa importante se houver restos de outros medicamentos na água, têm de trocar a água toda, doutra forma os peixes não vão resistir. Trata-se de uma doença muito contagiosa. Fontes: http://clube_do_aquario.no.comunidades.net/index.php?pagina=1301891552 http://www.amordepeixe.com.br/download/Doencas_dos_peixes_de_aquario.pdf http://guppy.petbh.com.br/parasitas.html http://www.aquahobby.com/articles/b_dropsy.php Manual de doenças ilustrado da Sera http://www.peixefauna.com/t4685-como-tratar-hidropsia http://www.peixefauna.com/t2741-doencas-comuns-tratamento-causa http://www.peixefauna.com/t386-guia-ilustrado-de-doencas-de-peixes-de-agua-doce 4shared.com/doc/5RgSvP-u/preview.html The new illustrated guide for fish diseases de Gerald Bassleer pagina 220 http://www.saudeanimal.com.br/doce12.htm http://www.vitoriareef.com.br/forum/viewtopic.php?f=17&t=11470 http://www.aquaflux.com.br/conteudo/artigos/a-doenca-do-disco-louco.php