Bulbophyllum Odoratissimum
A Bulbophyllum odoratissimum é de origem asiática, ocorrendo do Nepal ao Vietnã. Curiosa por seu formato um tanto inusitado, que parece diferenciar-se quando olhamos a planta de perto ou de longe: ao nos aproximarmos notamos que o que parecia uma única flor na verdade é um juntado de várias pequenas flores de perfume adocicado. Em época de flor, parece um lindo buquê com várias orquídeas juntas com longas hastes no meio da flor.
Tamanho da muda com aproximadamente 10 cm. Apta a florir. (Planta enraizada na terra, não é de corte)
Bulbophyllum é o gênero mais vasto e um dos mais complexos dentre as orquídeas, com cerca de duas mil espécies bastante diversas, distribuídas pelos trópicos de todos os continentes com predominância nos sudestes da África e da Ásia. Esse nome advém da latinização de duas palavras gregas, a primeira que significa "bulbo", "tubérculo", "raiz carnuda"; e a segunda que significa "folha". Isso porque a primeira planta descrita desse gênero possuía as folhas bastante espessas, em forma bulbosa.
Normalmente o labelo dessas plantas é bem colorido e imita insetos da região em que ocorrem. Na maioria das espécies, a base do labelo é apenas levemente presa ao resto da flor de modo que pode mover-se com a mais leve brisa, assim atraindo insetos polinizadores. Esta espécie aprecia regiões de clima subtropical, ameno a quente, de 16ºC até 25ºC graus de máxima. Acima disto, deve-se aumentar a umidade e a ventilação do local onde são cultivadas.
O cultivo desta espécie é bastante simples. Aprecia boa ventilação, umidade e muita luz indireta. O substrato ou musgo deve estar sempre úmido, porém nunca encharcado. O cultivo deve ser feito em vaso de sua preferência (ideal que seja de barro com furos) recomendamos usar o substrato de xaxim de palha de coco, e colocar camadas de pedras, carvão, casca de pinus ou fibra de coco, o importante é não colocar um substrato que retenha água. Garanta que seu substrato cubra apenas a raiz. Cuide também na hora de regar, não regue por cima das flores. Essas orquídeas são suscetíveis a doenças causadas por fungos como a ferrugem, o que pode ser combatido com fungicidas específicos, sendo conveniente consultar um agrônomo. Regue duas vezes na semana em épocas mais quentes. E 1 vez na semana nas épocas frias. Regue preferencialmente pela manhã. É importante evitar excesso de água quando as hastes florais começarem a aparecer, assim não perderá os botões. Faça a remoção das flores secas para dar maior força ao reflorescimento e assim a planta irá se manter num estado de saúde adequado. A adubação pode ser feita com adubo orgânico. Já o fertilizante deve ser com potássio ou fósforo. Mas cuidado para não fertilizar demais! As orquídeas possuem metabolismo muito lento e o excesso de fertilizante pode acabar salinizando o substrato. Quando o adubo é líquido e bem diluído pode ser adicionado a cada 15 dias. E se for sólido: a cada 3 ou 4 meses