Quo

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  1. impressão tua. Não está super-lotado. Maioria são alguivoros e o aquário é praticamente auto-sustentável, mal coloco comida lá dentro, se bem que já uso mais 18W de luz de apoio para produzir mais algas. Uma das vantagens dos invertebrados e não ter peixes é isso. tenho é 5 ouriços e gostava de por um ouriço de outra espécie, mas estes 5 já são de mais, pois ocupam espaço. devolver um ao mar seria a morte do bicho pois está adaptado a salinidade à volta de 1.024 já pensei em vender na net uns dois, para meter uma espécie diferente. ainda tenho lapas, duas espécies de camarões, cracas, umas quatro espécies de caramujos, 3 espécies de buziozinhos... ofiuros, nassários coloridos dos pequeninos....
  2. Estrela Acolchoada Asterina gibbosa Equinoderme família: Asterinidae T.max: 5 cm Fotos tiradas à minutos! Estrela muito robusta e resistente, detritivora e compatível com invertebrados. Cresce muito pouco, ao contrário das outras estrelas asternídeas portuguesas. Pode reproduzir em aquário, uma vez por ano e em grande número, bastará devolver ao mar o excedente.
  3. ainda não acabou... Ouriço roxo Paracentrotus lividus var. rosa Equinoderme família: Echinidae T.max: 7 cm São a variedade menos comum dos ouriços roxos, a mais bonita. Tenho também um exemplar da variedade verde e quatro com tonalidades diferentes de rosa. De difícil adaptação, é herbívoro, logo pode comer macro-algas. Uma vez adaptado é resistente.
  4. Eremita peludo Pagurus cuanensis Crustáceo família: Paguridae T.max: 1.6 cm
  5. Eu segurando a concha de abalone fora de água. Quítons Moluscos primitivos de múltiplas placas - Polyplacophora O grandalhão de baixo é um Acanthochitona crinita e os outros coloridos julgo serem Chaetopleura angulata Uma pequeníssima lebre-do-mar (molusco Opisthobranchia, Aplysia punctata), fotos dela no aquário depois.
  6. Caranguejo Verde Carcinus maenas Crustáceo família: Portunidae T.max: 9 cm O caranguejo verde é INCOMPATIVEL com muitas das espécies de invertebrados apresentadas. É aquático, e bastante comum de encontrar, por isso outro nome é "caranguejo comum", sendo uma espécie prolifica e com força, é apesar disso inofensivo e com comportamento complexo, pode ser ensinado a comer à mão. O caranguejo em si é bastante interessante, pode ser mantido num aquário de peixes de meia-água, e com anémonas. Criei este caranguejo (da imagem) e outros desde muito pequenino até o libertar já grande. vou passar a incluir algumas notas que podem servir de ajuda! OS MEUS OUTROS CARANGUEJOS -caranguejo ferro (xantho sp.) é um caranguejo herbívoro e detritivoro, relativamente timido. Come macro-algas incluindo a bela alga "Dedos de Homem Morto". incompativel com um aquário "plantado" de macro-algas. Mas para aquários comuns, é excelente. -caranguejo peludo é um timido caranguejo detritivoro, os adultos são curiosos e possuem uma pata maior que a outra. Não lhe conheço questões, por enquanto. Compativel com invertebrados, 100% aquático. -caranguejo porcelana ainda não mostrado é um caranguejo totalmente inofensivo, e filtra a água, tal como faz o camarão madeira de água doce. Unica questão: é muito timido. Raramente será visto.
  7. é preciso alguma dedicação, paciencia e atenção ao que estás a fazer. Pelo que se alguém vem com a ideia de fazer um aquário gratuito, este não é o caminho, as condições que as nossas espécies necessitam são as mesmas que as dos recifes necessitam. Como alguma fauna pode ser acessivel as pessoas têm menos cuidados que um animal comprado. Tal como te disse, o aquário tem rocha viva, rocha morta e calcaria/jura que me custou cerca de 130 euros para um aquário de 63L, fora os equipamentos. também usei bacterias do ciclo para recife para acelerar, uso plancton para corais, coloco calcio, etc é tudo igual a um recife. Uma a duas vezes por semana as anemonas precisam de comer marisco. Sabes porque que aquela anemona morango-do-mar está tão bonita? dei-lhe um grande camarão dias antes. Muitas espécies não são fáceis de encontrar, quando encontrei o wentletrap foi como encontrar um diamante, o mesmo ocorreu agora quando encontrei o eremita peludo (PAGURUS CUANENSIS). é uma alegria quando vemos estas coisas. São horas no mar e muita paciencia na adaptação.
  8. Caranguejo peludo Pilumnus hirtellus Crustáceo família: Pilumnidae T.max: 2.8 cm
  9. Olá Álvaro. Obrigado. Fizeste-me lembrar que deveria colocar um pequeno comentário para as pessoas saberem o que estão a ver. Espero que isto te ajude para recuperar o gosto pela água salgada, e não é assim tão caro um aquário destes, excepto o tombo inicial em material e rocha viva.
  10. Nassário Nassarius reticulatus Moluscos gastrópodes família: Nassariidae T.max: 3 cm
  11. Morango-do-Mar Actinia fragacea Anémona família: Actiniidae T.max: 10 cm Tomate-do-Mar Actinia equina var.vermelha Anémona família: Actiniidae T.max: 7 cm As duas espécies de actínia juntas. </p>
  12. Olá, está a 19.1C, mas no verão chegou a passar os 25C. o cuidado que tive no verão foi apenas colocar uma garrafa de agua gelada para baixar um pouco a temperatura. Mas como sabes não convém exagerar nesses acertos de temperatura. Há espécies que poderão necessitar de refrigerador (caso certos muricideos e das litorinas), mas a maioria dos que tenho, não necessitam de refrigerador e viverá bem em temperaturas de recife. O importante é manteres tudo estável, a maioria destes animais não toleram alterações de salinidade. Animais que necessitam de maiores cuidados (aquario maturado e adaptação bem longa) são os equinodermes (ouriços, estrelas, ofiuros). Os mais robustos são os caranguejos, os nassários e os camarões. Nada substituiu a magia de ter o que é nosso em casa, dando aquela sensação de verão, familiaridade, mas ao mesmo tempo, de descoberta e exotismo...temos coisas fabulosas! não é só isto! Este tipo de aquariofilia ainda está embrionária. Os princípios são os mesmos dos recifes tropicais. O importante é saberes as compatibilidades (há muitas espécies que vivem juntas no mar, mas são incompatíveis em aquário) e, tal como fiz referencia no inicio, além da montagem (em tudo semelhante a um recife) a adaptação é o factor determinante para o sucesso de um aquário. a mudança é fácil. Assim na mudança, deves manter toda a rocha viva, areia (DSB), a luz, a circulação, o escumador e desligar o aquecedor. O problema maior vai ser a salinidade, a maior parte do pessoal deve ter 1.024 e até mesmo 1.022, a densidade que tenho medido quando os capturo está a 1.030 e no mínimo 1.026, varia com a temperatura, o que demonstra bem a importância da adaptação extremamente lenta. Uma adaptação mal feita, significa a morte do animal no espaço de 1 semana. posso compartilhar aquilo que aprendi, em termos de necessidades, adaptação, compatibilidade em invertebrados e atenções a ter com as anémonas (não são o bicho de 7 cabeças e super perigoso que passam a vida a dizer). Peixes não tenho aqui devido a incompatibilidade, mas também sei sobre blennies (temos muitos interessantes) e gobbies. Estou sempre disponivel para que a manutenção destes bichos seja um sucesso. No entanto, por precaução (internet) e preocupação com os sistemas costeiros, não posso dizer publicamente como encontrar certas espécies menos óbvias, pois sabendo pode-se rapidamente dar cabo de uma espécie a nivel local.
  13. Quo

    Ampulárias Douradas ajuda

    sim, as algas não bastam, aconselho sempre as pessoas dar legumes bem fervidos (basta uma rodela): courgette, abobora, bocados de espinafre, couve e crus dar alface, cenoura e restos de melão.
  14. Anémona Jóia Aulactinia verrucosa Anémona família: Actiniidae T.max: 5 cm as fotos seguintes mostram a anémona aulactinia em simbiose com invertebrados. A anémona é usada como protecção por eremitas e pequenos caranguejos. Caranguejo de Ferro Xantho hydrophilus crustáceo família: Xanthidae T.max: 7.0 cm Eremita de Patas Castanhas Clibanarius erythropus crustáceo família: Diogenidae T.max: 1.5 cm
  15. Anémona Solar cereus pedunculatus Anémona família: Sagartiidae T.max: 12 cm
  16. Wentletrap Epitonium clathrus moluscos gastrópodes família: Epitoniidae T.max: 3.5 cm uma raridade até ver conchas mortas, fará vivos. Nem lhe conheço nome comum em português.
  17. Poliqueta Pavão Sabella pavonina Poliqueta família: Sabellidae T.max: 15 cm
  18. Eremita Paguro Pagurus bernhardus Crustáceo Família: Paguridae T.max: 3.5 cm
  19. Este tópico é dedicado à poliqueta engenheira - a barroeira, um verme essencial no ecossistema costeiro português, apesar dos maus tratos dados pelos pescadores desportivos de cana que as procuram para servir como isco. Actividade que nada interessa ao pais ou às cidades, o que eles fazem é um crime e deveria dar mesmo direito a coima pesada e até mesmo prisão, penso existir legislação a respeito, mas não é feito qualquer coisa pelo governo portugues (aka Republica das Bananas) ou pela policia maritima. Essas construções desta poliqueta-engenheira são recifes! Denominam-se recifes de barroeira. As construções delas são o verdadeiro equivalente da rocha viva dos recifes tropicais, tendo a mesma função, ajudar animais jovens a crescer, especialmente invertebrados. Sem estes recifes muitas espécies entrarão em declínio acentuado. A Inglaterra já tem legislação mais forte a proteger estes recifes, mas e por cá, já se sabe. o Sitio onde vou que tinha muitos recifes dela, foram praticamente todos destruídos. Para o pessoal curioso de água doce Tem havido muita gente curiosa de água doce para manter fauna marinha nacional. Para quem quiser, alguns precisam de refrigerador, muitos nem por isso, mas todos necessitam das mesmas condições dadas pelos aquários de recife tropicais (escumador e circulação de água 20x além do filtro natural/ecossistema providenciado pela rocha viva). As adaptações a aquários devem ser bastante prolongadas, levando um minimo de 2 horas, mas poderão estender por 4 horas. Especialmente tendo em conta diferenças acentuadas de salinidade. Aqui não encontrarão termos como "ouriços da nossa costa", "camarões da nossa costa", "anemonas da nossa costa" ou "caracois da nossa costa", ou outros termos que demonstram a ignorância geral sobre a realidade costeira portuguesa. Há várias espécies em cada um dos tipos de animais que atrás descrevi. A riqueza marinha portuguesa nada tem a ver com a pobreza dos rios portugueses. Fotos do meu aquário 63L, onde os mantenho há 5 meses com rocha viva de origem tropical, escumador com bomba a 120L/H, circulação 20X, DSB, uma simples luz tornado 20W, se bem que vou fazer alguns acrescentos. A rocha viva tropical é um elemento alienígena, mas penso ser muito relevante para o equilíbrio do aquário, não só como o mais importante meio de filtração, mas também para o equilíbrio do sistema, para servir de refugio e suporte para os animais.
  20. Quo

    Ampulárias Douradas ajuda

    esta ai uma grande trapalhada, sam77. Ampularias podem estar sem se mexerem durante dias a fios e estão bem vivas! Só há duas maneiras de ver que uma ampularia estar morta: pelo cheiro e a "portinha" desleixada, entre-aberta... As ampulárias não são gastropodes pulmurares (que se denominam de caracois), têm sim pulmões acessorios. São animais plenamente aquáticos que respiram debaixo de água, mas dado o habitat em que vivem (águas paradas), fazem, por vezes, uso do sifão para respirar ar. A este tipo de molusco gastropode dá-se o nome de ampularideo ou ampulária. Que é esse limpa-fundos? uma cory? isso é pacifico, pode é ir de encontram contra a ampularia e ela retrair-se. Nada mais. O teu aquário não parece ter grandes problemas.
  21. deves sim manter as materias filtrantes do filtro actual especialmente as materias mais purosas, já a fibra de vidro será o menos relevante. Para o meter a funcionar o ideal é ler as instruções. Mas por norma é simples, o tubo bem colocado, e o filtro deve estar cheio de agua antes de começar a arrancar.
  22. Bruno o local de recolha é facil, deve ser afastado do porto de leixões, de circulação de barcos regular e de preferencia também fora da zona influenciada por rios, e por onde não passa a corrente destes. possivelmente para Norte, Angeiras deve ser um bom local. Mas Matosinhos propriamente dito, é que não. basta uma rocha viva com várias mortas, fica mais em conta e vai dar ao mesmo. Quem me dera a mim ter pensado nisso antes! Poupava uns bons cobres. Mas 100% morta não é a mesma coisa, não senhor.
  23. Quo

    Ampulárias Douradas ajuda

    que limpa-fundos são esses? depende da espécie de peixe, há muitos peixes diferentes...
  24. Quo

    Ampulárias Douradas ajuda

    Canaliculatas douradas em Portugal? era bom! Não acredito muito nisso. Pelo que sei à venda só há canaliculata selvagem, devem ser vendidas directamente de importadores brasileiros, como os otos, que as apanham nos banhados vendendo como se fosse as bridgesii. tens feito bem a ambientação dos animais no aquário? Em agua doce deve ser meia-hora no mínimo, mas esse poderá não ser o problema da ampulária, que resiste bem a mudanças bruscas. Já ouviste falar no ciclo? poderá estar aí a falha, le bem sobre isso. A ambientação é muitas vezes a diferença entre um animal robusto e um animal doente. Na água doce não se vê muito bem isso, mas em salgada é evidente. há vários motivos pela morte de ampularias, podem já ter vindo doentes, podem ter tido um choque ao entrar no aquário (má ambientação), um problema no aquário, colocar remedios à base de cobre no aquário, podem ser velhas e como tem estado frio, podes te-la exposto em demasia a tempo frio (abaixo de 12C é mortal em algum tempo) ou peixes demasiado agressivos (especialmente ciclideos de fundo e botias).
  25. entende-se mesmo. é um peixe extraordinariamente belo, e não deixa ninguém indiferente.