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Olá a todos, Aqui está um bom exemplo de como podemos solucionar as questões da reprodução dos ovovivíparos com uma meternidae que, embora não seja o ideal, já se revela aceitável ( desde que não seja para colocar lá dentro as fêmeas ). Apenas alguns reparos : 1) Jonasjr, ( desculpa-me tratar-te assim mas não assinas ), os Platys ( Xiophophorus maculatus ) não atacam os recém nascidos se forem bem alimentados, ( não só em quantidade, mas sobretudo na qualidade e variedade do menu ). Peixes desta espécie nascidos em aquários bem plantados e com espaço suficiente não ligam aos filhotes se não tiverem fome ou carências em certos elementos. Peixes desta espécie nascidos nas “ outras “ maternidades, certamente levarão muito tempo a deixarem de ver a descendência como alimento. 2) Prezado Filipe Saraiva, um pouco de pesquisa não faria mal nenhum. O tema já foi tantas vezes aqui debatido que até cansa. Entenda-se por período de gestação o tempo médio em condições óptimas ou ideais ( também já se falou muito sobre isso aqui ). Há pequenas diferenças entre as espécies solicitadas mas tomemos como referência as gestações usuais entre os 26 e os 37 dias. Para te poupar às buscas deixo um trecho repetido algumas vezes só nas minhas intervenções : Embora se leia habitualmente que para a espécie tal da família Poeciliidae o tempo de gestação seja de tantos dias, isso só é metade da verdade. De facto, em condições “ ideais “ de alimentação e de meio ambiente os peixes “ cumprem “ esses prazos ( mais ou menos ). As espécies mais resistentes e habituadas ao longo de incontáveis gerações ao cativeiro como o Guppy também não fogem muito dessas estimativas independentemente do que eu disse atrás, contudo, infelizmente nem sempre é assim. Se por motivos de stress ou de alguma incompatibilidade com o meio a maioria das fêmeas de poecilídeos ( como o Platy ) podem fazer uma “ guerra de nervos “ e adiarem os partos por bastante tempo ( nalgumas espécies para lá dos 9 meses ). Tal como certas (G a m b ú s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] abortam no Outono para não serem surpreendidas pelas baixas temperaturas do Inverno em gestação, outras espécies podem adiar a vindas das suas crias ao mundo devido a súbitas alterações no seu meio ambiente que aconselham um parto noutra altura mais propícia à sobrevivência das crias. Para quando ?... só as progenitoras podem decidir com base em mecanismos que a natureza dotou as suas antecessoras à muitas gerações atrás. Como ultrapassar este dilema ? Tentarmos criar as “ melhores condições “ físico-químicas na água onde vivem, dar-lhes alimentação estimulante ( alimento vivo, por exemplo ), controlar a temperatura ( isto implica por vezes variações térmicas diárias e temperaturas mais baixas no Inverno ), dar-lhes muito espaço e vegetação abundante e... depois de todo este esforço rezar para que não tenha faltado nada, para que a futura mãe não esteja a retardar o parto por motivos de saúde e para que quando voltarmos a olhar para o aquário no dia seguinte eles estejam lá... uma nova geração.
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Olá Xana, Parabéns pela forma conscienciosa como estás actuar. De acordo com a informação por ti disponibilizada e no seguimento do teu pedido de ajuda, ocorrem-me os seguintes comentários : a) As dimensões do aquário são de facto “ revolucionárias “. O maior inconveniente a meu ver não é a questão da luz, mas sim as trocas gasosas com a atmosfera. 50 cm pouco ou nada vão influenciar negativamente o crescimento da maioria das plantas mais comuns, ainda que com a superfície parcialmente obstruída ( espécies flutuantes ou folhagem das mais altas ), pode de facto ocorrer um certo atraso no desenvolvimento das espécies mais exigentes em luz junto ao fundo. De qualquer forma não há inconveniente que não se ultrapasse com uma iluminação mais cuidada. A escolha criteriosa das espécies vegetais pode contudo obviar a preocupação com este factor. Acho que estás a ser muito exigente quanto à questão da iluminação. Há plantas e plantas ! Os valores “ ideais “ aplicam-se a quem quer montar aquários do tipo “ Holandês “ e plantar nele espécies muito exigentes. Durante muito tempo gastei rios de dinheiro com iluminação para manter determinadas espécies sem sucesso. Um dia descobri que era um problema de fertilização e que essas mesmas plantas prosperavam até com um tubo fluorescente igual ao que uso na cozinha. Quanto à eficácia das trocas gasosas... aí temos um possível ligeiro inconveniente. De facto, com a mesma capacidade de água, se o aquário fosse mais baixo seria obviamente mais largo e comprido ou uma das duas coisas. Dessa forma a superfície entre a atmosfera e a água seria maior... Nada que não se resolva com mais atenção ao povoamento do aquário. b) Compreendo a escolha do filtro mas as soluções exteriores roubam menos capacidade ehabitabilidade ao aquário e permitem resultado por vezes mais eficazes. Por outro lado são mais inestéticas e muitos aquários não permitem a sua montagem devido ao local onde são instalados. Como diz o ditado... « quem não tem cão, caça com gato ». Antes um filtro menos eficaz ( ou menos isto ou menos aquilo ), do que não ter filtro nenhum. Esta ideia é tão ou mais importante quanto a filtragem mecânica nos permite pelo menos duplicar a capacidade populacional de um aquário sem comprometer muito a qualidade da água. c) Tetra Néon com Endler ? Lê um pouco sobre o assunto e procura saber se são compatíveis em termos de exigências físico-químicas. A mim parece-me que alguém vai ficar prejudicado e « um pouco fora de casa ». Basta perceberes que na natureza a espécie Poecília wingei existe num ambiente do Norte da Venezuela totalmente distinto dos locais da bacia hidrográfica Amazónica de onde provém o Paracheirodon innesi . Eu continuo bastante céptico em relação às teorias que defendem a adaptabilidade dos peixes criados há muitas gerações (!?!) em cativeiro. Não sei até que ponto o homem em 100 anos pode ter tanto sucesso numa obra que a natureza leva por vezes milhares de anos a conseguir. De toda a forma age como a tua consciência te orientar. Infelizmente o nosso mercado nacional não tem capacidade para nos proporcionar alternativas viáveis ao bom funcionamento de aquários ditos comunitários. Uma espécie que poderias ter no mesmo aquário em harmonia com ambos, seria um dos vários Corydoras que partilham as águas quer com uma quer com outra das tuas espécies eleitas. Uma companhia também muito recomendável para o Endler seria uma população atraente da Micropoecilia-de-Cauda-Vermelha - Micropoecilia picta, entre outros, partido do pressuposto que queiras reproduzir a Poecilia wingei sem necessitares de outros aquários para esse fim. Assim criarias uma comunidade harmoniosa com a vantagem de conseguires atingir um número sustentável de indivíduos, já que se tratam de espécies muito reduzidas. O Tetra Néon, já te permite mais escolha, pois mesmo o nosso malfadado mercado nacional proporciona-nos uma variedade aceitável de Tetras e outros parceiros indicados para formarem uma comunidade sem problemas de compatibilidade. Agora só depende de ti... e do tipo de água com que vais encher esse aquário. Lembra-te que de início é melhor procures seres vivos compatíveis com a água de que dispões e mais tarde aventurares-te em comunidades mais especializadas, as quais exijam de ti mais tempo e mais química. A terminar esta intervenção demasiado extensa fica a informação adicional. Se gostas muito do Endler tenho boas e más notícias. A boa notícia é que talvez já esta semana tenha mais duas páginas de fotos sobre a espécie na galeria do meu sítio. Vai dando uma “ vista de olhos “. A má notícia é que é muito raro esta espécie aparecer no mercado nacional. Ainda assim quando o temos disponível ou é um híbrido ou... muitas vezes são todos machos. Como este não é o lugar certo para o efeito, via “ pm “ dou-te o nome da loja onde por vezes lá vão aparecendo. Só não há mais importações porque a generalidade dos clientes desconhecem o que é Poecilia wingei e, pensando que são Guppies selvagens, não estão dispostos a pagar ligeiramente mais por eles. Como saberás melhor que eu... peixe que fique muito tempo num aquário de venda é prejuízo. Boa sorte com as investigações e com a montagem. Vai-nos dando notícias sobre o evoluir da situação.
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Olá Xana, Antes de outras considerações devemos perceber que a densidade ou gravidade específica está ligada à salinidade porque, quanto maior a salinidade, maior será o peso específico de uma amostra de água. Este valor pode ser por essa razão obtido através de um densímetro flutuante ou de ponteiro. A água “ pura “, sendo em teoria totalmente isenta de sais, deverá apresentar uma densidade equivalente a 1,000 g/cm3 ( um grama por centímetro cúbico ). Salvo melhor opinião eu sugiro o seguinte para calibrares a tua medida : 1) Arranja um densímetro ( ou refractómetro ) emprestado, um recipiente com capacidade para 1 litro de água, uma medida para o sal ( colher de sopa, tampa de plástico, etc ) e um termómetro. 2) Enche o recipiente com água à temperatura ambiente até atingires a capacidade de 1 litro. 3) Enche a medida com o sal que vais usar sempre e entorna-a lá para dentro. 4) Dissolve muito bem o sal e coloca-lhe o termómetro. 5) Espera uns minutos e usa o densímetro. 6) Faz a leitura da salinidade registando a respectiva temperatura nesse momento. 7) Regista os dados em local onde não se percam facilmente. Desta forma ficas a saber qual a alteração obtida por cada dose de sal num litro de água em determinada temperatura. O ideal seria uma precisão tal, que uma medida fizesse variar a salinidade exactamente 1,000 g/cm3 por litro ( 1 ponto na escala do densímetro ). Como deve ser pouco provável que consigas tal proeza à sorte, vais ser obrigada a proceder a alguns cálculos de futuro. A partir daqui para a frente é tudo aritmética... Com regras simples podes calcular quantas medidas necessitas para fazer subir 1,000 g/cm3 um volume específico de água ( um recipiente de 10 litros ? um aquário ?... um lago ? ). E a temperatura ? Se não encontrares nenhum gráfico de correspondência comunica-te por esta via. De qualquer forma os desvios não são muito importantes e a tolerância dos peixes em geral cobre-os perfeitamente. Quanto ao sal “ clandestino “ transmito-te duas preocupações : a) “ Pouco “ sal – pode não servir de nada para os problemas mais sérios mas pode também baixar algum stress osmótico a peixes que venham de ambientes com alguma salinidade na origem. b) “ Muito “ sal – pode exterminar grande parte dos agentes patogénicos conhecidos, mas está desaconselhado para quem compre os peixes a fim de os misturar num “ aquário comunitário “ onde existam espécies muito sensíveis ao sal. Neste último caso, presumindo-se que a água do destino andará próxima de 1,000 g/cm3 por litro, pode acontecer algum stress osmótico durante ou após a introdução dos peixes que vieram da loja, já que a maior parte das pessoas retira os peixes do saco com uma rede após uma mistura, mais ou menos rudimentar, da água de transporte com a do aquário. Para algumas espécies pouco eurihalinas, uma brusca mudança mesmo que de escassos g/cm3 pode ser dramática ou mesmo fatal.
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Olá Xana, Fico surpreendido de facto mas ao mesmo tempo é muito agradável constactar que vai havendo uma mudança no “ modus operandi “ do nosso sector comercial. O facto de colocares aqui o tópico não merece as nossas desculpas... merece o nosso aplauso. Não conheço nenhuma das duas marcas mas continuo a propor-te uma intervenção na secção dedicada às doenças aqui no fórum. Calculo que neste aspecto aí terás melhor apoio.
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Olá F Claro ( as minhas desculpas mas não assinas ). Sem querer contradizer nem tirar o valor aos restantes contribuintes para este tópico... porque é que ninguém referiu a possibilidade de ser uma nossa conhecida doença ? Fica alerta e repara na evolução ( a qual pode ser até muito rápida ). Observa o comportamento dos peixes pois embora muito improvável não digo que as fêmeas não possam ser as responsáveis ( as Corydoras não possuem armação bocal capaz de tal estrago ). Se forem de facto as fêmeas é provável que estejam a tirar benefício das feridas... para conseguirem proteínas e outras lacunas na sua alimentação. Procura averiguar estas hipóteses.
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Olá João Antunes, Bem vindo ! Enquanto escrevia a minha resposta deram-se 4 contribuições novas. De toda a forma apenas alterei duas frases. Se o hipotético problema dura « há um par de semanas » não deve depender de uma solução prática do tipo manipulação através de químicos. É provável que o animal tenha mesmo atingido o limite da sua longevidade. O que ajudava bastante era sabermos se o exemplar em causa se alimenta, por exemplo. Quanto à amónia e/ou nitritos achei muito curiosa a expressão « inexistência » pois tal é mais provável em água destilada e nunca em presença de vida. Era bom rever as noções sobre os diferentes ciclos que ocorrem no aquário. Mais a mais para algumas espécies é benéfico e saudável um ambiente que para outras está próximo do envenenamento. Manter as temperaturas constantes na ordem de grandeza apresentada apenas favorece uma das espécies. Ainda assim mantê-la inalterada todo o ano poderá trazer outros inconvenientes graves a médio prazo. Um aquário de 20 litros de facto não deveria servir para outro fim do que apoio logístico ( tanque hospital, local de parto, criação de comida, etc ). Mas reconheço que para alguns de nós não há alternativa possível. Há contudo algumas espécies que podem sobreviver em tal quantidade de água sob os parâmetros da aquariofilia sustentável. E por falar nisso, cuidado com as misturas. O tipo de parâmetros físico-químicos exigidos pelo Tetra Néon são pouco ou nada compatíveis com os do Guppy e com os das Corydoras. Nunca se deve aumentar a salinidade num aquário com Néons. Sempre que possível respeitem-se as exigências dos seres vivos senão alguns estarão sempre “ fora de casa “, o que a acontecer trará problemas crónicos de saúde aos animais e plantas submetidos a essa pressão contínua. Outra coisa que é bom evitar-se é a escravatura causada pelo marketing. Muitos produtos milagrosos que se impõem aos principiantes são de facto despesas dispensáveis pois revelam-se de utilidade duvidosa. Em resumo, no meu caso em particular necessitava de mais detalhes para poder ajudar com um diagnóstico mas aqui deixei alguns conselhos que me pareciam inevitáveis perante o caso expostos.
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Olá Oshum ( desculpa-me tratar-te assim mas não assinas ). Bem-vinda ao fórum. Calculo que este tópico seria muito melhor respondido na secção destinada às doenças, contudo, assumindo-me como muito fraco nesta área, cá vai o meu contributo. Concentrando-me em primeiro lugar no problema que foi exposto, eu aconselho-te tratares com químicos o problema dos Cauda-de-Espada e ires aumentando a salinidade a pouco e pouco. Se tiveres um densímetro aumenta no máximo um grau por dia com sal não industrializado como o que é vendido nas lojas de dietética ( +- 1,00 € por quilo e meio ). Isto porque nesta altura do ano não podemos manipular as temperaturas como no Inverno, caso contrário, se me identificasses bem o parasita que está a atacar as Molinésias quase por certo que era possível aconselhar-te uma determinada temperatura e... voilá !... em questão de dias os peixes voltavam a ficar livres do incómodo sem recorrer ao uso de químicos. Porque é que faço esta proposta ? Porque ambas as espécies são muito tolerantes à salinidade e porque sou muito céptico em relação aos químicos. Por experiência própria pude concluir o seguinte : a) Muitos agentes patogénicos são mais sensíveis do que os peixes à temperatura e se na fase livre ou em determinada altura do seu ciclo de vida forem sujeitos a frio ou calor reagem a isso. Por outras palavras, para combater certos parasitas a acção dos medicamentos só é eficaz se, por exemplo, aumentarmos a temperatura, uma vez que aceleramos a metamorfose destes organismos e os fazemos saírem do corpo do peixe para se reproduzirem... ficando só então à mercê da acção dos químicos. As temperaturas desfavoráveis podem eliminar colónias inteiras de parasitas em questão de horas ou dias. Habitualmente ficamos a pensar que determinado medicamento é muito eficaz mas na realidade foi o calor ou o frio que pararam com a infecção, embora muitos dos organismos ainda lá estejam em letargia, à espera de uma nova oportunidade. b) O uso de químicos é mais prejudicial do que benéfico. As concentrações nem sempre podem ser respeitadas e os efeitos secundários incluem envenenamento, infertilidade, lesões internas e externas ( como as queimaduras ), asfixia, etc, etc, etc. Os químicos deixam resíduos muitas vezes duradouros e podem ter consequências nefastas em várias gerações dos nossos peixes. O uso de medicamentos se não for feito de forma correcta ou se for persistente acaba por dar origem a organismos patogénicos resistentes ao tratamento. O ritmo de evolução genética e das mutações em certos agentes é fenomenal. c) Certos factores físico-químicos podem resolver a questão. A falta de resistência à salinidade de certos agentes é o suficiente para os eliminarmos através de uma simples gestão desse factor, nomeadamente se tivermos peixes eurialinos, ou seja, peixes como a Molinésia capazes de osmo-regulação numa escala de salinidades relativamente ampla. Muito importante é também a endogamia ( consanguinidade ). Quanto menor for a riqueza genética dos nossos peixes menos resistências naturais eles possuem, tendo por isso que viverem em ambientes quase esterilizados. Uma boa origem é por vezes suficiente para não termos problemas com doenças a não ser quando proporcionamos ambientes exageradamente propícios a que tal aconteça. Os ovovivíparos à venda em Portugal são de muito fraca qualidade ( salvo raríssimas excepções ) e geralmente provém de expedidores que vendem muito barato mas que na realidade nos sai muito caro a nós, consumidores finais. Os melhores peixes são os nascidos na natureza, a seguir os criados em grandes números ao ar livre todo ano ao longo de gerações, depois os produzidos nos exportadores mais conscienciosos, depois os criados por colegas que mantenham grande número de reprodutores... e por aí fora. Peixes nascidos e criados em águas salobras, expedidos já a meia idade, sujeitos a tratamentos indescritíveis durante o processo de transporte no país de orígem, a condições de higiene deploráveis na cooperativa que os vai embarcar para a Europa, a muitas horas de viagem de avião, a vários entrepostos ( sabe-se lá em que condições ) antes de chegarem ao importador nacional e a uma viagem final às vezes demorada até à loja onde os compramos... não podem ser resistentes às doenças, mesmo que tenham a riqueza genética necessária, sobretudo se os aquários de vendem estiverem infectados com isto e mais aquilo. Não fiques assustada e desculpa-me ter-me excedido um pouco. Afinal reconheço não ter sido grande ajuda prática mas espero ter-te feito compreender porque é que as coisas aconteceram e como é que por vezes um medicamento tido como excelente não dá resultados no nosso caso particular. Procura expor a mesma questão na secção “ Doenças e Pragas “. Lá encontras os verdadeiros especialistas. Boa sorte e bem hajas por gostares destes peixes.
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Olá Thysen ( desculpa-me por te tratar assim mas não assinas ), Bastava utilizares a ferramenta de pesquisa e procurares por gestação, por exemplo. Para te poupar algum trabalho aqui ficam duas respostas minhas anteriores : http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...E3o+molin%E9sia http://www.aquariofilia.net/forum/viewtopi...ht=gesta%E7%E3o
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Olá Filipe, Que grande misturada !?! Hoje não vou voltar à carga com a aquáriofilia sustentada e com todos aqueles argumentos a explicar porque é que não se devem misturar aleatoriamente seres vivos de ecossistemas distintos, nomeadamente se não apresentarem os mesmos requisitos de factores físico-químicos ou… compatibilidade comportamental. Aposto que Molinésias selvagens nunca confraternizariam com Viúvas mas… as tuas são por certo fruto de várias dezenas ou centenas de gerações obtidas em cativeiro e ainda por cima habituadas às maiores barbaridades como essa “ coisa ” que ( coitada ) dá pelo nome de Baloon Molly. Não se espantem pois se os machos destas Molinésias tentarem acasalar com outras espécies ou se o casal cumprir os desígnios dos seus instintos gregários e tentar formar cardume com outros peixes, os quais pela sua cor e fisionomia lhes podem parecer… enfim. Para mim esta situação não tem nada de extraordinário depois do que tenho assistido nos meus aquários ou nas lojas. Já repararam a “ mistura “ que vai nos aquários de venda das Molinésias ? Depois admirem-se dos híbridos e delas aceitarem por vezes outros peixes como seres da mesma espécie. Só para terminar Filipe, as Molinésias vivem mais felizes em cardume. Assim que tiver fotografias começo a publicar as fichas dedicadas às Molinésias no meu sítio. Para já aconselho uma pesquisa aqui no fórum.
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Olá a todos, Desculpem-me a observação mas... os Anabantídeos não engravidam. A fertilização interna é minoritária entre os peixes sobretudo em água doce. A gestação ainda é mais rara. Se fizerem uma pesquisa encontrarão aqui mesmo no fórum algumas excelentes intervenções sobre isso. De resto cabe-me desejar os maiores sucessos à Maria Penim e concordar em absoluto com a Nanci.
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Olá tulipasete ( desculpa tratar-te assim mas não assinas ), Ainda que nos tenhas dado poucos dados e eu não tenha qualquer experiência com o néon há muitos séculos vou escrever o que penso. A minha sugestão é que coloques eventualmente este tópico na secção das doenças. Pela tua descrição é de facto preocupante pois pode ser indício de hidropisia, uma doença que vulgarmente provoca muitas baixas. Se assim não for tranquiliza-te porque de facto as fêmeas maduras da maioria dos telósteos que põem ovos são de facto mais robustas do que os machos... mas sobretudo na altura certa, ou seja, quando possuem os ovários prontos para a desova. Como referi, podia ajudar-te mais sobre os peixes desta secção do que sobre estes, contudo vou-te informando que na altura em que possuía néons era difícil reproduzi-los. Não te esqueças que deves respeitar os parâmetros físico-químicos desta espécie pois caso contrário além de mortalidade elevada será difícil levá-los a desovar ou a manter as crias vivas. Boa sorte e faz uma pesquisa por néon ou pelo nome científico na excelente ferramenta que o fórum possui.
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Olá Renato, Se não conseguires encontrar através da pesquisa alguns tópicos onde o assunto foi tratado confirma-nos pois com todo o gosto te posso dar mais umas pistas. Só para terminar... maternidades não por favor !!!
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duvida no nascimento (agora com foto da guppy doente)
Cyprinodon respondeu a tunedpuma num tópico de DOENÇAS E PRAGAS
Olá a todos, Concordo com muitas da opiniões aqui manifestadas mas queria acrescentar ainda mais. Não fiquem alarmados mas baixas taxas de fertilidade e de fecundidade podem estar associadas à endogamia. Quanto aos partos prematuros não vou insistir mais no assunto pois já aqui foi debatido muitas vezes. -
Olá Nuno, A tua ajuda foi muito boa e com excelente detalhe, obrigado. A avaliar pela tua descrição a salinidade do local é considerável, pelo que a Gambuísia, embora tolere níveis mais elevados do que 1.027 a 18ºC não está de facto muito « em casa » e fique mais sujeita ao ataque de parasitas. Haverá tempo nesta Primavera para lá me deslocar. Se as manchas são parte integrante da coloração dos exemplares dessa população então estamos perante um caso raro de manifestação de um fenómeno genético que dá origem a peixes malhados em certas zonas muito específicas das origens quer da (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] ( [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] ) quer da (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] Comum ( G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis ). Haveria muito que escrever sobre este assunto mas infelizmente o tempo não mo permite nem sei se será de interesse por agora. Houve de facto uma importação de G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] puncticulata que confirmo porque mantive escassas centenas de exemplares durante vários anos mas felizmente parece que os restantes aquariofilistas que mantiveram a espécie não se desfizeram dela na natureza. Foi-me relatada a presença do híbrido entre as duas espécies num lago do Parque das Nações em Lisboa e foram esses exemplares que usei como suspeita aqui no tópico para colocar a hipótese de termos em Portugal neste momento não uma mas mais do que uma espécie ou pelo menos também um híbrido. Até meados de Junho espero no entanto enviar para o estrangeiro vários machos devidamente preservados recolhidos nas nossas águas nacionais. Dessa amostragem ficaria muito satisfeito se apenas se confirmasse uma espécie... mas nunca se sabe. Quem no entanto possua outras em aquário, pode também enviar um exemplar nas mesmas condições na minha encomenda mas aí só terá como objectivo ficar a conhecer a espécie exacta e nomeadamente a origem dos antepassados da mesma assim como a “ pureza “ relativa da linhagem. Quem estiver interessado pode até lá enviar-me mensagens particulares. Mais uma vez obrigado pelo vosso empenhamento.
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Olá a todos, especialmente ao Tiago. Eu não podia estar a dar esta resposta hoje mas como não resisti a passar uma visita de cortesia ao fórum cá vai... Tiago eu tenho Ameca splendens há 2 anos e posso confirmar quase tudo o que aqui foi escrito, nomeadamente o que o Rui encontrou sobre a espécie. Para começar queria informar-vos que esta espécie é de facto uma arma secreta contra certos tipos de algas ( como as filamentosas ), comparável em eficácia apenas a muito poucas espécies vegetarianas. O problema é que só se tornam realmente eficazes a combater as algas acima dos 18ºC e com uma dieta pobre em alimento vegetal. De facto, estes peixes até comem o Musgo de Java ( Vesicularia dubayana ) se nos descuidamos com os flocos de Spirulina ou com o espinafre, embora não faça grandes estragos pois o mesmo deve ser amargo como tudo ( penso eu de que ). Agora em relação aos dados encontrados pelo Rui Coelho tenho o seguinte a comentar com base na minha muito inexperiente relação com esta espécie : 1) Os machos criados no exterior ( lago ao ar livre ) podem chegar aos 8 cm e as fêmeas aos 12 cm. 2) Resistem bem a temperaturas inferiores aos 10ºC durante a noite, nomeadamente se durante o dia se registarem subidas até aos 13ºC. O Miguel Figueiredo inclusivamente já aqui relatou noutro tópico que as Amecas dele este ano já suportaram algo em torno dos 5ºC !!! Eu aconselho temperaturas de inverno em torno dos 15ºC e já compreendi que acima dos 22ºC são benéficas descidas nocturnas na temperatura da água. 3) As cores que se anunciam só são evidentes nos machos adultos. Sem querer retirar protagonismo à espécie posso confirmar que nas duas linhagens que tenho de facto nota-se alguma variabilidade no colorido em ambos os sexos. Os machos em disputa quando as temperaturas registadas são superiores a 20ºC exibem cores insuspeitáveis ( nomeadamente preto e amarelo onde habitualmente não existem lembrando certas pessoas quando “ coram “ ). Para observarmos a plenitude das “ lantejoulas “ verdes, azuis esverdeadas, amarelas e mesmo laranja de alguns machos ( nomeadamente os da linhagem que foi importada da República Checa em 2003 ), temos que ter a luz no ângulo certo. Como os peixes devem receber iluminação vinda de cima, as minhas fotos não conseguem transmitir nunca os efeitos que vejo quando os tenho que apanhar numa rede e os vejo à luz do Sol, por exemplo. Há contudo necessidade de vos alertar para o facto de que estão infelizmente a ser apuradas variedades em cativeiro onde já se assistem a “ adulterações “ dos padrões originais como os famosos exemplares melânicos ( com o corpo quase tão negro como as variedades de Molinésia ). Alguns machos criados em aquários há muitas gerações exibem a faixa da cauda branca em vez de amarela. O que eu de momento não posso afirmar com precisão é se será fruto de selecção artificial ou uma variedade “ selvagem “. 4) Os rituais nupciais podem incluir a escavação de ninhos ( como acontece na reprodução de outras espécies, nomeadamente na família Cichlidae ). Acima de 20/21ºC, depois de um inverno a pelo menos 17ºC os machos entram numa actividade frenética defendendo territórios e lutando entre si para disputarem os melhores locais de exibição. Felizmente até hoje nunca registei consequências tão graves ou ferimentos sequer comparáveis aos dos combates entre Ciclídeos. É raro as Amecas ferirem-se nestes combates embora para quem observa impressione a agressividade com que se emprenham nestas lutas possa parecer um milagre não perderem umas escamas, rasgarem barbatanas ou exibirem no final ferimentos ainda mais graves. As fêmeas também lutam entre si quando o aquário é pequeno mas sobretudo pouco povoado. Elas também fazem muita questão de repudiar pela força os machos mais fracos do que elas. Nunca resultaram ferimentos das querelas entre as fêmeas e geralmente estabelece-se uma hierarquia muito imposta pelo tamanho do animal dominante o qual só respeita alguns escassos machos ( vulgarmente os maiores ). Os machos adolescentes são muito mais empenhados em lutas do que os adultos. Para além da frequência com que se agridem não têm a noção da sua força e conseguem resultados francamente inesperados fazendo frente a peixes muito maiores de espécies consideradas agressivas e até predadoras. Este comportamento termina e tornam-se animais plácidos quer abaixo dos 20ºC, quer em temperaturas elevadas 26ºC ou mesmo 28ºC no fim da época reprodutiva ( de finais de Julho em diante ). Embora os nascimentos ocorram até aos 18ºC, os actos de acasalamento vão-se tornando mais raros à medida que o tempo vai passando. Em resultado destas observações, pessoalmente não considero correcto submeter estes peixes a temperaturas elevadas todo ano. Quanto mais não fosse por outros motivos de saúde, seguramente não nos aperceberíamos que há de facto uma época em que toda a sua actividade é notoriamente a reprodução. As cópulas ( já de si muito mais raras de observar do que com os Poeciliineos ), deixam de ocorrer com a frequência impressionante das que têm lugar no período em que a temperatura sobe de novo. 5) Não são peixes exigentes com a alimentação como poderia à primeira vista transparecer da excelente pesquisa do Rui Coelho mas temos de facto que nos esforçar nos alimentos vegetais para que não desatem a “ testar “ certas plantas do aquário. Algumas destas experiências vegetarianas acabam tão depressa como começaram sem se saber bem porquê ( independentemente do regime alimentar ). Alguns dos meus exemplares ao serem por algum motivo mudados de aquário simplesmente perderam o interesse em certas espécies de plantas presentes em ambos os locais. Também notei que o apetite por certos alimentos de origem vegetal, nomeadamente as experiências feitas em folhes de certas plantas são mais evidentes após uma troca parcial da água, acima ou abaixo de certa gama de temperatura e curiosamente antes ou após variações mínimas do pH ( daí se calhar o comportamento notado após as mudanças parciais da água ). A sofreguidão com que consomem uma qualquer espécie de Lentilha ( Lemna spp ) pode chegar a parar durante meses e voltar de súbito em presença de uma qualquer factor que eu nem desconfio ainda. Queria ainda acrescentar uma ou duas ideias finais. Desconfio muito da qualidade genética da minha população já que por vezes aparecem animais com algumas ligeiras imperfeições. A mais comum são machos com a barbatana dorsal evidentemente mais reduzida ( em número de raios ). No entanto nasceu certa vez um exemplar com o opérculo tão diminuído que se viam as guelras, um exemplar com o olho esquerdo mirrado ( mas pelos vistos operacional ) e ligeiras variações cromáticas que eu ainda não consegui apurar se serão naturais ou fruto de “ contaminação “ consequência de descendentes da “ infeliz “ selecção antrópica. Os meus exemplares originais foram adquiridos numa loja de Lisboa que é também um dos patrocinadores do fórum, a qual, ( por motivos óbvios ) não divulgo aqui no tópico mas sim através de mensagem particular a quem esteja eventualmente interessado. Dada a fraca adesão a esta espécie, ( apesar dos preços não terem sido tão altos como os anunciados pelo José Bentes ), numa das importações acabei por ficar eu com todos os exemplares ao fim de várias idas à referida loja que se alongaram por quase 4 meses !!! ( assim não podemos pedir que se importem peixes pois não são comercialmente viáveis ). As origens do meu estoque foram a República Checa e a Alemanha. Em ambos os caso não há hipótese de confirmar a respectiva proveniência específica da natureza, mormente a distribuição geográfica da espécie não seja muito vasta. Mais vos informo que a Ameca splendens não está ainda extinta na natureza. Segundo o Livro Vermelho ( IUCN Red List of Threatened Species ) esta espécie está catalogada na categoria EW – em perigo de extinção na natureza e cuja sobrevivência será improvável se os factores limitantes continuarem a actuar. Embora já tenha dado exemplares a alguns colegas estou a tentar chegar ao número mínimo de reprodutores para manter a viabilidade da população, já que esta espécie foi o meu primeiro Goodeiídeo e até agora o mais prolífico deles todos. Apesar do que foi acima escrito, ao contrário de outras espécies consideradas agressivas as Amecas não têm por hábito nos meus aquários molestarem ou escorraçarem outras espécies, a não ser os machos mais ciosos naquele período de tempo em que estão com o “ cio “. Ainda assim não há consequências mais nefastas do que algum stress momentâneo para os peixes afastados dos seus pequenos ninhos escavados no areão ( cerca de 4 cm de raio ). Este e outros comportamentos acima descritos não têm lugar num aquário sobrepovoado ou fora do “ climax “ criado pelas estações do ano.
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Nº de machos para femeas dos platys
Cyprinodon respondeu a josé feijó num tópico de MOLLYS, ESPADAS E PLATYS
Olá José Feijó, Mais uma vez aconselho vivamente a pesquisa porque o tema foi aqui debatido. Para evitar esse trabalho cá vai algo como o que escrevi anteriormente num tópico parecido : Na natureza há mais machos ou fêmeas ? Os números de machos e fêmeas variam consideravelmente de população para população, em todo o caso verifica-se quase sempre uma tendência muito maior para que o número de fêmeas seja superior ao dos machos. Em muitas espécies os machos coloridos são mais atractivos para os sucessos no acasalamento mas... também são mais evidentes e difíceis de se dissimular do que as suas parceiras, o que é razão mais do que óbvia para serem mais capturados pelos predadores. Nas águas de origem, as estirpes de selvagens de Platy não são excepção a esta regra, embora o dimorfismo sexual através do colorido não seja tão evidente como nos machos Guppys. Todos os machos desta sub-família apresentam uma natural menor resistência às temperaturas extremas, à fome e aos agentes infecto-contagiosos. Em situações de sobrepopulação os machos são mais penalizados do que as fêmeas e verificam-se mais frequentemente entre o sexo masculino as consequências da competitividade pelo espaço e pelos recursos. Em condições adversas os machos sofrem mais profundamente os danos visíveis no tamanho, no tempo em que atingem a maturidade sexual e na longevidade. Os machos nunca crescem visivelmente após atingirem a maturidade sexual enquanto que as fêmeas continuam a crescer durante toda a sua existência ( só que isso nem sempre é muito claro à vista desarmada ). O seu crescimento é no entanto mais lento e se começarem a procriar cedo crescem mais lentamente porque gastam muitas energias na reprodução. Nas regiões mais frias da sua distribuição geográfica, os machos que nascem no início da estação e se tornam sexualmente maduros em cerca de 3 meses acabam por não resistir o suficiente para sobreviverem ao Inverno seguinte. Os machos nascidos no final da estação reprodutiva acabam por atingir a maturidade sexual mais tarde mas podem ainda estar activos até ao fim da estação seguinte. Em situações ideais e sem uma pressão muito grande por parte dos predadores, os Platys podem atingir numa estação densidades de 400.000 peixes por hectare. Em aquário não há estações de reprodução nem Inverno, pois a maior parte dos criadores mantêm estes peixes a uma temperatura constante durante todo o ano. Muitos dos machos Platys vendidos podem inclusivamente ser fêmeas antigas às quais foi aplicada uma técnica de mudança de sexo, induzida por métodos hormonais, conhecida dos « produtores industriais » pouco escrupulosos. Desta forma aproveitam-se de uma tendência natural da espécie a fim de se livrarem das fêmeas que já produziram pelo menos cinco ninhadas de peixes, vendendo-as como machos de grandes dimensões. E em Aquário qual será a proporção certa entre os sexos ? Sabemos todos que para assegurar a maior percentagem possível de ovos fertilizados, nas espécies que libertam as suas células reprodutivas na água é necessário de facto juntar vários machos por cada fêmea madura. Na natureza, muitos Ciprinídeos apresentam esse padrão que é fácil de observar nos nossos rios de finais de Fevereiro até ao início do Verão. Algumas raras espécies de Poeciliíneos possuem, nomeadamente entre os machos das populações mantidas em aquário, casos de infertilidade masculina, pelo que, depender de apenas um único macho é arriscarmo-nos a não vermos satisfeitos os nossos desejos de reprodução da espécie em aquário. O que acontece habitualmente é que uma só fertilização com sucesso pode dar origem a várias gestações, pelo que muitas vezes não percebemos que determinado macho é infértil uma vez que a fêmea continua a ser mãe à custa dos invólucros com células reprodutivas inseminadas por outros machos anteriormente, ( as quais podem ser conservadas no seu corpo por muitos meses ). Assim mesmo, é comum ter sempre mais fêmeas do que machos porque nalguns casos evitam-se dessa forma lutas mais frequentes entre os competidores nas espécies agressivas. A razão mais válida será porém imitarmos a natureza sempre que possível e evitar que as fêmeas sejam molestadas continuamente pelo ardor sexual dos machos destas espécies. Quem já criou ovovivíparos de curta longevidade sabe perfeitamente o que estou a dizer, pois as fêmeas são constantemente “ massacradas “ pelos seus pretendentes. Já tive a amarga experiência de ver fêmeas de certas espécies saltarem para fora do aquário pelas mais insuspeitáveis ranhuras porque estavam de facto a ser autenticamente molestadas por uma grande quantidade de machos. Isto pode acontecer nomeadamente em aquários com pouca vegetação e com certas espécies sexualmente muito activas. Com Platys nunca tive semelhante experiência nos longos anos em que reproduzi esta espécie durante 12 gerações, contudo, precavendo algum “ stress “ às fêmeas sou de opinião que é de se evitar uma tal proporção de machos por cada parceira. As opiniões são o que são e eu apenas procurei transmitir a minha experiência com algumas justificações que penso que podem ajudar a compreender a minha prática habitual em relação às questões que neste tópico foram tratadas. Colocar igual número de machos e fêmeas ou mais machos do que fêmeas pode ser tão mau como colocar apenas um macho para 5 fêmeas, até porque, no caso de as mesmas serem virgens todas as crias descenderiam de um pai apenas o que seria fatal ao fim de poucas gerações. -
Olá marvera ( desculpa-me tratar-te assim mas não assinas ), Já te ocorreu que na natureza as condições físico-químicas dos Cardinais possam ser muito diferentes das que tens no aquário ? Por exemplo, o pH que os Cardinais - Cheirodon ( Lamprocheirodon ) axelrodi - apreciam não deve ultrapassar um valor superior a 5,7. Quanto à dureza não deve ser muito superior a 1º dNKH. Que alguém aqui escreva a seguir que as estirpes criadas em cativeiro possam até suportar bem até um valor de pH na ordem de 6,2 ainda admito mas manter-se estes peixes em águas alcalinas é assinares uma condenação à morte para a maioria dos exemplares, ainda que possam aparecer os exemplos de quem os conserva « com pleno sucesso » em águas alcalinas ( também se explica esse fenómeno ). Já por várias vezes escrevi que deve ser feita uma escolha muito criteriosa dos peixes que colocamos no aquário em virtude do tipo de condições físico-químicas do mesmo. Quem tenha muita experiência e possa trabalhar com uma água « feita à medida » não terá dificuldades em recriar um biótopo qualquer, mas quem está a dar os primeiros passos... Com um pouco de pesquisa terias lido que o pior erro que se pode cometer é comprar os peixes com o coração sem a mínima noção das suas exigências nem do seu comportamento. Misturar seres vivos de ambientes diferentes muitas vezes trás como consequência a morte súbita de 7 peixes num só dia... Mais te informo que os Cardinais não toleram o Sal. Desculpa-me a repetição mas de futuro lê muito sobre uma espécie ( peixe, invertebrado ou planta ) antes de comprares alguns exemplares para o teu aquário. É mais seguro no início investires em seres vivos adequados à água que tens do que tentar modificar químicamente o ambiente dos teus peixes. Nunca se devem misturar seres vivos com exigências diferentes sem um estudo de compatibilidade como deve ser. A seguir à minha fastidiosa luta contra as meternidades vem a penosa guerra contra os aquários ditos “ comunitários “ sem planeamento algum, pelo que não me deves levar a mal por alguma falta daquela paciência que tive com os primeiros casos.
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Olá Fernando, Não, não é nada normal uma fêmea de qualquer das espécies de ovovivíparos que conheço ter apenas 2 crias... excepto as de Heterendria formosa. Entre outras hipóteses podem ter tido lugar nomeadamente duas situações : 1) A gestação produziu um parto mais numeroso mas as restantes crias foram comidas logo no acto do nascimento. 2) A gestação complicou-se devido a stress ou condições pouco favoráveis à espécie. Se foi essa a situação, para além de alguns nado-mortos que podem ter sido comidos pela mãe ou pelos outros peixes os restantes embriões ainda estão no interior da fêmea para prosseguirem o resto da gestação ou para serem abortados mais tarde ou mais cedo. Há ainda mais más notícias como outra causa provável. A endogamia pode causar infertilidade e baixa fecundidade. Oxalá que não seja nenhuma das piores hipóteses. Se tens outros peixes no aquário pode-se ter verificado a situação nº1, embora de agora em diante esses duas crias já tenham tudo do seu lado para se defenderem melhor.
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Olá a todos, Apenas gostaria de vos apelar para o uso de sal não refinado ( utilizem sal marinho integral de preferência ). É um pouco mais caro do que o sal de cozinha ( cerca de 1,00 € por quilo ) mas compensa em termos de efeitos que tem sobre o ambiente dos peixes e a seguir ao caríssimo sal de aquário é o que melhor resultado me trem trazido. Geralmente as análises revelam algo em torno dos seguintes valores : Cloreto de sódio - 80,60% Sulfato de Magnésio – 7,27% Cloreto de Magnésio – 1,68% Sulfato de Cálcio – 3,34% Outros ( vários ) – 0,35% Aconselho este tipo de sal mais barato do que o convencional sal para aquário marinho pela sua riqueza em componentes originais o que tornará a água do aquário algo mais próximo do meio natural do que o efeito obtido com o sal refinado. Para eclosão de artémia este sal só é suplantado pelos utilizados na “ fabricação “ de água do mar artificial dos aquários de recife de coral. Além do habitual cloreto de sódio realço as quantidades dos outros componentes assim como uma enorme gama de outros oligoelementos raros no habitual sal de cozinha. Mas como estamos sempre atentos a estas coisas pode haver alguma intervenção que nos dê outras pistas melhores. Quanto à técnica do José Bentes, eu também a utilizo com quase todas as Poecilias e Limias eurihalinas mas com outras espécies mais sensíveis não há nada como comprar um densímetro pois é um equipamento muito barato e útil que nos dá com rigor ( depois da conversão em função da temperatura ) a salinidade da água.
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Moliies Veliferas ???????
Cyprinodon respondeu a Paulo Miranda num tópico de MOLLYS, ESPADAS E PLATYS
Olá a todos, As vossas intervenções estão a encher-me de esperança, nomeadamente quando se lê algo assim de um recém chegado. O número de pessoas que são sensíveis aos Cyprinodontiformes ovovivíparos originais são uma “ minoria silenciosa “ pelo que é muito agradável ler os vossos depoimentos. Numa pesquisa sobre outro assunto relacionado com os peixes da sub-família Poeciliinae encontrei fotos de Poecilia sphenops “ selvagens “ que vos deixariam ainda mais perplexos. Infelizmente não fixei o endereço para deixar aqui o meu testemunho mas posso ainda assim relatar-vos que já vão aparecendo na Internet fotos invulgarmente belas sobre esta “ espécie “ o que na sua vasta distribuição geográfica quer por vezes dizer que algumas populações são autenticas raridades que chamam a atenção mesmo dos mais incautos. Assim que voltar a “ tropeçar “ em algo idêntico lembrar-me-ei deste tópico e venho compartilhar convosco as fotos. Com o meu pedido de desculpas ao respectivo autor eu atrever-me-ia a solicitar-vos também alguma atenção nesse sentido e constituirmos nesta oportunidade de comunicação um pequeno álbum com fotos destas Molinésias. Quanto a podermos encontrar estes peixes à venda... não pensem nisso no mercado nacional. Através de uma associação ou de colegas que frequentem convenções estrangeiras talvez. Em breve vou tentar dar uma contribuição nesse sentido, fiquem atentos. Quem for de férias a certos destinos na área de distribuição geográfica destes peixes pode ainda arriscar ( cuidado ) e trazer alguns se as autoridades forem permissivas. A forma mais segura é no entanto a aquisição nas convenções. Para terminar, caso algum leitor possua exemplares descendentes dos da natureza deve investir em rapidamente dispersar peixes por colegas interessados para evitar os nefastos efeitos da endogamia e da perda de variedade genética. -
Olá a todos, Finalmente estou de regresso e manifesto-vos a minha grande alegria e apreço pelas vossas participações neste tópico. Começo por agradecer as interessantíssimas informações, fotos e relatos do José Bentes, os quais muito nos enriquecem os conhecimentos e a curiosidade sobre Timor. Esta tua intervenção está, para além da parte didáctica, a ajudar-me a tornar a informação sobre a dispersão dos Poeciliíneos pelo mundo mais precisa. João, vou fazer uma “ expedição “ à Lagoa Azul que conheço quando a temperatura da água estiver já próxima dos 20ºC. Se não der com o mesmo resultado que tu nessa altura vou só então tomar a liberdade de voltar a pedir de novo a tua ajuda. Ainda assim vai mantendo sobreviventes desse estoque se te for possível. Só necessitaria de um macho adulto apenas em caso de extrema necessidade. Bangai ( desculpa-me mas já não me lembro do teu nome ), a tua informação também é preciosa e merece ser feita uma sondagem no local. Este Outono estive em Miróbriga a seguir uma pista relacionada com outra espécie e vou com alguma frequência a Coimbra, pelo que na Primavera lá estarei à procura dos locais que descreves. Se puderes manda mais detalhes se não for incómodo. Se reparares bem há diferenças mínimas entre as duas espécies até porque uma foi por muito tempo considerada como sub-espécie da outra. De toda a forma, note-se o padrão das pintas na barbatana caudal, as barbatanas dorsais, a relação entre o tamanho da cabeça e o comprimento do corpo, o pedunculo caudal e a posição da dita " mancha da gravidez " nas fêmeas em gestação ( esta última não é possível constatar pelas fotos colocadas por mim ). Em termos de colorido é preciso ter ambas as espécies ao mesmo tempo para perceber a diferença já que, por exemplo, a linha vertical junto ao olho é comum em ambas, embora nas duas primeiras fotos os exemplares de holbrooki não a exibissem naquele momento. Quando nos relatas uma variedade “ melânica “ referias-te a quê mais concretamente. Algumas manchas permanentes, muitas pintas permantes, muitas pintas que sobressaíam com apenas em certos momentos, machos como o da foto colocada mais acima, machos e fêmeas com zonas negras... enfim, desculpa-me estas insistências mas quanto mais pistas me deres mais eu posso ter uma ideia concreta da possibilidade que temos em vista. Entretanto já tenho a confirmação que apareceram no mercado nacional duas espécies exóticas, a G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis affinis e a G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] pucticulata. Enquanto no primeiro caso foram geralmente fêmeas ( e quase sempre em muito mau estado ) provenientes da Ásia e acidentalmente introduzidas em lotes de peixes para venda, a última espécie foi inicialmente comercializada como Giradinus metallicus até se dar conta do erro. É provável que alguém ainda a tenha em aquário uma vez que esta aparição numa loja de Lisboa teve lugar em 2002. Agradeço-vos a paciência que têm tido comigo a toda a vossa ajuda. Bem-hajam amigos.
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Olá João, Existe um ditado popular que se aplica neste tópico a propósito dos teus peixes... « nem tudo o que luz é ouro ». Como eu escrevi anteriormente vou tentar capturar no mesmo local um ou dois exemplares para os sacrificar em prol da ciência. Depois de ver estas fotos agora já não estou convencido que se trate da hipótese que estava a pensar, contudo não sei se alguém reparou há matéria para alguma atenção sobre essa população. Comparando as fotografias seleccionadas no início do tópico podem notar que esses exemplares do teu aquário têm à primeira vista ligeiras diferenças na relação entre o tamanho da cabeça e o comprimento do corpo e outras milimétricas assimetrias. É sabido que existe um considerável polimorfismo nas espécies G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis affinis e G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis holbrooki, ao ponto de mesmo as fronteiras entre ambas serem tão pouco evidentes que há que considere a segunda apenas uma variante regional da primeira e não uma espécie à parte. Estando descartada em princípio a hipótese do híbrido que aqui coloquei face a estas fotografias mais nítidas, não deixa de ser aconselhável uma apreciação mais meticulosa, pois não estou documentado para determinar o que quer que seja através da forma do gonopódio nem tenho os meios para análises genéticas. Para bater certo com a minha conjectura inicial as fêmeas teriam que exibir também algumas pintas negras o que pelas tuas fotos é evidente que não acontece. Mais uma vez te agradeço esta pista que, volto a repetir, pode aparentar não ser nada de diferente como pode vir a revelar-se algo interessante. Vamos esperar pelos dias mais quentes a ver o que consigo. Os meus agradecimentos e se te for conveniente vai preservando os teus exemplares... pelo sim pelo não. Acabas por não me confirmar a localização da origem desses F0. Mais uma vez obrigado pela colaboração.
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Olá José Bentes, A expressão « acusei o toque » foi uma brincadeira a propósito de me teres respondido pelo meu sobrenome quando te tratei por Bentes na mensagem anterior. Eu reparei na fêmea de Guppy na foto dos Espadas, o que eu queria de facto era ver se tinhas uma com a coloração dos machos. As tuas ligações não funcionaram comigo. Se fosse possível revias isso sff. Se entretanto voltares a Timor e se te for possível já tens encomendas... da minha parte pode ser qualquer uma das espécies de Poeciliineos ( mesmo a (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] ). Esta tua intervenção no tópico tornou-se muito interessante pois vou um dia destes investigar aos arquivos da antiga « Junta de Investigação do Ultramar » a ver o que se encontra sobre os peixes e invertebrados aquáticos de Timor em estudos e levantamentos datados da época colonial ( antes de 1974 ).
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Olá José Bento, ( vês, acusei o toque ) As tuas fotos são uma preciosidade. As tuas novidades são um espanto... bendito fórum. Os Caudas-de-Espada da tua foto apresentam sinais de serem descendentes de exemplares cultivados, contudo são uns exemplares de grande qualidade. São extremamente parecidos com uma das populações selvagens que vou investigar para ver se encontro a respectiva área de distribuição geográfica. Sabes dizer as dimensões de um desses machos plenamente desenvolvido ? Por acaso não tens fotos dos Guppys, não ? E a G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b], conseguiste perceber qual era a espécie ? Desculpa-me por tantas perguntas mas a curiosidade mata. O que para mim não foi novidade foi a presença de Oreochromis mossambicus mas sobretudo dos cultivos de Camarão Gigante da Malásia ( Macrobrachium rosembergii ). O peixe gato ( Bagrichthys macracanthus ) é que eu não percebo qual foi o fundamento para lá ter ido parar embora se perceba perfeitamente que foi mais uma invasão Indonésia. E quanto a esse viveiros... não há aves aquáticas a comer esses peixes ? Lá nas minhas origens tinha que se utilizar rede a cobrir tudo, caso contrário os peixinhos coloridos... Manda mais novidades e aproveita o Miguel Figueiredo pois Killies também é com ele.
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Olá J4N!T4 ( desculpa-me tratar-te assim mas já não me lembro do teu nome ), Parece que temos uma pista interessante ! Os peixes da tua foto são muito parecidos com um híbrido resultante de uma introdução acidental da G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] puncticulata em locais onde já existia [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b], daí a diferença que notas em relação aos do palácio de Queluz. De toda a forma, sem uma correcta análise merística e morfológica não podemos ter certezas de nada. Seja como for, se eu estiver equivocado pelo menos seria interessante enviar para os Estados Unidos um macho dessa população pois não é normal tanto a espécie holbrooki como a affinis apresentarem tantas marcas dorsais, a não ser os descendentes da variedade melânica comum em aquário. Contudo, nesses exemplares quase negros ou muito manchados, as marcas não são pontos como esses da tua foto, apresentam-se mais irregulares e maiores formando até aéreas e como se pode ver numa das fotos que coloquei acima. Outro sintoma é o comportamento exibido por esses machos. Quando vires as fotos que vou publicar lá para Janeiro no meu sítio na Internet poderás notar o mesmo tipo de desafio na G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] puncticulata. Quando puderes escreve sobre as dimensões atingidas pelos adultos da população ilustrada na foto por favor. Comenta-me ainda se não apareceram exemplares com a dorsal e a caudal amarelada nessa população e se as fêmeas também ostentam esses pontos negros invulgares. Essa Lagoa Azul é a própria ou uma das que ficam ao pé do aeroporto de Tires ?