Cyprinodon

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  1. Olá Pois ( Desculpa-me tratar-te dessa forma pois não assinas as tua intervenções ), Acho muito curiosa esta forma de pedagogia e a referência ao Decreto-lei 565/99. Este diploma legal peca a meu ver por 3 razões óbvias : 1) Está desactualizado; 2) No que diz respeito à espécie Espécie inserida no DL 565/99. Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal não impede a sua disseminação; 3) Ainda em relação a esta espécie... chegou tarde e não é eficaz. Dispensando comentários em relação aos pontos 1) e 2) apraz-me apenas justificar o ponto 3). Considero o alerta razoavelmente oportuno porque um dos meios recentes de disseminação desta espécie em Portugal é por acção antrópia, ou seja, o ser humano é em larga escala o principal propagador do infelizmente cada vez maior número de habitats conquistados por esta admirável espécie invasora / introduzida. E aqui se prova a ineficácia do Decreto-lei 565/99. Não há recursos ( humanos nem financeiros ) para controlar a disseminação da espécie, quer por desconhecimento quer por acção " criminosa " e muitos dos leitores deste fórum podem ter tido " culpa " formal no processo de introdução destes peixes em locais onde não existiam previamente. É impossível ter um agente da autoridade 24 horas por dia a patrulhar cada 100 metros de margem de tudo quanto seja corpo e água em Portugal. A ignorância de quem comete erros com estes peixes é fruto da inexistência de campanhas de informação sérias. Por outro lado nunca ninguém foi ( ou virá a ser ) preso, pagou ( ou pagará ) multa por capturar, transportar estes peixes, ou até por mantê-los e reproduzi-los em cativeiro... já para não falar em ser apanhado em flagrante delito a introduzi-los na natureza. Mas a Lei é para se cumprir! No entanto já vi várias vezes exemplares de (G a m b u s i a) Espécie inserida no DL 565/99. Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal affinis em lojas ( não estava à venda como tal, foram provavelmente inseridos acidentalmente em lotes de outros Poeciliídeos vindos do estrangeiro ). É outra espécie muito idêntica cuja introdução deveria ser alvo das mesmas medidas no Decreto-lei 565/99. Quando adquiri os meus primeiros exemplares de (G a m b u s i a) Espécie inserida no DL 565/99. Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal punticulata, os mesmos estava a ser comercializados como Girardinus metallicus. Após alertar várias vezes os proprietários da loja para o erro de identificação, os peixes começaram a ser identificados como " Peixe mosquito "... mas continuaram a ser importados e vendidos. Felizmente trata-se de uma espécie de (G a m b u s i a) Espécie inserida no DL 565/99. Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal que não sobrevive a menos de 12ºC. Esta Lei chegou tarde, pois deveria ter sido implementada em 1920... não só em Portugal, mas em Espanha onde, em 1921 foram introduzidos os primeiros exemplares - « La introducción en Europa en los años 1920, fue precedida de su aclimatación en la Quebrada del Repinar, desagüe de la Fuente del Roble, en Talayuela ( provincia de Cáceres, Extremadura ) por el joven médico e investigador Sadí de Buen Lozano, quien había investigado con su hermano, el oceanógrafo Fernando de Buen, la cría en cautividad, sin demasiado éxito. Fernando de Buen llamó la atención sobre las probables consecuencias ecológicas y económicas, para la pesca fluvial, de la introducción de (G a m b u s i a) Espécie inserida no DL 565/99. Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal, habiendo observado en condiciones experimentales como esta especie desplazaba a Aphanius iberus, una especie local », in Wikipédia 21/12/2011 ( http://es.wikipedia....busia_holbrooki ). Estes factos são mesmo verdadeiros. Estão comprovados no Boletín de la Sociedad Española de Historia Natural, em diversos artigos e sítios na Internet, como neste documento - http://eprints.ucm.e.../ucm-t26827.pdf ( ver página 167 e seguintes ). A partir de Espanha, a espécie penetrou no nosso território através dos rios internacionais, nomedamente na Bacia hidrográfica do Tejo, tendo sido mesmo disseminada pelo Estado Português em tempos, numa tentativa de eliminar os insectos vectores do Paludismo. Pois é esse mesmo Estado Português que promulga uma lei que a inclui numa... " Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal " em 1999, ou seja, 74 anos depois da primeira invasão do território nacional vinda de Espanha através de águas internacionais. Concluindo: Este Decreto-Lei não é, de todo, o método mais eficaz e eficiente de controlo da espécie. É ridículo pois só por muita ignorância é que alguém comprará um peixe que infelizmente abunda na natureza e em muitos espelhos de água urbanos por esse país fora. É totalmente igualmente ineficaz e quixotesca a tentativa de intimidação através da chamada de atenção em todos os tópicos relacionados com a (G a m b u s i a) Espécie inserida no DL 565/99. Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal, fazendo-se referência ao malfadado Decreto-lei 565/99. Mais útil seria explicar-se aos interessados em manterem a espécie em aquário do erro que é não se respeitar a respectiva biologia e ecologia ( misturando-a com espécies lentas de barbatanas desenvolvidas, por exemplo ), assim como das consequências dramáticas para as espécies endémicas pela respectiva introdução na natureza ( nomeadamente em locais onde ainda não exista e sobretudo pela acção de algum aquariófilo descontente que as despeje pela sanita vivas ou as vá colocar directamente no local ). Campanhas sim... mas bem pensadas, válidas e realmente úteis. Um abraço Miguel Andrade
  2. Olá Márcio, Em primeiro lugar define lá o que entendes por " água fria ". Depois especifica se queres espécies para aquário de interior não aquecido ou lago de jardim. Se escolheres a segunda hipótese tens que especificar a zona do país e o tamanho do lago. Mas mais importante do que tudo isso... pesquisa na excelente ferramenta que o fórum nos proporciona. Provavelmente não tens tido respostas do pessoal mais antigo porque é enervante estarmos sempre a repetir a mesma coisa a utilizadores que não se dão ao trabalho de pesquisarem. Toma lá um início de leitura e não me agradeças por ter feito o teu " trabalho de casa " : Lista de peixes de aquário que aguentam o inverno no lago ( 2008 ) http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=109762 Promissoras espécies para o nosso clima ( 2009 ) http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=120762 Lista de Peixes que Suportam o Inverno em Portugal ( 2009 ) http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=122071 Killis no exterior ( 2008 ) http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=114619 E assim sucessivamente... É mais lógico participares nestes tópicos e pedires que te tirem dúvidas que ainda possam subsistir, ou pedires aos participantes uma selecção dos que só crescem até aos 5 cm, do que " atirares " um tópico novo e ficares sem respostas, não estás de acordo ? A Heterandria formosa é a minha sugestão.
  3. Caros colegas, Por esta altura já deveria ter enviado para Viena o relatório sobre os criadores de Goodeiídeos em Portugal deste ano. Ficava-vos muito grato se me enviassem um mensagem directa para vivíparos(at)vivíparos.com com as espécies e populações mantidas por vós à data de envio da mensagem. A informação completa deverá incluir o número aproximado de machos, fêmeas e crias, no entanto seria já extremamente útil ficar com a informação sobre as espécies, sem entrar em tanto pormenor. Este ano a novidade é que vou partilhar, com todos os participantes voluntários neste senso, o ficheiro final.
  4. Cyprinodon

    Endler?

    Olá tpequeno ( desculpa-me por te tratar assim mas não assinas ), O diagnóstico não é muito fácil através da tua foto, mas seguramente tens aí um macho de Endler híbrido, Classe K - ( Poecilia cf. wingei " Cumaná " x Poecilia reticulata ). Qualquer peixe híbrido com Endler é considerados como pertencentes à " Classe K ", de acordo com o sistema de classificação da ERU " Endler are Us " - http://www.endlersr.us/. Concordo no restante com a Maria João.
  5. Olá Garcia, Depende da temperatura, do espaço e da alimentação ( leia-se dieta ). Entre 3 meses ( situação muito excepcional ) e 10 meses. Se " crescer até atingirem a idade adulta " significa atingir a maturidade sexual, nem sempre isso é atingirem o comprimento máximo. É que os machos param de crescer quando atingem a maturidade sexual ( por isso há machos adultos de vários tamanhos ) e as fêmeas não. Outro pormenor interessante... na natureza as (G a m b ú s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] que nascem no fim da estação reprodutiva só atingem a maturidade no ano seguinte ( Primavera ou mesmo Verão ), devido ao período de estado letárgico de Inverno.
  6. Olá ricfs ( desculpa tratar-te assim mas não assinas ), Lamento informar-te mas pelas fotos tens aí um belo híbrido entre Cauda-de-Espada e Platy ( Xiphophorus hellerii x Xiphophorus maculatus ). SmylleAndré não chutes mais assim porque estás a rematar ao lado. Nem tudo o que é preto com aspecto de Poeciliídeo é uma Molinésia. Parabéns MariU... estiveste mesmo próximo.
  7. Caros colegas, Como muitos dos Goodeiídeos são de facto peixes de " água fria " ( alguns literalmente ), podem eventualmente estar interessados neste tópico - http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showtopic=149387. Se necessitarem de mais informações ou de saberem o que são Goodeiídeos, sem terem que pesquisar na Internet... contem comigo. Podem escrever-me via mp ou através do endereço viviparos(arroba)viviparos.com. Obrigado pela vossa atenção.
  8. Alô Pedro, Só hoje é que li esta proposta Teria tido muito interesse em estar presente, nomeadamente depois da resposta que dei ao fjcb em - http://www.aquariofilia.net/forum/index.ph...rt=#entry901323 Fica para a próxima. Só vos agradecia que me enviassem o próximo aviso via vivíparos(at)viviparos.com, dado que é cada vez mais raro consultar o fórum. Quem me quiser encontrar via " Skipe " pode tentar " www.viviparos.com " no nome Skipe. Um forte abraço Miguel
  9. Caros colegas, Estou na fase final de um inventário sobre os aquariofilistas que mantêm/criam Goodeiídeos no nosso país, para o GWG. Agradecia-vos muito o favor de me escreverem para vivíparos(at)viviparos.com ou cyprinodon(at)clix.pt, caso possuam alguma(s) destas espécies nos vossos aquários ou lagos de jardim. O vosso anonimato será garantidamente mantido sob palavra de honra, incluindo o endereço de e-mail ( o qual só será revelado a terceiros com a devida autorização ). Os dados que necessito são os seguintes : Espécie(s) População de origem ( se conhecida ) Número aproximado de exemplares por cada espécie ( opcional ) Agradeço a vossa colaboração e disponibilizo-me para dar todos os pormenores sobre o GWG e sobre o inventário.
  10. Caros colegas, Aproveitando uma das raríssimas oportunidades de visita ao fórum, tomo a liberdade de vos aconselhar dois artigos para quem procura novas espécies para o aquário não aquecido e mesmo para o lago de jardim. Experimentem estas sugestões : http://www.viviparos.com/Artigos/artigo9.htm http://www.viviparos.com/Artigos/artigo7.htm Está na altura de experimentarem algo original A resposta a qualquer dúvida ou esclarecimento adicional pode ser dada atravez dos meus endereços cyprinodon ( at ) clix.pt ou geral ( at ) viviparos.com.
  11. Parabéns pela resposta Jorge ! Se os detentores desta espécie em particular ( que conheço pessoalmente ) me autorizarem, posso divulgar quem cria estes excepcionais peixes. Podem escrever-me para cyprinodon ( at ) clix.pt ou geral ( at ) viviparos.com.
  12. Prezados colegas, A pedido de um de vós, resolvi antecipar para hoje a conclusão deste tópico. Aguardava apenas por mais uns dias de frio para chegar a algumas conclusões relacionadas com a temperatura, como poderão compreender mais adiante. No seguimento da primeira parte deste tópico passo a descrever a continuação de uma experiência destinada a testar as inúmeras suspeitas levantadas sobre o assunto por outros utilizadores inscritos. O trio descrito nesta experiência durante a mensagem anterior, permaneceu junto até finais de Outubro. Durante esse período de tempo foram escrupulosamente respeitadas as condições de manutenção descritas anteriormente. Poucas semanas após a minha mensagem original, a fêmea deu no entanto à luz pelo menos uma cria. Tal situação não é inédita e tem uma explicação simples relacionada com os mesmos mecanismos que permitem a estas espécies a preservação de esperma viável por vários meses, no entanto poderia ter sido um fenómeno diferente, como o que acontece no famoso caso Poecilia formosa. Entretanto quero aqui apenas destacar que esta cria só veio provar que as condições criadas se revelaram, de facto, eficazes na protecção de eventuais recém nascidos em relação aos vorazes ataques dos machos G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] hobrooki. Ao crescer o suficiente, a cria passou a aventurar-se acima da protecção do Musgo de Java e integrou-se, a pouco e pouco, no grupo de três adultos das duas espécies. Não se registou nenhuma gestação visível na fêmea, nem tão pouco apareceram mais recém nascidos. Por precaução, durante o mês de Novembro, a fêmea foi ainda colocada num aquário maternidade de 35 litros, com barreira de rede a meio, separando a Guppy do fundo do aquário num compartimento superior a todo o seu comprimento e largura. Foi ainda adicionado algum Musgo de Java e Riccia fluitans nessa área vedada, onde se encontrava a fêmea. A temperatura foi elevada lentamente até aos 24ºC e redobraram-se os cuidados com a qualidade do alimento fornecido. No compartimento inferior foi libertado um generoso grupo de camarões " Red Cherry ". Durante pouco mais de um mês, nada aconteceu. Foi então introduzido um macho de Poecilia reticulata var 3/4 negro no aquário maternidade. De imediato as tentativas de acasalamento começam, sendo que nos primeiros dias a fêmea se esquivava constante do persistente macho. Ao fim de algum tempo começaram-se a notar os primeiros sinais de gestação, sendo que a residência aos contactos com o macho se diluíram bastante. O macho foi então retirado e devolvido ao seu proprietário original. A fim de sensivelmente 26 dias de gestação a 25ºC, nasceu um número desconhecido de crias, das quais 12 apareceram no compartimento de baixo e de onde foram retiradas ao fim de uma semana. 28 dias após este primeiro parto, deu-se nova aparição de crias, totalizando 31, as quais de novo foram retiradas ao fim de uma semana e juntas às primeiras num aquário à parte. Todas as crias estão ser criadas até os primeiros machos atingirem o pleno desenvolvimento com a maturidade sexual, a fim de se determinar a espécie e variedade, sendo separadas por sexos assim que tal for possível de se perceber. A fêmea original entretanto faleceu a meio da terceira gestação, vítima de uma infecção de origem bacteriana. E quanto à única cria que apareceu no local da experiência ? Essa foi aí preservada, a fim de se conseguir uma identificação positiva com a maturidade. Esta cria foi crescendo até se transformar numa fêmea adulta. Morfologicamente não há nada que a distinga de uma vulgar fêmea de Poecilia reticulata. Ambos os machos de [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] começaram a copular com ela a partir do momento em que atingiu mais de 27 mm, tendo redobrado as respectivas atenções após a retirada da fêmea original, mãe da actual e das crias nescidas nos dois outros partos e atrás mencionada como falecida. Continuaram a não existir sinas de gestação nem apareceram mais crias a coberto do musgo no local onde estava reunido o trio das duas espécies. A temperatura foi descendo progressivamente até ter atingido 15ºC por duas vezes. Um dos machos [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] morreu entretanto em resultado dos ferimentos resultantes de combates com o outro. As temperaturas mais baixas provocaram as expectáveis mudanças de comportamento na fêmea Guppy desse trio ( agora casal ), observáveis noutros membros da sua espécie submetidos a limites próximos do da sobrevivência. O macho [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] sobrevivente continua activo, a alimentar-se com apetite mas perdeu o impulso sexual sensivelmente abaixo dos 17ºC, tendo deixado de perseguir a fêmea, mesmo nas raras alturas em que a temperatura voltou a elevar-se acima desse valor no último mês. Se esta segunda fêmea resistir ao Inverno, em particular às temperaturas a que está submetida num aquário não aquecido ( relembro que a [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] tolera até 4ºC ), será mais tarde colocada no aquário maternidade e junta com outro macho de Poecilia reticulata um mês depois, nomeadamente se não entrar em gestação entretanto. Embora os resultados actuais ainda não sejam conclusivos, tudo leva a querer que as minhas suspeitas originais se vão confirmar, isto é, que o cruzamento entre estas duas espécies não será de todo provável e concretizável. Caso tivesse condições para o fazer, repetiria a experiência, mas desta vez com um grupo de matrizes mais representativo, desafiando dessa forma as leis da probabilidade. Utilizaria para o efeito, crias de várias variedades de Poecilia reticulata e mesmo de Poecilia c.f. wingei de onde seleccionaria as fêmeas, depois de ir retirando todos os machos que iniciassem o processo da maturidade sexual. Os machos de [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] seriam igualmente seleccionados a partir de um grupo de crias imaturas e atingiriam a respectiva maturidade já na companhia das fêmeas Guppy e Endler. Se entretanto acontecer algo que justifique nova actualização deste tópico... contem comigo. Continuo entretanto muito decepcionado pelo facto de ninguém ter descrito resultados contrários aos aqui relatados ( nomeadamente ao fim de praticamente 7 meses após o meu apelo original nesse sentido ). Qualquer leitor deste tópico que tenha provas concretas de híbridos entre estas duas espécies, como tantas vezes já se fez crer neste fórum ( de uma forma directa ou indirecta ), pode contudo manter o anonimato enviando-me uma mensagem particular para cyprinodon ( at ) clix.pt ou geral ( at ) viviparos.com. Não levem o meu cepticismo ao radicalismo e não se inibam de me desvendarem algo que mudaria instantaneamente a minha opinião. Fico grato pelo vosso interesse e atenção e faço votos de que prossigam com os maiores sucessos na aquariofilia.
  13. Prezados colegas, Tenho lido constantemente neste fórum ( assim como em muitas outras fontes ) relatos de híbridos entre a (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] e o Guppy. Já me cansei de explicar, mais ou menos cientificamente, porque é que, à partida, a natureza não permite que isso aconteça, contudo, perante a insistência de tantos testemunhos que o afirmam… pus em prática aquilo que alguns confirmam ter acontecido. Há uns meses atrás surgiu a oportunidade inesperada de ensaiar a experiência com três peixes de que não estava de todo à espera. Depois das minhas suspeitas e interrogações sobre a existência de mais de uma espécie de (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] nas nossas águas nacionais, tenho recebido o apoio de alguns amigos que, de tempos a tempos, lá me mandam exemplares para observação ao microscópio e identificação. Certo dia, um desses beneméritos foi o meu prezado amigo Bentes. Presenteou-me com 3 exemplares ( dois indivíduos imaturos e uma fêmea muito jovem ) daquilo que poderia vir a ser identificado como hipoteticamente a espécie G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis. Logo na altura percebi que na realidade tudo apontava para que fosse mais uma população de [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b], apesar de alguns traços realmente distintos nos animais imaturos. A maior surpresa foi a dita fêmea pertencer à espécie Poecilia reticulata, apesar de não exibir ainda colorido algum, muito característico das variedades domésticas. Como os restantes dois indivíduos não tinham atingido a maturidade sexual, o que não é bom para uma identificação com o mínimo de credibilidade, resolvi preservar o trio num recipiente de 30 litros, tentando comprovar aquilo que tantos afirmam ser possível, apesar de nunca ter sido demonstrado cientificamente. Já se passaram vários meses entretanto. Os três peixes cresceram e desenvolveram-se. Os dois da espécie [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] são hoje machos adultos e sexualmente activos. O da espécie Poecilia reticulata tem todas as características merísticas próprias da sua espécie e é sem dúvida e inegavelmente uma fêmea. Apesar de ter sido confundida com um híbrido entre as duas espécies, quando atingiu a plenitude revelou pertencer a uma comum variedade doméstica de Guppy. Esta fêmea em particular aprendeu a lidar com a insistência e agressividade dos dois machos (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b]. Um deles, como acontece em muitas espécies de Poeciliídeos, desenvolveu-se mais rapidamente e ficou muito menor do que o outro, o qual levou cerca de 3 meses mais a atingir a maturidade sexual. Tirando esse facto, apenas na altura do corpo se nota uma muito ténue diferença entre os dois machos. Assim que atingiram a maturidade sexual começaram em poucos dias a acasalar. Tenho sido testemunha de inúmeros acasalamentos com sucesso desde então, especialmente durante a distribuição das refeições, levando estes machos a técnica da cópula furtiva ao extremo, precisamente nessa altura ( durante a qual a fêmea está distraída a alimentar-se ). Curiosamente, esta Guppy aprendeu a defender-se tanto da cópula furtiva como da agressividade dos machos. Há mais de dois meses que não exibe ferimentos ou danos, nomeadamente na cauda. Independentemente de estar a ser fecundada diariamente por dois machos, não há sinais visíveis e aparentes de gestação, embora a temperatura tenha sido permanentemente mantida acima dos 24ºC desde o início da experiência. O fundo do recipiente está coberto com uma camada de “ Musgo-de-Java “, a qual, além de albergar camarões “ Red Cherry “ recém-nascidos permite a sobrevivência de pequenos invertebrados que são dados por vezes como alimento vivo aos peixes, o que me leva a supor que também serviria perfeitamente de abrigo seguro para alguma eventual cria. O trio vai ser mantido assim, apartado por mais 3 meses, ao fim dos quais será separado. A fêmea será então incluída num grupo da sua espécie mas de outra variedade, onde se destaque muito claramente… a ver se engravida. Caso inicie uma gestação assim que for fertilizada por machos Poecilia reticulata, darei como provada a minha teoria ( a qual é em suma baseada naquilo que tenho lido em artigos científicos ). Gostaria de solicitar a algum dos meus leitores que foram testemunhas de híbridos entre estas duas espécies, o favor de me enviarem provas disso para este tópico ou via endereço particular ( vivíparos[at]vivíparos.com ). Não estou a duvidar de ninguém, mas como comigo a experiencia não está a funcionar cada vez mais preciso de provas concretas para mudar de opinião. Grato pela vossa atenção eventual ajuda.
  14. Olá dark hypnox ( desculpa-me por te tratar assim ), Como só consulto o fórum quando uma estrela se transforma em supernova... acabo por perder informação importante. Gostava muito de ter visualizado as tuas fotos. Se quiseres podes mandar-mas directamente para viviparos(at)viviparos.com. Já vi que não restam dúvidas, mas ninguém escreveu que se tratava da espécie G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] hobrooki. As (G a m b ú s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] infelizmente só aparecem nas lojas fundamentalmente por dois motivos - má identificação ou " intrusos " num lote de outra espécie. A má identificação raramente é dolosa, ou seja, em poucos casos é propositada para enganar o cliente, no entanto está tendencialmente a tornar-se um acto ilícito por parte de alguns comerciantes, nomeadamente quando se trata da espécie [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b], existente no nosso país, em particular quando esta é identificada com outro nome qualquer... como “ Guppy selvagem “. Uma das espécies que tive a sorte de comprar numa modesta loja ( que já nem existe ) vinha identificada como Girardinus metallicus ( em duas importações consecutivas, apesar dos meus avisos sobre o lapso ). A outra espécie era sem dúvida um peixe " infiltrado " ( uma fêmea ) durante o processo de captura no exportador de Singapura. Noutros tempos apareceram no comércio pelo menos mais três espécies; duas de regiões tropicais ( G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] puncticulata e G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] yucatana ) e uma de regiões subtropicais e temperadas ( G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis ). Há quem aprecie muito (G a m b u s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] ( como eu, por exemplo ), nomeadamente se tivermos em consideração que já se extinguiram duas espécies nos Estados Unidos da América ( embora uma destas possua ainda uma população no México ). Tudo o que se tem escrito sobre estas espécies é em grande parte verdade... mas não é justo. O género G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] possui até espécies únicas, as quais sobrevivem onde mais nenhum outro peixe duraria para além de escassos minutos. Se respeitarmos a natureza não há espécies daninhas. Quem mantém alguma das várias espécies de (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] em aquário não pode cometer certos erros… como juntá-las com espécies incompatíveis. Tanto incompatível é o predador que nos dizima os companheiros de aquário que já aí habitavam, como o contrário. Acho que aqui ninguém cometeria o erro de colocar numa jaula de leões o seu coelhinho de estimação. Se assim não procederiam, porque razão não respeitam a biologia dos peixes também ? Quem se dispõe a manter (G a m b ú s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b], está seguramente perante o desafio de ter geralmente uma espécie que exige os mesmos cuidados de outras consideradas difíceis ( mas mais " nobres " ). Quem tem experiência com Ciclídeos territoriais sabe onde quero chegar. Com isto tudo queria apenas explicar que eu posso ser a solução para te livrares de um peixe considerado nefasto. Estou nomeadamente à procura das seguintes espécies : G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] clarkhubbsi G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] nobilis G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] senilis G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] geiseri G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] georgei G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] heterochir G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] speciosa Atenção, nenhuma destas é de forma alguma “ vistosa “ ou atraente. O valor de muitas das espécies do género G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] não é propriamente a cor ou o tamanho das barbatanas como no Guppy doméstico. Aliás as raras espécies do género (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] com " cor " competem com os Poeciliídeos mais ambicionados, as outras são os “ patinhos feios “ da aquariofilia. Elas são assim... ou 8 ou 80. Grato pela atenção.
  15. Olá Taco, É tão raro cá vir que hoje deve ser aniversário de algum Rei Por esta altura já deves ter resolvido o mistério da doença e investido na qualidade da água em vez de te preocupares tanto com as suas características químicas. Quanto aos peixes... não podes colocar uma foto ?
  16. Alô Rui, Fico-te muito grato pelos elogios ( embora não os mereça ). Acabo de responder ao tópico que propões. Atenção porque a lista dos peixes mantidos por mim estava incompleta.
  17. Olá a todos, Tenho desde Março uma apresentação concluída e preparada sobre este tema, a qual é baseada na minha experiência pessoal. Acrescento aqui a lista de espécies que NUNCA morreram no Inverno, de acordo com o povoamento dos meus lagos de 1983 a esta parte : Aphanius mento Australoheros facetus Carassius auratus auratus Cobitis Paludica Corydoras aneus Corydoras paleatus Cyprinodon alvarezi Cyprinus carpio Danio rerio G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] Hemigrammus caudovittatus Heterandria formosa Iberochondrostoma lusitanicum Lepomis gibbosus Macropodus opercularis Micropterus Salmoides Oryzias latipes Poecilia latipinna ( Carolina do Sul ) Puntius conchonius Puntius padamya Puntius denisonii Puntius semifasciolatus Puntius ticto Skiffia multipunctata Squalius alburnoides Tanichthys albonubes Xenotoca eiseni nota : algumas destas espécies foram mantidas durante muitos anos outras são recentes. Cuidado com a minha referência a Poecilia latipinna... não tem nada a ver com os híbridos que se vendem nas lojas sob essa designação.
  18. Olá Mário, Não há Espadas de água fria nem tropicais... há simplesmente Espadas ( Xiphophorus hellerii ). Não podemos usar as estirpes domésticas como paradigma, mas os selvagens da parte mais a norte da sua distribuição geográfica e algumas variedades criadas em cativeiro suportam viver uma semana a 9ºC, desde que depois disso a temperatura suba pelo menos aos 12º C por 2 a 3 semanas. Esta tolerância ao frio, faz com que as aludidas variedades possam sobreviver a alguns dos Invernos em Portugal, nomeadamente no Sul do país até aos 200 metros de altitude. Para isso os peixes têm que estar bem alimentados ( qualidade da dieta e quantidade de alimento disponível ) e a água deve ser de boa qualidade ( para evitar os agentes patogénicos no período em que os peixes estão vulneráveis devido ao frio ). Isto quer dizer que se a temperatura durante a noite chegar num ou noutro dia aos 7ºC ou 8ºC, ainda que sobrevivam alguns exemplares, a maioria morrerá se essas condições persistirem mais do que alguns dias ( experiência própria ). Sem dúvida muito mais tolerante é o Xiphophorus variatus. Até as variedades domésticas ( desde que sejam linhagens que nunca foram cruzadas com outros Xiphophorus, nomeadamente Platy e Espada ), resistem bem a praticamente todos os nossos Invernos. Estes simpáticos peixinhos toleram com certa facilidade mínimas de 7ºC durante várias semanas. Atenção à recuperação. Quanto mais tempo os peixes estiverem próximos do seu limite de sobrevivência, maiores serão as más consequências para a respectiva saúde e o necessário perído de recuperação em temperaturas compreendidas entre os parâmetros tidos como ideiais para a espécie.
  19. Olá Taco, A [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] é uma espécie extremamente tolerante a quase todos os factores ambientais, incluindo o pH e temperatura. É uma perda de tempo e de dinheiro estar a modificar um valor de 7.6 pois está perfeito, situando-se perfeitamente dentro da gama óptima para a espécie, a não ser que seja um treino para futuras opções com espécies mais sensíveis às características da água. Mesmo os alevins vivem felizes numa água com tal valor de pH. Boa sorte com a criação dos pequenos e nada de os misturar com outras espécies de barbatanas longas e cores muito chamativas, pois caso contrário, mesmo que as (G a m b ú s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] estejam bem alimentadas, vão atacar os outros peixes sobretudo na caudal.
  20. Olá Mário, Eu referia-me ao tópico que está nesta mesma secção ( outros vivíparos ), com o título " Promissoras espécies para o nosso clima " e que foi colocado no dia 8 de Março. Para além da [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b], a qual pode encontrar na natureza ou em lagos de jardins públicos em Portugal, tem ainda as seguintes espécies de Cyprinodontiformes vivíparos e ovovivíparos que são compatíveis com o nosso clima, nomeadamente em regiões até aos 200 metros de altitude abaixo da latitude 39º Norte : Anableptídeos Jenynsia lineata Jenynsia maculata Jenynsia multidentata Jenynsia onca Jenynsia pygogramma Jenynsia tucumana Goodeiídeos Girardinichthys viviparus Skiffia multipunctata Xenotoca eiseni Xenotoca eiseni " San Marcos " Xenoophorus sp. Illescas Poecilídeos Cnesterodon carnegiei Cnesterodon decemmaculatus Cnesterodon holopteros Cnesterodon raddai G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] clarkhubbsi ( com algumas reservas ) G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] gaigei ( com algumas reservas ) G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] geiseri G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] georgei ( não resistirá aos Invernos mais frios ) G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] heterochir ( com algumas reservas ) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] nobilis G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] senilis ( não resistirá aos Invernos mais frios ) G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] speciosa ( com algumas reservas ) Heterandria formosa Phalloceros caudimaculatus ( populações originárias do sul ) Phalloceros caudimaculatus reticulatus Phalloptychus januarius Phallotorynus jucundus Phallotorynus victoriae Poecilia latipinna ( populações originárias de Estados a Norte da Florida ) Poecilia vivípara ( populações originárias do sul ) Poeciliopsis occidentalis Xiphophorus evelynae Xiphophorus variatus Xiphophorus nezahualcoyotel Infelizmente só uma reduzida quantidade destas espécies é criada em cativeiro na Europa. A esmagadora maioria nunca esteve à venda em lojas porque não são apreciadas e revelam-se autênticos " suicídios " comerciais, pois ficam indefinidamente nos aquários de venda das lojas sem que ninguém lhes pegue. Atenção à referência à espécie Poecilia latipinna. Os peixes vendidos em lojas como tal raramente são exemplares puros e quase nunca descendem de populações selvagens dos Estados da Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia, as únicas que seguramente resistem ao nosso inverno no exterior nas áreas do país assinaladas. Chamo a atenção para o perigo que é colocar peixes destas espécies na natureza. Por essa razão, a esmagadora maioria dos colegas que criam estas espécies têm as maiores preocupações de segurança e não os dão a outros aquariófilos, a não ser que sejam pessoas de confiança no sentido de nunca os introduzirem em águas naturais ou espaços públicos. Para além destas há ainda umas quantas outras alternativas que podem ser enquadradas nesta lista, dependendo do tipo de resistência ao frio de que se esteja a falar, aquário dentro de casa ou lago no exterior.
  21. Olá Mário, Em Portugal, a espécie Heterandria formosa pode ser adquirida através dos colegas que a criam e através da única loja que, a meu pedido importou por duas vezes este interessante peixinho. Esta loja situa-se em Lisboa mas temo não poder divulgar o nome da mesma por aqui. Se fores ao meu sítio na Internet verás que é a única loja que consta nas ligações. Eu próprio já distribuí a espécie por vários colegas no passado, sendo que pelo menos um deles tem uma quantidade que talvez lhe permita arranjar-te alguns exemplares. A espécie Skiffia multipunctata deve estar neste momento extinta no nosso país, pois coloquei na lista existente no meu sítio um apelo em Fevereiro, o qual ainda não teve resposta. Vamos dar tempo ao tempo. De toda a forma em breve poderá ser possível voltarmos a receber alguns exemplares do estrangeiro. se for necessário escreve-me via cyprinodon[at]clix.pt.
  22. Olá Jonh, Entendido. Era apenas um alerta. Voçê não tem possibilidade de me enviar umas fotos da vossa variedade local de Poecilia vivipara ? Obrigado.
  23. Olá Ricardo, Não é de forma alguma decente duvidar de uma pessoa, nomeadamente sem procurar avaliar as provas apresentadas, mas é possível que essa ninhada não tenha resultado directamente da experiência em causa. Mais a mais, como todos sabemos, os Poecilídeos têm a capacidade de preservar esperma válido, o que pode dar lugar a várias gestações, logo foi pouco sensato a fêmea Guppy ter sido introduzida numa colónia da espécie quando há suspeitas de poder ter sido fertilizada por outra espécie e de ter dado à luz uma vez crias resultantes desse suposto cruzamento. Se tal aconteceu deverias dar conta disso mesmo a alguém da Faculdade de Ciências, pois é até agora caso único entre os que estão documentados. Hipoteticamente não há condições para a fertilização e posterior gestação terem lugar em resultado da combinação de células sexuais destas duas espécies. O mais provável seria tal acontecer com ajuda de fertilização " in vitro ", pois, para não entrar em pormenores muito científicos ( e provavelmente pouco interessantes para quem consultar este tópico ), a fertilização natural não é ( em teoria ) viável. Já houve relatos confirmados de cruzamentos entre o Guppy e espécies mais próximas, como a Poecilia wingei ( extremamente aparentada ) e mesmo uma espécie de outro género, a Micropecilia picta. Se no primeiro caso é aconselhável nunca juntar membros das duas espécies porque os cruzamentos são espontâneos e os híbridos são férteis, no segundo caso é difícil conseguir uma descendência sem problemas de saúde. Um outro caso muito comentado, é o dos famosos híbridos entre várias espécies de Molinésias e o Guppy. Felizmente muito rara, a fertilização pode acontecer. Quanto tal tem lugar os descendentes que não morrem durante o próprio parto ou pouco depois de nasceram, acabam por muito raramente conseguirem chegar à maturidade, embora desde os anos de 1950 que se tenham exibido vários adultos destes ( ainda ) vivos em convenções e exibições de peixes nos Estados Unidos, Europa e Japão. É muito desaconselhável nunca manter no mesmo aquário mais do que uma espécie do género Xiphophorus, pois quase todas elas se cruzam sem grande esforço. Será mesmo muito dúbio que uma parte considerável dos peixes vendidos como tal no comércio sejam de facto X. helleri, X. maculatus ou até X. variatus 100% " puros ". As várias espécies de (G a m b ú s i a s) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] também se cruzam tão facilmente que é uma loucura deixar duas juntas. Uma das espécies de G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] extintas ( G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] amistadensis ) desapareceu em pouco tempo porque vivia num habitat muito restrito ( na nascente de Goodenough ). Quando a referida nascente foi submersa pelo enchimento da barragem de Amistad, em 1968, os peixes predadores eliminaram os últimos exemplares selvagens. As duas últimas populações da espécie apenas existiam em cativeiro na Universidade do Texas e nas instalações da " Dexter National Fish Hatchery ", tendo sido eliminadas por se ter aí introduzido a espécie G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] affinis em 1987. É também pouco prudente misturar qualquer espécie de Molinésia ( Poeceilia sp. ) com qualquer outra, pois todas elas se cruzam sem dificuldade. Apesar dos diferenças e tamanho, os machos de Poecilia caucana conseguiram fertilizar fêmeas de Poecilia salvatoris e eu perdi ambas as Molinésias porque tive que eliminar todos os peixes. No entanto, pode-se ver no meu sítio na Internet uma foto de um macho Limia melanogaster a copular com sucesso com uma fêmea de Poecilia salvatoris. Esses episódios eram muito frequentes e diários, mas felizmente nunca daí resultaram híbridos, apesar de em tempos as espécies do género Limia estarem classificadas como pertencentes ao género Poecilia. Em resumo... meu caro amigo Ricardo, temos que comprovar essa ocorrência, pois em ciência qualquer experiência deve puder ser repetida em qualquer lugar do mundo com os mesmos resultados obtidos. Fico disponível para debatermos este assunto aqui no fórum ou via mp.
  24. Olá John, Muito dificilmente. Embora pertençam ao mesmo género, o afastamento genético entre ambas as espécies é suficiente para impedir o aparecimento de híbridos, mesmo que aconteçam cópulas com sucesso entre membros das duas espécies. Talvez sejam possíveis híbridos induzidos em laboratório através de técnicas inseminação artificial, mas certamente a descendência não será fértil ou será composta apenas por peixes do mesmo sexo. Qual seria o interesse de forçar o aparecimento de híbridos entre estas duas espécies ? Os híbridos forçados pela intervenção humana deram sempre péssimo resultado. Contribuem para a diminuição da biodiversidade, expõem as espécies que lhes deram origem ao perigo de extinção, se forem férteis, e são condenáveis sob o ponto de vista biológico, ecológico e deontológico. Se você vier a ter conhecimento de cruzamentos com sucesso entre estas duas espécies, ocorridos na natureza sem intervenção do homem, deve alertar a comunidade científica para esse facto. Se o seu estímulo for a criação em aquário, por favor pense duas vezes antes de tentar provocar o cruzamento entre espécies. Há tantos Poecilídeos interessantes, mesmo dentro do género Poecilia... que sinceramente acho uma perda de tempo estar a brincar aos Deuses para tentar criar artificialmente mais uma ilusão, pois o híbrido não é uma espécie nova e sim uma mistura entre duas, logo uma perda de biodiversidade.
  25. Olá John, Com um pouco de pesquisa aqui no fórum descobrem-se várias mensagens sobre este assunto. O Guppy pertence ao género Poecilia ( Poecilia reticulata ), enquanto a (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] pertence ao género com o mesmo nome ( [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] ). É muito difícil, para não dizer impossível, ocorrerem cruzamentos entre espécies de géneros diferentes. Os machos de (G a m bú s i a)[b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] não hesitarão em copular com as fêmeas de Guppy. E conseguem-no com sucesso e com grande dor aparente para as mesmas. Os machos de Guppy, se entretanto não forem atacados nas suas barbatanas pelas fêmeas de G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] e não ficarem aterrorizados, também tentarão acasalar com estas, porém raramente com sucesso. As fêmeas de G(G a m b u s i a) [b][color="#FF0000"] Espécie inserida no DL 565/99.[/color] [url="http://http://www.aquariofilia.net/forum/index.php?showannouncement=6"]Lista de espécies cuja venda é proibida em Portugal[/url][/b] estão preparadas para uma cópula furtiva, pelo que se escapam com grande facilidade das tentativas dos machos Guppy. Estas duas espécies estão geneticamente tão separadas que é impossível produzirem híbridos. Os gonopódios não estão adequados a isso nem tão pouco os espermazeugmas. De qualquer forma não é moral nem ético promover-se o cruzamento entre espécies. Não vou porém entrar por aí agora, não só para não me alongar, como para evitar demoradas dissertações sobre biologia, ecologia e deontologia.